Caldeirão da Bolsa

Vamos lá discutir a "Fraude"...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Ulisses Pereira » 28/10/2005 13:40

Pedia-vos que não se afastassem da discussão real. Obviamente que já há jornais a investigar o assunto em causa. E acredito que pelo menos um artigo será publicado mesmo que, como penso, não apresente conclusões irrefutáveis nem definitivas.

Agora centrem-se na discussão se for para acrescentar coisas novas. Se não for, peço-vos que não o façam porque acaba por ser contraproducente.

E, Incognitus, não escrevas 3 posts seguidos quando podes escrever tudo num. Acaba por ser maçador tal monopólio, quando se pensares antes de clickares no enter consegues colocar tudo num só post.

Um abraço,
Ulisses
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Ulisses Pereira

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por Anacart » 28/10/2005 13:32

Incognitus,

Ena! Novidades! Agora é que vão ser elas! Cada vez o caso fica mais complicado para o teu lado!

Serve um editor...que tal de Economia!? Garanto que será real!

Mandas as provas e pronto já está! Mas se a coisa não for publicada em que ficamos?
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por Incognitus » 28/10/2005 13:26

Mas, já agora que se apresta tanto a ajudar, se me disponibilizar os e-mails de editores/jornalistas de diversas dessas publicações eu faço-lhe a vontade e alerto-os para o problema.
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por Incognitus » 28/10/2005 13:24

E caso não tenha reparado, eu já disse umas quantas vezes que a Fòrum Filatélico é mais fácil, embora o Financial Times apresente dados quase idênticos para ambas.
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por Incognitus » 28/10/2005 13:21

Anacart, e para que teria eu o trabalho? Eu já disse atrás que sim, faria isso por uns míseros 1000000 de Euros.
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por Anacart » 28/10/2005 13:17

Incognitus,

Mas já nem precisas de assinar incognitus! Assina o que quiseres! Consegue só que seja publicado num jornal de referência o artigo tem é de afirmar preto no branco:

AFINSA=FRAUDE

Deve ser simples não? Como é tudo tão evidente...
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por Incognitus » 28/10/2005 13:07

Anacart, que risco? Tens problemas a ler? Quando expús o PIPS, uma fraude começada na MALÁSIA, fui ameaçado por portugueses, que tb participavam na coisa.

Imagina agora uma fraude começada na Espanha com presença grande em Portugal e com um monte de gente a fazer dela o seu modo de vida.

Não sejas irreal.
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por Anacart » 28/10/2005 13:01

Incognitus,

RISCO? Como Risco? Se tudo é tão claro e tão óbvio?

Esquece a assinatura! É só mandar mails para os jornais e como é tudo tão óbvio...afinal estamos a falar de números objectivos que nunca foram desmentidos!

Certamente alguém publica! Queres ajuda?

http://noticias.sapo.pt/jornais.html

Estão lá todos...
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por Incognitus » 28/10/2005 12:42

Continuo sem perceber essa pancada de que teria que ser eu a expor-me para combater esta coisa, sem retorno nenhum pelo facto, Anacart.

Obviamente que isso não faz sentido nenhum, eu já faço mais do que a maioria das pessoas, já expús fraudes anteriores sem pedir nada em troca (e revelou-se que estava certo), porque raio é que teria ainda mais trabalho e risco, sem qualquer tipo de retorno? Sabe, já chegou ameaçarem-me quando do PIPS...
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por Incognitus » 28/10/2005 12:37

Friso novamente que estamos a falar de NÚMEROS. Ou eles são verdade, ou são mentira. Até serem desmentidos, são VERDADE.

Não se trata de acharmos que este ou aquele tem razão. Trata-se de acreditar ou não nos NÚMEROS.

Quando se deve 3000 milhões de euros, não se pode ter a opinião se são mais ou menos que 400 milhões.
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por Anacart » 28/10/2005 12:36

Incognitus,

O teu drama agora é que quanto mais argumentas mais inexplicável se torna o não publicar do artigo quer seja assinado ou não! Mas num jornal de referência!

Pode nem ser assinado mas teria(só) de afirmar preto no branco A AFINSA é uma FRAUDE!
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por Incognitus » 28/10/2005 12:33

Thomas ...

Quanto ao artigo do financial times.... bem também se escreve muita coisa que depois se vai a ver não era bem assim...


Mas se não é "bem assim", porque não COLOCAR AQUI os dois/três números que logo mostrariam que "não é bem assim"?

Ok, penso que o debate já chega.

Para a Anacart, assino este artigo como assinei todos os outros, da mesmíssima forma, e nos outros artigos já foram expostas várias fraudes que se revelaram como tal, pelo que não tenho motivo nenhum para mudar. Se não lhe serve, paciência.
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Li e reli os argumentos...

por Thomas Hobbes » 28/10/2005 12:28

e devo dizer que concordo com o JAS...

podemos não gostar do tipo de investimento, ou até ele nos parecer suspeito,até porque quando existem cambalachos são normalmente são epmresas espanholas (caso dos negócios em piramide).

Quanto ao incognítos acho que resta esperar para ver se o tempo lhe dá razão.

Quanto ao artigo do financial times.... bem também se escreve muita coisa que depois se vai a ver não era bem assim...

Se e fraude ou não o tempo o dirá, mas não me parece que seja. Até porque neste tipo de negócio,objectos de arte e de coleccionismo, este valem ou se valorizam pelo que o cliente interessado estara disposto a pagar por ele.
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por Anacart » 28/10/2005 12:24

Incognitus,

Vá lá... Está tudo tão claro e objectivo... agora é só por um nome(real) em baixo e mandar para um jornal!

Olha pq não o FT?

Se a questão é o ?sigilo profissional? vou refazer o desafio: se conseguires que o que tu afirmas aqui categoricamente, seja publicado o caso morreu até lá é a Fraude AFINSA que está morta!

Se me deres um bom motivo para não assinar nunca mais falo no assunto!
Se conseguires que o artigo seja publicado juro que no final do ano cancelo o meu PIC! :)
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por Incognitus » 28/10/2005 12:10

Ok ...

Fraude, porque dizem que os selos são o objecto do investimento, nem avaliados pelo seu preço real de mercado;

Prova: As listas da Fórum Filatélico comparadas a outros catálogos da especialidade e preços de galerias filatélicas. Ainda ajudada pela opinião de filatelistas, OCU, etc.

Porquê? Estas provas mostram que os selos entregues pela Fórum Filatélico não transaccionam no mercado real aos preços a que são reavaliados.

É também a base da lógica, simples:

Se fosse um fundo de investimento e garantissem 7% e dissessem "mas se estoirarmos ainda fica com as acções", e visses que as acções eram PT's avaliadas a 75 e Sonaes avaliadas a 14, terias pouca dificuldade em ver que era uma fraude.

Se fosse um fundo de investimento em imobiliário e garantissem 7% e dissessem "mas se estoirarmos ainda fica com as casas", e visses que as casas eram T3 com valor de mercado de 200000 euros avaliadas a 2 000 000, terias pouca dificuldade em ver que era uma fraude.


Como desmentir? Bastaria à Fórum Filatélico mostrar as listas, e compara-las com 2-3 catálogos independentes.




Fraude, porque a contabilidade não regista as responsabilidades com os clientes;

Prova: Indicada pelo Financial Times, e não desmentida pelas empresas.

Como desmentir? Bastaria à Fórum ou à Afinsa mostrarem um relatório e contas e parecer do auditor, que mostrassem não ser os valores do Financial Times reais.



Fraude, porque no fundo a empresa representa-se como altamente solvente, quando na realidade não o é;

Prova: Valores indicados pelo Financial Times, e não desmentidos pelas empresas. Esses valores implicam que estas empresas assumiram responsabilidades junto de clientes muito superiores â sua situação líquida, e não possuem activos extra-balanço para compensar essa diferença, pois os ditos activos encontram-se sobreavaliados.

Como Desmentir? Bastaria à Fórum ou à Afinsa mostrarem um relatório e contas e parecer do auditor, que mostrassem não ser os valores do Financial Times reais. E, concomitantemente, apresentar as listas de reavaliação dos activos, e compara-las com 2-3 catálogos independentes.

Fraude, porque o esquema é baseado num esquema de Ponzi/Dona Branca dependente de novos entrantes para sobreviver.

Prova: A mesma dos pontos anteriores. A existência de responsabilidades muito em excesso da situação líquida das empresas em questão, mostra que elas estão a gerir um esquema em pirâmide que será inviável assim que as saídas excedam as entradas (e esgotadas as reservas).

Como Desmentir? A mesma forma das anteriores: Bastaria à Fórum ou à Afinsa mostrarem um relatório e contas e parecer do auditor, que mostrassem não ser os valores do Financial Times reais. E, concomitantemente, apresentar as listas de reavaliação dos activos, e compara-las com 2-3 catálogos independentes.




Não te parece fácil? Na prática tudo gira à volta de poucos factos, que são a sobrevalorização dos selos e o buraco fora do balanço. E são factos facilemente desmentíveis, eu seria o primeiro a reconhece-lo se fossem produzidas provas em contrário.

Nota que as listas e os relatórios e contas com opinião do auditor EXISTEM, e portanto, ou possuem neles a informação que permite desmentir estas conclusões, ou não possuem. Se as sociedades e defensores visados não os usam, é de depreender que o Financial Times está correcto.

Nota ainda que por lei, um cliente pode exigir ambos esses documentos (pelo menos em Espanha), pelo que eles estão livremente disponíveis. É ainda mais estranho que não os citem em defesa, dado esse facto.
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por GAB » 28/10/2005 11:56

BOAS...

Poderia(m) o(s)defensore(s)de que este negócio é FRAUDE,
resumir(enumerando) o(s) ponto(s) que mostra(m) tal e se possivel apresentar "provas"?
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por Incognitus » 28/10/2005 11:48

Ainda bem, porque entre avançar com falsidades (afinsa ser a afinworld) e não participar, é mesmo melhor o não participar.

Até porque não parecia muito inclinado a comentar a única coisa que interessa, que são os NÚMEROS da fraude.

Sobre animosidade para quem não diga logo "é uma fraude"; ela é justificada, é a mesma animosidade que sentiria por alguém que visse um crime a ser cometido e não fizesse nada. Sei que nem todos pensam assim, mas paciência. Um dia, pode ser que o crime seja cometido contra quem não pensa assim, e olhem à sua volta e todos lhes paguem na mesma moeda.
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por wolfmen » 28/10/2005 11:35

wolfmen Escreveu:
Tenho acompanhado esta discussão com muito interesse pois tbm sou coleccionador, mais de numismática ( é a atracão pelo $$$ :lol: :lol: ) do que de filatelia, no entanto tenho uma pequena colecção de selos.

Quero dizer que nunca fui cliente/promotor/associado/amigo ou mais alguma coisa que se possam lembrar, destas ou de algumas empresas do género.

Quis fazer este reparo porque tenho notado uma certa animosidade para quem não diz logo de caras “isto é uma fraude”

Wolf,


dada a resposta
sinceramente, estou off desta discução

wolf,
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por Incognitus » 28/10/2005 11:26

Já agora, torna-se óbvio que o objectivo dos defensores deste esquema é, não rebater os NÚMEROS que estão na base da afirmação de que estamos perante fraudes, mas sim desviar tanto quanto possível o tema, os argumentos, e tudo o resto até que aconteça o inevitável de trancarem ou apagarem este tópico.

É uma táctica que substitui a mais directa, do PIPS, que consistia em simplesmente apagarem as mensagens, já que nesse caso controlavam o fórum.

Escrevo isto, para que não restem dúvidas se e quanto atingirem o objectio, pois parece-me provável que o conseguirão, até porque as vítimas desta e de outras fraudes parecem não incomodar muita gente.
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por Incognitus » 28/10/2005 11:23

Para que a sua resposta disparatada não se sobreponha aos argumentos, fica aqui novamente ...

McMuffin, em vez do que disseste, e se eu não tenho razão, não era mais fácil rebateres os NÚMEROS, ou explicar porque é que ISTO não é uma fraude?

Se fosse um fundo de investimento e garantissem 7% e dissessem "mas se estoirarmos ainda fica com as acções", e visses que as acções eram PT's avaliadas a 75 e Sonaes avaliadas a 14, terias pouca dificuldade em ver que era uma fraude.

Se fosse um fundo de investimento em imobiliário e garantissem 7% e dissessem "mas se estoirarmos ainda fica com as casas", e visses que as casas eram T3 com valor de mercado de 200000 euros avaliadas a 2 000 000, terias pouca dificuldade em ver que era uma fraude.


Devo ainda acrescentar que esta NÃO É a primeira fraude que exponho, e outras no passado revelaram que eu tinha razão (por exemplo, o PIPS, ou as contas da Pararede após a bolha TMT), e não foi por assinar "Incognitus" que deixei de a ter. Esta fraude não é "especial" para merecer que eu assine de qualquer outra forma. Já faço muito mais que a média, ao expor isto.

Quanto a processos e quejandos, é o Financial Times que têm que processar, pois foram eles que expuseram os números que provam que isto são fraudes. Eu apenas passo ao público, que de outra forma não teria lido esse artigo, os argumentos que lá foram expostos (com alguma investigação adicional).
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por Incognitus » 28/10/2005 11:22

wolfmen, a afinworld NÃO é a mesma empresa que a Afinsa, ok?

Por isso, convinha que pensasse um pouco antes de elaborar essas respostas gigantes que parecem não ter outro objectivo que não seja esconder os argumentos SÒLIDOS contra estas fraudes.

A origem em Espanha destas empresas prende-se com o facto de lá existir legislação que legitima este tipo de fraudes até rebentarem.
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por wolfmen » 28/10/2005 11:07

Bom dia,

Incógnitos vc não leu nada do que eu escrevi :?: :?: :?:

:shock: :shock: :shock: :shock:

Estou-lhe a dizer que a afinworld e a afinsa são a mesma empresa e responde-me que é outra fraude?

Quanto ao serem maiores (afinsa e fórum) pelo que li a afinworld bate as duas aos pontos, pois as áreas de actuação são bastante mais amplas.

Claro que a afinsa e a afinworld sendo a mesma empresa tem de se pensar de novo se será ou viável ou não o negocio

Só por curiosidade sobre valorizações, a afinworld vendeu em leilão, através da Lombrail, Teucman MV uma Netsuke (estatueta japonesa) com 13cm por 127.375,00 € de uma avaliação inicial de 5.000 €

Uma boa percentagem, não acha :?: :wink:

Ps : gostaria realmente que lesse o que escrevi, pois para receber uma resposta como vc deu, estou a perder o meu tempo em escrever

Cump,
Wolf,




wolfmen Escreveu:Beeem, :shock:

Aonde isto já vai, mais uma página e os “argumentos” a subir de tom, anacart acho que deve de argumentar melhor as suas opiniões, pois isto não deixa de ser uma fraude só porque vc acha/quer que não seja, nem passa a ser uma só porque o incognitos acha/quer que seja.


Incognitus Escreveu:wolfmen, quando tu tens um fundo que é maior que o mercado, não é "quem quiser comprar quanto está disposto a comprar" e sim "a quanto consigo vender".


Incógnitos, o coleccionismo não é um fundo nem são acções nem nada parecido ao mercado financeiro, nesta área quem quiser comprar tem que abrir os cordoes á bolsa, não fica á espera que caia para depois comprar mais barato.
Essa regra dos mercados “a quanto consigo vender” neste mercado é invertida, para outra “quanto eu estou disposto a gastar” e se houver 2/3/4 interessados, acredite que tem de estar disposto a gastar muito.



Incognitus Escreveu:Sendo os catálogos uma expressão de a quanto transaccionam os selos (ligeiramente exagerados, se quiseres vender), imagina o que significa avaliares mais selos do que o mercado inteiro, a um preço 10X superior ao dos catálogos.


Os catálogos, pelo que vi nesta pequena google-investigação que fiz :) (mais adiante falamos dessa investigação) são meramente indicativos e o ligeiramente exagerado, bem, 30% em media não é ligeiramente, mas o que eu achei curioso, é que existe uma data de gente chateada com a afinsa, pois eles lançaram um catalogo mais barato do que os outros e monopolizaram o mercado, ou algo assim, deixo uma resposta que vi num fórum para esclarecer. :wink:

O dito Catálogo "Afinsa" não é um catálogo filatélico ! É a lista de preços da firma multinacional sedeada em Espanha com sucursais em Lisboa e no Porto e em Nova Iorque. E como sempre vence o capitalismo selvagem.

Com a saída da 1ª. lista de selos à venda na firma multinacional, a cores e a um preço mais baixo que o praticado por Simões Ferreira, primeiro e depois foi a vez de sufocar o outro grande editor de Catálogos em Portugal, a Firma Eládio dos Santos.

Como detentora da feitura de catálogos julgou poder comandar a venda de selos em Portugal mas ainda existem o Yvert & Tellier em França, o Michel na Alemanha, o Gibbons no Reino Unido ou o Scott na América, não pode controlar o preço dos selos que atingem por vezes 100 vezes o valor internacional de alguns selos portugueses, nomeadamente os primeiros blocos até ao número 14, (Exemplo Bloco nº. 1 - Legião Portuguesa (Mint - MNH): Afinsa cota 850 Euros, Yvert y Tellier cota 250 Euros), invariavelmente não disponível para venda, (pudera! Estão arrumados no Banco da Afinsa, em Espanha) ou os selos tipo "Europa-Cept" (Ex. Europa'74: Afinsa 38.50 enquanto o Yvert os cota a 20 Euros, mas sujeito a um preçário privativo debaixo do balcão para venda, superior ao valor do Catálogo), mas que quase invariavelmente não os têm para venda, mas com preços proibitivos que até dá para comparar além fronteiras e vendê-los por metade do preço à Afinsa só que isso era o que eles pretenderiam ao se deslocar às feiras e mercados de Berlim, de Paris e de Roterdão para "arrebanhar" selos portugueses para o qual se deslocam em camiões tipo TIR, provocando a ira e o ódio dos comerciantes europeus.

São detentores de um banco onde os selos são guardados em corredores de caixas fortes pressurizados, onde retiram de circulação séries inteiras, comprando a quase totalidade de uma das taxas, com os conhecimentos adquiridos nas esferas da direcção dos CTT, e por falta de um verdadeiro Clube Filatélico que defenda efectivamente o coleccionismo em Portugal, pois assim, pretendem ser os monopolistas dos selos de Portugal para depois os vender ao preço que lhe desse na real gana para daí, obter lucros fabulosos com esses "bienes tangíveis".



Incognitus Escreveu:É por isto que se trata de uma Dona Branca/Ponzi: porque assim que existirem mais saídas que entradas (e esgotadas as parcas reservas), a coisa implode.


Quanto as fraudes que refere, bom,
A dona branca, tanto quanto me lembro, era uma fraude financeira com juros altíssimos
O ponzi penso que é os esquemas das pirâmides que no fim quem sair apaga a luz
Os pips não sei o que é, só ouvi falar aqui no fórum e no seu site, mas depreendo que tbm seja uma fraude financeira
A diferença, no meu entender, é querer entender o coleccionismo como o mercado financeiro em que 2+2=4 , nesta área 2+2 pode ser 4 ou 6/8/10/20, depende de quem quer comprar e de quanto está disposto a pagar.

Adiante,

Como referi acima, isto deixou-me intrigado, então fui fazer uma pequena google-investigação

Existe uma firma, a Afinworld em http://www.afinworld.com/pt que parece-me ainda não ter sido referida aqui, esta firma faz a mesma coisa com arte, que a afinsa faz com selos, investimentos a taxas garantidas com contratos e aquelas coisas todas, deixo uma tabela de taxas.

1) 3% (do primeiro ao 3º ano vencido
2) 4% (do 4º ano vencido ao 6º ano vencido
3) 5% (do 7º ano vencido ao 9º ano vencido)
4) 8% ( no 10º ano vencido)

Agora será a mesma firma, ou das mesmas pessoas :?: :?: :?:

Penso que sim, senão vejamos,

- O modelo de negocio é igual
- A origem da firma a mesma, Espanha
- neste ponto vou-me basear um pouco na tese do JAS, do que eles faziam ao excesso de liquides, se a afinsa começou há 20 e tal anos e esta opera no mercado há cerca de 15 o diferencial de tempo será a resposta para o que eles fizeram ao excesso de liquides
- por fim a mais importante, não directamente nos sites mas procurando por dentro destes e em link’s, as moradas, que são referidas para ambas as empresas é a mesma morada, Av. Costa Pinto – 457, 2751-329 Cascais :idea: :idea: :idea: :wink:


Ora se são da mesma origem o que faz a afinworld ?, é um grupo que parece actuar em muitas áreas, a saber




Afinworld Auctions - Leiloes
Afinworld Press - Centro de imprensa
Afinworld Car - Empresa de comércio automóvel
Afinworld House - Empresa que se dedicada à promoção e gestão de investimentos e serviços imobiliários
Afinworld Bay & Sell - Compra e venda de obras de arte, metais e pedras preciosas
Afinworld Investments - Penso que seja mercado financeiro
Afinworld Solutions - Empresa que se dedica a concepção e realização de projectos e obras na área da construção civil
Cunha & Albuquerque - Fica o link, http://cunhaealbuquerque.com/

no fim talvez isto seja rentavel :?: :?:

Bem, este “testamento” deu-me uma trabalheira, já são 3 e tal da matina e eu devia de estar a chonar :P :P :mrgreen:

Caros amigos,
Ate amanha (ou ate logo)

wolf,
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por Incognitus » 28/10/2005 9:37

Outra coisa, tu e mais quatro ou cinco já prometeram deixar aqui as famosas listas da Fórum, e relatórios e contas, e o diabo a sete, e nunca cumpriram. Para quem professa tentar defender a posição contrária, não o fazer é francamente abominável.
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por Incognitus » 28/10/2005 9:35

McMuffin, em vez do que disseste, e se eu não tenho razão, não era mais fácil rebateres os NÚMEROS, ou explicar porque é que ISTO não é uma fraude?

Se fosse um fundo de investimento e garantissem 7% e dissessem "mas se estoirarmos ainda fica com as acções", e visses que as acções eram PT's avaliadas a 75 e Sonaes avaliadas a 14, terias pouca dificuldade em ver que era uma fraude.

Se fosse um fundo de investimento em imobiliário e garantissem 7% e dissessem "mas se estoirarmos ainda fica com as casas", e visses que as casas eram T3 com valor de mercado de 200000 euros avaliadas a 2 000 000, terias pouca dificuldade em ver que era uma fraude.



Devo ainda acrescentar que esta NÃO É a primeira fraude que exponho, e outras no passado revelaram que eu tinha razão (por exemplo, o PIPS, ou as contas da Pararede após a bolha TMT), e não foi por assinar "Incognitus" que deixei de a ter. Esta fraude não é "especial" para merecer que eu assine de qualquer outra forma. Já faço muito mais que a média, ao expor isto.

Quanto a processos e quejandos, é o Financial Times que têm que processar, pois foram eles que expuseram os números que provam que isto são fraudes. Eu apenas passo ao público, que de outra forma não teria lido esse artigo, os argumentos que lá foram expostos (com alguma investigação adicional).
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Fraudes...

por Pantone » 28/10/2005 9:28

Disse que não voltava a esta conversa, poderia inclusivamente comentar algumas coisas, mas o que me traz de volta é um tema lateral (acho mesmo que todo esta lateralidade deveria ser retirado da lista mas adiante...).

Pelo raciocínio sempre brilhante do guru anti-fraude, e tomando o desafio da AnaCart, se o incognitus não assinar o seu nome, é porque fica provado que (ele mesmo) é uma fraude! Estando provado então que ele é uma fraude então os seus argumentos são fraudulentos!

Acho este raciocínio tão saloio como os que esse senhor explora, mas foi ele que se meteu no buraco. Ah, claro que acusar de fraude e não conseguir provar leva a perjurio e processos em tribunal, pelo que assinar anonimamente e lançar suspeitas é bem mais cómodo.

Com isto não se avança nada no esclarecimento dos contornos menos claros deste negócio, ams como já o disse, penso não ser esse o motivo deste debate, a começar pelo nosso guru!
 
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