Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[C.N.]

Jameson, obrigado pelos posts. O primeiro artigo veio publicado onde?

Jotabil, obrigado pela prosa, viagem historica e explicacao geo-estrategica. Qual a tua visao sobre as relacoes China-US&UK, China-Japao e China-EU Terrestre? Desculpa abusar, mas qual a tua visao sobre os proximos 50 anos do ponto de vista "seitas do poder"? Quem vai dominar quem e como?

Desde ja agradeco

CN

[Pedrinho]

Caro

Nunca disse que é a América que tenta dominar pela propaganda...nada disso...nem sou contra os USA como entidade politica...o que não aceito é de mão beijada a existência de uma Al Qaeda que nunca vi....nem um Bin Laden...assim tão romântico de barbas ao vento e kalash a tiracolo.
A coisa é bem maior...do que isso....e os contendores....os reais contendores...não se revelam ..por ser demasiadamente caro, fazê-lo.
estamos no meio de uma luta titânica....pelos mercados primários do médio oriente....da África Ocidental...da África Meridional... mas uma luta sem tréguas....feita linha a linha e passo a passo....tudo rigorosamente vigiado....o atlântico tornado um rio...tornou-se uma parada de navios...atentos ao menor sinal de revolta ...ou domínio...para acorrerem....para incentivarem dissessões latentes..e que favoreçam interesses....Serra Leoa..Costa do Marfim....Nigéria....Libéria...Angola...Namibia...tudo áreas para o mercado primário ....altamente rentável....tudo vigiado pelas partes antagonistas....nem falo do médio oriente.....que abrange a Palestina...a terra dos cananeus.....e do Iraque....e do Irão....esta zona tem 90% das reservas do petroleo deste globo....e ali mesmo à superfície das areias.....eu não posso ser ingénuo... e pensar que tudo isto tem a ver ...com virgens e liberdade...é mais adentro da cobiça amigo....e uma vez que os concorrentes....de um lado a seitas do poder nos USA-UK.e no outro a seitas de poder hospedadas nesta europa terrestre (BENELUX_FRANÇA-ALEMANHA-SUIÇA)....não podem andar aos tiros directamente....pois seria muito caro.....recorrem aos islâmicos que se apinham às suas portas...para recrutarem...facilmente uns agentes a quem dão instrução e apoio ....para procederem à execução do terror.....este procedimento é mútuo e quase feito a contra golpe.....senão...pergunto-te.....quem apoia a guerrilha palestiniana?.....e quem apoia a guerrilha iraquiana?......este apoio é sempre necessário ....vem nos manuais...e é prestado do exterior dos territórios em insurreição.
Claro que as religiões servem de alibi...para esconderem e iludirem a devassa das consciências...sobre a real origem das acções.....os fins compensam todas as vilezas...amigo.....são biliões sobre biliões de euros /dólares em causa ...anualmente...não andamos a brincar amigo....tudo se compra ...tudo é caracterizado em função desses fins...não existe piedade nem ilusão.....querias agora que eu acreditasse nessa pretensa Al Quaeda....ou Bin Laden como motores de uma revindita agarena...Oh..Eras!!!!...a coisa é mais séria e é já muito antiga....e é levda muito a sério pelos antagonistas....de tal modo que a propaganda não pára....e pagam-se rios de dinheiro...para comprar tv's...jornais.....a tentar iludir o zé pagode...com "estórias da carochinha"....para suburbano dormir.....
Existem linhas e fronteiras de interesse bem delineadas.....que uma vez ultrapassadas ...sucede a guerra...não tenhas dúvidas disso....bastou que a europa terrestre tentasse uma passagem pelo kosovo.....para chegar à zona nevrágica do petróleo....para que logo a potência marítima...os USA-UK..e mais umas lealdades compradas....bombardeassem as pretensões...é assim amigo....existe uma linha que vem do afeganistão mar cáspio...mar negro... e balcãs que constitui a dead line.....a Madalegna Albrigt...em Ramboiêt....disse aos europas.....para terem cuidado....e parassem com as coisas...porque seria a guerra....e foi ...como sabemos...è assim amigo.....sem piedade....este soar das chancelarias....Cru comó caraças........e sem moral....interessa manter o poder e os réditos....não é a competitividade...um desiderato?....cultura liberal...

bem faz-se tarde....tive muito gosto.

cumps

Impressionante jotabil, neste post dizes tudo aquilo que ando a tentar transmitir há anos e não conseguia dize-lo desta forma tão
Parabéns.

[jotabil]

Caro

Nunca disse que é a América que tenta dominar pela propaganda...nada disso...nem sou contra os USA como entidade politica...o que não aceito é de mão beijada a existência de uma Al Qaeda que nunca vi....nem um Bin Laden...assim tão romântico de barbas ao vento e kalash a tiracolo.
A coisa é bem maior...do que isso....e os contendores....os reais contendores...não se revelam ..por ser demasiadamente caro, fazê-lo.
estamos no meio de uma luta titânica....pelos mercados primários do médio oriente....da África Ocidental...da África Meridional... mas uma luta sem tréguas....feita linha a linha e passo a passo....tudo rigorosamente vigiado....o atlântico tornado um rio...tornou-se uma parada de navios...atentos ao menor sinal de revolta ...ou domínio...para acorrerem....para incentivarem dissessões latentes..e que favoreçam interesses....Serra Leoa..Costa do Marfim....Nigéria....Libéria...Angola...Namibia...tudo áreas para o mercado primário ....altamente rentável....tudo vigiado pelas partes antagonistas....nem falo do médio oriente.....que abrange a Palestina...a terra dos cananeus.....e do Iraque....e do Irão....esta zona tem 90% das reservas do petroleo deste globo....e ali mesmo à superfície das areias.....eu não posso ser ingénuo... e pensar que tudo isto tem a ver ...com virgens e liberdade...é mais adentro da cobiça amigo....e uma vez que os concorrentes....de um lado a seitas do poder nos USA-UK.e no outro a seitas de poder hospedadas nesta europa terrestre (BENELUX_FRANÇA-ALEMANHA-SUIÇA)....não podem andar aos tiros directamente....pois seria muito caro.....recorrem aos islâmicos que se apinham às suas portas...para recrutarem...facilmente uns agentes a quem dão instrução e apoio ....para procederem à execução do terror.....este procedimento é mútuo e quase feito a contra golpe.....senão...pergunto-te.....quem apoia a guerrilha palestiniana?.....e quem apoia a guerrilha iraquiana?......este apoio é sempre necessário ....vem nos manuais...e é prestado do exterior dos territórios em insurreição.
Claro que as religiões servem de alibi...para esconderem e iludirem a devassa das consciências...sobre a real origem das acções.....os fins compensam todas as vilezas...amigo.....são biliões sobre biliões de euros /dólares em causa ...anualmente...não andamos a brincar amigo....tudo se compra ...tudo é caracterizado em função desses fins...não existe piedade nem ilusão.....querias agora que eu acreditasse nessa pretensa Al Quaeda....ou Bin Laden como motores de uma revindita agarena...Oh..Eras!!!!...a coisa é mais séria e é já muito antiga....e é levda muito a sério pelos antagonistas....de tal modo que a propaganda não pára....e pagam-se rios de dinheiro...para comprar tv's...jornais.....a tentar iludir o zé pagode...com "estórias da carochinha"....para suburbano dormir.....
Existem linhas e fronteiras de interesse bem delineadas.....que uma vez ultrapassadas ...sucede a guerra...não tenhas dúvidas disso....bastou que a europa terrestre tentasse uma passagem pelo kosovo.....para chegar à zona nevrágica do petróleo....para que logo a potência marítima...os USA-UK..e mais umas lealdades compradas....bombardeassem as pretensões...é assim amigo....existe uma linha que vem do afeganistão mar cáspio...mar negro... e balcãs que constitui a dead line.....a Madalegna Albrigt...em Ramboiêt....disse aos europas.....para terem cuidado....e parassem com as coisas...porque seria a guerra....e foi ...como sabemos...è assim amigo.....sem piedade....este soar das chancelarias....Cru comó caraças........e sem moral....interessa manter o poder e os réditos....não é a competitividade...um desiderato?....cultura liberal...

bem faz-se tarde....tive muito gosto.

cumps

[Ertai]

Está muito bom o artigo, mas sou cúmplice uma vez que sou Português

[Jameson]

nesse convencimento falso da realidade, é que me comoveu...

eu estou á espera que pessoa iluminadas como tu me abram os olhos e me mostrem a "verdade"

ainda não me explicaste quem são os "poderes ocultos" na América que criaram a al quaeda para atingir os seus propósitos obscuros...o que que eles pretendem ? e quem são eles exactamente ? e como atingiram um poder tal, capaz de manipular e enganar o mundo desta maneira ( à excepção de ti, é óbvio ) ?

[jotabil]

Caro jameson
O tardio com que o teu post se insinua nesse convencimento falso da realidade, é que me comoveu...
a propaganda tem resultado em ti....até consegues aceitar ideias força ...desde sempre propangandeadas aos sete ventos ...para os crentes.
Mas fico descansado por assim suceder.
cumps.

[Jameson]

eheh ..bem me parecia q ias aparecer por aqui

[jotabil]

Pois isso Caro Jameson....isso mesmo......e querem.nos grudar a esta europa...envelhecida......querem tirar.nos o que construimos com coragem e tenacidade.....o nosso mundo....a luz do nossos olhos que mora no atlantico... onde deixámos a nossa alma nos sinais com que marcámos o nosso testemunho...
Claro que os mercados primários e a cobiça por eles pelas seitas gordas ....levou-nos a distanciar das terras onde a nossa humanidade foi maior...e agora verificamos a nossa breve fuga....mas ainda estamos a tempo de cumprir um dever civilizacional em angola e se nos deixarem, em moçambique....e onde o apelo das gentes africanas, feito de luz e felicidade nos olhos de verem e ouvirem um português que deles tão humanamente se aproximou...soar em chamamento.
Esta europa sem alma e feita de um racionalismo sem fé...como se isso fosse aceiável....no homem que fundamentou na fé a sua racionalidade.
Vêm agora com o défice a ver se nos convencem a aceitar a sua miséria materialista....a que chamam pacto de estabilidade e crescimento...os politicos que temos têm de aceitar o dictar do BCE....e se for necessário....quando formos velhos ....legitimam a eutanásia....para nos eliminar...nem que seja por uma questão de rentabilidade e competitividade.
Lá vi´ra o tempo que algures na costa portuga ...um barco holandês com activista a bordo...e à custa de patrocinadores sem nome ...tentará entrar nas águas portuguesas a chamar a atenção , escandalizando,...pela não legislação pelo governo português de necessária norma sobre a eliminação de maiores de setenta anos, pois a rendibilidade assim o exige.....mercados e o seu drama final....com a emergência de um mundo novo.
E temos de te cuidado porque tudo é válido nesta luta ...de manter o status quo liberal.
cumps.

[Jameson]

O século do Atlântico

"Try a simple experiment. Lay out a map of the world. With a pencil and ruler, connect the United Kingdom, Spain, and Portugal with all the countries in the Americas or in Africa to which they have historical or cultural ties. Next, connect the countries of Africa to those states of the Western Hemisphere to which they have ethnic and cultural ties. Now connect the United States to the countries in Latin America and Africa to which we have ties of population and culture. You have just drawn the most promising strategic network of this century."

RALPH PETERS, Parameters, The Atlantic Century, Outono 2003, p. 16.


É muitas vezes referido ser o século XXI, o século do Pacífico. Depois do Atlântico ter substituído o Mediterrâneo, como centro estratégico e de trocas comerciais, uma nova troca estaria agora a operar-se. O poder mundial e a capacidade de investimento seriam transferidos para aquela região. Os interesses norte-americanos, o seu dinheiro, poder e capacidade militar, que tanto contribuíram para a paz de 60 anos na Europa, seguiriam o mesmo caminho. O Atlântico ficaria estrategicamente morto e os Estados por ele banhados marginalizados. Haveria menos oportunidades económicas, consequente descida do nível de vida, menor interesse nas alianças existentes e menor capacidade em lidar com as ameaças que assolam qualquer sociedade em decadência.

No entanto, todas as teorias que apontam para a substituição da Europa pelo Extremo Oriente, apenas o fazem em referência ao Atlântico Norte. Mas se olharmos mais a sul, o futuro está lá. No Atlântico Sul. Na América Latina e em África, que passam no presente por profundas transformações e, em muitos locais, apresentam magníficos resultados. A título de exemplo, temos Moçambique e Angola que apresentam das maiores taxas de crescimento económico a nível mundial.

Não cabe aos governos liderar processos de investimento, mas criar condições que permitam a concretização de bons investimentos. O Estado não deve apoiar com subsídios os negócios das empresas no estrangeiro, mas cabe-lhe garantir a segurança dos mercados. Ora, existe para isso melhor meio que o da integração de Estados como o Angola, Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau no Pacto do Atlântico Norte, na NATO?


(ver mais)
O novo euro-atlantismo poderá passar pelo alargamento do seu conceito geográfico. Deverá ser uma união de nações de raiz liberal e ocidental. Dever-se-á alargar ao Atlântico Sul, cooperando com os Estados mencionados.

Para ameaças globais, alianças globais. Alianças feitas entre países independentes e soberanos, num futuro promissor para todos. Construídas com seriedade, baseadas na dignidade da pessoa humana e na aspiração dos povos, na igualdade entre os Estados e na abertura dos mercados. Se a NATO foi uma aliança de países ocidentais contra a União Soviética, poderá ser agora uma aliança de nações democráticas

Os EUA estão atentos ao Atlântico Sul, o que explica a citação do artigo do Coronel Ralph Peters, na revista militar Parameters. De acordo com Peters, Portugal (tal como a Espanha e o Reino Unido), também por estar na União Europeia, serão os grandes aliados da América neste desafio. Portugal corre o risco de perder importância estratégica, mas tem uma oportunidade de ouro que não pode desaproveitar. Basta mudar o disco. Alterar a política e afastar fantasmas. Apostar na Europa, como europeus que somos, mas não esquecer laços e oportunidades que existem no Atlântico.

O mundo está cada vez mais integrado. Zonas esquecidas e recônditas ganham interesse e força. A Europa é importante, mas desde 1989 que já não é o centro. A bem da paz, da democracia e no respeito mútuo dos povos, está na hora do regresso. A Espanha já está na América Latina. O que falta para irmos a jogo?

Qualquer estrangeiro que olhe para o mapa-múndi e conheça os contactos portugueses em África e no Brasil, pasma-se com a tacanhez da nossa da política externa. Vejamos uma coisa: Estamos na Europa, banhados pelo Atlântico e com um óptimo capital humano no relacionamento com o Brasil (um das potências emergentes) e com África. Qual a vergonha em tirar partido disto?

O mundo globalizou-se e espera por nós. Na verdade, está à espera de todos.

P.S.: O conhecimento deste artigo de Ralph Peters deveu-se a indicação do Professor Miguel Monjardino.

por André Abrantes Amaral

http://oinsurgente.blogspot.com/

[jotabil]

Isto precisa de maior esclarecimento.
E começava por perguntar ao autor....quem é que motivou, financiou e trouxe para Portugal as tecnologias....que propiciaram os descobrimentos?....Quem é que levou D joão I ao trono ...sendo ele filho bastardo?....dos seis pretendentes ao trono de portugal?....Quem financiou e arregimentou os soldados de 1385?
A resposta a estas questões, estão no fundamento do surgimento....do naturalismo....que séculos mais tarde resultou no renascimento......e mais tarde na revolução francesa...no ilumismo de kant......antecessor...do capitalismo ....deste racionalismo sem bandeira que fundamenta o mercado...mas isto é uma longa histórioa.
Os mentores dos descobrimentos....não foram os portuguese...que apenas contribuiram com a sua coragem para a acção....os mentores foram outros...iguais aos que hoje se escondem a mandar.
Não podemos ser tão crédulos na história oficial...
Quem é que sabia que a india existia?...O Marco Polo já tinha trazido a massa para os italianos através do caminho da sêda...que levava à china....que já consumiam "atacadores" feitos com massa de arroz....e o Portulano de onde veio?....eheheheheh....anda tudo manipulado.....com que então eram os portugas( com todo o respeito) que sabiam da técnica....temos é muita coragem....e sempre lutamos generosamente...mas quem movia os cordelinhos eram outros......esses mesmos meu amigo....tal como agora....mas como sempre dão-se mal com a sua cobiça e acabam por motivar os frustrados a não os tolerar..... mas são coisas da vida.
Mas agora andarem para aí a dizer que foram os portugueses que fizeram a primeira globalização.....é já uma história velha...e naturalmente, oportunista.
cumps

[Incognitus]

Este é talvez o ponto mais impressionante do artigo:

For example, as late as 1830, Latin America, Asia, and Africa accounted for 61 percent of the world's manufactured goods; by 1913 that share was down to 8 percent.

E se estivermos à beira de algo semelhante, só que ao contrário...?

[Jameson]

“Three Billion New Capitalists”
Clyde Prestowitz


The First Wave, 1415-1914

“The present system of Americanized globalization is the crest of a Western swell that began to rise in Portugal nearly six hundred years ago. In 1415 China and the area we now call India produced about 75 percent of the global GDP. America was still undiscovered, and the countries of Europe were insignificant and backward. They were aware of the wealth of the East only because Arabs who controlled the overland trade routes deigned from time to time to let a few scraps fall from the table to the Western "infidel" dogs. In Lisbon , King John I's third son, Henry, wondered if it might be possible to get around the Arabs and go directly to the source of the wealth by sea. At Sagres (now Cape St. Vincent, the southwestern tip of Europe ) he established history's first national base for exploration and globalization. Think of it as an early version of Florida 's Cape Canaveral and Henry's project as a kind of Apollo mission. Except that the prince was aiming not for the moon but to get around Africa . To do so, his shipwrights developed the caravel, a fast, maneuverable ship without which none of the great expeditions, including that of Columbus, would have been possible 3 The caravel was not large because it was meant to carry a compact but highly valuable cargo—information.

The caravels were the information technology of the day, and Henry sent them as probes along Africa 's west coast, charging his captains to "boldly go where no man has gone before." They did, finding ivory, gold, and slaves from which come the names Ivory Coast , Gold Coast' and Slave Coast for parts of Africa . But the real prize wasn't the Africa . trade, it was the news that Bartolomeu Dias brought back in 1488

After rounding the southern tip of Africa into the Indian Ocean . That in­formation led to two seminal expeditions. Columbus had hoped that Portugal would fund his scheme of getting to the Indies by going west When he realized the Portuguese could get there on their own by going around Africa, he turned to Spain for help, with historic consequences Just as historic was the 1498 expedition of Vasco da Gama, who took a Portuguese flotilla to Calicut on India's west coast.

The sailing, navigational, and naval warfare technology of the Por­tuguese was superior to anything in Asia . By 1511 Portugal controlled the Straits of Hormuz on the Persian Gulf, had made Goa the capital of its possessions in India , and had taken control of Malacca. It dominated the Indian Ocean and opened sea trade with Siam , the Moluccas or Spice Islands, and China . Spices, drugs, gems, and silks-which for centuries had passed from China and the Indies across the Arabian Sea to the Middle East and then through Venice and Genoa to Europe-were now carried west around Africa on Portuguese ships. The effect was immediate and dramatic. The Egyptian sultans, for example had kept the price of pepper high by limiting shipments to 210 tons per year.4 With the Portuguese in the game, pepper prices in Lisbon fell to a fifth of those in Venice . Overnight, Egyptian-Venetian trade was de­stroyed, shifting the power of Venice to Portugal without a shot being fired. That was the first demonstration of the power of globalization.

This demonstration was not lost on the Spanish, Dutch, English and French, who quickly adopted and adapted the new Portuguese technology for expeditions of their own. Over the next four hundred years, these five countries (later to be joined by the fledgling United States and Japan) on the periphery of Europe, comprising less than 2 percent of the earth's surface and less than 20 percent of its popula­tion, exploited these advantages to create world-girdling empires that gave the West both economic and geopolitical dominance. The Indus­trial Revolution cemented this dominance, opening an enormous gap of productivity and wealth between the industrializing countries of the West and the rest. For example, as late as 1830, Latin America, Asia, and Africa accounted for 61 percent of the world's manufactured goods; by 1913 that share was down to 8 percent.

The industrial revolution also tied the world together tighter than ever before. Capital markets became internationalized as the gold standard established a common international medium of exchange that facilitated enormous capital flows. At its peak, for example, Britain 's net overseas investment was running at 9 percent of GDP.5 This was also a period of great movements of people, with annual im­migration into places like the United States and Argentina running at rates up to 26 percent of the existing population. Many contemporary observers felt the world economy was becoming so integrated as to make its fracturing and war impossible. Tragically, however, this view proved wrong; World War I, the Great Depression, and World War II put an end to globalization for nearly forty years.

In 1947, with the consequences of aborted globalization vividly in mind, Western leaders prepared for a second round. But it wasn't glob­alization of the whole world, as Asia accounted for only 8 percent of global output, and half the world's population was in the communist or socialist camp and wasn't playing.”


Globalization: The Second Wave, 1947-2000

“This second wave of globalization was orchestrated by America , and its purposes, philosophy, and actors were very different from those of the previous wave. Instead of expansion, the objective was to rebuild areas devastated by the war and regain living standards and opportuni­ties for a new generation. There was also the need to construct economies and a trading system that would avoid the pitfalls of the intervening forty-five years as I have met a number of world leaders and have asked myself what exactly is leadership. It is good to have in­telligent leaders, but intelligence is not leadership. Leaders may be in a position of high office, but all those who obtain these positions are not leaders. Just think of the high officials of 1914, blindly plunging the young men of Europe into the blood bath of World War I. Eloquence is a wonderful gift for a leader, but those who eloquently mouth the con­ventional wisdom are not leaders.

Essentially, a true leader strives to discover the facts, connect the dots, follow where they lead, and determine how best to face the prob­lem they present, and then shape events and persuade people to em­brace the results.


Six centuries ago, Portugal 's Prince Henry (the Navigator) was bold enough to connect certain dots, to think outside the box and so lead our forebears to the Far East and the New World . We too must think outside the box. The fact that we are now riding a new wave of globalization with 3 billion new surfers presents a unique opportunity for a still powerful America to turn from illusions of empire and exercise the ingenious entrepreneurial leadership that has long characterized it. To do so, we must be mindful of Shakespeare's lines in Julius Caesar:

There is a tide in the affairs of men, which taken at the flood leads on to fortune; omitted, all the voyage of their life is bound in shal­lows and miseries. On such a full sea are we now afloat, and we must take the current when it serves, or lose our ventures.“