Caldeirão da Bolsa

EDP - 2,44

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por pedras11 » 25/11/2005 21:43

Tarifas para 2006 e mudanças no sector empurram EDP para máximos



As acções da EDP têm vindo a bater máximos sucessivos na última semana. A conjuntura internacional e as mudança do sector dentro e for de Portugal, são os motivos apontados pelos analistas contactados pela Agência Financeira.

A EDP teve uma trajectória muito positiva desde o mês de Outubro, principalmente esta semana, quando atingiu o valor mais elevado desde Dezembro de 2001, nos 2,52 euros e uma valorização de 5% em apenas cinco dias.

Uma trajectória que é justificada pelos analistas por várias razões, principalmente, a Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Gás Natural sobre a Endesa, mais recentemente, a OPA da ACS sobre a Unión Fenosa, e as perspectivas sobre o regulamento tarifário que está em aprovação no regulador energético.

No que toca ao mercado espanhol, os especialistas acreditam que a EDP «não deverá ficar de fora destas operações, sobretudo na Fenosa», já que o interesse da eléctrica nacional nesta empresa vem de longe, pelo que esta seria a altura ideal para entrar no capital da quarta maior energética espanhola, diz um analista que não quis ser identificado.

Recorde-se que no final de Setembro, a ACS chegou acordo com o Santander para comprar os 22,07% que o banco detinha na Unión Fenosa. Negócio em que a EDP e a Galp estariam interessadas, mas que acabou por não se concretizar. Depois disto, veio agora ao conhecimento público o lançamento de uma OPA da ACS sobre 10% da Fenosa.

Ainda antes, houve um acordo a Gas Natural tinha lançado uma OPA sobre a maior eléctrica de Espanha, a Endesa, ao mesmo tempo que se comprometia a vender à Iberdrola os activos necessários par concretizar a operação e ao mesmo tempo financiá-la. No entanto, o governo espanhol interveio e adiantou que qualquer processo de venda teria de ser feito por leilão, o que aumentou as possibilidades de um reforço da posição da EDP no mercado espanhol.

Outro motivo para a escalda do preço das acções da EDP tem ver com o regulamento tarifário para os próximos três anos e que, segundo o mesmo analista, «dá boas perspectivas em relação aos parâmetros da base de activos a remunerar, o que favorece a EDP».
De referir que a 14 de Outubro a Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) propôs um aumento médio das tarifas anuais de electricidade de 5,6% para 2006. Uma subida, cuja decisão final deverá ser anunciada em meados de Dezembro, e que, entre outros factores, terá que suportar o incremento dos custos internos ao sistema eléctrico. Houve um aumento dos investimentos em infra-estruturas de distribuição e transporte, aumentando os activos a remunerar. Mas mesmo com a descida da taxa de remuneração (para 7,5%), esta ainda aumenta.
Esta conjuntura favorável, mas também especulativa, originou, nos últimos dias, várias revisões positivas para a recomendação e preço-alvo das acções da eléctrica nacional. A Goldman Sachs foi o último, tendo iniciado a cobertura das acções da EDP com uma recomendação de «outperform» e um preço-alvo de 2,75 euros, que representa um potencial de valorização de 15%.

Em relação à gestão da EDP, os analistas não divergem muito. Jorge Guimarães, do Banif, considera que «está a ser feito um bom trabalho e que os níveis de eficiência operacional melhoraram, embora em termos de estratégia há que salientar o falhanço na aquisição da Gás de Portugal. O Banif tinha uma recomendação de compra de Junho a Setembro deste ano, tendo passado entretanto a sua recomendação para «manter»».

As acções da EDP tocaram hoje num novo máximo de quatro anos acima dos 2,50 euros.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"

Fonte: "La Philosophie de G. C."
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edp

por anas » 25/11/2005 21:11

entrei hoje a 2.52,qual sera o comportamento desta acçao no curto prazo,espero que continue assim com esta força compradora porque se assim for chega aos 2.75 antes do natal.comentarios :wink:
 
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3w

por luis lobs » 25/11/2005 12:07

quem pôs a cereja q se acuse..nao gosto de subidas especulativas embora os graficos estejam bonitos.
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Re: re pedras

por pedras11 » 25/11/2005 11:57

Infoo Escreveu:pedras... a única "empresa" de q se diz sempre mal é o governo português ;)

agora a sério... li a notícia duas vezes e aí o Nuno Carregueiro continua a "pecar" na omissão de para quando é o target da GS para a EDP.... isso é para a semana, para final de 2005, final de 2006... é a 3 meses, a 6 a 12?

tss tss


O target deve ser a 12 meses. Numa empresa como a EDP 10% para um mês é muito. :mrgreen:

Este máximo 2,52€ é precisamente o MESMO de 2004. Salvo erro Fevereiro.
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por GAB » 25/11/2005 11:48

Não é activo que me agrade... mas admito que o momentum me parece interessante para TRADING.
Parece-me que existem condições para termos "actividade bull" nas sesões vindouras e fecho semanal pode ajudar para que semana que vem seja tb interessante em termos de estar LONGO em EDP.
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re pedras

por Infoo » 25/11/2005 11:45

pedras... a única "empresa" de q se diz sempre mal é o governo português ;)

agora a sério... li a notícia duas vezes e aí o Nuno Carregueiro continua a "pecar" na omissão de para quando é o target da GS para a EDP.... isso é para a semana, para final de 2005, final de 2006... é a 3 meses, a 6 a 12?

tss tss
 
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por Elias » 25/11/2005 11:40

pedras11 Escreveu:As acções da EDP seguiam a subir 1,22% para os 2,49 euros, sendo que já atingiram um novo máximo de quatro anos nos 2,51 euros.


Salvo erro o máximo é de 5 anos (desde Dezembro de 2000).

1 abr
Elias
 
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por pedras11 » 25/11/2005 11:33

Só acho engraçado que ano passado todos diziam mal dela... :mrgreen:

Diz que acções estão a desconto de 10% face às espanholas
Goldman Sachs inicia cobertura da EDP com recomendação de «outperform»
A Goldman Sachs iniciou a cobertura das acções da Energias de Portugal com uma recomendação de «outperform» e um preço-alvo de 2,75 euros, que representa um potencial de valorização de 15%. As acções da eléctrica, que hoje tocaram num novo máximo de quatro anos acima dos 2,50 euros, estão a desconto face às congéneres espanholas, refere o banco de investimento.
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


Acções da EDP em seis meses

A Goldman Sachs iniciou a cobertura das acções da Energias de Portugal com uma recomendação de «outperform» e um preço-alvo de 2,75 euros, que representa um potencial de valorização de 15%. As acções da eléctrica, que hoje tocaram num novo máximo de quatro anos acima dos 2,50 euros, estão a desconto face às congéneres espanholas, refere o banco de investimento.

A Goldman Sachs espera que a EDP beneficie de uma «regulação favorável e uma reduzida concorrência». Para o banco de investimento, Portugal está a registar um dos mais fortes crescimentos na procura de electricidade na Europa, a que acresce o facto de a EDP estar «pouco exposta» aos preços das «commodities» e ter ainda mais potencial de corte de custos.

O preço-alvo definido de 2,75 euros representa um potencial de valorização de 15% face aos 2,41 euros a que a EDP fechou na quarta-feira.

O banco de investimento espera uma maior clarificação na regulação dos mercados em Espanha e Portugal nos próximos meses, com a definição das tarifas para 2006. Como os preços tendem a convergir entre o praticado em Espanha e Portugal, a Goldman Sachs estima que a eléctrica nacional mantenha a sua quota de mercado em Portugal.

A proposta da ERSE aponta para um aumento das tarifas de 5,6% no próximo ano, e a decisão do regulador nacional levou várias casas de investimento a reverem as suas avaliações à EDP.

A Goldman Sachs foi a última a «aplaudir» a decisão e considera agora que a EDP, «na nossa perspectiva, vai entrar numa boa fase e apresentar uma performance superior ao sector em 2006, graças a uma regulação mais benigna em Portugal, preços grossistas elevados em Espanha, investimentos rentáveis nas energias renováveis e centrais de ciclo combinado, e tendência positiva no negócio no Brasil.

O banco estima que a EDP apresenta um crescimento médio anual de 5% no EBITDA até 2009 e um aumento de 12% nos lucros por acção, taxas de crescimento que estão entre as mais elevadas do sector.

Tendo em conta os múltiplos previstos para 2006, a EDP está a transaccionar com um desconto de 10% face às congéneres espanholas, acrescenta a Goldman Sachs, assinalando que o risco de regulação para a empresa portuguesa é mais baixo do que para as congéneres espanholas.

Sem ter em conta o défice tarifário em Espanha, a Goldman Sachs assinala que a avaliação da EDP poderia subir para 2,81 euros, e que mais cortes de custos no negócio de produção de electricidade, representam mais uma subida de 10 cêntimos na avaliação.

As acções da EDP seguiam a subir 1,22% para os 2,49 euros, sendo que já atingiram um novo máximo de quatro anos nos 2,51 euros.
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por GAB » 25/11/2005 11:21

Pelo caminho podera encontrar resistencias ( ponto de equilibrio entre C/V)nos 2,52-2,58 mas para mim o target e verdadeira resistência se encontra 2,80€( 2000-2001).

o Momentum da EDP permite dizer que neste momento resistençias são para se quebrar( o que se verifica em BULL_MARKET), daí eu só dar importancia aos 2,80€(2,75-2,80€ mais precisamente).
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por Braganext » 25/11/2005 11:11

Será possível um cenário idêntico ao da Altri?

A análise técnica funcionou.

Que projecções? próximas resistências?
Braganext em modo Bullnext desde Abril de 2003.
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por GAB » 25/11/2005 10:22

DE REFERIR QUE NO INTRADAY 9H21 FOI A 2,51€
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info COM IMPACTO

por GAB » 25/11/2005 10:17

Dresdner Bank diz que Pérez prepara Fenosa para fusão com a EDP
25-11-2005 08:44 por Canal de Negócios
Dresdner Bank diz que Pérez prepara Fenosa para fusão com a EDP
Florentino Pérez, com a OPA sobre 10% da Unión Fenosa, estará a preparar o terreno para uma fusão amigável com a EDP, segundo os analistas do banco alemão Dresdner.

O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, voltou a surpreender o mercado com mais uma investida sobre a eléctrica espanhola Unión Fenosa. Depois de em Setembro passado a ACS ter comprado 22% da Unión Fenosa por 2,2 mil milhões de euros, a construtora reforçou entretanto em bolsa até aos 24,5% e lança agora uma oferta pública de aquisição (OPA) com vista a comprar mais 10% da eléctrica espanhola, pretendendo pagar para tal mil milhões de euros ou 33 euros por acção.

Segundo o banco de investimento BPI, "esta oferta significa que a ACS estava a enfrentar uma ameaça real dos restantes accionistas", numa estrutura accionista onde as caixas espanholas têm um peso elevado. Já a casa alemã Dresdner vai mais longe e afirma que o objectivo desta tomada de controlo é "reforçar a posição antes de uma potencial fusão amigável com a EDP ou com a Galp".

Os analistas Javier Garrido e Cesar Gonzalez dizem ser, no entanto, pouco provável uma aproximação à Galp Energia já que uma fusão entre as duas "utilities" ibéricas teria de ser "uma fusão entre iguais".

Uma fusão com a EDP "criaria um terceiro ‘player’ poderoso no panorama ibérico, com um ‘mix’ na geração de electricidade e uma integração vertical equilibrados". "No entanto, achamos ser difícil à EDP aceitar uma fusão entre iguais aos preço actuais (já que a Fenosa está influenciada por um prémio de especulação)", defende o banco de investimento.
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cont

por Infoo » 24/11/2005 18:56

agora q me lembro

esta operação obrigacionista, que após conversão será de cerca de 5% do capital da EDP.... não vai ser feita pela EDP, mas sim pelo governo através da Parpública ... o $$$ do "empréstimo obigacionista" é para o governo, e será o governo a pagar o cupão estabelecido... digo eu de q :)
 
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cont

por Infoo » 24/11/2005 18:50

outra definição para clarificar... tirado do site da euronext


Obrigações convertíveis
As obrigações convertíveis podem, em determinado momento, ser convertidas em acções, geralmente acções do emitente. O investidor recebe o juro do cupão, podendo ainda beneficiar da valorização do preço das acções. O investidor tem o direito, mas não a obrigação, de converter a obrigação em acções.
 
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re Jotabil

por Infoo » 24/11/2005 18:47

pormenores somente quando o "cartel de bancos" da operação e a EDP lançarem o prospecto da operação... dizia o governo/edp que seria para final de Novembro,,, para a semana?!?

bem , o "diz q diz" é que será uma operação de obrigações convertíveis em ações, e não o que tem aparecido aí ultimamente que é obrigações com warrants destacáveis convertíveis em ações

duas definições para simplificar... tiradas do sitedobcp

Obrigações com warrants: possuem as mesmas características das obrigações tradicionais mas na data de emissão têm associado um warrant. Este warrant confere ao seu detentor o direito de adquirir um determinado número de acções da empresa emitente, a um preço pré-definido, até uma determinada data e é destacável da obrigação e por isso transaccionável separadamente.

Obrigações convertíveis: obrigações que podem ser convertidas num determinado número de acções do emitente por opção do obrigacionista. A opção de conversão não pode ser transaccionada separadamente da obrigação, como acontece no caso dos warrants. As obrigações convertíveis em acções de uma entidade que não a emitente denominam-se de exchangeables.
 
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por jotabil » 24/11/2005 18:26

"Rita.. partilha aí a informação das benesses da OPV de obrigações convertíveis da EDP ... preços de exercício.. prazos,.. isto além da já divulgada isenção de impostos sobre mais-valias futuras dadas aos estrangeiros"

Sobre este assunto agadecia se algúem sabe mais em pormenor.....ou possui a referência de um site que exolique o que é isso das obrigaçõ convertíveis da EDP....ou como e quando , vai ser feita a privatização de 5% deste activo.

Bem hajam
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por Surfer » 24/11/2005 17:26

Rita_cd2001 Escreveu: Deves ser sulista. Anda cá acima ao norte. Anda ver e ouvir o vento. Energia eólica é futuro.
És sulista, claro. anda ver os mar a norte do cabo da roca. Anda sentir as ondas. Energia das ondas é futuro.

SE és sulista, não me digas que não sabes quantos horas anuias são solares no Alentejo???? Energia solar é futuro.


Desculpe, mas o que é isso de ser Sulista?!?!...Não estamos em Portugal?!...Trata-se assim de um pais tão grande, para distinguir o pais entre nortenhos e sulistas?!... :roll: :oops:

Já agora, vento cá no norte?!...Aonde?..Refere-se ás nortadas do litoral?!

Actualmente creio, não tenho a certeza, mas a maioria dos investimentos realizados na exploração eolica encontram-se no centro do pais e certamente escolhem os locais em função da maior rentabilidade/produção.

Sobre a energia solar...Basta pensar porque razão os paises com maior exposição solar, não fazem dessa energia maior proveito e não ocupa lugar entre os maiores recursos energéticos...

Cumps
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re Rita

por Infoo » 24/11/2005 17:19

Rita.. partilha aí a informação das benesses da OPV de obrigações convertíveis da EDP ;) ... preços de exercício.. prazos,.. isto além da já divulgada isenção de impostos sobre mais-valias futuras dadas aos estrangeiros
 
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por Rita_cd2001 » 24/11/2005 17:14

domhenri.

Deves ser sulista. Anda cá acima ao norte. Anda ver e ouvir o vento. Energia eólica é futuro.
És sulista, claro. anda ver os mar a norte do cabo da roca. Anda sentir as ondas. Energia das ondas é futuro.

SE és sulista, não me digas que não sabes quantos horas anuias são solares no Alentejo???? Energia solar é futuro.

Hidrogénio é futuro tb mas é presente.

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Re: EDP

por domhenri » 24/11/2005 17:06

Elias Escreveu:
domhenri Escreveu:Depois de visitar Foz Coa e de pensar sobre este país que não tem riquezas naturais, acho que se deve questionar de novo a barragem (que afinal já lá está e mais feia do que se estivesse a funcionar...).


Caro domhenri,

O país não tem riquezas naturais?

Desculpe mas não concordo de todo.

O nosso país tem imensas riquezas naturais, que têm imenso potencial em termos turísticos. O que o nosso país não tem é sabido aproveitar essas riquezas e tirar partido delas para gerar riqueza. Aqui ao lado, em Espanha, a realidade é bem diferente.

A construção da barragem vai servir para destruir essas riquezas naturais, em troco de mais energia e, provavelmente, de mais desperdício...

Saudações,
Elias



Caro Elias

Como era óbvio, referia-me a recursos energéticos!! Não temos petróleo, nem sequer do "verde" pois a desertificaçao do interior não permite "semeá-lo".

Sim, temos riquezas naturais, algumas e mal conservadas. O Algarve por exemplo já era, e o que resta o Sousa Cintra vai acabar por tomar conta. As outras pérolas é o que se vê. Tem razão que a Espanha é muito mais eficiente nesse aspecto. E porquê?? Uma das razções também é que é muito mais rica em fontes de energia (p.ex. nuclear!!).

OK. Apostar no turismo e nas belezas naturais. E depois, donde vem a energia para preparar a comida e aquecer os turistas?? Tudo isso é muito bonito mas se não reduzirmos a nossa dependência energética, nada feito. E aí concordo consigo que um dos meios é diminuir a nossa gritante ineficiencia energética. O outro caminho é aumentar a nossa cpacidade de produzir energia. E aqui, não existe alternativa às barragens, é a minha opinião.

Mande sempre.
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por Rita_cd2001 » 24/11/2005 16:52

As informações que tenho permitem-me concluir que quem for accionista irá ter excelentes condições de aquisição no processo de privatização que vai decorrer. Só assim se explica esta procura.

As subidas não ficam por aqui...
 
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Re: EDP

por Elias » 24/11/2005 16:51

domhenri Escreveu:Depois de visitar Foz Coa e de pensar sobre este país que não tem riquezas naturais, acho que se deve questionar de novo a barragem (que afinal já lá está e mais feia do que se estivesse a funcionar...).


Caro domhenri,

O país não tem riquezas naturais?

Desculpe mas não concordo de todo.

O nosso país tem imensas riquezas naturais, que têm imenso potencial em termos turísticos. O que o nosso país não tem é sabido aproveitar essas riquezas e tirar partido delas para gerar riqueza. Aqui ao lado, em Espanha, a realidade é bem diferente.

A construção da barragem vai servir para destruir essas riquezas naturais, em troco de mais energia e, provavelmente, de mais desperdício...

Saudações,
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Re: EDP - 2,44

por pedrom » 24/11/2005 12:45

Elias Escreveu:EDP fez 2 milhões em poucos minutos e já está a 2,44.

Parece-me que tem a via aberta para subir.

Alguém tem por aí um grafico actualizado?

Saudações,
Elias


Quanto ao gráfico é só ir ao link:

http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... highlight=
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Re: EDP

por domhenri » 24/11/2005 12:36

Elias Escreveu:Valorizações à parte, gostaria de referir que fico contente por Foz Coa nao ter ido para a frente. E isto por duas razões:

Primeiro, porque entendo que o património é uma mais-valia que deve ser salvaguardada (e isto aplica-se ao património natural e ao património cultural, quer se trate de paisagem natural, de pedras gravadas ou de construções com significado histórico). O património conservado tem valor histórico e pode gerar riqueza (por exemplo através do turismo). Retirar o património - neste caso, as pedras - do seu contexto natural é estar a retirar-lhes o seu valor e o seu interesse para o turismo é menor. É um pouco como pegar na Torre de Belém e colocá-la no meio do Campo Grande, onde estaria perfeitamente desenquadrada da sua função de torre defensiva da entrada do rio.

Segundo, porque com ou sem pedras, nunca achei que a barragem de Foz Coa fosse necessária. Tal como não o é a polémica barragem do Sabor. É verdade que Portugal importa uma grande parte na energia que consome. Mas é importante nao esquecermos que a nossa eficiência energética é cada vez menor e que não existe uma política séria de combate ao desperdício energético. Nos últimos anos houve um aumento de 6% no consumo de energia para um aumento de 0% do PIB, o que significa que gastamos mais energia para produzir o mesmo. Qualquer plano de desenvolvimento sustentável passa por um melhor aproveitamento do uso de energia. Não é com a construção de grandes barragens que isso se consegue.

Saudações,
Elias



Grande Elias
A sua comparação "é um pouco" exagerada. Não iria retirar nenhum valor arqueológico se se transferissem as pedras para um museu com a dimensção apropriada na vila de Foz Coa. Será que todos os artefactos egipcios que estão no Louvre ou a Pedra de Rosetta no British Museum perdem algum valor por estarem num museu??
E relembro que a maior parte das gravuras está ainda submersa e não são visitáveis.
Portanto, acho que o seu argumento não serve para opôr à construção da barragem. E confesso que o seu já foi também o meu argumento. Mudei de opinião depois de visitar as pedras em Foz Coa e depois de me inteirar e reflectir sobre as mudanças climáticas e os problemas energéticos que estão aí, que já nos entraram pela casa dentro mas de que não tomámos consciência ainda.

Segundo, o seu argumento de que a barragem não é necessária porque o país é ineficiente do ponto de vista energético, também é contestável. "É um pouco" como afirmar que a gasolina não pode baixar de preço enquanto não trocarmos todos o SUV pelo Smart... É evidente que tem que ser feito um esforço enorme de aumentar a eficiência energética e que nada se tem feito nesse sentido. Mas com o petróleo a acabar e ao preço consequente, quais são as fontes de energia alternativas. Vento dá para soprar velas, painéis solares não compensam, restam nuclear e barragens. A discussão do Nuclear ainda nem sequer se lançou mas há-de ser um tema bem quente em breve, não só em Portugal.
Quanto às barragens têm a vantagem da energia limpa e o valor adicionado da água, o outro problema premente que nos afecta (imagine se a próxima primavera é igual à do ano passado, vamos ter que lavar os dentes com àgua do Luso...). Com as condiões naturais que temos não nos podemos dar ao luxo de dispensar Foz Coa, que se bem me lembro pode fornecer mais de 10% da energia nacional (já reparou quanto é que isso representa no défice de importações?? Antes isso que o fundo de pensões do BCP...).
Eu acho que ser contra a barragem foi um impeto politicamente correcto, no qual me incluí. Depois de visitar Foz Coa e de pensar sobre este país que não tem riquezas naturais, acho que se deve questionar de novo a barragem (que afinal já lá está e mais feia do que se estivesse a funcionar...).
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Re: EDP

por Elias » 24/11/2005 12:11

domhenri Escreveu:A EDp vale bem 3€ por acção.

E se não tivéssemos sido tão estupidos em bloquear Foz Coa, valeria muito mais. Ora se as pedras não podiam estar cá em cima na vila, até nos poupava da viagem desagradável de jeep e o turismo era o mesmo. :idea:


Discutível, meu caro domhenri. Memso que Foz Coa tivesse ido para a frente, isso nao significaria que a EDP valesse mais. A valorização das empresas tem a ver com os seus lucros e não com a sua dimensão. Uma empresa pode duplicar a sua capacidade de procução sem que os seus lucros aumentem (que é aquilo que interessa aos accionistas).

Valorizações à parte, gostaria de referir que fico contente por Foz Coa nao ter ido para a frente. E isto por duas razões:

Primeiro, porque entendo que o património é uma mais-valia que deve ser salvaguardada (e isto aplica-se ao património natural e ao património cultural, quer se trate de paisagem natural, de pedras gravadas ou de construções com significado histórico). O património conservado tem valor histórico e pode gerar riqueza (por exemplo através do turismo). Retirar o património - neste caso, as pedras - do seu contexto natural é estar a retirar-lhes o seu valor e o seu interesse para o turismo é menor. É um pouco como pegar na Torre de Belém e colocá-la no meio do Campo Grande, onde estaria perfeitamente desenquadrada da sua função de torre defensiva da entrada do rio.

Segundo, porque com ou sem pedras, nunca achei que a barragem de Foz Coa fosse necessária. Tal como não o é a polémica barragem do Sabor. É verdade que Portugal importa uma grande parte na energia que consome. Mas é importante nao esquecermos que a nossa eficiência energética é cada vez menor e que não existe uma política séria de combate ao desperdício energético. Nos últimos anos houve um aumento de 6% no consumo de energia para um aumento de 0% do PIB, o que significa que gastamos mais energia para produzir o mesmo. Qualquer plano de desenvolvimento sustentável passa por um melhor aproveitamento do uso de energia. Não é com a construção de grandes barragens que isso se consegue.

Saudações,
Elias
 
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