a pedido de uma senhora...
Ulisses Pereira Escreveu:Sou filho de uma professora, neto de uma professora, namoro com uma professora e nunca vi nenhuma delas trabalhar menos de 40 horas semanais. Quem diz o contrário ou não conhece a realidade ou só conhece professores incompetentes que não corrigem, não preparam aulas, nem organizam trabalhos.
Claro que não concordo com muitas das manifestações dos professores, mas daí a dizerem que fazem pouco, acho injusto. Assim como acho injusto os professores dizerem que ganham mal. Não porque trabalham pouco, mas porque não é a carga horária que justifica maiores ou menores salários.
Beijos e abraços,
Ulisses
Finalmente! Um pouco de ar freco e uma voz de bom senso! Gostei de ler!
sofia, as 11 horas são a média para todos os professores.
Se a sofia dá mais de 11 horas de aulas, outro professor dará menos.
1357000 alunos, 155000 professores. Se souber um pouco de matemática pode fazer as contas.
Quanto a todos lhe pagarem, dá a ideia que tb pensa que o dinheiro do Estado cai do céu ou nasce nas árvores. E isso é um problema (de resto partilhado com o Soares, para quem "o dinheiro aparece").
Se a sofia dá mais de 11 horas de aulas, outro professor dará menos.
1357000 alunos, 155000 professores. Se souber um pouco de matemática pode fazer as contas.
Quanto a todos lhe pagarem, dá a ideia que tb pensa que o dinheiro do Estado cai do céu ou nasce nas árvores. E isso é um problema (de resto partilhado com o Soares, para quem "o dinheiro aparece").
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Pata-Hari Escreveu:O engraçado, engraçado seria se a Sofia parasse de rir da cara de quem lhe paga (todos nós)
Pagam-me?? Não me lembro de ter feito alguma entrevista de emprego consigo!De certeza que se fosse meu patrão obrigava-me a trabalhar mais do que 11 horas por semana!
E já agora...essas 11 horas são seguidas ou interpoladas???
Nuno, os bons professores JÁ têm a recompensa por serem bons professores. Trabalham legalmente (mesmo os bons) menos que a média da OCDE, e chegam a salários que em termos relativcs são praticamente os MAIS ALTOS do mundo e reformam-se com esses salários MAIS CEDO do que no resto do mundo.
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se ha bons professores? Sim, eu tive varios. Se ha maus professores? Sim, eu tb tive uns qtos... mas vamos ver se conseguimos criar uma forma de os distinguir (ou pelo menos estimular os maus professores a melhorarem e os bons professores a terem a recompensa por serem bons professores).
Um abraco
Nuno
Um abraco
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
O curioso é que as estatisticas fazem com que esses professores que descreves sejam mesmo uma minoria (consequência directa dos números puros e duros). E quantos mais destes aparecem, menos se entende onde estão os outros.
E não posso concordar contigo que os ordenados não devem ser função da carga horária. Claro que isso tem que ser tido em conta. Para um trabalho de 11 horas por semana, Ulisses, tens que ser mesmo MUITO competente para justificar salários como os dos professores. Ora os resultados do nosso sistema educativo também estão à vista e não são brilhantes. Só mesmo no estado essa aberração pode acontecer. No privado, para as mesmas habilitações, ganharás o mesmo ordenado mas trabalharás o triplo. Sim, pelo menos o triplo.
E não posso concordar contigo que os ordenados não devem ser função da carga horária. Claro que isso tem que ser tido em conta. Para um trabalho de 11 horas por semana, Ulisses, tens que ser mesmo MUITO competente para justificar salários como os dos professores. Ora os resultados do nosso sistema educativo também estão à vista e não são brilhantes. Só mesmo no estado essa aberração pode acontecer. No privado, para as mesmas habilitações, ganharás o mesmo ordenado mas trabalharás o triplo. Sim, pelo menos o triplo.
Ulisses, existem bons professores que trabalham imenso tal como dizes.
Acontece é que matematicamente, existem ainda muitos mais que simplesmente não trabalham. Os números não mentem, 1357000 alunos para 155000 professores.
Acontece é que matematicamente, existem ainda muitos mais que simplesmente não trabalham. Os números não mentem, 1357000 alunos para 155000 professores.
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Sou filho de uma professora, neto de uma professora, namoro com uma professora e nunca vi nenhuma delas trabalhar menos de 40 horas semanais. Quem diz o contrário ou não conhece a realidade ou só conhece professores incompetentes que não corrigem, não preparam aulas, nem organizam trabalhos.
Claro que não concordo com muitas das manifestações dos professores, mas daí a dizerem que fazem pouco, acho injusto. Assim como acho injusto os professores dizerem que ganham mal. Não porque trabalham pouco, mas porque não é a carga horária que justifica maiores ou menores salários.
Beijos e abraços,
Ulisses
Claro que não concordo com muitas das manifestações dos professores, mas daí a dizerem que fazem pouco, acho injusto. Assim como acho injusto os professores dizerem que ganham mal. Não porque trabalham pouco, mas porque não é a carga horária que justifica maiores ou menores salários.
Beijos e abraços,
Ulisses
O engraçado, engraçado seria se a Sofia parasse de rir da cara de quem lhe paga (todos nós) e comentasse algo que não fosse o seu cigarro, o seu recreio (isto está mesmo a acontecer, é incrivel, a realidade excede sempre a ficção) e as suas horas de trabalho. Não quer comentar os resultados dos testes de matemática? afinal de contas a razão - obviamente idiota - do seu emprego existir é criar resultados que não estão a acontecer. Efectivamente assim torna-se dificil de descobrir porque a fariam trabalhar.
11 em média, mas se uma parte fizer as 22, o cenário que acabaste de pintar DE FACTO passa-se com muitos professores ... sofia.
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Incognitus Escreveu:Oh sofia, a dar aulas 11 horas por semana em média, certamente que não faltam os intervalos, hein?
E dessas 11, 3 por seman fico no café a fumar um cigarrinho e 4 fico a fingir que estou a escrever qualquer coisa o que perfaz um total de 4 horas por semana! E ainda ganho um dinheirão! Não é justo, pois não!
Alguém me ponha a trabalhar!
Oh sofia, a dar aulas 11 horas por semana em média, certamente que não faltam os intervalos, hein?
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Calimerozinho Escreveu:Boas.
Desculpem, mas nem os professores do 1º ciclo fazem 25 horas/semana; não esqueçam da 1/2 hora diária de recreio a meio da manhã, logo (5-0,5)*5=22,5 horas/semana.
Cumpre-me informar que os prof. de 1º ciclo não têm intervalo! Surpreendidos? Pois é! É preciso vigiar os meninos no intervalo!Desta não sabiam pois não!
Todos os outros trabalhadores( funcionários públicos, empresários, até empregados fabris) têm de certeza o belo cafezinho a meio da manhã e um coffe break à tarde!E se não têm estes intervalos marcados eles fazem-nos! Ah! Sabe tão bem conversar com os colegas, falar do fim de semana!Sem intervalo é que não!
"Os exames nacionais de Matemática, estreados em Junho passado, tiveram maus resultados e o relatório do Júri Nacional de Exames (JNE) comprova isso mesmo. Feita uma análise por região, a conclusão é que nenhum concelho do País conseguiu registar média superior a 2,66 numa escala de um a cinco, divulga o «Público».
O documento do JNE revela que a média nacional nas provas de matemática ficou pelos 2,2 e que, prestadas por 85 mil alunos do 9º ano, 71 por cento foram negativas. Os resultados mais baixos foram assinalados na Madeira, em todos os distritos a Sul do Tejo e ainda Guarda e Braga.
Já os melhores desempenhos dos alunos foram registados na faixa litoral, entre Lisboa e Aveiro e, mesmo nestas regiões, os resultados continuaram globalmente fracos. A análise foi feita a 285 concelhos, 92 apresentaram médias inferiores a dois valores.
O relatório do Júri Nacional de Exames constata também as grandes diferenças entre as notas dos exames nacionais e as classificações, substancialmente melhores, na avaliação feita ao longo do ano. A média no exame fica pelos 2,2 enquanto que a media das notas de final do período é de 3,1.
O ano passado, por se tratar do primeiro de aplicação das provas, o exame só contou 25 por cento para a nota final da disciplina e não 30 por cento como é suposto. Para este ano, a percentagem ainda não está definida, mas há a possibilidade de manter os 25 por cento. Uma fonte do Ministério da Educação explicou ao «Público» que, «enquanto não forem conhecidas as conclusões do trabalho de reflexão interna nas escolas, alterar a ponderação serviria apenas para punir indevidamente os alunos».
"
O documento do JNE revela que a média nacional nas provas de matemática ficou pelos 2,2 e que, prestadas por 85 mil alunos do 9º ano, 71 por cento foram negativas. Os resultados mais baixos foram assinalados na Madeira, em todos os distritos a Sul do Tejo e ainda Guarda e Braga.
Já os melhores desempenhos dos alunos foram registados na faixa litoral, entre Lisboa e Aveiro e, mesmo nestas regiões, os resultados continuaram globalmente fracos. A análise foi feita a 285 concelhos, 92 apresentaram médias inferiores a dois valores.
O relatório do Júri Nacional de Exames constata também as grandes diferenças entre as notas dos exames nacionais e as classificações, substancialmente melhores, na avaliação feita ao longo do ano. A média no exame fica pelos 2,2 enquanto que a media das notas de final do período é de 3,1.
O ano passado, por se tratar do primeiro de aplicação das provas, o exame só contou 25 por cento para a nota final da disciplina e não 30 por cento como é suposto. Para este ano, a percentagem ainda não está definida, mas há a possibilidade de manter os 25 por cento. Uma fonte do Ministério da Educação explicou ao «Público» que, «enquanto não forem conhecidas as conclusões do trabalho de reflexão interna nas escolas, alterar a ponderação serviria apenas para punir indevidamente os alunos».
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Média negativa dos alunos, média de 2.2 em 5. 71% dos alunos de 9º ano, reprovaram. De 1 a 5, nenhum conselho teve mais de 2.62% (?) e a média foi de 2.2. Arruda dos vinhos teve a melhor média de 2.62 (?). Madeira com 1 e tal... etc, etc....
Média de Mondim de Basto: 1.49. Alunos e professores desvalorizam a questão. Muito animador. O presidente do conselho directivo diz que os resultados são piores que os da avaliação continua (ou seja, isto não é grave). O que vale é que "a gente tá confiante", como diz uma das professoras. Jazus.
Média de Mondim de Basto: 1.49. Alunos e professores desvalorizam a questão. Muito animador. O presidente do conselho directivo diz que os resultados são piores que os da avaliação continua (ou seja, isto não é grave). O que vale é que "a gente tá confiante", como diz uma das professoras. Jazus.
Pata-Hari Escreveu:e lá temos a tvi a dar terriveis conclusões acerca dos resultados dos testes de matemática do 9º ano de escolaridade. Ora liguem lá a tvi para ouvir (a seguir ao miguel sousa tavares).
nem de propósito.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Oeiras Escreveu:Charles
Estou no 8º Escalão, lecciono 18 horas por semana, tenho de redução na componente lectiva 2 horas por ter mais de 40 anos e mais 2 horas por leccionar num estabelecimento prisional, mas a vida de um professor não se pode limitar às horas em que assina os sumários, pois todas as aulas tem que ser preparadas, como, com alguma regulariedade se pede trabalhos e relatórios aos alunos que tem que ser avaliados, também temos os testes para elaborar e classificar.
Neste ano foi adicionado ao horário um período de presença na escola de 2 horas por acerto no horário mais as horas de redução no horário, no meu caso tenho que estar presente, mas não me queixo, pois até gostaria de fazer todo o meu trabalho na escola, o problema é a falta de condições, que quase todos os professores criaram nas suas proprias casas, suportando os custos e agora são obrigados a fazê-lo na escola com condições miseráveis, espero que o M.E. tome medidas a ponto de progressivamente melhorar o espaço de trabalho na escola.
Quanto aos horários de professores gostaria de lembrar aos incógnitos que existem muitos professores que tem cargos nas escolas, os quais obrigam a redução na componente lectiva, também tive conhecimento de no ano passado haver por erros do M.E. horários atribuidos a 2 e 3 professores (quando devia de ser apenas 1 professor).
Sr oeiras quando me diz o seu horario fico atónito.
Quanto ás condiçoes de trabalho estou 100% de acordo, penso que não são as melhores, e aqui sim devia haver melhoria de condiçoes para todos os intervenientes, em especial no 1º ciclo até ao 4º onde as condiçoes são lamentáveis.
A questão de levar trabalho para casa quantas vezes eu já o fiz e muitas pessoas noutras profissoes o fazem , e não ganham mais por isso.
Quanto a cargos penso que muitos deles são pseudocargos, precisamente criados ao sabor das conveniencias de horarios etc..
Já agora eu gostaria que me explicassem porque houve tanta resistencia á introdução do ingles nas escolas, e tambem porque motivo a classe se insurgiu contra as aulas de acompanhamento?
Cumpt
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Re: Mitos
Cardoso Escreveu:Continuo a pensar que o melhor é passar pela experiência...
Quanto a ocupar menos tempo... volto a aconselhar um anito como professor
Quanto às reformas não estou por dentro, mas suponho que os dados apresentados são antigos... agora é aos 65.
Não digo que os profs sejam mártiresmas também não aceito a ideia de que são uns priveligiados...
Em todas as profissões temos prós e contras...
Cumprimentos
Sobre o que escreveu, de experimentar-mos ser professores, eu até gostava muito e penso que teria tido alguma vocação,no entanto gostaria de dizer o seguinte, então ser camionista,motorista de transportes publicos, maquinista, policia, pedreiro , e eu sei lá mais o quê, onde está a diferença, quantas horas trabalha esta gente, quantas pausas tÊm por manhã, por tarde, quantos fins de semana passam longe da familia, quantas vezes trabalham ao sol e á chuva, quantos destes têm profissoes de risco e trabalham sem condições, etc...etc...etc...
Obviamente que se tem de reconhecer que um professor tem á partida uma formação e uma cultura obrigatoriamente acima das profissoes que falei, obviamente terá que haver diferenças em vencimentos e quanto a mim sÓ mesmo nos vencimentos, e essas diferenças existem de facto,por exemplo nas reformas a lei devia ser igual para todos, o curioso é que os professores estudaram á conta dos impostos e depois vão para o ensino publico , pagos pelos mesmos impostos dos contribuintes,quando se reformam continuam a ser pagos pelos impostos levando sempre uma reforma muito acima de qualquer outra profissão das que falei, e mais mesmo que o façam antes do tempo essa reforma é sempre muito superior á media dos pensionistas, não me lembro doutra profissão onde o papel estado esteja presente desde que entram na escola até se reformarem e para lá desta .
A conclusão que chego é que num pais como o nosso é incomportável atender ás reinvidicações desta classe (assim como de outras), e digo mais se calhar esta historia de emagrecer o estado nas despesas e aumentar a sua funcionalidade devia ter começado á 10 15 anos atrás, talvez não estivessemos nesta situação,se tivesse havido uma politica de rigor,mas o povo é soberano e não a quiz, se calhar os professores estariam certamente a ganhar menos neste momento, e a reclamar menos, assim como certos sectores do estado.
A mim como cidadão não me preocuparia nada que um professor ganhasse por ex. 3000 euros , o que me preocupa é multiplicar o que cada um ganha ou a média por todos os docentes quanto é que daria no orçamento do ministério atender a estas reinvidicaçoes, e as dos policias, e as dos medicos e as dos enfermeiros etc...etc...
E quanto a vencimento/ horas de trabalho pelo que tem sido aqui descrito acho que estamos conversados, quanto ás reformas embora se diga que passou para os 65 anos para todos , pelo que li não me parece ser bem assim , de certeza que estão la umas premissas que permitirão reformas para esta classe antes do tempo levando quase o total da reforma , e mesmo que não a levem toda um prof em fim de carreira vai sempre ficar com melhor reforma que a média do resto dos pensionista, posto isto ainda não percebi do que se queixam tanto.
Ao contrario do que diz eu acho que esta classe é uma classe previligiada, comparando com o resto das pessoas, deviam assumir que o país tem problemas graves e não fazerem greves inuteis que só prejudicam pais e alunos, sou contra todas as greves relacioonadas com o estado as quasi prejudiquem directamente o dia a dia dos cidadãos , devia ser ao contrario greves só no sector privado e de forma que não prejudicassem os cidadãos e as cidadãs.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Oeiras, não quero colocar em causa uma classe, apenas quero alertar para o facto de que neste momento essa classe ganha em termos absolutos mais do que a média da OCDE em topo de carreira, em termos relativos é ou está próxima de ser a classe mais bem paga do mundo em termos de professores, trabalha menos do que a média da OCDE e produz piores resultados.
São factos, e só existe uma forma de os alterar: fazer mais e melhor com menos.
Isso está nas mãos dos professores, que em vez de se queixarem das condições (que como se constata, estão entre as melhores do mundo), têm é que se queixar dos resultados e daqueles que entre eles, os produzem (os bons professores sabem quem são os maus, mas ninguém faz porra nenhuma acerca disso).
Para isto, precisamos de um fim aquela filosofia de "os professores são todos iguais". Não são. Os melhores merecem as condições que hoje existem, os piores NÃO. A manutenção destas condições deveria ser condicionada a expurgar-se a profissão da quantidade incrível de pessoas que nela militam apenas para sugarem essas condições.
São factos, e só existe uma forma de os alterar: fazer mais e melhor com menos.
Isso está nas mãos dos professores, que em vez de se queixarem das condições (que como se constata, estão entre as melhores do mundo), têm é que se queixar dos resultados e daqueles que entre eles, os produzem (os bons professores sabem quem são os maus, mas ninguém faz porra nenhuma acerca disso).
Para isto, precisamos de um fim aquela filosofia de "os professores são todos iguais". Não são. Os melhores merecem as condições que hoje existem, os piores NÃO. A manutenção destas condições deveria ser condicionada a expurgar-se a profissão da quantidade incrível de pessoas que nela militam apenas para sugarem essas condições.
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Charles
Estou no 8º Escalão, lecciono 18 horas por semana, tenho de redução na componente lectiva 2 horas por ter mais de 40 anos e mais 2 horas por leccionar num estabelecimento prisional, mas a vida de um professor não se pode limitar às horas em que assina os sumários, pois todas as aulas tem que ser preparadas, como, com alguma regulariedade se pede trabalhos e relatórios aos alunos que tem que ser avaliados, também temos os testes para elaborar e classificar.
Neste ano foi adicionado ao horário um período de presença na escola de 2 horas por acerto no horário mais as horas de redução no horário, no meu caso tenho que estar presente, mas não me queixo, pois até gostaria de fazer todo o meu trabalho na escola, o problema é a falta de condições, que quase todos os professores criaram nas suas proprias casas, suportando os custos e agora são obrigados a fazê-lo na escola com condições miseráveis, espero que o M.E. tome medidas a ponto de progressivamente melhorar o espaço de trabalho na escola.
Infelismente por falta de conhecimento da carreira muita gente limita-se a reflectir apenas pelo número de horas que um professor está numa sala de aula, mas a carreira não se limita só a isso.
À tempos falava-se na progressão da carreira que era automática, longe disso, eu no ano anterior frequentei durante quase todos os sábados uma acção de formação que irritou a minha familia ao máximo, pois o fim de semana limitava-se só aos domingos.
Quanto aos horários de professores gostaria de lembrar aos incógnitos que existem muitos professores que tem cargos nas escolas, os quais obrigam a redução na componente lectiva, também tive conhecimento de no ano passado haver por erros do M.E. horários atribuidos a 2 e 3 professores (quando devia de ser apenas 1 professor).
Incógnitos percebi pelas tuas intervenções que à muito tempo que não estás a par do funciomento de uma escola, apesar de às vezes as visitares, posso-te dizer que muita gente dedica muito mais do que 35 ou até 40 horas a uma escola, e quando fazes certas afirmações estás a ser injusto com essas pessoas, depois quanto às contas que fazes continuo a não concordar contigo, acho que estás a querer colocar em xeque uma classe, onde me incluo com o maior prazer, pois não abracei esta profissão por escape, mas sim por vocação.
(peço desculpa se houver erros, mas estou a escrever num teclado horrível)
Estou no 8º Escalão, lecciono 18 horas por semana, tenho de redução na componente lectiva 2 horas por ter mais de 40 anos e mais 2 horas por leccionar num estabelecimento prisional, mas a vida de um professor não se pode limitar às horas em que assina os sumários, pois todas as aulas tem que ser preparadas, como, com alguma regulariedade se pede trabalhos e relatórios aos alunos que tem que ser avaliados, também temos os testes para elaborar e classificar.
Neste ano foi adicionado ao horário um período de presença na escola de 2 horas por acerto no horário mais as horas de redução no horário, no meu caso tenho que estar presente, mas não me queixo, pois até gostaria de fazer todo o meu trabalho na escola, o problema é a falta de condições, que quase todos os professores criaram nas suas proprias casas, suportando os custos e agora são obrigados a fazê-lo na escola com condições miseráveis, espero que o M.E. tome medidas a ponto de progressivamente melhorar o espaço de trabalho na escola.
Infelismente por falta de conhecimento da carreira muita gente limita-se a reflectir apenas pelo número de horas que um professor está numa sala de aula, mas a carreira não se limita só a isso.
À tempos falava-se na progressão da carreira que era automática, longe disso, eu no ano anterior frequentei durante quase todos os sábados uma acção de formação que irritou a minha familia ao máximo, pois o fim de semana limitava-se só aos domingos.
Quanto aos horários de professores gostaria de lembrar aos incógnitos que existem muitos professores que tem cargos nas escolas, os quais obrigam a redução na componente lectiva, também tive conhecimento de no ano passado haver por erros do M.E. horários atribuidos a 2 e 3 professores (quando devia de ser apenas 1 professor).
Incógnitos percebi pelas tuas intervenções que à muito tempo que não estás a par do funciomento de uma escola, apesar de às vezes as visitares, posso-te dizer que muita gente dedica muito mais do que 35 ou até 40 horas a uma escola, e quando fazes certas afirmações estás a ser injusto com essas pessoas, depois quanto às contas que fazes continuo a não concordar contigo, acho que estás a querer colocar em xeque uma classe, onde me incluo com o maior prazer, pois não abracei esta profissão por escape, mas sim por vocação.
(peço desculpa se houver erros, mas estou a escrever num teclado horrível)
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Continuo a pensar que o melhor é passar pela experiência...
Quanto a ocupar menos tempo... volto a aconselhar um anito como professor
Quanto às reformas não estou por dentro, mas suponho que os dados apresentados são antigos... agora é aos 65.
Não digo que os profs sejam mártires
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Quanto a ocupar menos tempo... volto a aconselhar um anito como professor
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É possível, Cardoso. Porém factualmente estamos perante uma profissão bem paga e que ocupa menos tempo que a média, além de possibilitar a reforma mais cedo que a média.
Pena é que essa profissão esteja também a produzir resultados abaixo da média, tendo em conta que tudo o resto é favorável.
E claro, os miúdos em Portugal não devem ser substancialmente diferentes do que são no resto do mundo, onde os professores ganham menos, trabalham mais, e têm melhores resultados (números da OCDE, e não a minha opinião). Correcto?
Pena é que essa profissão esteja também a produzir resultados abaixo da média, tendo em conta que tudo o resto é favorável.
E claro, os miúdos em Portugal não devem ser substancialmente diferentes do que são no resto do mundo, onde os professores ganham menos, trabalham mais, e têm melhores resultados (números da OCDE, e não a minha opinião). Correcto?
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