Caldeirão da Bolsa

Noticias de 9 de Dezembro de 2005

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 9/12/2005 10:46

Por 600 milhões de euros
EDP em negociações exclusivas para comprar empresa eólica em Espanha
A Energias de Portugal está em negociações com a Nuon NV, com vista a adquirir a empresa de parques eólicos que a companhia holandesa detém em Espanha, por mais de 600 milhões de euros, noticiou o «Expansión».

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Energias de Portugal está em negociações com a Nuon NV, com vista a adquirir a empresa de parques eólicos que a companhia holandesa detém em Espanha, por mais de 600 milhões de euros, noticiou o «Expansión».

A oferta da EDP superou as apresentadas pela endesa, pelo banco de investimento australiano Babcock & Brown e pela construtora Acciona, de acordo com a mesma fonte.

Na semana passada a agência Europa Press tinha noticiado que a EDP era uma das companhias que iria entregar uma proposta de aquisição dos activos de energia eólica da Nuon em Espanha.

Esta empresa espanhola, denominada Desarrollos Eólicos, estava avaliada pelos analistas entre 400 e 500 milhões de euros, de acordo com a mesma notícia.

A Iberdrola, que também chegou a demonstrar interesse nestes activos, afastou-se do concurso, por considerar que a o projecto da Desarrollos Eólicos não é rentável.

A Desarrollos Eólicos tem parques eólicos já instalados com uma capacidade de produção de 260 MW, sendo que tem projectos em construção e licenciados com capacidade para mais 1.100 MW.

A EDP está presente em Espanha através da HC Energia (antiga Hidrocantábrico), companhia que já tem activos na área da energia eólica. Em Portugal a EDP também tem reforçado a sua presença nas energias renováveis, através da Enernova, e está a concorrer à atribuição de potencia eólica.

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por soeirinho » 9/12/2005 10:45



Investimento de 4 mil milhões
Portugal vai ter nova refinaria em Sines
O Governo e um grupo de investidores internacionais, liderado pelo empresário português Patrick Monteiro de Barros, vai assinar um memorandum de entendimento para a construção de uma nova refinaria em Portugal. Orçado em cerca de quatro mil milhões de euros, o projecto, a construir de raiz, deverá arrancar já no próximo ano, e poderá estar concluído em 2010.

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O Governo e um grupo de investidores internacionais, liderado pelo empresário português Patrick Monteiro de Barros, vai assinar um memorandum de entendimento para a construção de uma nova refinaria em Portugal. Orçado em cerca de quatro mil milhões de euros, o projecto, a construir de raiz, deverá arrancar já no próximo ano, e poderá estar concluído em 2010.

Segundo o «Diário de Notícias», Sines é o local escolhido pelos investidores para a instalação da nova refinaria, a terceira do País, que poderá vir a criar cerca de 800 novos postos de trabalho.

Mas durante a fase de construção empregará muito mais gente, garantiu ao «Diário de Notícias» fonte governamental. «Será um dos maiores projectos industriais feitos no País», adiantou a mesma fonte, «e envolve um investimento superior ao da Autoeuropa». Ainda de acordo com a mesma fonte, será uma das mais modernas refinarias da Europa, que quase poderá duplicar a capacidade refinação hoje instalada em Portugal.

A nova refinaria não terá uma capacidade instalada inferior à que hoje tem a da Galp em Sines, que é de 10,4 milhões de toneladas/ano e será muito superior à de Matosinhos de 4,8 toneladas.

Liderado por Patrick Monteiro de Barros, um empresário desde sempre ligado ao mundo dos petróleos - que chegou inclusivamente a ter uma participação numa das empresas petrolíferas americanas, a Tosco -, o projecto conta ainda com a participação de capitais árabes e norte-americanos.

Contactado pelo «Diário de Notícias», Patrick Monteiro de Barros limitou-se a dizer que tinha um compromisso de reserva sobre o assunto e que por isso não fazia qualquer comentário ou adiantava pormenores sobre o projecto. Admitiu, no entanto, que «eventualmente poderá ser assinado hoje um memorandum de entendimento com o Governo». No entanto, adiantou, ainda falta acertar alguns pormenores.

Os accionistas da Fomentinvest, empresa participada pelas Fundações Oriente, Luso-Americana para o Desenvolvimento e Ilídio Pinho, assim como pelo grupo Espírito Santo, que se falava que poderiam vir a entrar neste projecto, não estão, para já, incluídos na lista de investidores.

A nova unidade de refinação em Sines vai concorrer com as duas refinarias da Galp, uma em Sines e outra em Matosinhos, embora o seu alvo principal seja o mercado externo, nomeadamente para outros países da Europa e Estado Unidos da América, onde Patrick Monteiro de Barros tem excelentes contactos, adiantou ao «Diário de Notícias» uma fonte ligada ao projecto.


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Noticias de 9 de Dezembro de 2005

por soeirinho » 9/12/2005 10:40

Sampaio «veta» limitações aos poderes da ERSE
Governo recuou na sua intenção de diminuir os poderes da ERSE, depois da Presidência da República ter feito chegar ao Executivo o desagrado em relação a esta matéria e «ameaçado» vetar o diploma.

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Governo recuou na sua intenção de diminuir os poderes da ERSE, depois da Presidência da República ter feito chegar ao Executivo o desagrado em relação a esta matéria e «ameaçado» vetar o diploma.

Segundo o «Semanário Económico», o Ministério da Economia pretendia que o Governo tivesse sempre a última palavra na regulação do mercado tendo preparado para o efeito um Decreto-Lei que aproximava o modelo de regulação do sector ao existente em Espanha.

Jorge Vasconcelos, que preside à ERSE, terá tido um encontro com o Jorge Sampaio onde lhe mostrou o seu desagrado pela situação, diligência que terá tido resultados positivos. Segundo fontes próximas deste processo, o desagrado da Presidência da República em relação a este tema fez com que o Governo recuasse, pelo que o Decreto-Lei nem passou em conselho de Secretários de Estado.

Jorge Sampaio tem sido um acérrimo defensor das questões de regulação defendendo a independência inequívoca dos reguladores. Ainda no início do mês de Novembro, numa conferência promovida pela Autoridade da Concorrência, Sampaio não poderia ter sido mais claro.

«A desgovernamentalização do modelo regulatório é seguramente exigente, mas introduz um referencial de independência e previsibilidade que, a prazo, não deixará de beneficiar produtores e consumidores. A opção por este modelo de regulação sectorial independente pareceu-me por isso acertada quando foi adoptada e tudo deverá ser feito para que se consolide».

Editado pela última vez por soeirinho em 13/12/2005 10:34, num total de 1 vez.
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