Caldeirão da Bolsa

Noticias de 8 de Novembro de 2005

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 8/11/2005 10:51

Ministério Público investiga vendas de imóveis do BCP
O Ministério Público (MP) abriu um inquérito a um conjunto de operações imobiliárias levadas a cabo por empresas do universo BCP em 2003, e que resultaram num reembolso de IVA à Pensões Gere no valor de 42 milhões de euros.

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O Ministério Público (MP) abriu um inquérito a um conjunto de operações imobiliárias levadas a cabo por empresas do universo BCP em 2003, e que resultaram num reembolso de IVA à Pensões Gere no valor de 42 milhões de euros.

O processo está a ser conduzido por Rosário Teixeira, o mesmo Procurador que dirige a mega-investigação do MP a suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais e que levou à realização de rusgas a quatro instituições financeiras, soube o Diário Económico.

As operações agora investigadas pelo MP já tinham suscitado dúvidas à Inspecção Geral de Finanças em 2004. numa auditoria encomendada pelo ministério das Finanças, na altura encabeçado por Manuela Ferreira Leite, o organismo de fiscalização do Estado concluiu que o BCP realizou um conjunto de operações de duvidosa legalidade e legitimidade, acrescenta o Diário Económico.


A investigação que o departamento central da investigação e acção penal resolveu desencadear, e que se encontra em segredo de justiça, recai sobre factos ocorridos entre 2001 e 2003, segundo o Diário Económico.

Neste período um conjunto de entidades do grupo BCP transaccionou imóveis entre si, situados no Tagus Parque, renunciando à isenção de IVA para poderem liquidar e deduzir o imposto suportado nesses negócios.

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por soeirinho » 8/11/2005 10:50



Proposta da TAP aprovada após 10 horas de discussão
Stanley Ho vai injectar recursos para compra de activos da Varig
Após 10 horas de discussão, a assembleia de credores aprovou a proposta da TAP, que escolheu Stanley Ho como seu parceiro nesta operação, para compra da VarigLog (empresa de transporte de cargas) e a VEM (engenharia e manutenção), apesar das ameaças da classe de trabalhadores de bloquear o projecto da estatal portuguesa.

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Bárbara Leite
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Após 10 horas de discussão, a assembleia de credores aprovou a proposta da TAP, que escolheu Stanley Ho como seu parceiro nesta operação, para compra da VarigLog (empresa de transporte de cargas) e a VEM (engenharia e manutenção), apesar das ameaças da classe de trabalhadores de bloquear o projecto da estatal portuguesa.

A reunião só terminou às 23h10 (hora do Brasil) com a aprovação de 99,67% dos credores presentes. A assembleia está distribuída em três classes de credores: trabalhadores, credores com garantias e credores sem garantias.

Os primeiros foram os que começaram, desde cedo, a questionar a oferta da TAP apresentada na reunião. Mas no final abstiveram-se de votar, consentindo a aprovação da operação. As outras duas classes votaram a favor.

Os trabalhadores interromperam a reunião por duas vezes tendo chegado a deslocar-se à sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), por volta das 17 horas (19 horas em Portugal) para conhecer melhor os pormenores da oferta da TAP e se haveria condições do banco de fomento financiar directamente a Varig e não a TAP.

Os trabalhadores não gostaram que tivesse sido reduzido, dos anteriores 90 dias para 30 dias, o prazo para a «due dilligence», que avaliará os activos que a TAP vai controlar, nem de desconhecer o investidor que estaria por trás da oferta da estatal portuguesa.


Na referida reunião, foi-lhes comunicado que a parte da TAP seria investido por um fundo de investimento liderado por Stanley Ho, empresário macaense ligado ao jogo e Ferro Ribeiro. Ficaram ainda mais desconfiados.

Na reunião ficaram a saber que o BNDES não teria condições de financiar directamente a Varig, somente injectaria o dinheiro para «salvar» a transportadora brasileira, através de um investidor que estivesse interessado em investir o outro um terço do valor necessário para pagar às empresas de «leasing» norte-americanas.

Comissão de credores para fiscalizar operação

A TAP foi escolhida num rol de seis outros investidores que mostraram interesse em comprar a VarigLog e a VEM. Mas hoje é o prazo limite para que o dinheiro, os 62 milhões de dólares (21 milhões da TAP), seja depositado numa conta bancária em Nova Iorque, sob pena da Varig ficar sem até 40 aviões.

Sem saída, os trabalhadores aceitaram assim a proposta da TAP mas conseguiram que fosse assumido que os credores seriam parte activa na venda dos activos da Varig.

Inicialmente, os trabalhadores queriam adiar para quinta-feira, a aprovação mas Omar Carneiro, presidente da Varig, num discurso emocionado, apelou à sensibilidade dessa classe de credores para a urgência da aprovação até quarta-feira.

Será assim criada uma comissão de credores que vai fiscalizar esta primeira fase da recuperação da Varig.

TAP recebe indemnização caso haja oferta superior

O valor da indemnização de 12,5 milhões de dólares foi outra das questões que os trabalhadores colocaram em causa. A TAP comprará 90% da VEM e 95% da VarigLog, por meio de uma sociedade de propósito especifico (SPE), em troca da injecção de capital. A TAP criou a Aero LB Investimentos para realizar esta operação. Mas, a partir de dia 14 deste mês, a venda destes activos será aberta a outros investidores que queiram oferecer um valor superior ao da TAP.

Como a TAP assumirá um risco, visto que os activos dependem do funcionamento da Varig que segue em recuperação judicial, ficou acordado que o novo investidor terá que pagar um valor superior aos 62 milhões de dólares e mais uma indemnização à TAP. A administração aprecia as propostas até ao dia 19 de Dezembro, mas a TAP pode querer igualar essas ofertas.

Na quarta, as empresas de «leasing» recebem o dinheiro em falta e ainda hoje, deve ficar formalizado o contrato de venda dos activos da Varig à TAP e ao seu parceiro Stanley Ho.

*Correspondente em São Paulo


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por soeirinho » 8/11/2005 10:49

96% dos expositores quer voltar na edição de 2006
Salão Imobiliário de Lisboa 2005 recebeu 23 mil visitantes
A oitava edição do SIL – Salão Imobiliário de Lisboa, realizada este ano entre 3 e 6 de Novembro, nas instalações da FIL – Feira Industrial de Lisboa, contou com a presença de 23 mil visitantes, o que traduziu um crescimento de cerca de 30% face à edição do ano transacto.

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Nuno Miguel Silva
nmsilva@mediafin.pt



A oitava edição do SIL – Salão Imobiliário de Lisboa, realizada este ano entre 3 e 6 de Novembro, nas instalações da FIL – Feira Industrial de Lisboa, contou com a presença de 23 mil visitantes, o que traduziu um crescimento de cerca de 30% face à edição do ano transacto.

Segundo os responsáveis do SIL, destes 23 mil, 16 mil foram visitantes de público em geral, enquanto o número de visitantes profissionais mais que duplicou, passando de 3.565 para 7.361 visitantes.

A área bruta da feira, na casa dos 30 mil metros quadrados, registou um crescimento de 25% face a 2004, enquanto que a presença dos expositores cresceu cerca de 20%, representando 250 participantes maioritariamente de Portugal, Espanha e Brasil.

A presença internacional correspondeu a 30% da área ocupada: os expositores espanhóis quintuplicaram a sua área e os brasileiro duplicaram.

A presença da Comunicação Social também duplicou, aumentando dos 126 meios presentes em 2004, para os 267 verificados na edição deste ano.

Segundo um inquérito realizado junto dos expositores presentes no SIL este ano, 96 tenciona voltar a participar no Salão Imobiliário de Lisboa em 2006.

De acordo com este mesmo inquérito, 80% dos expositores considera que os objectivos foram alcançados ou superados e que houve uma evolução positiva na edição deste ano.

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por soeirinho » 8/11/2005 10:47

Fisco está a cobrar juros ilegalmente
A Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) está a cobrar juros compensatórios a contribuintes em situações que os próprios serviços de Finanças consideram ilegais.

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A Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) está a cobrar juros compensatórios a contribuintes em situações que os próprios serviços de Finanças consideram ilegais.

Esta questão começou a partir do momento em que entrou em funcionamento a aplicação informática denominada "Gestão de Fluxos Financeiros".

(leia mais na edição de hoje do Jornal de Negócios)

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por soeirinho » 8/11/2005 10:46

Governo quer integrar redes públicas para criar alternativa à PT
Integrar as redes de empresas com capitais públicos, para que se forme uma rede forte alternativa à da Portugal Telecom é uma das propostas de Paulo Campos que está a tomar forma.

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Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt


Integrar as redes de empresas com capitais públicos, para que se forme uma rede forte alternativa à da Portugal Telecom é uma das propostas de Paulo Campos que está a tomar forma.

O mesmo responsável garante, em entrevista ao Jornal de Negócios, que neste momento não há razões para se avançar com a separação do cabo da PT.

(leia mais na edição de hoje do Jornal de Negócios)

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por soeirinho » 8/11/2005 10:44

Paolo Scaroni em declarações ao Jornal de Negócios
CEO da Eni diz que não vai vender «uma única acção da Galp»
«Não estamos disponíveis para vender uma única acção da companhia». Em declarações exclusivas ao Jornal de Negócios, o presidente executivo da Eni, Paolo Scaroni, afirmou que a empresa italiana está para ficar na Galp.

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Jornal de Negócios Online
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«Não estamos disponíveis para vender uma única acção da companhia». Em declarações exclusivas ao Jornal de Negócios, o presidente executivo da Eni, Paolo Scaroni, afirmou que a empresa italiana está para ficar na Galp.

Scaroni veio ontem a Lisboa dar essa garantia aos ministros da Economia e das Finanças. O gestor diz mesmo que a Eni quer potenciar ainda mais o seu investimento, para tornar a Galp «um líder no mercado ibérico».

(leia mais na edição de hoje do Jornal de Negócios)

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por soeirinho » 8/11/2005 10:42

Telefónica detém mais de 87 milhões de acções próprias
A Telefónica, parceira e accionista da Portugal Telecom, anunciou que detém 87,4 milhões de acções próprias depois do processo de recompra de acções, segundo um comunicado.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


A Telefónica, parceira e accionista da Portugal Telecom, anunciou que detém 87,4 milhões de acções próprias depois do processo de recompra de acções, segundo um comunicado.

A operadora de telecomunicações anunciou que a 4 de Nevembro detinha o equivalente a 1,775% da empresa. A Telefónica está a investir seis mil milhões de euros no processo de recompra de acções, uma operação que deverá decorrer até 2007.

Em Julho a Telefónica tinha 23,6 milhões de acções próprias e tinha opções de compra para mais 29 milhões de acções.

Os títulos da Telefónica subiam 0,47% para os 12,9 euros.

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por soeirinho » 8/11/2005 10:41

Marks & Spencer aumenta lucros em 63% no semestre
Os lucros da Marks & Spencer, a maior retalhista de vestuário do Reino Unido, cresceram 63% no primeiro semestre fiscal impulsionados pela redução de custos.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


Os lucros da Marks & Spencer, a maior retalhista de vestuário do Reino Unido, cresceram 63% no primeiro semestre fiscal impulsionados pela redução de custos.

O resultado líquido ascendeu a 212,6 milhões de libras (314,18 milhões de euros) nos seis meses terminados a 1 de Outubro. Os valores hoje avançados comparam com um lucro de 130,4 milhões de libras (192,7 milhões de euros) registados em período homólogo, segundo a Bloomberg.

As receitas do período registaram um acréscimo pela primeira vez em dois anos, ajudadas por novos modelos e pela publicidade na televisão.

A empresa está a vender mais produtos a preços sem descontos e a diminuir os inventários com o objectivo de tornar mais rentável o negócio.

As acções da Marks & Spencer recuavam 0,57% para os 432,75 pences.

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por soeirinho » 8/11/2005 10:40

Sanofi-Aventis regista quebra dos lucros para 715 milhões no trimestre
A Sanofi-Aventis registou uma queda dos lucros no terceiro trimestre depois de ter contabilizado activos relacionados com a criação da empresa no ano passado.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


A Sanofi-Aventis registou uma queda dos lucros no terceiro trimestre depois de ter contabilizado activos relacionados com a criação da empresa no ano passado.

O resultado líquido da terceira maior farmacêutica do mundo recuou para 715 milhões de euros, o que compara com os 1,49 mil milhões de euros arrecadados em período homólogo.

A empresa anunciou que os lucros ajustados seriam de 1,93 mil milhões de euros, um valor que supera as estimativas dos analistas da Bloomberg que esperavam resultados líquidos de 1,67 mil milhões de euros.

O total das vendas ascendeu a 7,2 mil milhões de euros face aos anteriores 6,4 mil milhões de euros, de acordo com o comunicado divulgado pela empresa e citado pela Bloomberg.

As acções da Sanofi-Aventis subiam 2,8% para os 69,8 euros, depois de já terem avançado mais de 4%.

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Noticias de 8 de Novembro de 2005

por soeirinho » 8/11/2005 10:38

Juros e mais-valias isentas de impostos
Novo regime fiscal da dívida beneficia privatização da EDP
Os subscritores da próxima fase de reprivatização de 4,99% do capital da Energias de Portugal – através da emissão de obrigações convertíveis – irão beneficiar com o novo regime fiscal aprovado pelo Governo.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


Os subscritores da próxima fase de reprivatização de 4,99% do capital da Energias de Portugal – através da emissão de obrigações convertíveis – irão beneficiar com o novo regime fiscal aprovado pelo Governo.

Os investidores não residentes ficam isenta de impostos nos juros e nas mais-valias conseguidas a partir do início de 2006.

(leia mais na edição de hoje do Jornal de Negócios)

Editado pela última vez por soeirinho em 9/11/2005 9:15, num total de 1 vez.
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