Caldeirão da Bolsa

Comissões «comem» 4,4% do investimento em bolsa

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por zé povinho » 25/1/2006 19:26

confesso: li o texto noutro lado onde não estava tudo :oops:

um abraço
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por MarcoAntonio » 25/1/2006 19:21

Não, não. Zé Povinho, ao longo do texto são dados todos esses exemplos...

Tu estás apenas a olhar para o título.
:wink:

Quanto ao resto, a maioria dos pequenos investidores Zé Povinho não pode dizer o mesmo...
:roll:
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por zé povinho » 25/1/2006 19:10

[quote]Se pegares no exemplo da carteira de 10.000 euros chegas a um valor da ordem dos 0.2% por movimento. [/quote]

pois, mas aqui já falas em 4 vezes o valor do exemplo dado pela CMVM.

ora eu falei DAQUELE exemplo e não de outro.

mesmo a sim, sorte a minha que não pago comissões tão altas :wink:
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por Infoo » 25/1/2006 18:41

Claro que quem cobra a Tx de Bolsa é a BVL.. a "pomposa" Euronext-Lisbon:

Sobre o assunto, ver também a notícia de dia 17, onde o Sr Teixeira dos Santos também se "faz de esqueciso":

Teixeira dos Santos pede comissões mais baixas para pequenos investidores
http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... highlight=
 
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por MarcoAntonio » 25/1/2006 18:29

Zé Povinho, não entendo que tenha prestado um mau serviço. Acho é que devia ter ido um pouco mais longe...

E sim, creio que os exemplos (quer dos 2.500, quer dos 5.000, quer dos 10.000 euros) interessam a muita gente. Estão é incompletos pois não englobam todos os custos reais.

E olha que a maioria cobra mesmo isto, Zé Povinho.

Se pegares no exemplo da carteira de 10.000 euros chegas a um valor da ordem dos 0.2% por movimento.
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por MarcoAntonio » 25/1/2006 18:27

Penso que existe aí alguma confusão entre a Bolsa de Valores (agora Euronext Lisbon) e a CMVM (que é apenas uma entidade reguladora e não a Bolsa em si).

Mas sim, tenho de concordar neste aspecto: se se está avaliar os custos de transacção (potenciais desincentivadores ao investimento) interessa também englobar a taxa de bolsa que é actualmente bastante significativa (podendo mesmo ultrapassar em valor as comissões cobradas pelas corretoras).

Considerar um único negócio por transacçãonão é realista e é deixar o estudo... a meio, avaliando apenas os custos que são da responsabilidade dos intermediários (corretoras).
:roll:
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 25/1/2006 18:35, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por zé povinho » 25/1/2006 18:27

é de rir

o exemplo dado faz-nos dar umas gargalhadas: 2.500,00€ divididos em 4 acções :mrgreen:

se alguém apostar assim é muito provável que lhe comam os tais 4,4% em comissões, mas será que este exemplo serve a alguém :?:

a CMVM prestou um muito mau serviço ao mercado de capitais, e veremos se isto não vai, por um lado afastar alguém, e por outro fazer pensar as corretoras em aumentar os preços, já que a grande maioria não cobra isto.

enfim: cada cajadada cada ....minhoca :wink:
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re

por Infoo » 25/1/2006 18:16

"As ordens são executadas ao melhor preço num única transacção."

LOLOLOL.... estes srs. da CMVM, ao dizerem que alguns intermediários financeiros cobram comissões de "chulisse", querem dissimular as comissões de bolsa ao negócio que eles cobram desde que entraram na Euronext?

Sr Tavares, está a esquecer o outro lado "do ladrão" não?
 
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Comissões «comem» 4,4% do investimento em bolsa

por GAB » 25/1/2006 18:11

Comissões «comem» 4,4% do investimento em bolsa
25-01-2006 15:56 por Canal de Negócios

Estudo da CMVM sobre custos da intermediação financeira Comissões «comem» 4,4% do investimento em bolsa
Para uma carteira de 2500 euros investida em quatro títulos da bolsa de Lisboa durante um ano, 4,4% é «comido» pelas várias comissões pagas pelos investidores. Este é o custo médio praticado pelos intermediários financeiros a operar no mercado nacional. O máximo chega aos 6,15% ou 153,75 euros. O presidente da CMVM considera estes custos «claramente elevados».

Para uma carteira de 2500 euros investida em quatro títulos da bolsa de Lisboa durante um ano, 4,4% é «comido» pelas várias comissões pagas pelos investidores. Este é o custo médio praticado pelos intermediários financeiros a operar no mercado nacional. O máximo chega aos 6,15% ou 153,75 euros.

Esta é uma das conclusões do estudo da CMVM "Custos da Intermediação Financeira em Portugal para o Investimento em Acções", hoje divulgado. O presidente da CMVM considera estes custos "claramente elevados".

"Estes custos são claramente elevados para um investimento de um ano, tendo em conta as actuais taxas de juros", afirmou Carlos Tavares, presidente da CMVM, na apresentação do estudo.

O custo total da negociação de acções inclui a comissão de corretagem, a comissão de custódia, a comissão de pagamento de dividendos e os encargos fiscais. O estudo conclui que ainda que existe uma grande disparidade entre o custo mais elevado e o custo mais baixo, que é de 2,75 pontos percentuais. A Netinvest, da Caixa de Crédito Agrícola, tem o custo mais baixo, 3,4% do valor investido (85 euros), e o Barclays o mais caro, com 6,15% (153,75 euros).

Para um investimento de 5000 euros, a média dos custos totais baixa para 2,57% e estreita-se a diferença entre o custo mais elevado e o mais baixo, que passa a ser de 1,37 pontos percentuais.

"Propusemos várias medidas de dinamização e incentivo ao mercado de capitais. Ao lado desses incentivos, é importante que não existam desincentivos ao investimento por parte dos pequenos investidores através dos custos praticados pelos intermediários financeiros", afirmou Carlos Tavares.

CMVM disponibiliza simulador para investidores

"Dada a multiplicidade de comissões, é importante que os pequenos investidores conheçam todos os custos para aferirem a rentabilidade dos seus investimentos", acrescentou.

Nesse sentido, a CMVM vai obrigar os intermediários financeiros a operar no mercado português a enviar à entidade reguladora do mercado de capitais o seu preçário de prestação de serviços actualizado e uma simulação simples dos custos. O mesmo se vai aplicar aos fundos de investimento.

A CMVM vai ainda disponibilizar na sua página da Internet um simulador para os investidores compararem preços na negociação directa de acções. "Justifica-se uma análise cuidada das comissões praticadas porque isso pode fazer a diferença", afirmou Carlos Tavares.

Custos anulam dividendos

A comissão de custódia de títulos e pagamento de dividendos é destacada no estudo. A média dos custos associados à guarda de títulos para uma carteira de 2500 euros é de 1,53%. A diferença entre a comissão mais elevada e a mais baixa é de 2,8 pontos percentuais.

O valor desta comissão é de tal maneira elevada que os investidores mais pequenos não conseguem qualquer retorno dos dividendos, inteiramente comidos pelos custos. Para uma carteira de 2500 euros, o investidor ainda tem de pagar em todos os intermediários.

A média é negativa em 1,09%. Isto é, os dividendos são "comidos" pelos custos. Ter acções em carteira para receber dividendos só compensa a partir de um investimento de 5000 euros. Ainda assim o retorno deduzido dos custos é, em média, de apenas 0,78%. Num investimento de 10.000 euros, a média sobe para 1,67%. Mais uma vez, o Barclays é o mais caro e o Netinvest o mais barato.

Usando a mesma metodologia, o estudo da CMVM chega à conclusão que a média das comissões de custódia e pagamento de dividendos é mais elevada nos intermediários financeiros portugueses do que espanhóis.

Negociar acções estrangeiras a partir dos intermediários financeiros portugueses também só compensa para quem esperar retornos elevados. O custo médio é de 8,55% para um investimento de 2500 euros, e chega a ultrapassar os 14% no intermediário mais caro. Para 5.000 euros de investimento o custo médio é de 4,29%.

Os estudo apresenta simulações para um pequeno investidor de retalho que invista 2.500, 5.000 e 10.000 euros. O investimento é feito na mesma proporção nos quatro títulos com maior peso no PIS-20 e maior liquidez: EDP, BCP, PT e Brisa. A compra é feita em 14 de Dezembro de 2005, para vender a 13 de Dezembro deste mês, não sendo consideradas potenciais mais valias ou menos valias durante este período.

As ordens são executadas ao melhor preço num única transacção. São contabilizados dividendos ilíquidos iguais aos distribuídos aos accionistas em 2005. Os preçários usados foram os vigentes entre 13 e 21 de Dezembro de 2005, nos 17 intermediários financeiros portugueses com recepção de ordens através da Internet. São consideradas as comissões de corretagem (oito transacções, duas por cada título), comissões de custódia, comissões de pagamento de dividendos e impostos.
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