Siemens vende comboios de alta velocidade à China
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No Financial Times > 2005-11-14 06:30
Reestruturação sem dinâmica na Siemens
A Siemens é um negócio complicado com uma história simples. Tem um excelente negócio industrial, que gera o grosso dos lucros, no entanto, vê o desempenho geral fortemente penalizado pelas suas operações de (tecnologias de informação) TI e de telecomunicações.
Os investidores receberiam com agrado a notícia da divisão do grupo, desde que previsse a alienação de parte das unidades de desconto.
Os resultados anuais, porém, não dão pistas sobre o papel a atribuir às TI nem sobre o futuro estratégico das telecomunicações. A reestruturação avança, pois, a um ritmo lento e ilustra bem o impasse que hoje se vive no panorama empresarial alemão, onde se criou o hábito de negociar consensos entre os conselhos de administração das empresas – ou Vorstand – e o órgão regulador dos mercados de capitais. Apesar de tudo, registaram-se alguns progressos. A empresa anunciou, em Setembro, que o negócio de telemóveis passaria para as mãos da empresa BenQ, de Taiwan, e que estavam previstos novos esforços para agilizar a reestruturação. Ora, intenções não bastam. No universo dos equipamentos de telecomunicações agir é a palavra de ordem.
A competitividade chinesa no segmento mais baixo do mercado tem reduzido a margem da fixação de preços e a dinâmica das empresas de software, como a Cisco, tem vindo a impor-se no segmento mais alto, pondo fim ao regime de “alternância” que vigorava até muito recentemente, sendo que a Siemens se encontra no patamar intermédio.
Mesmo assim, há sinais encorajadores no negócio industrial, que registou um crescimento orgânico de 9% ao nível das encomendas no quarto trimestre, e da produção energética, área onde as encomendas cresceram 52%.
Resumindo, a Siemens continua a ser uma peça fundamental no sector, tendo em conta a sua reestruturação a longo prazo, mas precisa urgentemente de uma gestão firme, capaz de contrariar o fraco desempenho do preço das acções
Financial Times
Sceptics watch for Siemen’s next move
By Richard Milne in Frankfurt
Published: November 8 2005 17:39 | Last updated: November 8 2005 22:47
One division dissolved, its biggest problem business sold off, and thousands of excess workers got rid of – the first 10 months of Klaus Kleinfeld’s tenure as chief executive of Siemens have been action-packed.
But in spite of the decisive nature of his attempts to knock the German industrial and technology conglomerate into shape, investors remain sceptical. Thursday’s presentation of full-year results could provide further evidence why – and raise questions whether Mr Kleinfeld is a radical reformer or someone content to tinker at the edges.
“For nine or 10 months’ work I think what Kleinfeld has achieved is pretty good going,” says Ben Uglow, analyst at Morgan Stanley. “But the problem with Siemens is that a good news flow is followed by poor results and that affects sentiment.”
Siemens is a sprawling concern that makes everything from light bulbs to power stations, medical equipment to high-speed trains. But in recent years it has been the technology parts that have caused it problems.
This year it solved some of its troubles by offloading the loss-making mobile handsets business to BenQ of Taiwan. But questions persist about its wider telecoms business – known as the Com division, its largest, which makes equipment for mobile and fixed-line operators – as well as IT services unit SBS.
Mr Kleinfeld’s first attempts to tackle the problems came the day after federal elections in September. Thousands of jobs were cut at SBS in an attempt to save €1.5bn ($1.8bn) by 2007 with more to come at Com, while the industrial logistics division was dissolved into other units. This came on top of ambitious profitability targets for all divisions to reach by 2007.
The actions drew favourable comparisons with those of his predecessor, Heinrich von Pierer. “This is more than what Mr von Pierer did in the past and is a step forward for Siemens,” says Roland Pitz, analyst at HVB in Munich.
Analysts see SBS and Com as Mr Kleinfeld’s two most pressing issues. Many believe that Siemens has a handle on the former and has realised it is increasingly difficult to go it alone.
About 25 per cent of SBS’s revenues come from Siemens itself, with the rest from consulting and outsourcing businesses, leading to the suspicion that any solution will involve many partners.
A frequently mentioned solution is that partnerships or disposals would be formed with Japan’s Fujitsu and France’s Atos Origin.
The problem at Com is the more intractable and is where investors are awaiting direction.
“There are two things shareholders really want: the first is a proper utilisation of the balance sheet through a big share buy-back or a higher dividend. And the second is a proper strategy for Com,” says Mr Uglow.
Mr Pitz says: “Com is the big task for 2006.”
The problem is to work out how the telecommunications equipment market is going to evolve. Siemens is relatively successful in mobile infrastructure, but less so in fixed-line.
One Frankfurt-based banker who knows Mr Kleinfeld well says he is prepared to draw lessons from this and jettison the under- performing half if necessary.
“There are no taboos with Kleinfeld. Everything is open. If he wants to dispose of something he will,” the banker says.
A senior former Siemens executive says: “Kleinfeld will be bold if he needs to be and he will be supported in that.”
But not all are convinced. The purchase of Marconi of the UK by Ericsson has raised the prospects of further consolidation in the sector.
Few expect Siemens to be an idle spectator, but how it becomes involved will be watched keenly.
Mr Uglow says the market will remain sceptical as long as it is unsure what the exact strategy for Com is.
“The biggest risk [in Com] is that they go down the acquisition path in fixed networks, which the market will really not like.”
Find this article at:
http://news.ft.com/cms/s/f999523c-507a- ... s01=1.html
a confirmação da compra compensou os maus resultados
2005-11-10 10:27
Siemens vai fornecer comboios de alta velocidade à China
O grupo alemão acordou um contrato no valor de 700 milhões de euros para fornecimento de 60 comboios de alta velocidade (TGV) à China, anunciou hoje o presidente da empresa germânica, Klaus Kleinfeld.
O contrato deverá ser assinado hoje à tarde em Berlim, à margem de uma visita do presidente chinês Hu Jintao, disse Kinfeld durante uma conferência de imprensa em Munique, para apresentação dos resultados anuais do grupo.
A encomenda apresenta-se como muito importante para a Siemens, já que a China prevê investir 50 mil milhões de euros até 2010 para melhorar a sua rede ferroviária.
O contrato fora noticiado recentemente pela imprensa alemã e, segundo o jornal 'Handelsblat', os comboios serão maiores do que os que circulam actualmente na Alemanha, para transportarem mais passageiros, e deverão atingir uma velocidade de ponta de 300 quilómetros por hora.
O fabrico destes comboios não deverá começar antes de 2007 e terá lugar na China, onde a Siemens fundou uma companhia com dois parceiros locais.
Apenas alguns componentes deverão vir da Alemanha, adianta o jornal
Siemens: comunicou que os lucros do 4Q fiscal recuaram para os níveis mais
reduzidos dos últimos três anos pressionados por prejuízos verificados nas unidades
de telecomunicações e de serviç os informáticos. O resultado líquido para os três
meses terminados em Setembro ascendeu assim aos EUR 77 mn, muito abaixo dos
EUR 378 mn antecipados pelo mercado. Quanto às vendas aumentaram dos EUR
19,6 mil mn para os EUR 22,1 mil mn, acima dos EUR 21,4 mil mn projectados pelo
consenso de analistas
BIGonline
não reagiu mal, a subir 1,45%, 62.92( a LTd dentro do canal encontra-se nos 63, espero pelos 59/60)
Siemens 4Q Seen Only A Short-Time Burden
Thursday, November 10, 2005 5:08:44 AM ET
Dow Jones Newswires
0954 GMT [Dow Jones] Siemens' (SI) 4Q figures will burden the share only short-term, says Landesbank Rheinland-Pfalz. Cites especially the higher-than-expected losses at the Siemens Business Services unit, mainly caused by restructuring. Points to a dividend increase as a positive. Says this underlines the company's confidence to find solutions for its ailing divisions' problems. Keeps at outperformer with a EUR75 target
Os Chineses não brincam...daqui a uns anos não precisam de comprar nada no exterior, farão tudo indoors: aviões, tgv´s, carros, computadores etc...
mas para já ainda têm que comprar os "originais" ehehe
recordo-me que havia um grande projecto em que concorriam a Siemens, a Alstom e os Japoneses, e só gostava de esclarecer se a noticia se referia a isso.
Relativamente ao Maglev, há que dar parabéns aos tipos, foram os primeiros no mundo a explorar comercialmente a tecnologia, na Alemanha o protótipo não sai da fase experimental.
A Siemens vai apresentar resultados na 5ª feira, no gráfico vem a desenhar um canal ascendente desde há um ano, com a base nos 59/60 o que poderá constituir um bom ponto de entrada.
Há alguém aqui no fórum que acompanhe a Siemens que possa dar uma opinião mais "profunda" ?
mas para já ainda têm que comprar os "originais" ehehe
recordo-me que havia um grande projecto em que concorriam a Siemens, a Alstom e os Japoneses, e só gostava de esclarecer se a noticia se referia a isso.
Relativamente ao Maglev, há que dar parabéns aos tipos, foram os primeiros no mundo a explorar comercialmente a tecnologia, na Alemanha o protótipo não sai da fase experimental.
A Siemens vai apresentar resultados na 5ª feira, no gráfico vem a desenhar um canal ascendente desde há um ano, com a base nos 59/60 o que poderá constituir um bom ponto de entrada.
Há alguém aqui no fórum que acompanhe a Siemens que possa dar uma opinião mais "profunda" ?
EARNINGS PREVIEW: Siemens 4Q Net Pft Seen Down 35%
Tuesday, November 08, 2005 10:23:39 AM ET
Dow Jones Newswires
1506 GMT [Dow Jones] Siemens (SI) is expected Thursday to post a 35% drop in 4Q net profit to EUR425M, according to the average of 7 analysts estimates polled by DJN. This compares with EUR654M profit a year earlier. Profit expected to have been hit by continuing losses at the communications equipment and IT services units. Sales are expected to come in 11% higher at EUR23.91B from EUR21.55B, primarily on continuing strength at the power generation, medical equipment and lighting units. Analysts are seeking an update on the ongoing reorganization. Shares -0.9% at EUR61.63. (TAM)
- Anexos
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- siemens.PNG (29.39 KiB) Visualizado 463 vezes
O conhecimento tambem se compra
Jameson,
Os Chineses estao a desenvolver um comboio de alta velocidade. Serao comprados estes a Siemens, provavelmente mais tarde serao comprados alguns TGV, copiam a tecnologia, e a seguir e so Made in China
No entanto, e sempre uma noticia positiva para a Siemens no curto-prazo.
Um abraco,
PS- o Maglev (430 Km por hora) que foi instalado entre o aeroporto de Shanghai e os suburbios da cidade era o primeiro de muitos
Aquando da negociacao do contrato os Chineses ate disseram que apos este, instalariam concerteza um entre Shanghai e Beijing, 2000 Kms de distancia. Pois...
Os Chineses estao a desenvolver um comboio de alta velocidade. Serao comprados estes a Siemens, provavelmente mais tarde serao comprados alguns TGV, copiam a tecnologia, e a seguir e so Made in China
No entanto, e sempre uma noticia positiva para a Siemens no curto-prazo.
Um abraco,
PS- o Maglev (430 Km por hora) que foi instalado entre o aeroporto de Shanghai e os suburbios da cidade era o primeiro de muitos
Siemens vende comboios de alta velocidade à China
Trata-se do mesmo contrato em que concorriam a Alstom e os Japoneses ?
Siemens ganha contrato de biliões para vender comboios de alta velocidade
DE com Lusa
O grupo alemão Siemens ganhou um contrato avaliado em 1,3 biliões de euros para fornecer 60 comboios de alta velocidade ICE à China, refere hoje a agência de notícias Nova China, que cita o jornal diário alemão Handelsblatt.
Segundo o mesmo jornal, o negócio deverá ser finalizado durante a visita do Presidente chinês Hu Jintao à Alemanha no final da próxima semana.
Os comboios ICE serão os primeiros comboios de alta velocidade na China, viajando a uma velocidade superior a 300 quilómetros por hora.
A China está a investir de forma intensa na expansão da rede ferroviária, que Pequim encara como uma forma de desenvolver as regiões mais pobres do interior do país.
Até 2010 a China deverá investir 500 mil milhões de renminbi (cerca de 51,9 mil milhões de euros) na rede ferroviária.
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