Caldeirão da Bolsa

Noticias de 12 de Janeiro de 2006

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 12/1/2006 12:51



Analistas do BPI
Crescimento de 11% das vendas da cimento na África do Sul é «positivo» para a Cimpor
O crescimento de 11% das vendas de cimento na África do Sul em 2005 é um indicador «positivo» para a Cimpor, consideram os analistas do BPI, sublinhando que as receitas da empresa neste país deverão representar cerca de 6,5% das vendas consolidadas da Cimpor em 2006.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt



O crescimento de 11% das vendas de cimento na África do Sul em 2005 é um indicador «positivo» para a Cimpor, consideram os analistas do BPI, sublinhando que as receitas da empresa neste país deverão representar cerca de 6,5% das vendas consolidadas da Cimpor em 2006.

As vendas de cimento na África do Sul e países vizinhos cresceram em 12% em Dezembro, acumulando um aumento de 11% em 2005 em termos homólogos, avançou ontem o instituto de cimento do país, citado pela Bloomberg, que também revelou que as exportações caíram 13%.

No Iberian Daily do BPI, os analistas Bruno Almeida da Silva e Ana Horno explicam que estas são notícias positivas para a Cimpor. O consumo de cimento na África do Sul está a registar «fortes taxas de crescimento», sublinham os especialistas acrescentando que as receitas da divisão deste país «deverão representar cerca de 6,5% das vendas consolidadas da Cimpor em 2006».

A mesma fonte salienta ainda que as operações de mercado da África do Sul pesam 7% no valor de empresa que têm para a cimenteira

As acções da Cimpor subiam 0,21% para 4,83 euros.

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por soeirinho » 12/1/2006 12:48

Lucros do espanhol Banesto ascendem a 130 milhões no quarto trimestre
O Banco Español de Crédito (Banesto) aumentou os lucros para 130 milhões de euros no quarto trimestre, impulsionados pelo aumento dos empréstimos bancários.

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Jornal de Negócios Online
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O Banco Español de Crédito (Banesto) aumentou os lucros para 130 milhões de euros no quarto trimestre, impulsionados pelo aumento dos empréstimos bancários.

O resultado líquido do Banesto, banco detido em 88% pelo Santander, avançou para os 130 milhões de euros, o que compara com os 79,3 milhões de euros registados em período homólogo, anunciou hoje a instituição financeira.

Os analistas consultados pela Bloomberg esperavam que os lucros se situassem em 129,5 milhões de euros.

Os empréstimos bancários cresceram 23% no quarto trimestre para os 50 mil milhões de euros.

A margem financeira aumentou 11% para os 286,7 milhões de euros e as comissões subiram 5,1% para os 129 milhões de euros, de acordo com o Banesto.

As acções do banco subiam 0,7% para os 12,86 euros.

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por soeirinho » 12/1/2006 12:45

Receitas da Ahold inalteradas no quarto trimestre
A Royal Ahold, empresa que detém 49% da Jerónimo Martins Retalho, anunciou que as vendas do quarto trimestre ficaram pouco alteradas face ao mesmo período do ano anterior, um factor que foi influenciado pelo menor número de dias úteis, o que foi contrariado pelos ganhos registados pelo dólar.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


A Royal Ahold, empresa que detém 49% da Jerónimo Martins Retalho, anunciou que as vendas do quarto trimestre ficaram pouco alteradas face ao mesmo período do ano anterior, um factor que foi influenciado pelo menor número de dias úteis, o que foi contrariado pelos ganhos registados pelo dólar.

As receitas da empresa aumentaram para 10,85 mil milhões de euros, o que compara com os 10,80 mil milhões registados no ano anterior, anunciou a empresa em comunicado.

As estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg apontavam para um aumento das receitas para os 10,9 mil milhões de euros.

A subida do dólar frente ao euro teve um impacto positivo nas contas da empresa, uma vez que mais de dois terços das vendas da Ahold provém dos Estados Unidos. A contrariar este factor esteve o facto de se registar menos uma semana de trabalho no último trimestre de 2005 face ao ano anterior.

As acções da Ahold subiam 2,89% para os 6,77 euros, depois de terem crescido mais de 4%.

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por soeirinho » 12/1/2006 12:41

Expansão económica da Alemanha abrandou em 2005
O crescimento da economia alemã abrandou em 2005, num ano marcado pela subida dos preços do petróleo para valores recorde e pelo aumento do desemprego, que atingiu o nível mais elevado desde a II Guerra Mundial.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O crescimento da economia alemã abrandou em 2005, num ano marcado pela subida dos preços do petróleo para valores recorde e pelo aumento do desemprego, que atingiu o nível mais elevado desde a II Guerra Mundial.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha expandiu-se 0,9% no ano passado, depois de ter crescido 1,6% em 2004, segundo os dados hoje divulgados pelo instituto de estatísticas do país, o Ifo, citado pela Bloomberg.

O Ifo prevê que a economia alemã recupera e que o crescimento económico acelere este ano 1,7%, o que representará a maior expansão económica da Alemanha desde 2000.

No ano passado a maior economia europeia foi afectada pela escalada dos preços do petróleo, que no final de Agosto chegaram a negociar acima dos 70 dólares em Nova Iorque, e pelo aumento do desemprego que durante 2005 atingiu níveis idênticos aos registados na II Guerra Mundial.

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por soeirinho » 12/1/2006 12:39



Revista de imprensa diária
Resumo das notícias económicas mais importantes da imprensa diária

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PSI-20 salta 20% em meio ano (Jornal de Negócios) 2006 promete ser um ano em cheio para a bolsa portuguesa. O PSI-20 encerrou ontem nos 8966 pontos, à beira de quebrar a barreira psicológica dos 9000. Com os «pesos pesados» BCP e EDP a puxar pelo índice, são esperados novos ganhos. Nos últimos seis meses, a Euronext Lisbon já deu a ganhar 20%.

TAP reavalia interesse em entrar no capital da Varig (Jornal de Negócios) A TAP vai reavaliar a sua intenção de adquirir uma posição de 20% do capital social da Varig, soube o Jornal de Ne-gócios junto de fonte da empresa. Esta atitude da transportadora nacional surge em resposta à forma como o processo de recuperação da Varig tem sido gerido pela Fundação Ru-ben Berta (FRB), a principal accionista da companhia brasileira.

Amorim entra hoje na Galp (Diário Económico) Américo Amorim vai, a partir de hoje, entrar formalmente na gestão dos negócios da Galp, de que se tornou o segundo maior accionista privado no final do ano passado. Amorim reúne hoje com a administração da petrolífera e, de seguida, com cada um dos administradores. O objectivo é analisar o plano estratégico antes da primeira reunião, de igual para igual, com os italianos da Eni, na próxima semana, em Itália.

IMI vai baixar (Diário Económico) Em 2006, há menos câmaras municipais a cobrarem as taxas máximas de Imposto Municipal sobre Imóveis. Apesar desta tendência nacional, as grandes áreas urbanas, onde se concentra o grosso da população, não abandonam as taxas máximas. As conclusões são retiradas das informações que os municípios já fizeram chegar à Direcção Geral dos Impostos (DGCI).

Futuro modelo de gestão da EDP cria dilema ao Governo (Público) Executivo terá de encontrar uma solução para acomodar o desejo dos accionistas de referência da EDP e as recomendações da CMVM

TAP e Stanley Ho perto de garantir manutenção da Varig (Público) Companhia aérea afasta-se da corrida à congénere brasileira se plano de recuperação assumir uma "natureza mais financeira", afirma Mário Lino

Governo aceita inspecção a pedido do Metro (Diário de Notícias) O Ministério das Obras Públicas vai proceder a uma inspecção à obra adjudicada à SPGO pela Ferconsult, para a monitorização topográfica do troço em túnel entre o Paço da Marinha e a estação do Terreiro do Paço, a pedido do presidente do Metro de Lisboa, após a notícia ontem divulgada pelo DN de adjudicação da obra sem recurso a concurso público.

Regresso dos PPR dá poupanças até 650 euros (Diário de Notícias) Odia 1 de Janeiro de 2006 marca a reintrodução dos benefícios fiscais relativos à subscrição de Planos Poupança Reforma (PPR) e à aquisição de material informático. Uma oportunidade que, caso venha a ser aproveitada pelos contribuintes, se poderá traduzir numa poupança fiscal significativa em 2007, quando os contribuintes entregarem a declaração de IRS relativa aos rendimentos ganhos no corrente ano.

José Veiga pode pagar coima de 2,5 milhões (Correio da Manhã) O director-geral do Benfica SAD, José Veiga, pode ser condenado a pagar uma coima de 2,5 milhões de euros. Em causa está a falta de transparência que rodeia todo o negócio da Estoril SAD e que já captou a atenção da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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por soeirinho » 12/1/2006 12:36

Regresso dos PPR dá poupanças até 650 euros
O dia 1 de Janeiro de 2006 marca a reintrodução dos benefícios fiscais relativos à subscrição de Planos Poupança Reforma (PPR) e à aquisição de material informático.

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O dia 1 de Janeiro de 2006 marca a reintrodução dos benefícios fiscais relativos à subscrição de Planos Poupança Reforma (PPR) e à aquisição de material informático.

Uma oportunidade que, caso venha a ser aproveitada pelos contribuintes, se poderá traduzir numa poupança fiscal significativa em 2007, quando os contribuintes entregarem a declaração de IRS relativa aos rendimentos ganhos no corrente ano, noticiou o «Diário de Notícias».

A PriceWaterHouseCoopers simulou para o «Diário de Notícias» quais as poupanças fiscais que poderão advir da utilização destes dois instrumentos em contraponto à não utilização destes benefícios. Os resultados são significativos.

Há contribuintes que não retiram qualquer benefício final da subscrição de PPR ou da aquisição de material informático, mas há também outros casos em que a poupança fiscal pode atingir 650 euros. Qualquer coisa como 54 euros por mês ou 1,7 euros por dia.


A subscrição de PPR em 2006 tem, no entanto, novas regras face às que existiam em 2004, antes de estes benefícios terem sido retirados. Agora, pode ser deduzido à colecta do IRS um montante correspondente a 20% dos valores aplicados no respectivo PPR.

Há, contudo, limites máximos de dedução 400 euros se o subscritor tiver idade inferior a 35 anos; 350 euros, se tiver entre 35 e 50 anos; e 300 euros se tiver idade superior a 50 anos.

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por soeirinho » 12/1/2006 12:34

Novo sismo de magnitude 3,5 sentido na Madeira, o quarto em quatro dias
Um sismo de magnitude 3,5 na escala de Richter foi sentido hoje de madrugada na ilha da Madeira, sendo o quarto em quatro dias em território português, anunciou o Instituto de Meteorologia, de acordo com a Lusa.

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Jornal de Negócios Online
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Um sismo de magnitude 3,5 na escala de Richter foi sentido hoje de madrugada na ilha da Madeira, sendo o quarto em quatro dias em território português, anunciou o Instituto de Meteorologia, de acordo com a Lusa.

O abalo, que foi sentido pelas 04:12 horas, não causou danos pessoais ou materiais.

Com o epicentro localizado a cerca de 66 quilómetros a sudeste de Porto Santo, o sismo foi sentido na região do Funchal com intensidade máxima II-III na escala de Mercalli modificada.

Na madrugada de quarta-feira foi sentido na região de Lisboa um sismo de magnitude 3,2 na escala de Richter, um valor um pouco inferior ao do abalo registado na madrugada de terça-feira, que atingiu a magnitude cinco da mesma escala.

Na passada segunda-feira foi também registado um sismo de 5,1 na escala aberta de Richter, sentido na Área Metropolitana de Lisboa e na zona de Lagos, Algarve.

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por soeirinho » 12/1/2006 12:33

Autoeuropa na iminência de ter acordo laboral
A administração e a comissão de trabalhadores (CT) da Autoeuropa deverão hoje aprovar o novo pré-acordo laboral, depois da primeira proposta ter sido chumbada pelos trabalhadores em Dezembro, apurou o Jornal de Negócios junto de fontes das duas partes.

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Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt


A administração e a comissão de trabalhadores (CT) da Autoeuropa deverão hoje aprovar o novo pré-acordo laboral, depois da primeira proposta ter sido chumbada pelos trabalhadores em Dezembro, apurou o Jornal de Negócios junto de fontes das duas partes.

A nova proposta deverá ser apresentada ainda esta tarde aos trabalhadores, depois de mais uma reunião entre a administração e a CT, onde deverá ser assinado o pré-acordo. Ainda sem dias certos, para a próxima semana estão programados os plenários e a votação por parte dos trabalhadores, sendo que a fábrica vai estar em "shutdown" – paragens de produção – nas próximas sexta-feira e segunda-feira.

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por soeirinho » 12/1/2006 12:31

Hospitais SA são mais eficientes mas têm muitas falhas graves
Os hospitais transformados em sociedades anónimas são globalmente mais eficientes do que os do Sector Público Administrativo. Mas a aplicação do modelo empresarial no terreno está ainda muito longe dos resultados prometidos.

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Jornal de Negócios Online
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Os hospitais transformados em sociedades anónimas são globalmente mais eficientes do que os do Sector Público Administrativo. Mas a aplicação do modelo empresarial no terreno está ainda muito longe dos resultados prometidos.

Segundo noticiou o Jornal de Negócios, estas são as principais conclusões que se podem retirar do relatório final da Comissão de Avaliação dos Hospitais SA. Miguel Gouveia, presidente da comissão, defendeu, por outro lado, que não vê grandes vantagens na transformação dos SA em EPE. "É apenas uma questão política", disse

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por soeirinho » 12/1/2006 12:30

Hoje no Jornal de Negócios
Fecho da rede da CP Lisboa vai custar até 29 milhões e arranca no final do ano
O fecho do acesso à rede da CP Lisboa, que opera os serviços de comboios suburbanos na área da capital, a quem tem bilhete, vai representar um investimento total entre os 25 e os 29 milhões de euros, de acordo com fonte da CP.

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Ana Suspiro
asuspiro@mediafin.pt


Ana Torres Pereira
atp@mediafin.pt


O fecho do acesso à rede da CP Lisboa, que opera os serviços de comboios suburbanos na área da capital, a quem tem bilhete, vai representar um investimento total entre os 25 e os 29 milhões de euros, de acordo com fonte da CP.

A operadora está em fase de adjudicação dos primeiros três concursos lançados já há quase um ano, e aos quais apresentaram propostas três empresas de soluções informáticas, a portuguesa Novabase, a espanhola Indra e a japonesa Fujitsu Services. A empresa já escolheu as propostas vencedoras para cada concurso, mas ainda não foi tomada uma decisão de adjudicação, adiantou ao Jornal de Negócios a mesma fonte.

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por soeirinho » 12/1/2006 12:28

Hoje no Jornal de Negócios
TAP reavalia interesse em entrar no capital da Varig
A TAP vai reavaliar a sua intenção de adquirir uma posição de 20% do capital social da Varig, soube o Jornal de Ne-gócios junto de fonte da empresa. Esta atitude da transportadora nacional surge em resposta à forma como o processo de recuperação da Varig tem sido gerido pela Fundação Ru-ben Berta (FRB), a principal accionista da companhia brasileira.

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Isabel Aveiro
ia@mediafin.pt


Celso Filipe
cfilipe@mediafin.pt


A TAP vai reavaliar a sua intenção de adquirir uma posição de 20% do capital social da Varig, soube o Jornal de Ne-gócios junto de fonte da empresa. Esta atitude da transportadora nacional surge em resposta à forma como o processo de recuperação da Varig tem sido gerido pela Fundação Ru-ben Berta (FRB), a principal accionista da companhia brasileira.

«Os vários mecanismos de poder têm complicado a situação», sublinha a mesma fonte, dando como exemplo o pré-acordo de venda de 25% da Varig assinado com o Gru-po Docas, do empresário brasileiro Nelson Tanure, posteriormente rejeitado pelos credores.

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por soeirinho » 12/1/2006 12:27



Reestruturação da Vivo
Regulador brasileiro aprova fusão de participadas da PT no Brasil
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), companhia que regula o sector das telecomunicações no Brasil, aprovou a operação de reestruturação da Vivo, uma operação que vai permitir à participada da Portugal Telecom e da Telefónica agrupar numa única empresa as várias companhias que estão cotadas em bolsa.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), companhia que regula o sector das telecomunicações no Brasil, aprovou a operação de reestruturação da Vivo, uma operação que vai permitir à participada da Portugal Telecom e da Telefónica agrupar numa única empresa as várias companhias que estão cotadas em bolsa.

A decisão autoriza que a Tele Sudeste Celular Participações (TSD), a Tele Leste Celular Participações (TLE) e a Celular CRT Participações (CRT), que controlam respectivamente as prestadoras de Serviço Móvel Pessoal Telerj Celular e Telest Celular Telergipe Celular e Telebahia Celular e, ainda, Celular CRT, que operam sob a marca Vivo, sejam incorporadas pela Telesp Celular Participações e eliminadas da estrutura societária do Grupo, refere o comunicado da Anatel.

A Portugal Telecom tinha anunciado, no início de Dezembro, que as participadas brasileiras da Brasilcel listadas na Bolsa de Valores de São Paulo vão concentrar-se numa única sociedade cotada, que passará a denominar-se Vivo Participações.

O objectivo da operação passa por reduzir os custos e aumentar a negociação das suas acções. «A reestruturação societária permitirá aos accionistas participar numa empresa com maior liquidez, permitindo uma redução de custos devido a uma estrutura societária simplificada, tal como facilitar sinergias dentro do grupo», de acordo com o comunicado da empresa, emitido na altura.

Para além das aprovações acima referidas, a Anatel deu «luz verde» à Telesp Celular Participações (TCP) para esta incorporar também as acções da Tele Centro Oeste Celular Participações. Assim, a TCP concentrará os accionistas das sociedades que operam sob a marca "Vivo" e esta última pode alterar sua denominação para Vivo Participações, a empresa que passará a cotar em bolsa.

«A medida não prejudicará a competição porque, com a operação, não haverá qualquer aumento da participação no mercado de telefonia móvel no país», explica a Anatel, acrescentando que o grupo Vivo possui actualmente a maior fatia das telecomunicações móveis brasileiras, cerca de 35,40%, segundo dados de Novembro passado.

As quatro participadas (TCO, CRT, TLE e TSD) serão excluídas da negociação do Bovespa e, as três que negoceiam em Nova Iorque também vão sair da Bolsa dos Estados Unidos.

Para passar a deter 100% das quatro participadas em Bolsa, a TCP vai ter que emitir novas acções ordinárias e preferenciais para entregar aos accionistas minoritários, num valor de cerca de mil milhões de euros.

No Iberian Daily de hoje, o BPI diz que estas são notícias positivas para a Telesp celular e seus accionistas.

As acções da PT seguiam a 1,61% para 8,55 euros.

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Noticias de 12 de Janeiro de 2006

por soeirinho » 12/1/2006 12:23

Falta de comunicação à CMVM
José Veiga pode pagar coima de 2,5 milhões
O director-geral do Benfica SAD, José Veiga, pode ser condenado a pagar uma coima de 2,5 milhões de euros. Em causa está a falta de transparência que rodeia todo o negócio da Estoril SAD e que já captou a atenção da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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O director-geral do Benfica SAD, José Veiga, pode ser condenado a pagar uma coima de 2,5 milhões de euros. Em causa está a falta de transparência que rodeia todo o negócio da Estoril SAD e que já captou a atenção da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo apurou o «Correio da Manhã», nenhuma transacção foi ainda comunicada àquele organismo regulador, apesar das várias notícias publicadas na Comunicação Social, que dão como certa a entrada no capital da Estoril SAD do empresário João Lagos.

De acordo com o Código dos Valores Mobiliários as sociedades abertas têm três dias após a realização da transacção para notificar a CMVM sobre a nova composição accionista. As intenções de compra ou de venda não constituem "factos relevantes" uma vez que a SAD do Estoril não é uma sociedade cotada.

Segundo apurou o CM o comportamento de José Veiga em toda esta questão poderá ser enquadrado no artigo 390 do Código de Valores Mobiliários que considera ser uma contra-ordenação muito grave "a omissão de comunicação ou de publicação de participações qualificadas em sociedade aberta que atinjam ou ultrapassem um terço, metade ou 90% dos direitos de voto correspondentes ao capital social".

A existência de uma contra-ordenação muito grave é punida, de acordo com o artigo 388 do mesmo diploma, com uma coima que vai de 25 mil a 2,5 milhões de euros de acordo com o grau de gravidade apurado, um processo que ainda decorre.

Editado pela última vez por soeirinho em 13/1/2006 14:13, num total de 1 vez.
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