Investimento alternativo - SELOS
Tu partistes do princípio de que era impossível e concluiste que todas as empresas que se dedicavam a esse negócio utilizavam o esquema da pirâmide.
Mas não demonstraste nada.
Portanto que cada um dos leitores tire as suas conclusões.
(se tiver paciência para ler tanto...)
Não parti desse princípio não. Até disse que MESMO que fosse uma pirâmide, poderia ser viável dada a baixa taxa de juro prometida.
Acontece que novos dados, vindos do Financial Times, indicam que de facto NÃO são viáveis (pelos vistos não leste nem o meu artigo, nem o do Financial Times).
Basta olhar para as responsabilidades extra-balanço e para a situação líquida das empresas em questão.
Quanto aos selos estarem sobrevalorizados nos preços assumidos por estas empresas, é uma conclusão de um organismo de defesa do consumidor espanhol, bem como de inúmeros filatelistas.
Uma vez que os selos estão sobrevalorizados, a discussão da rendibilidade é irrelevante, pois a rendibilidade real para tornar a coisa viável teria que ser MUITO mais elevada.
Outra coisa, só raramente chego à conclusão que algo é uma fraude. Das raras vezes que isso acontece, sempre se verificou que ERA uma fraude. Achas que ganho alguma coisa em neste caso em particular estar a chegar a essa conclusão?
Pessoalmente não tenho dúvidas, É UMA FRAUDE, e está bem explicada tanto no meu artigo (http://www.******.com/artigo.php?id=303 ) como no artigo do Financial Times (http://www.******.com/forum/viewtopic.php?t=2727 )
O resto, é como tu dizes, cada leitor que tire as suas conclusões. Eu não tenho dúvidas de que estou certo e com o tempo e o rebentamento da coisa, essas dúvidas dessipar-se-ão para os restantes. Já agora, no PIPS eu fiz a previsão de "algumas semanas a um ano". Durou na prática algumas semanas.
Neste caso e dado a sua natureza, porém, isto pode durar MUITOS anos. Mas também pode rebentar dum momento para o outro com uma exposição nos media.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Re
Escreves 4 posts mas apenas insistes na pirâmide e, para mim, a pirâmide é secundária.
É exactamente a possibilidade, ou não possibilidade, de se obter com os selos uma rentabilidade de 7% ao ano, de uma forma sistemática ao longo dos anos, que temos que discutir.
E como é evidente se o negócio é possível dentro da legalidade.
Eu fiz contas e concluí que era.
Tu partistes do princípio de que era impossível e concluiste que todas as empresas que se dedicavam a esse negócio utilizavam o esquema da pirâmide.
Mas não demonstraste nada.
Portanto que cada um dos leitores tire as suas conclusões.
(se tiver paciência para ler tanto...)
----------
Tal como nos mercados a manipulação não dá para tudo e quanto às pirâmides só algumas existem.
Estás profundamente enganado quanto a essa coisa dos 10X.
Não há nenhum catálogo com preços inflaccionados 10X.
E sobretudo não há estúpidos em número suficiente para andarem a comprar coisas a um preço 10X superior.
(Podes pensar que os espanhóis são burros mas eles acham que burros são os da Andaluzia e nessa região há baixa densidade populacional, nem sequer seriam muitos...)
Também já te fiz as contas demonstrando que vender a preço 10X seria um erro.
Se eles vendessem a 10X e recomprassem a X seria uma aldrabice, mas eles garantem uma recompra a 10X + 7%...
Seria muito mais fácil fazer o mesmo negócio com X e X+7% e com idêntica rentabilidade para o promotor.
E para atrair mais clientes, num caso de não obtenção da rentabilidade garantida, eles iriam publicitar 8, 9 ou mais % mas continuaria a ser mais simples fazer isso sobre o X e não sobre o 10X.
Isto porque um esquema de 10X afastaria inúmeros clientes.
(espanhóis burros mas não tantos...)
Fiz-te as contas de diversas maneiras, expliquei-te como se processava o negócio e já te demonstrei que a rentabilidade de 7% não é nada de especial no mundo dos selos.
E que, para o garantir, tudo se pode passar de uma forma séria e transparente.
Essa é sem dúvida a minha opinião.
A partir daí não me interessa discutir se a empresa A ou a empresa B faz mais alguma coisa para melhorar a rentabilidade do negócio.
Isso já depende das empresas, é problema dos accionistas dessas empresas e não afecta o investidor em selos.
Eu concluí que este tipo de empresas conseguiriam obter, com altissima probabilidade, a valorização de 7% que prometem pagar aos investidores.
Se conseguem obter mais, ou muito mais, já é um problema delas, e chama-se lucro, mas isso já não afecta os investidores.
É um erro pensarmos que um crescimento de vendas, ou de clientes, implica necessáriamente um esquema fraudulento de pirâmide.
Isso também acontece às empresas que prestam um bom serviço...
Bom fim de semana, outra vez...
JAS
P.S. - Continuo a dizer que não sou nem nunca fui detentor de qualquer investimento em selos na Afinsa.
Nem na Afinsa nem noutra qualquer...
Também não sou vendedor da Afinsa.
Não conheço pessoalmente o dono da Afinsa mas até conheço a sua história.
E, por acaso, ao longo da vida também forma raras as compras filatélicas à Afinsa.
Já tinha há uns tempos analisado este tipo de negócio e, ao longo deste post, acabei por ter que reanalisar outra vez diversos pormenores.
Concluí exactamente o mesmo: Que era uma excelente hipótese quando começar um ciclo Bear das Bolsas...
(para investidores pouco agressivos o que não é o meu caso)
É exactamente a possibilidade, ou não possibilidade, de se obter com os selos uma rentabilidade de 7% ao ano, de uma forma sistemática ao longo dos anos, que temos que discutir.
E como é evidente se o negócio é possível dentro da legalidade.
Eu fiz contas e concluí que era.
Tu partistes do princípio de que era impossível e concluiste que todas as empresas que se dedicavam a esse negócio utilizavam o esquema da pirâmide.
Mas não demonstraste nada.
Portanto que cada um dos leitores tire as suas conclusões.
(se tiver paciência para ler tanto...)
----------
Tal como nos mercados a manipulação não dá para tudo e quanto às pirâmides só algumas existem.
Estás profundamente enganado quanto a essa coisa dos 10X.
Não há nenhum catálogo com preços inflaccionados 10X.
E sobretudo não há estúpidos em número suficiente para andarem a comprar coisas a um preço 10X superior.
(Podes pensar que os espanhóis são burros mas eles acham que burros são os da Andaluzia e nessa região há baixa densidade populacional, nem sequer seriam muitos...)
Também já te fiz as contas demonstrando que vender a preço 10X seria um erro.
Se eles vendessem a 10X e recomprassem a X seria uma aldrabice, mas eles garantem uma recompra a 10X + 7%...
Seria muito mais fácil fazer o mesmo negócio com X e X+7% e com idêntica rentabilidade para o promotor.
E para atrair mais clientes, num caso de não obtenção da rentabilidade garantida, eles iriam publicitar 8, 9 ou mais % mas continuaria a ser mais simples fazer isso sobre o X e não sobre o 10X.
Isto porque um esquema de 10X afastaria inúmeros clientes.
(espanhóis burros mas não tantos...)
Fiz-te as contas de diversas maneiras, expliquei-te como se processava o negócio e já te demonstrei que a rentabilidade de 7% não é nada de especial no mundo dos selos.
E que, para o garantir, tudo se pode passar de uma forma séria e transparente.
Essa é sem dúvida a minha opinião.
A partir daí não me interessa discutir se a empresa A ou a empresa B faz mais alguma coisa para melhorar a rentabilidade do negócio.
Isso já depende das empresas, é problema dos accionistas dessas empresas e não afecta o investidor em selos.
Eu concluí que este tipo de empresas conseguiriam obter, com altissima probabilidade, a valorização de 7% que prometem pagar aos investidores.
Se conseguem obter mais, ou muito mais, já é um problema delas, e chama-se lucro, mas isso já não afecta os investidores.
É um erro pensarmos que um crescimento de vendas, ou de clientes, implica necessáriamente um esquema fraudulento de pirâmide.
Isso também acontece às empresas que prestam um bom serviço...
Bom fim de semana, outra vez...
JAS
P.S. - Continuo a dizer que não sou nem nunca fui detentor de qualquer investimento em selos na Afinsa.
Nem na Afinsa nem noutra qualquer...
Também não sou vendedor da Afinsa.
Não conheço pessoalmente o dono da Afinsa mas até conheço a sua história.
E, por acaso, ao longo da vida também forma raras as compras filatélicas à Afinsa.
Já tinha há uns tempos analisado este tipo de negócio e, ao longo deste post, acabei por ter que reanalisar outra vez diversos pormenores.
Concluí exactamente o mesmo: Que era uma excelente hipótese quando começar um ciclo Bear das Bolsas...
(para investidores pouco agressivos o que não é o meu caso)
Tendo em conta que a Fórum parece ter Capital para recomprar para aí 10-20% das suas responsabilidades, acredito que bastará isto sair num jornal de grande circulação Espanhol para o esquema se desmembrar.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
(quando digo que "não existe mercado nenhum filatélico" refiro-me ao mercado artificial de recompra da Fórum Filatélico)
Repara que estando eles a avaliar os selos artificialmente a 10X o preço de mercado dos ditos segundo a generalidade dos outros catálogos, rapidamente levariam com uma infindade de selos "na cabeça" se efectivamente quisessem comprar selos.
JAS, acredita, isto é um esquema bastante transparente. Não vejo como é que um tipo inteligente como tu, que conseguiu ver por exemplo a tramoia na Silverado, não consegue ver o óbvio aqui.
Repara que estando eles a avaliar os selos artificialmente a 10X o preço de mercado dos ditos segundo a generalidade dos outros catálogos, rapidamente levariam com uma infindade de selos "na cabeça" se efectivamente quisessem comprar selos.
JAS, acredita, isto é um esquema bastante transparente. Não vejo como é que um tipo inteligente como tu, que conseguiu ver por exemplo a tramoia na Silverado, não consegue ver o óbvio aqui.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Repara que o facto de os selos "de investimento" possuirem um preço garantido, e no entanto uma colecção fora do esquema de investimento já não poder ser vendida a esse preço (nem a nada que se pareça) aos mesmos compradores, mostra que não existe mercado nenhum filatélico, que tudo é artificial, que é um mero negócio financeiro e que os selos são uma desculpa.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
No caso da Afinsa nós temos um valor de venda que é garantido.
Ou seja eles recompram a esse preço e estou a falar apenas do produto filatélico.
Essa foi a grande diferença e razão do sucesso da empresa como estou farto de repetir por aqui.
É precisamente por causa disso que é uma pirâmide.
De resto, o facto de a Afinsa e a Fórum Filatélico serem várias vezes maiores que o resto do mercado filatélico, e de reavaliarem artificialmente os preços dos seus selos, também garante que é uma pirâmide: não existe mercado para vender os selos, se alguma vez quisessem realizar o seu valor.
Por fim, não é possível vender à Fórum Filatélico selos que não tenham sido comprados no esquema de investimento ao preço a que eles os recompram no esquema do investimento. O que mostra que os selos não valem esses preços, também. O que mostra que tudo é com toda a probabilidade, uma fraude.
http://www.******.com/artigo.php?id=303
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Re
El comercio tradicional filatélico suele trabajar con un margen bruto de beneficio aproximado del tercio del valor de venta. Pese a incurrir en todas las desviaciones propias de una generalización de este tipo, podemos afirmar que si un sello lo adquirimos en un comercio por 100€ el comercio nos lo compraría a nosotros por 65€.
Esse é o primeiro problema que gerou controvérsia e muita dor de cotovelo aos comerciantes de selos.
A Afinsa garantia, ao vender um selo, que o recomprava exactamente ao mesmo preço.
Isso, para um filatelista, era uma certeza de não estar a ser enganado no preço da transação.
La propaganda comercial de las empresas de inversión en bienes tangibles, concretamente de filatelia, afirman de una forma generalizada la revalorización permanente del sello en el transcurso de los años. Eso, que en buena medida es cierto, encierra innumerables falsedades cuando se pretende aplicar a todos los sellos, de todas las épocas y de todos los lugares.
Já te tinha explicado isto.
A maior rentabilidade é obtida em séries temáticas.
Así, pues no podemos olvidar el margen comercial del profesional filatélico si queremos cuantificar con precisión la rentabilidad de la inversión. Veamos la importante desviación que se produce cuando sólo consideramos el valor de catálogo.
É exactamente aqui que está o "gato" de todos os quadros e comparações efectuadas.
Não existe um preço de catálogo mas sim vários pois os catálogos também são vários.
Mas não se pense que entre eles existem disparidades de 10X pois isso não é verdade.
As variações, dentro de cada país, são mesmo bastante reduzidas e julgo que nem se pode dizer que um catálogo é "mais caro" que outro.
No caso da Afinsa nós temos um valor de venda que é garantido.
Ou seja eles recompram a esse preço e estou a falar apenas do produto filatélico.
Essa foi a grande diferença e razão do sucesso da empresa como estou farto de repetir por aqui.
bajo el supuesto de que se revaloriza constantemente en un 5% anual
Os 5% parecem ser perfeitamente aceites como um valor médio da valorização anual dos selos.
Sendo assim não custa a crer, mesmo a leigos na matéria, que séries escolhidas, temáticas, etc, etc, possam ter rentabilidades bastante superiores.
E nota que eu falo sempre, para estes tipo de investimentos, de séries acabadinhas de sair.
(se eu fizesse um investimento deste tipo seria uma das condições que colocaria)
Chegados aqui, está demonstrado mais uma vez, que o negócio é teoricamente viável em termos financeiros.
Isto sem qualquer aldrabice pelo meio e sem se tornar necessário qualquer esquema piramidal.
Não custa a crer que eles consigam obter margens de 2 dígitos, com as valorizações anuais de determinadas séries, pelo que não é avaria nenhuma pagarem uns "míseros 7%".
Espero que já não tenhas dúvidas sobre este ponto.
--------------
Mas do geral vamos então passar para o particular.
Para fazer este negócio, e julgo que a Afinsa foi a pioneira e que os outros copiaram, podemos fazê-lo de forma transparente ou podemos meter mais uns ingredientes pelo meio para aumentar a rentabilidade.
(Até aqui julgo que o Incognitus está a concordar comigo...)
A empresa A, que adoptou uma política do tal "preço garantido", teve um enorme sucesso e os seus clientes filatélicos cresceram de uma forma exponencial.
Começou a beneficiar dos descontos de quantidade na compra e de muito menor cocorrencia pois grande parte dos concorrentes faliram.
Passou a ter a dimensão de supermercado de selos, depois de hipermercado e depois de cadeia de hipermercados...
Ou seja passou a controlar o mercado de diversos países.
Até aqui não precisámos de ter qualquer esquema piramidal, e ainda estamos apenas no mercado filatélico.
O esquema aliás nem é novo pois a De Beears faz exactamente isso com os diamantes e ainda não ouvi ninguém dizer que era um esquema piramidal...
------------------------
A fase seguinte é de oferecer Selos como Investimento.
Eles conheciam perfeitamente o mercado filatélico, sabiam perfeitamente quais eram as margens, quais eram os volumes, etc, etc, etc.
Eles podiam, de facto, garantir quase com absoluta certeza qual era a valorização de determinados selos.
Por uma razão muito simples, porque controlando grande parte das quantidades à disposição dos coleccionadores e sabem que, em consequência disso, os preços só podem subir pela simples lei da oferta e da procura.
Para se perceber a importância da escolha das séries pensemos que o vulgar selo "que todos os dias aparecia nas cartas" tem tiragens 30 ou 40x maiores do que os das séries comemorativas.
Grande parte dos selos é consumido nas cartas, carmbados, e passam a ter um valor muito menor.
Como o número de coleccionadores é quase idêntico, em ambos os casos, o número de selos novos que vão parar ao mercado filatélico é muito menor para as pequenas tiragens.
E a simples lei da oferta e da procura trata de as valorizar mais.
Para se entender bem a importância da quantidade suponhamos que determinado selo tem uma tiragem de 300.000 exemplares e um valor facial de 0,42€.
(é um caso concreto que fui ver ao catálogo e não há engano, são apenas 300.000 exemplares para um selo relativamente recente de 2001)
O Incognitus, que já está a fazer contas de cabeça, concluíu que comprava todos por uns escassos 126.000 euros.
Ele faria um excelente negócio se o conseguisse.
A seguir só se iniciariam as tranasacções no dia em que metesse o primeiro selo à venda e haveria 20 ou 30.000 compradores a disputar uma tal "rariedade filatélica que não se encontrava em lado nenhum"!
Está claro que na pratica, um particular, não consegue tal proeza pois os selos são postos à venda em determinado dia pré-anunciado mas são dispersos por N balcões dos CTT espalhados pelo País.
E, além disso, para evitar este esquema, os próprios CTT's vendem directamente todas as emissões a coleccionadores inscritos.
Digamos que há uma parte dos coleccionadores que fica possuidora de selos e que a oferta nunca pode ser zero.
Não porque eles ponham à venda "o exemplar" que pertence à colecção mas porque frequentemente compram vários exemplares para utilizarem no mercado das trocas e que poderiam vender.
De qualquer forma, desta parte, a oferta continua a ser quase nula ou muito diminuta pois os coleccionadores só costumam vender os repetidos.
Mas temos ainda o caso das empresas filatélicas que também têm acordos com os Correios para a compra de quantidades mais apreciáveis e são estas, verdadeiramente, quem assegura a existência de oferta no mercado filatélico.
Acho que já deu para perceber o que uma empresa de grande dimensão pode fazer para dominar a cotação de determinado selo e inflaccionar cotações...
E, nesse caso, também dará para perceber que o negócio, que já era rentavel, pode ser melhorado e que, ainda com mais razão, essas empresas possam renunerar investimentos em selos a 7% ou mais.
Sem qualquer esquema piramidal e mantendo uma boa margem de lucro.
Mas temos que abordar o caso da empresa B, a tal que percebeu como se fazia o negócio, mas não tem capital.
Ou, pior do que isso, a tal que só percebeu o esquema financeiro mas cujo gerente não percebe patavina de selos...
Para brincar até lhe chamo IncognituStamp,SA.
Esta empresa não sabe comprar, compra uns selos que se valorizam menos do que o previsto, e mais tarde ou mais cedo acaba por ter de "garantir" rentabilidades ainda maiores como única forma de angariar clientes.
Neste caso, ao não obter rentabilidades iguais ou superiores ao que paga, acaba por só sobreviver à custa de um esquema piramidal...
Haverá certamente muitos casos desses.
Para concluir digo apenas que, como em qualquer outro investimento, há que saber separar o trigo do joio e conhecer a empresa onde metemos o nosso dinheirinho...
Mas não podemos fazer como o Incognitus que começa por classificar TODAS as empresas de aldrabões apenas por não ter percebido o mecanismo do negócio e sem ter começado por verificar se os 7% eram ou não possíveis e naturais sem qualquer aldrabice pelo meio.
Bom fim de semana,
JAS
Mais ainda, a Afinsa é consideravelmente menor que a Fórum Filatélico ...
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Outra coisa, 95% da página http://www.filateliadigital.com/actual.htm
são notícias mais recentes que Fevereiro de 2004. Não percebo como podes dizer a frase abaixo.
são notícias mais recentes que Fevereiro de 2004. Não percebo como podes dizer a frase abaixo.
A maior parte das notícias que por lá há são de 2001.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
E como comentas isto?
Ou isto (sobre o Fórum Filatélico e a Afinsa)?
(Já agora, o interesse de muitos comerciantes de filatelia é o mesmo da Afinsa/Fórum porque a Afinsa/Fórum são grandes compradores a preços exagerados - mas muito menos exagerados do que aqueles que "espetam" nos clientes a taxa garantida)
Junio de 2004 - LAMENTABLE MANIPULACIÓN
Parece que una revista como Crónica Filatélica, orgullosa de celebrar sus 20 años de existencia, debiera velar más por la información veraz; pero eso parece que ya no puede ser en el actuar entorno del grupo propietario. Quien paga manda y toca obedecer a las consignas de la dirección de Afinsa Bienes Tangibles antes que publicar con rigor una información objetiva de la realidad del mercado y del mundo del coleccionismo filatélico.
Ou isto (sobre o Fórum Filatélico e a Afinsa)?
(Já agora, o interesse de muitos comerciantes de filatelia é o mesmo da Afinsa/Fórum porque a Afinsa/Fórum são grandes compradores a preços exagerados - mas muito menos exagerados do que aqueles que "espetam" nos clientes a taxa garantida)
LA FALSA INVERSIÓN FILATÉLICA
Autor: José María Sempere
Fecha: enero 2005
"Hay tres clases de mentiras: las mentiras, las malditas mentiras y las estadísticas."
Mark Twain
Hay mentiras pequeñas o pequeñas mentiras; son mentiras que, en origen, carecen de maldad. Son las que llamamos “mentiras piadosas” porque nacen fruto de una buena intención y no pretenden daño alguno para nadie.
Por otro lado existen las malditas mentiras; aquellas que tergiversan sin disimulo la verdad. Son las que afirman, sin recato alguno, lo falso como si fuera auténtico, sin ninguna clase de tapujos.
Y por último existen las mentiras más peligrosas, las más dañinas, las que se esconden tras una apariencia de verdad. Son las mentiras que tienen una buena parte de verdad, pequeñas verdades que esconden tras de sí el engaño. En muchas ocasiones se recurre a la estadística para construir esa falsa imagen de autenticidad, de verdad.
Decía el sociólogo americano David Riesman: "Estudia las frases que parecen ciertas y ponlas en duda". Está claro para todos lo necesario que resulta tener un acentuado sentido crítico para ayudarnos a descubrir la verdad; pero si eso es cierto para los hechos de la vida en general, ante la propaganda, ya sea comercial, política o ideológica, ese sentido crítico no sólo es bueno, sino que se hace absolutamente imprescindible, no ya para profundizar en el conocimiento de la verdad, sino para no caer de cuatro patas en el error.
La propaganda comercial de las empresas de inversión en bienes tangibles, concretamente de filatelia, afirman de una forma generalizada la revalorización permanente del sello en el transcurso de los años. Eso, que en buena medida es cierto, encierra innumerables falsedades cuando se pretende aplicar a todos los sellos, de todas las épocas y de todos los lugares.
Para estudiar la rentabilidad de una inversión hay que determinar con meticulosidad y precisión su coste (importe de lo invertido), el plazo que dure y el importe obtenido una vez efectuada la liquidación. En el caso del sello, el coste es el precio al que se adquiere y el importe de la liquidación el precio que en el mercado se obtiene en el momento de su venta. Ya, aquí, nos enfrentamos ante la primera falacia de una publicidad engañosa: considerar que el precio de compra y de venta de un sello es el mismo, el precio de catálogo.
El comercio tradicional filatélico suele trabajar con un margen bruto de beneficio aproximado del tercio del valor de venta. Pese a incurrir en todas las desviaciones propias de una generalización de este tipo, podemos afirmar que si un sello lo adquirimos en un comercio por 100€ el comercio nos lo compraría a nosotros por 65€. Repito que se trata de una generalización en la que los márgenes son más reducidos por las piezas de calidad y amplia demanda con escasa oferta y mayor para los sellos de bajo valor y con amplias existencias en el mercado con una demanda floja.
Así, pues no podemos olvidar el margen comercial del profesional filatélico si queremos cuantificar con precisión la rentabilidad de la inversión. Veamos la importante desviación que se produce cuando sólo consideramos el valor de catálogo.
En la tabla siguiente (cuadro 1) podemos contemplar la evolución de una inversión de 1.000 euros a lo largo de un período de 20 años (primera columna) bajo el supuesto de que se revaloriza constantemente en un 5% anual (columna 2), en el caso de que el precio de compra sea de dos tercios del de venta (columna 3) o si estamos en el caso de una empresa que los sellos que entrega a los inversores son comprados en el mercado filatélico a únicamente el diez por ciento del precio de catálogo para adjudicarlos según la cotización de catálogo.
CUADRO 1
Año Precio de venta o catálogo Compra
al 66% Compra al 10%
1.000
666 66,66
1º 1.050 699 69,93
2º 1.103 734 73,43
3º 1.158 771 77,10
4º 1.216 810 80,95
5º 1.276 850 85,00
6º 1.340 893 89,25
7º 1.407 937 93,71
8º 1.477 984 98,40
9º 1.551 1.033 103,32
10º 1.629 1.085 108,48
11º
1.710 1.139 113,91
12º 1.796 1.196 119,60
13º 1.886 1.256 125,58
14º 1.980 1.319 131,86
15º 2.079 1.385 138,46
16º 2.183 1.454 145,38
17º 2.292 1.526 152,65
18º 2.407 1.603 160,28
19º 2.527 1.683 168,30
20º 2.653 1.767 176,71
El cuadro 1 nos muestra que una inversión en sellos que se revalorizan en un 5% cada año, en el supuesto de que el precio de compra sea del 66,% sólo llega a recuperar el valor invertido (1.000 €) al noveno año y que frente a un beneficio del 165,3% al cabo de 20 años, la realidad es que únicamente genera un beneficio del 76,7%.
Por supuesto que lo más extremo es el caso de que se trate de sellos que en el mercado se adquieren al 10%, ya que en ese supuesto a los 20 años no sólo no habría beneficio alguno, sino que el valor de los 1.000 euros invertidos sólo llegaría a 176,71 euros, con ¡un 83,29% de pérdida!
GRÁFICO 1
Véase la diferencia entre precios de compra y venta. El precio de venta es al que el inversor adquiere los sellos y el de compra es al que los puede realizar porque es a como los compra un comerciante en el mercado filatélico en un caso genérico, los adquiere al dos tercios del de su venta. El inversor únicamente empieza a percibir beneficios a partir del noveno año
GRAFICO 2
En este gráfico se observa cómo, cuando la inversión se efectúa en sellos adquiridos en el mercado filatélico al 10% de su valor de adjudicación, el valor real que se puede recuperar arroja unas pérdidas enormes. De hecho sólo podría recuperarse el capital invertido transcurridos 58 años a un porcentaje de revalorización constante del 5% anual.
Vistos esos números (1) la primera consecuencia que debemos extraer es que la llamada filatelia financiera no descansa en la revalorización objetiva del sello en el mercado filatélico, sino en la valoración teórica que a los sellos les otorgan esas empresas con el apoyo de catálogos propios o ajenos y de las listas que ellos mismos elaboran.
En la existencia de esos catálogos y listas encontramos la razón de ser para que esas empresas hablen de inversión en bienes tangibles como pintura, arte, numismática, pero que sus planes sólo se limiten al mundo de la filatelia. La razón es clara: los catálogos hablan de unas valoraciones teóricas (no reales) y la ausencia de catálogos de precios en otros bienes tangibles impiden esa manipulación de precios.
Tal como ha sido estructurada por las empresas de inversión en bienes tangibles, la bondad de la inversión filatélica, descansa en la salud de esas empresas, no en la rentabilidad del sello. La garantía de realización de las inversiones depende únicamente de la capacidad de compra de esas empresas. El mercado no responde en absoluto de los sellos a los precios que son adjudicados a los inversores.
Falsedades, errores o equívocos en torno a la Inversión Filatélica
El análisis de lo que viene a llamarse Filatelia Financiera requiere aclarar algunos conceptos no siempre bien especificados:
1.- Los catálogos no reflejan las cotizaciones del mercado, son meros instrumentos de comercialización. De hecho los catálogos originariamente eran las listas de precio de venta de los comerciantes que los editaban.
En la práctica los catálogos han sido utilizados como un medio de manipulación de los precios de mercado. Suelen reflejar las alzas de precios, pero sólo en rarísimas ocasiones reducen los precios ante una bajada del mercado. Tradicionalmente han fijado precios altos para los sellos que sus editores tienen en stock y cotizaciones más bajas para los que deseaban comprar.
2 .- Es falso que los sellos, se revaloricen siempre (lo mismo que, por otra parte, sucede con cualquier bien). La filatelia históricamente ha experimentado épocas de alza y períodos de baja. Eso es algo innegable que todo el mundo conoce, excepto, parece ser, los propagandistas de las sociedades de inversión en bienes tangibles.
En el periódico EL MUNDO, el pasado día 20 de diciembre de 2004, en un artículo a página entera, un tal Daniel García escribía (suponemos que al dictado de Afinsa, que colabora con ese mismo diario en una promoción filatélica) que los sellos “presentan unos rendimientos cercanos al 10% anual en períodos de entre cinco y 10 años”, para más adelante asegurar: “los crecimientos de cotización de los valores filatélicos [son] de entre el 5.000% y el 7.000% en los últimos 50 ó 70 años” (2)
Veamos un ejemplo en la emisión conmemorativa de la Exposición Filatélica Espamer’77. Se trata de un minipliego de 8 sellos de 15 pesetas que en el año 1978 se vendía al coleccionista a 1.000 pesetas, tras un alza especulativa generalizada de las emisiones españolas modernas. 1.000 pesetas equivalentes a 6,01 euros actuales.
En 2004, si fuera verdad que la filatelia se hubiese revalorizado a razón de un 5% anual aproximado, debiera cotizarse por 21,37 euros, y, sin embargo el catálogo Edifil 2004 lo valora sólo en 2€. Y, además, su precio real es inferior, ya que lo podemos adquirir en el comercio filatélico por 1,25 €, que únicamente es el 5,85 % de lo que teóricamente debiera valer.
Pero para quien quiera vender, el precio por el que puede hacerlo es mucho menor debido a que el comercio filatélico, en general, tiene amplias existencias de esta emisión. El comerciante no lo compra si no es por debajo de su valor facial (a pesar de haber transcurrido casi treinta años desde que fuera puesto en circulación) y quienes quieren vender acuden a Correos a canjearlos por otros que, con una nominación en euros, sean aptos para su uso en el franqueo de la correspondencia. Podemos, por consiguiente, estimar que su valor real (para franqueo) es el importe facial (0,7212 €) o sea el 3,375% respecto al valor teórico que tendría en un mundo filatélico en el que fuera cierta la revalorización de los sellos en un 5% anual. La diferencia entre teoría y realidad arroja una pérdida, ni más ni menos, que del 96,625% (véase el grafico 3).
Repito. No nos engañemos. En valores absolutos la emisión Espamer 1977 (el minipliego) hoy vale después de pasados 26 años 0,7212 euros, con un coste de 6,01 euros (1.000 pesetas) para quien lo adquiriera en 1978. Eso supone una depreciación absoluta del 88% y relativa del 96,6% respecto a lo que hubiera valido si realmente la filatelia se revalorizara en torno al 5% anual (no ya al absurdo 10% de que nos habla la propaganda de El Mundo). No todos los sellos suben. Y, mucho menos, suben siempre.
GRÁFICO 3
3.- No se puede extrapolar a la generalidad lo que son casos aislados. Por supuesto que encontramos períodos y momentos en los que los sellos suben extraordinariamente. Es indudable que podemos encontrar ejemplos de sellos que suben un poco, otros que se revalorizan enormemente, y de los que bajan su cotización poco o mucho,… todo depende de la muestra que escojamos y el período al que nos refiramos. Así, en el mismo caso que hemos mostrado como ejemplo de depreciación, el minipliego de Espamer 77, si contemplamos la evolución de su precio entre su puesta a la venta en 1977 y 1978, se convierte en un ejemplo de todo lo contrario. Vemos que pasó de las 120 pesetas nominales a, ni más ni menos, que 1.000, lo que supone multiplicar por 8,33 veces su valor en un solo año. Pero eso no nos permite asegurar que los sellos obtienen anualmente una plusvalía del 733%.
4.- El precio depende de la cantidad de sellos que se oferten. La elasticidad de la demanda no es absoluta. No es lo mismo el precio de un sello cuando hablamos de un ejemplar que para 10.000 es por ello que el catálogo Edifil en sus normas dice: “Es evidente que cien ejemplares de un mismo sello cuya cotización en catálogo es de veinte céntimos, no valen veinte euros. Su valor es mínimo.” (3)
5.- No es realizable en el mercado cualquier cantidad de un sello determinado. Fruto de lo limitado del mercado filatélico, no sólo el precio desciende a medida que sube la oferta, sino que determinadas cantidades no pueden ser absorbidas por la sencilla razón de que los coleccionistas forman un colectivo grande, pero limitado.
La facturación de las dos empresas más grandes de inversión filatélica multiplica varias veces el total del sector del comercio de filatelia para coleccionismo. Por consiguiente es fácil entender que mueven unas cantidades que no pueden basarse en un mercado muy inferior, ya que si se vieran obligadas a acudir a él no encontrarían salida a semejantes volúmenes y menos a precios elevados.
6.-En el tipo de sellos que las empresas de inversión seleccionan para sus clientes los volúmenes con los que operan superan a la demanda para coleccionismo.
No se trata ya de que el volumen general de facturación de las empresas de inversión en su conjunto sea excesivo para el mercado de filatelia tradicional; el problema es que del tipo concreto de sellos con los que trabajan, las cantidades que mueven son excesivas para el número de coleccionistas existentes. Eso es incuestionable, por ejemplo, en el caso de Forum Filatélico con los sellos del tema Europa CEPT.
El secreto del éxito de FORUM FILATÉLICO y AFINSA
Al analizar sin apasionamiento la realidad de la inversión en bienes tangibles, llegamos a unas conclusiones que pueden parecer alarmantes y ciertamente creo que puedes serlo a medio y a largo plazo. Pero debemos preguntarnos: Si eso es así ¿Por qué han cosechado ese éxito hasta ahora esas empresas? Varias son las razones que se apoyan las unas a las otras:
1º Pagan unas remuneraciones por el ahorro que captan superior al interés con el que las entidades financieras retribuyen a los ahorradores.
2º Una excelente red comercial les ha permitido crecer de forma que las posibles devoluciones a los inversores que desean rescindir o no renovar sus contratos, son superadas con creces por las aportaciones de nuevos clientes.
3º Agazapados tras la imagen de que sus operaciones son de compra venta (no financieras) han evitado los controles y medidas de protección al consumidor a las que deben ceñirse las empresas financieras.
4º Las enormes dimensiones adquiridas les proporcionan capacidad para controlar muchos mecanismos del mercado filatélico.
5º El comerciante tradicional, en muchos casos, ha caído en la connivencia con este tipo de empresas ante los beneficios económicos obtenidos por la venta de stocks inservibles para el coleccionismo o que en el mercado tradicional tienen un valor ínfimo respecto a cómo los adjudican a sus clientes esas empresas.
La convicción de los profesionales del sector es que las empresas de inversión filatélica no pueden subsistir a largo plazo, pero que “cuanto más tarde caigan, mejor”. Olvidan que, si eso es cierto, “cuanto más tarde caigan” es sinónimo de “más daños causarán y mayor será el número de los afectados”.
"Si uno dice la verdad, puede estar seguro de que tarde o temprano será descubierto."
Oscar Wilde
La verdadera naturaleza de las empresas de Inversión Filatélica
Se dice que “antes se coge a un mentiroso que a un cojo” porque no se puede esconder la mentira y más tarde o más temprano aflora y es delatada. En un sentido mucho más positivo podemos afirmar que aunque se quiera ocultar la verdad, como afirma Oscar Wilde, más pronto o más tarde, ha de ser descubierta.
Aunque las operaciones de las empresas de inversión filatélica queden envueltas en el formalismo de una operación de compra venta, la realidad es que no se produce la entrega de un bien por el precio real de venta de dicho bien, como hemos dicho anteriormente. El valor del sello que se entrega puede alcanzar el 10 por ciento de la aportación del ahorrador. Puede que esto quede oculto por la interposición de empresas adquirentes del material en el mercado filatélico, ya que ni Forum Filatélico ni Afinsa compran directamente(4), por lo que los enormes beneficios que deberían aflorar quedan diluidos en transacciones intermedias, pero esa es la diferencia real del precio entre lo que valen los sellos como bienes de colección y como los cotizan como bienes de inversión. Es por ello que la verdadera naturaleza de de esos contratos es la captación pública de ahorro. Algo que, con todas sus fuerzas quieren esconder estas empresas para evitar controles de las autoridades financieras.
El Legislador debe impedir que el ahorrador se vea engañado
La publicidad de esas empresas deberían decir: “Invierta en Afinsa”, o, “Invierta en Forum Filatélico”; pero nunca “Invierta en sellos” porque lo que proporcionan a sus clientes no es una inversión en sellos real, sino meramente formal.
La dificultad del ahorrador para distinguir estos conceptos obliga a las autoridades a regular esta actividad estableciendo las medidas oportunas para tutelar sus intereses. No podemos ignorar esto: quien invierte en estas empresas desconoce la realidad. Cree que es verdad que obtiene beneficios porque los sellos que se le asignan aumentan de valor.
Si es cierto, como anuncia la publicidad, que, entre esas dos empresas, tienen más de 300.000 clientes que han depositado sus ahorros en ellas, es más que urgente vigilar, controlar y regular esta actividad que, curiosamente, sólo se desarrolla en España.
¿Por qué ni Afinsa ni Forum Filatélico, que desarrollan actividades mercantiles en otros países, no han podido implantar este peculiar negocio en ellos?
¿Por qué no existen empresas de este tipo en países en los que la filatelia está más arraigada que en España? Por ejemplo Gran Bretaña, Estados Unidos, Alemania, Francia, Italia,…
José M. Sempere
(Association Internationale
des Experts en Philatelie)
NOTAS
1.- No son arbitrarios los ejemplos de porcentajes de compra que se han aplicado:
- Dos tercios ó un 66,66% del valor de venta ya hemos dicho que es fruto de aplicar margen bruto de beneficio habitual en el comercio filatélico tradicional.
- El 10% del valor de catálogo es el precio al que están adquiriendo material dos comerciantes de filatelia españoles que actúan como proveedores de una de las empresas más destacadas en la inversión de bienes tangibles.
2.- ¿Le falla algún cálculo al autor del artículo?
Si el rendimiento es del 10 % anual en períodos entre 5 y 10 años los resultados serían todavía mayores: a 50 años del 116.391% y a 70 años del 788.747%.
No le ha fallado ningún cálculo al articulista, lo que ocurre es que ha escogido para estos ejemplos valores determinados en períodos concretos en los que han subido espectacularmente y si para períodos de 5 ó diez años ha encontrado algún ejemplo que ha subido un 10% anual, para 50 ó 70 años no ha logrado encontrar ni la excepción que mantuviera ese porcentaje de revalorización y nos da únicamente el porcentaje global
3.- “Catálogo Edifil Unificado Edifil de Sellos de España y Dependencias Postales 2005” (pag. XX). Esa nota fue incluida ya hace años y se repite en cada edición como alerta ante quienes habían sido engañados con inversiones en filatelia y cuando fueron a retiran los sellos que se les había adjudicado, recibían, por ejemplo 100.000 sellos de 10 céntimos de Franco que, según el catálogo valdrían 25.000€ a razón de 0,25€ la unidad, pero que en la realidad no valen nada ya que no son aptos, ni siquiera para el franqueo.
4.- Forum Filatélico utiliza como empresa que adquiere sellos en el mercado filatélico a Creative Investments S.L y Afinsa lo hace en España a través de dos empresas del ramo, Filatelia Casañas y FilaSyL (sociedad creada recientemente para este fin por Filatelia SOLER y LLACH) y en el extranjero por medio de varias empresas del grupo Auctentia (Greg Mannin, Khöler, etc.) todas ellas venden a Central de Compras (también del grupo Auctentia), que es la sociedad última que abastece a Afinsa en exclusiva.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Re
Mandaste-me ir ao site FilateliaDigital e eu fui...
(A maior parte das notícias que por lá há são de 2001...)
Também disseste que eu era o único a defender aqui o investimento em selos e que "todos os outros filatelistas" diziam o contrário.
Nota que eu sempre referi que conhecia o negócio da Afinsa, o qual me parece perfeitamente honesto, e que não conhecia o do Forum Filatélico.
Isso pressupõe que também não conheço outras...
Portanto não me interessa grandemente andar a ler notícias sobre "estafas" em Espanha relacionadas com outras empresas de pequena dimensão e que não vêm para o caso.
O facto de uma ou duas se portarem mal não faz das outras igulamente criminosas...
Se assim fosse também não teríamos hoje nenhum banco em que pudéssemos confiar.
A Afinsa é reconhecidamente uma empresa filatélica de renome.
Basta leres esta notícia que encontrei no site que me recomendaste...
Nota que a Academia Hispanica de Filatelia é o orgão máximo espanhol.
E eles pensam o mesmo que eu sobre a Afinsa...
O Jorge Sampaio também. Mas esse não é filatelista que eu saiba...
JAS
(A maior parte das notícias que por lá há são de 2001...)
Também disseste que eu era o único a defender aqui o investimento em selos e que "todos os outros filatelistas" diziam o contrário.
Nota que eu sempre referi que conhecia o negócio da Afinsa, o qual me parece perfeitamente honesto, e que não conhecia o do Forum Filatélico.
Isso pressupõe que também não conheço outras...
Portanto não me interessa grandemente andar a ler notícias sobre "estafas" em Espanha relacionadas com outras empresas de pequena dimensão e que não vêm para o caso.
O facto de uma ou duas se portarem mal não faz das outras igulamente criminosas...
Se assim fosse também não teríamos hoje nenhum banco em que pudéssemos confiar.
A Afinsa é reconhecidamente uma empresa filatélica de renome.
Basta leres esta notícia que encontrei no site que me recomendaste...
http://filateliadigital.com/files/actual.htm Escreveu:15 de deciembre Albertino de Figueiredo miembro honorario de la Academia Hispánica de Filatelia
Como ya adelantáramos el pasado mes, la Academia Hispánica de Filatélica aprobó por unanimidad el nombramiento de don Albertino de Figueiredo, presidente del grupo Afinsa y destacado coleccionista de filatelia e historia postal como miembro honorario de la asociación.
Con esta distinción se quiere corresponder, aunque sea mínimamente, a las muchas acciones de promoción de nuestra filatelia que debemos a este destacado comerciante y coleccionista, al que también hace escasos días, el embajador de Portugal en Madrid, señor Antonio Martins da Cruz, impuso las insignias de la Orden del Mérito de Portugal, recientemente concedida por el presidente de la República, Jorge Sampaio.
El Embajador de la nación hermana elogió la personalidad del señor de Figueiredo como profesional y empresario remarcando su ejemplo de laboriosidad y de buen hacer. Calificó al señor de Figueiredo como "uno de los hijos más ilustres de Portugal en el extranjero" y añadió que personas como él constituyen puentes de unión que impulsan las relaciones económicas y sociales entre naciones hermanas.
La Academia, con ese nombramiento, reconoce en Albertino de Figueiredo al artífice de la mayor obra de mecenazgo que ha tenido la Filatelia Española en toda su historia, a través de la Fundación que lleva su nombre y de multitud de actividades patrocinadas por Afinsa.
Nota que a Academia Hispanica de Filatelia é o orgão máximo espanhol.
E eles pensam o mesmo que eu sobre a Afinsa...
O Jorge Sampaio também. Mas esse não é filatelista que eu saiba...
JAS
"CUANDO LA INVERSION FILATÉLICA ES UN ENGAÑO
www.filateliadigital.es
Autor: José María Sempere
Fecha: abril de 2004
En reuniones de coleccionistas filatélicos y de comerciantes dedicados profesionalmente al mundo del coleccionismo de los sellos todos hemos oído comentar, en diferentes ocasiones, que la actividad de buena parte de las empresas dedicadas a la inversión filatélica es una estafa.
Eso, dicho así es falso. Pero los razonamientos utilizados, si bien no justifican la utilización de ese calificativo, tienen unos fundamentos y ofrecen una argumentación, en verdad, relevante para concluir con una evaluación negativa de ese tipo de inversión.
Todos los que estamos dentro del mundo de la filatelia somos conscientes que el hecho de adquirir una pieza para nuestra colección supone algo más que un gasto; se trata en buena parte de una inversión, ya que siempre tendrá un valor que puede recuperarse como resultado de su venta en el momento en el que efectuemos su liquidación. Pero ahora no nos estamos refiriendo a la acción de invertir construyendo una colección, sino de hacerlo en unos productos que venden determinadas empresas con el respaldo de la teórica revalorización del sello o sellos que entregan o guardan en depósito como contraprestación a la cantidad invertida.
Por lo general cuando el filatelista (aficionado o profesional) ve la clase de sellos que las empresas de inversión filatélica adjudican a sus clientes y el precio al que lo hacen, suelen calificarlo como una “auténtica estafa”. Este apelativo, si se quiere, podrá ser válido como expresión coloquial; pero no es cierto mientras una sentencia judicial no nos diga lo contrario.
Dice el diccionario que estafa es sinónimo de timo y el de la Real Academia de la lengua española define estafa como “el delito consistente en provocar un perjuicio patrimonial a alguien mediante engaño y con ánimo de lucro”. Resulta evidente que estas empresas, por su naturaleza mercantil, operan con afán de lucro (como cualquier comerciante). Veremos, también, que en su operativa actúan con engaño; pero, hasta el momento, no se ha ocasionado ningún perjuicio patrimonial al cliente inversor, excepto en la empresas de este particular tipo de negocio que han quebrado o cesado en su actividad sin poder cumplir con sus compromisos.
El engaño se produce por dos falsedades principalmente:
1. No es real el valor que esas empresas dan a los sellos cuando los adjudican y
2. No es cierta la rentabilidad que atribuyen a los sellos.
Respecto a la primera, el sistema de evaluación o determinación del precio está intervenido directa o indirectamente por ellos mismos. En ningún caso se trata de precios de mercado libre, no son valoraciones objetivas. Es por esa razón por la que el agente vendedor de estas empresas le argumenta al cliente: “si Vd. va a una filatelia esos sellos los podrá adquirir más baratos, pero debe comprender que ellos le venden el sello y se desentienden de Vd., mientras que nosotros le damos otro tipo de servicios y le garantizamos la recompra con un beneficio asegurado…”. Lo que no le dicen al cliente es que ese “más barato” puede suponer hasta un 80 y un 90 por ciento de descuento.
En cuanto a la segunda falsedad, es consecuencia de la primera: Si la rentabilidad se calcula a partir de unos precios que no son reales, los datos obtenidos tampoco serán reales.
Estas empresas operan con una estructura, en cierto sentido, piramidal. Mientras se genere el suficiente volumen de nueva inversión como para responder a las obligaciones de recompra de los contratos que vencen, no existe ningún problema. El que se trabaje con precios irreales, muy superiores a los de mercado, es irrelevante..
Los males se precipitan cuando eso no es así; cuando no sigue adelante la evolución creciente del flujo de dinero fruto de nuevos contratos. En ese momento ya no se puede dar salida del material correspondiente a los contratos entregándoselos a los nuevos a un precio superior. La única alternativa sería su venta en el mercado filatélico; pero eso es imposible porque, como hemos dicho, los precios en él son escandalosamente más bajos. Ese es el momento en el que se produce la crisis final ya que existe la obligación contractual de recomprarlos con su correspondiente plusvalía. Es por esa razón por lo que no conozco ni una sola empresa de este tipo que haya cesado en su actividad cumpliendo todos los compromisos contraídos. Mientras viven, van tirando hacia delante, pero si tuvieran que cesar en un momento determinado son absolutamente incapaces de cumplir con los compromisos adquiridos.
Ante la posibilidad de fracaso solo cabe una alternativa: la huída hacia delante en una espiral de incremento de precios que justifiquen una determinada rentabilidad que ha de ser mayor que la del mercado financiero, ya que sólo así tienen la posibilidad de captar el suficiente volumen de nuevos clientes.
La realidad es que la inversión a través de este tipo de empresas tiene muy poco de filatélica y, aunque bajo la forma de una venta de sellos, la realidad se asemeja más a una inversión de carácter financiero. Como para ejercer sin cortapisas su actividad pretenden huir de los controles a los que deberían sujetarse si se las calificara de empresas financieras, detestan que se las califique como tales, no obstante, ese es su verdadero trasfondo. De hecho sus clientes, aunque el contrato diga que es una operación de compra venta, lo que creen, cuando lo suscriben, es que están haciendo una auténtica inversión financiera con la garantía de unos bienes reales: los sellos.
Por ahora solamente se trata de un engaño. Para bien de todos que no pase de ahí."
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Deixo-te por exemplo uma de muitas comparações que existem pela Net fora em sites de filatelia:
E continuo a insistir que visites o www.filateliadigital.com.
E continuo a insistir que visites o www.filateliadigital.com.
INVITADO ROLDAN
Invitado
Publicado: Vie Oct 29, 2004 7:13 pm Asunto:
--------------------------------------------------------------------------------
Te pongo los precios por años, del Tema Europa, desglosados. Corresponden, como dije al año pasado, y van en pesetas.
Espero que se vea bien. Saludos.
1956 1.803.293
1957 499.201
1958 167.531
1959 203.632
1960 1.030.956
1961 195.991
1962 243.153
1963 266.840
1964 247.070
1965 187.286
1966 165.892
1967 166.116
1968 172.309
1969 365.026
1970 211.984
1971 249.694
1972 1.034.478
1973 370.192
1974 439.748
1975 364.497
1976 375.941
1977 417.015
1978 373.468
1979 371.545
1980 214.272
1981 209.380
1982 213.224
1983 308.518
1984 167.666
1985 194.647
1986 204.951
1987 214.560
1988 237.714
1989 82.874
1990 64.476
1991 69.315
1992 105.668
Volver arriba
INVITADO JESUS
Invitado
Publicado: Sab Oct 30, 2004 10:06 am Asunto:
--------------------------------------------------------------------------------
PRECIOS DE COMPRA VENTA DE UNA CONOCIDA FILATELIA DE MADRID
1956 VENTA 600 € (100.000,- PTAS.)
COMPRA 375 €
1957 VENTA 225 COMPRA 125
1958 VENTA 31 COMPRA 18
1959 VENTA 100 COMPRA 66
1960 VENTA 200 COMPRA 100
....................................
....................................
1970 VENTA 168 COMPRA 90
....................................
....................................
1980 VENTA 99 COMPRA 59
...................................
.....................................
1990 VENTA 350 COMPRA 200
1991 VENTA 360 COMPRA 205
1992 VENTA 385 COMPRA 240
COLECCION COMPLETA VENTA 8.400 € COMPRA 5.000 €
(1956-92)
SE PUEDE VER EN www.alvarezfil.com
¿COMO ES POSIBLE ESAS DIFERENCIAS
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
JAS:
1) Quem diz das 10X são filatelistas e não eu. É uma organização de defesa do consumidor espanhola e não eu. Vê os links e artigos que te deixei, e discute em eles se é ou não verdade. Vê o meu artigo, os links tb estão lá.
2) "Como de costume estás obsecado com uma ideia e desta vez é a de que existe uma enorme fraude.". Nunca estive "obsecado" com uma ideia que não viesse a revelar-se verdade.
3) No teu post nada rebate o facto de que os selos na Fórum Filatélico estão sobreavaliadíssimos. Para rebateres esse facto terias que ir discutir com os filatelistas que o afirmam. Eles afirmam-no em comparação a OUTROS catálogos e aos "preços de rua". A sobreavaliação é para lá de qq dúvida. Eu no meu artigo mostro que essa sobreavaliação faz parte central do problema.
Por fim, lê os 2 artigos da filateliadigital.com, que talvez te expliquem melhor o que se passa.
Já agora, és o único filatelista que vejo a defender estes esquemas. Isso é estranho.
1) Quem diz das 10X são filatelistas e não eu. É uma organização de defesa do consumidor espanhola e não eu. Vê os links e artigos que te deixei, e discute em eles se é ou não verdade. Vê o meu artigo, os links tb estão lá.
2) "Como de costume estás obsecado com uma ideia e desta vez é a de que existe uma enorme fraude.". Nunca estive "obsecado" com uma ideia que não viesse a revelar-se verdade.
3) No teu post nada rebate o facto de que os selos na Fórum Filatélico estão sobreavaliadíssimos. Para rebateres esse facto terias que ir discutir com os filatelistas que o afirmam. Eles afirmam-no em comparação a OUTROS catálogos e aos "preços de rua". A sobreavaliação é para lá de qq dúvida. Eu no meu artigo mostro que essa sobreavaliação faz parte central do problema.
Por fim, lê os 2 artigos da filateliadigital.com, que talvez te expliquem melhor o que se passa.
Já agora, és o único filatelista que vejo a defender estes esquemas. Isso é estranho.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Re
Como de costume estás obsecado com uma ideia e desta vez é a de que existe uma enorme fraude.
Insistes, insistes, mas não explicas onde está.
A Afinsa já deve ter mais de 25 anos, até fico admirado de só teres "descoberto" que era "fraude" agora.
Eu não estou convencido disso e apresentei-te argumentos.
E escrevi o post, que transcrevo, e onde te explico que a ideia das 10X era um disparate e tu não a rebateste...
Se não consegues rebater não digas mais nada nem transcrevas mais nada pois os 50 posts já dão para perceber que é só mania.
JAS
P.S. - O catálogo existe, e é vendido, mesmo que tu digas o contrário.
Insistes, insistes, mas não explicas onde está.
A Afinsa já deve ter mais de 25 anos, até fico admirado de só teres "descoberto" que era "fraude" agora.
Eu não estou convencido disso e apresentei-te argumentos.
E escrevi o post, que transcrevo, e onde te explico que a ideia das 10X era um disparate e tu não a rebateste...
Se não consegues rebater não digas mais nada nem transcrevas mais nada pois os 50 posts já dão para perceber que é só mania.
JAS
JAS Escreveu:Como já te disse não conheço particularmente o Forum Filatélico mas duvido dessa afirmação das "10X".
Se isso fosse assim depressa os filatelistas se apercebiam do disparate das cotações e rapidamente deixariam de comprar o catálogo.
E como os investidores, que não percebem nada do negócio, lêem os pareceres dos filatelistas o negócio morria de imediato.
Mas o ponto que interessa tem a ver com a garantia dada aos filatelistas de que recompram ao mesmo preço e da garantia dada aos investidores de uma recompra com 7% a mais.
Nota que devemos distinguir os 2 casos.
No primeiro essa garantia é uma coisa que tu não tens em nenhum outro negócio (exceptuando-se a legislação sobre devolução de produtos com defeito) e sobre a qual não terias o direito de reclamar se não existisse.
Essa garantia é essencialmente uma medida publicitária que nasceu exactamente porque os preços de catálogo eram inflaccionados relativamente aos reais das próprias lojas de filatelia.
Qualquer filatelista sabia isso.
Julgo que a Afinsa foi a primeira a adoptar esse esquema de garantir uma recompra ao mesmo preço.
E isso apenas protegia os filatelistas pelo que eles ficaram muito agradecidos...
Mas os filatelistas sabem o preço dos selos pelo que o problema das 10X mais não é aqui aplicavel.
Quanto ao segundo caso "de investidores", que não percebem nada de selos, uma "venda a 10X o seu valor real" seria altamente suspeita.
E não vejo sequer qual seria o interesse...
Mas analisemos o caso já que analíticamente te parece ser uma grande fraude.
1º-Se eles venderem ao valor real, vendem na mesma ou até vendem mais, e o negócio tem futuro.
2º-Poderemos pensar que o promotor, ao inflaccionar os preços 10X, estará apenas a desembolsar 10% para adquirir o produto e que isso tem vantagens.
3º-Teria vantagens numa operação de compra e venda mas não tem qualquer vantagem numa operação de venda e recompra pois ele vendia por 10X e recompraria por 10X+7%.
4º-Para o investidor quer os preços sejam X ou 10X é perfeitamente igual pois em qualquer dos casos é remunerado a 7% do capital investido.
5ºCom esse esquema de negócio teríamos o promotor a pagar 7% sobre o valor de venda mas, na realidade a pagar 70% sobre o seu valor de aquisição e na maioria dos casos nunca conseguiria essa rentabilidade. Seria um disparate de negócio!
Portanto, meu caro Incognitus, podes continuar a duvidar da rentabilidade anual dos selos, ou de quaisquer outros objectos coleccionáveis, mas não andes a inventar mais esquemas baseados em "inflação de preços" pois isso não é o que interessa.
O fundamental é que o negócio filatélico pode pagar uma remuneração de 7% ao ano.
E ser um negócio limpo e seguro.
Um abraço,
JAS
P.S. - O catálogo existe, e é vendido, mesmo que tu digas o contrário.
Sie, a maior parte destes textos tb vêm de especialistas na matéria (filatelia, repara que os textos em espanhol são todos provinientes de sites filatélicos), se bem que o caso é mesmo para especialistas financeiros, e não especialistas filatélicos, como já começou a ficar patente.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Caros amigos, aconselho irem á pagina www.selospostais.com è um fórum de filatelistas que entendem muito sobre a matéria.
Expressem as vossas dúvidas, e garanto que vão ficar surpreendidos com as respostas.
Nota: para aceder ao fórum é obrigatório fazer o registo gratuito.
Saudações filatélicas
Expressem as vossas dúvidas, e garanto que vão ficar surpreendidos com as respostas.
Nota: para aceder ao fórum é obrigatório fazer o registo gratuito.
Saudações filatélicas
O maior prazer dum Homen inteligente é fazer de idiota diante de um Idiota que faz de inteligente
E para quem pensa que durarem 20 anos faz diferença ...
http://www.filateliadigital.com
INVERSIÓN FILATELICA
Autor: José María Sempere
Fecha: febrero 2005
ESTAFA MASIVA A PARTICULARES CON EL SEÑUELO DE LOS VALORES FILATÉLICOS de una empresa que venía trabajando durante más de veinte años.
28-01-2005 FELIPE SERRANO / CADENA SER
“Una veintena de personas ha presentado ya la correspondiente denuncia después de que se hayan esfumado los depósitos de dinero que, desde hace años, venían haciendo en valores filatélicos. El monto de esta estafa, llevada a cabo por la empresa Unión General de Valores (UGEVASA), no se conocerá hasta que se sepa el número total de afectados. De momento, y a tenor de las denuncias ya presentadas, las víctimas han entregado cantidades que oscilan entre los 3.000 y los 12.000 euros por persona.
La Sección de Estafas de la Policía está convencida de que, más pronto que tarde, el presunto estafador acabará en sus manos, como ya ocurrió en otras dos ocasiones. Para ese empeño puede ser muy útil la difusión de su fotografía, si el juez lo permite. La última persona en denunciarle ha sido Isabel Devesa, una jubilada de 70 años que en 1.984 fue animada por una compañera de trabajo a invertir en valores filatélicos para conseguir el doble a los 20 años.
La sociedad se conocía entonces como UGEFISA, Unión General Filatélica; luego se llamó Agrupación de Capitales; siendo su último domicilio conocido el de la calle Concepción Bahamonde, número 9, junto a la Plaza de Manuel Becerra, en Madrid. Hasta allí se acercó Isabel hace unos meses para retirar un dinero que no renuncia a recuperar. “Me presenté allí –relató Isabel Devesa a la Cadena SER-, no hay nadie, llamo a la vecina de al lado, y la señora me dice: hay a usted también la han cogido”.
Por su parte en la Revista de enero del Instituto Nacional de Consumo leemos:
“ASGECO-CONFEDERACIÓN: Denuncia a “Unión General Filatélica S.A.” por una presunta estafa”
“La Asociación General de Consumidores ASGECO-CONFEDERACIÓN, denuncia la comisión de una presunta estafa a las personas que han invertido su dinero en la empresa “Unión General Filatélica S.A.”. Esta empresa, que también ha operado con el nombre de “Unión General de Valores S.A.”, ( Pedro Heredia, 17-3º , 28028-MADRID, Telf: 91 7252060) ha abandonado su último domicilio sin informar ni dar explicaciones a los inversores. Los fraudes pueden alcanzar los 18.000 euros por inversor.
El objetivo de esta empresa es promocionar la compraventa de valores filatélicos con el fin de promover entre los inversores la formación de un patrimonio filatélico y contratos de ahorro e inversión.
ASGECO-CONFEDERACIÓN desconoce el número de afectados pero, teniendo en cuenta que la empresa lleva más de veinte años funcionando, es de prever que un número elevado de personas no recuperen sus ahorros.
La Asociación está investigando los hechos y, una vez se disponga de información, emprenderá una serie de acciones administrativas y judiciales.
ASGECO-CONFEDERACIÓN anima a todos los usuarios afectados a presentar una reclamación contra la empresa de inversión. Las personas afectadas pueden dirigirse a las sedes de ASGECO-CONFEDERACIÓN:
MADRID – Plaza de Navafría, 3 – Local bajo – 28027 Madrid – Tfn.: 91 405 36 11 – E-mail: asgeco@asgeco.org
CASTILLA-LA MANCHA – Plaza de Azucaica, 2 – 45008 Toledo – Tfn.: 925 25 74 49 – E-mail: asgeco.cm@asgeco.org
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Na Espanha, há profissionais do sector de olhos abertos ...
LA FALSA INVERSIÓN FILATÉLICA
Autor: José María Sempere
Fecha: enero 2005
"Hay tres clases de mentiras: las mentiras, las malditas mentiras y las estadísticas."
Mark Twain
Hay mentiras pequeñas o pequeñas mentiras; son mentiras que, en origen, carecen de maldad. Son las que llamamos “mentiras piadosas” porque nacen fruto de una buena intención y no pretenden daño alguno para nadie.
Por otro lado existen las malditas mentiras; aquellas que tergiversan sin disimulo la verdad. Son las que afirman, sin recato alguno, lo falso como si fuera auténtico, sin ninguna clase de tapujos.
Y por último existen las mentiras más peligrosas, las más dañinas, las que se esconden tras una apariencia de verdad. Son las mentiras que tienen una buena parte de verdad, pequeñas verdades que esconden tras de sí el engaño. En muchas ocasiones se recurre a la estadística para construir esa falsa imagen de autenticidad, de verdad.
Decía el sociólogo americano David Riesman: "Estudia las frases que parecen ciertas y ponlas en duda". Está claro para todos lo necesario que resulta tener un acentuado sentido crítico para ayudarnos a descubrir la verdad; pero si eso es cierto para los hechos de la vida en general, ante la propaganda, ya sea comercial, política o ideológica, ese sentido crítico no sólo es bueno, sino que se hace absolutamente imprescindible, no ya para profundizar en el conocimiento de la verdad, sino para no caer de cuatro patas en el error.
La propaganda comercial de las empresas de inversión en bienes tangibles, concretamente de filatelia, afirman de una forma generalizada la revalorización permanente del sello en el transcurso de los años. Eso, que en buena medida es cierto, encierra innumerables falsedades cuando se pretende aplicar a todos los sellos, de todas las épocas y de todos los lugares.
Para estudiar la rentabilidad de una inversión hay que determinar con meticulosidad y precisión su coste (importe de lo invertido), el plazo que dure y el importe obtenido una vez efectuada la liquidación. En el caso del sello, el coste es el precio al que se adquiere y el importe de la liquidación el precio que en el mercado se obtiene en el momento de su venta. Ya, aquí, nos enfrentamos ante la primera falacia de una publicidad engañosa: considerar que el precio de compra y de venta de un sello es el mismo, el precio de catálogo.
El comercio tradicional filatélico suele trabajar con un margen bruto de beneficio aproximado del tercio del valor de venta. Pese a incurrir en todas las desviaciones propias de una generalización de este tipo, podemos afirmar que si un sello lo adquirimos en un comercio por 100€ el comercio nos lo compraría a nosotros por 65€. Repito que se trata de una generalización en la que los márgenes son más reducidos por las piezas de calidad y amplia demanda con escasa oferta y mayor para los sellos de bajo valor y con amplias existencias en el mercado con una demanda floja.
Así, pues no podemos olvidar el margen comercial del profesional filatélico si queremos cuantificar con precisión la rentabilidad de la inversión. Veamos la importante desviación que se produce cuando sólo consideramos el valor de catálogo.
En la tabla siguiente (cuadro 1) podemos contemplar la evolución de una inversión de 1.000 euros a lo largo de un período de 20 años (primera columna) bajo el supuesto de que se revaloriza constantemente en un 5% anual (columna 2), en el caso de que el precio de compra sea de dos tercios del de venta (columna 3) o si estamos en el caso de una empresa que los sellos que entrega a los inversores son comprados en el mercado filatélico a únicamente el diez por ciento del precio de catálogo para adjudicarlos según la cotización de catálogo.
CUADRO 1
Año Precio de venta o catálogo Compra
al 66% Compra al 10%
1.000
666 66,66
1º 1.050 699 69,93
2º 1.103 734 73,43
3º 1.158 771 77,10
4º 1.216 810 80,95
5º 1.276 850 85,00
6º 1.340 893 89,25
7º 1.407 937 93,71
8º 1.477 984 98,40
9º 1.551 1.033 103,32
10º 1.629 1.085 108,48
11º
1.710 1.139 113,91
12º 1.796 1.196 119,60
13º 1.886 1.256 125,58
14º 1.980 1.319 131,86
15º 2.079 1.385 138,46
16º 2.183 1.454 145,38
17º 2.292 1.526 152,65
18º 2.407 1.603 160,28
19º 2.527 1.683 168,30
20º 2.653 1.767 176,71
El cuadro 1 nos muestra que una inversión en sellos que se revalorizan en un 5% cada año, en el supuesto de que el precio de compra sea del 66,% sólo llega a recuperar el valor invertido (1.000 €) al noveno año y que frente a un beneficio del 165,3% al cabo de 20 años, la realidad es que únicamente genera un beneficio del 76,7%.
Por supuesto que lo más extremo es el caso de que se trate de sellos que en el mercado se adquieren al 10%, ya que en ese supuesto a los 20 años no sólo no habría beneficio alguno, sino que el valor de los 1.000 euros invertidos sólo llegaría a 176,71 euros, con ¡un 83,29% de pérdida!
GRÁFICO 1
Véase la diferencia entre precios de compra y venta. El precio de venta es al que el inversor adquiere los sellos y el de compra es al que los puede realizar porque es a como los compra un comerciante en el mercado filatélico en un caso genérico, los adquiere al dos tercios del de su venta. El inversor únicamente empieza a percibir beneficios a partir del noveno año
GRAFICO 2
En este gráfico se observa cómo, cuando la inversión se efectúa en sellos adquiridos en el mercado filatélico al 10% de su valor de adjudicación, el valor real que se puede recuperar arroja unas pérdidas enormes. De hecho sólo podría recuperarse el capital invertido transcurridos 58 años a un porcentaje de revalorización constante del 5% anual.
Vistos esos números (1) la primera consecuencia que debemos extraer es que la llamada filatelia financiera no descansa en la revalorización objetiva del sello en el mercado filatélico, sino en la valoración teórica que a los sellos les otorgan esas empresas con el apoyo de catálogos propios o ajenos y de las listas que ellos mismos elaboran.
En la existencia de esos catálogos y listas encontramos la razón de ser para que esas empresas hablen de inversión en bienes tangibles como pintura, arte, numismática, pero que sus planes sólo se limiten al mundo de la filatelia. La razón es clara: los catálogos hablan de unas valoraciones teóricas (no reales) y la ausencia de catálogos de precios en otros bienes tangibles impiden esa manipulación de precios.
Tal como ha sido estructurada por las empresas de inversión en bienes tangibles, la bondad de la inversión filatélica, descansa en la salud de esas empresas, no en la rentabilidad del sello. La garantía de realización de las inversiones depende únicamente de la capacidad de compra de esas empresas. El mercado no responde en absoluto de los sellos a los precios que son adjudicados a los inversores.
Falsedades, errores o equívocos en torno a la Inversión Filatélica
El análisis de lo que viene a llamarse Filatelia Financiera requiere aclarar algunos conceptos no siempre bien especificados:
1.- Los catálogos no reflejan las cotizaciones del mercado, son meros instrumentos de comercialización. De hecho los catálogos originariamente eran las listas de precio de venta de los comerciantes que los editaban.
En la práctica los catálogos han sido utilizados como un medio de manipulación de los precios de mercado. Suelen reflejar las alzas de precios, pero sólo en rarísimas ocasiones reducen los precios ante una bajada del mercado. Tradicionalmente han fijado precios altos para los sellos que sus editores tienen en stock y cotizaciones más bajas para los que deseaban comprar.
2 .- Es falso que los sellos, se revaloricen siempre (lo mismo que, por otra parte, sucede con cualquier bien). La filatelia históricamente ha experimentado épocas de alza y períodos de baja. Eso es algo innegable que todo el mundo conoce, excepto, parece ser, los propagandistas de las sociedades de inversión en bienes tangibles.
En el periódico EL MUNDO, el pasado día 20 de diciembre de 2004, en un artículo a página entera, un tal Daniel García escribía (suponemos que al dictado de Afinsa, que colabora con ese mismo diario en una promoción filatélica) que los sellos “presentan unos rendimientos cercanos al 10% anual en períodos de entre cinco y 10 años”, para más adelante asegurar: “los crecimientos de cotización de los valores filatélicos [son] de entre el 5.000% y el 7.000% en los últimos 50 ó 70 años” (2)
Veamos un ejemplo en la emisión conmemorativa de la Exposición Filatélica Espamer’77. Se trata de un minipliego de 8 sellos de 15 pesetas que en el año 1978 se vendía al coleccionista a 1.000 pesetas, tras un alza especulativa generalizada de las emisiones españolas modernas. 1.000 pesetas equivalentes a 6,01 euros actuales.
En 2004, si fuera verdad que la filatelia se hubiese revalorizado a razón de un 5% anual aproximado, debiera cotizarse por 21,37 euros, y, sin embargo el catálogo Edifil 2004 lo valora sólo en 2€. Y, además, su precio real es inferior, ya que lo podemos adquirir en el comercio filatélico por 1,25 €, que únicamente es el 5,85 % de lo que teóricamente debiera valer.
Pero para quien quiera vender, el precio por el que puede hacerlo es mucho menor debido a que el comercio filatélico, en general, tiene amplias existencias de esta emisión. El comerciante no lo compra si no es por debajo de su valor facial (a pesar de haber transcurrido casi treinta años desde que fuera puesto en circulación) y quienes quieren vender acuden a Correos a canjearlos por otros que, con una nominación en euros, sean aptos para su uso en el franqueo de la correspondencia. Podemos, por consiguiente, estimar que su valor real (para franqueo) es el importe facial (0,7212 €) o sea el 3,375% respecto al valor teórico que tendría en un mundo filatélico en el que fuera cierta la revalorización de los sellos en un 5% anual. La diferencia entre teoría y realidad arroja una pérdida, ni más ni menos, que del 96,625% (véase el grafico 3).
Repito. No nos engañemos. En valores absolutos la emisión Espamer 1977 (el minipliego) hoy vale después de pasados 26 años 0,7212 euros, con un coste de 6,01 euros (1.000 pesetas) para quien lo adquiriera en 1978. Eso supone una depreciación absoluta del 88% y relativa del 96,6% respecto a lo que hubiera valido si realmente la filatelia se revalorizara en torno al 5% anual (no ya al absurdo 10% de que nos habla la propaganda de El Mundo). No todos los sellos suben. Y, mucho menos, suben siempre.
GRÁFICO 3
3.- No se puede extrapolar a la generalidad lo que son casos aislados. Por supuesto que encontramos períodos y momentos en los que los sellos suben extraordinariamente. Es indudable que podemos encontrar ejemplos de sellos que suben un poco, otros que se revalorizan enormemente, y de los que bajan su cotización poco o mucho,… todo depende de la muestra que escojamos y el período al que nos refiramos. Así, en el mismo caso que hemos mostrado como ejemplo de depreciación, el minipliego de Espamer 77, si contemplamos la evolución de su precio entre su puesta a la venta en 1977 y 1978, se convierte en un ejemplo de todo lo contrario. Vemos que pasó de las 120 pesetas nominales a, ni más ni menos, que 1.000, lo que supone multiplicar por 8,33 veces su valor en un solo año. Pero eso no nos permite asegurar que los sellos obtienen anualmente una plusvalía del 733%.
4.- El precio depende de la cantidad de sellos que se oferten. La elasticidad de la demanda no es absoluta. No es lo mismo el precio de un sello cuando hablamos de un ejemplar que para 10.000 es por ello que el catálogo Edifil en sus normas dice: “Es evidente que cien ejemplares de un mismo sello cuya cotización en catálogo es de veinte céntimos, no valen veinte euros. Su valor es mínimo.” (3)
5.- No es realizable en el mercado cualquier cantidad de un sello determinado. Fruto de lo limitado del mercado filatélico, no sólo el precio desciende a medida que sube la oferta, sino que determinadas cantidades no pueden ser absorbidas por la sencilla razón de que los coleccionistas forman un colectivo grande, pero limitado.
La facturación de las dos empresas más grandes de inversión filatélica multiplica varias veces el total del sector del comercio de filatelia para coleccionismo. Por consiguiente es fácil entender que mueven unas cantidades que no pueden basarse en un mercado muy inferior, ya que si se vieran obligadas a acudir a él no encontrarían salida a semejantes volúmenes y menos a precios elevados.
6.-En el tipo de sellos que las empresas de inversión seleccionan para sus clientes los volúmenes con los que operan superan a la demanda para coleccionismo.
No se trata ya de que el volumen general de facturación de las empresas de inversión en su conjunto sea excesivo para el mercado de filatelia tradicional; el problema es que del tipo concreto de sellos con los que trabajan, las cantidades que mueven son excesivas para el número de coleccionistas existentes. Eso es incuestionable, por ejemplo, en el caso de Forum Filatélico con los sellos del tema Europa CEPT.
El secreto del éxito de FORUM FILATÉLICO y AFINSA
Al analizar sin apasionamiento la realidad de la inversión en bienes tangibles, llegamos a unas conclusiones que pueden parecer alarmantes y ciertamente creo que puedes serlo a medio y a largo plazo. Pero debemos preguntarnos: Si eso es así ¿Por qué han cosechado ese éxito hasta ahora esas empresas? Varias son las razones que se apoyan las unas a las otras:
1º Pagan unas remuneraciones por el ahorro que captan superior al interés con el que las entidades financieras retribuyen a los ahorradores.
2º Una excelente red comercial les ha permitido crecer de forma que las posibles devoluciones a los inversores que desean rescindir o no renovar sus contratos, son superadas con creces por las aportaciones de nuevos clientes.
3º Agazapados tras la imagen de que sus operaciones son de compra venta (no financieras) han evitado los controles y medidas de protección al consumidor a las que deben ceñirse las empresas financieras.
4º Las enormes dimensiones adquiridas les proporcionan capacidad para controlar muchos mecanismos del mercado filatélico.
5º El comerciante tradicional, en muchos casos, ha caído en la connivencia con este tipo de empresas ante los beneficios económicos obtenidos por la venta de stocks inservibles para el coleccionismo o que en el mercado tradicional tienen un valor ínfimo respecto a cómo los adjudican a sus clientes esas empresas.
La convicción de los profesionales del sector es que las empresas de inversión filatélica no pueden subsistir a largo plazo, pero que “cuanto más tarde caigan, mejor”. Olvidan que, si eso es cierto, “cuanto más tarde caigan” es sinónimo de “más daños causarán y mayor será el número de los afectados”.
"Si uno dice la verdad, puede estar seguro de que tarde o temprano será descubierto."
Oscar Wilde
La verdadera naturaleza de las empresas de Inversión Filatélica
Se dice que “antes se coge a un mentiroso que a un cojo” porque no se puede esconder la mentira y más tarde o más temprano aflora y es delatada. En un sentido mucho más positivo podemos afirmar que aunque se quiera ocultar la verdad, como afirma Oscar Wilde, más pronto o más tarde, ha de ser descubierta.
Aunque las operaciones de las empresas de inversión filatélica queden envueltas en el formalismo de una operación de compra venta, la realidad es que no se produce la entrega de un bien por el precio real de venta de dicho bien, como hemos dicho anteriormente. El valor del sello que se entrega puede alcanzar el 10 por ciento de la aportación del ahorrador. Puede que esto quede oculto por la interposición de empresas adquirentes del material en el mercado filatélico, ya que ni Forum Filatélico ni Afinsa compran directamente(4), por lo que los enormes beneficios que deberían aflorar quedan diluidos en transacciones intermedias, pero esa es la diferencia real del precio entre lo que valen los sellos como bienes de colección y como los cotizan como bienes de inversión. Es por ello que la verdadera naturaleza de de esos contratos es la captación pública de ahorro. Algo que, con todas sus fuerzas quieren esconder estas empresas para evitar controles de las autoridades financieras.
El Legislador debe impedir que el ahorrador se vea engañado
La publicidad de esas empresas deberían decir: “Invierta en Afinsa”, o, “Invierta en Forum Filatélico”; pero nunca “Invierta en sellos” porque lo que proporcionan a sus clientes no es una inversión en sellos real, sino meramente formal.
La dificultad del ahorrador para distinguir estos conceptos obliga a las autoridades a regular esta actividad estableciendo las medidas oportunas para tutelar sus intereses. No podemos ignorar esto: quien invierte en estas empresas desconoce la realidad. Cree que es verdad que obtiene beneficios porque los sellos que se le asignan aumentan de valor.
Si es cierto, como anuncia la publicidad, que, entre esas dos empresas, tienen más de 300.000 clientes que han depositado sus ahorros en ellas, es más que urgente vigilar, controlar y regular esta actividad que, curiosamente, sólo se desarrolla en España.
¿Por qué ni Afinsa ni Forum Filatélico, que desarrollan actividades mercantiles en otros países, no han podido implantar este peculiar negocio en ellos?
¿Por qué no existen empresas de este tipo en países en los que la filatelia está más arraigada que en España? Por ejemplo Gran Bretaña, Estados Unidos, Alemania, Francia, Italia,…
José M. Sempere
(Association Internationale
des Experts en Philatelie)
NOTAS
1.- No son arbitrarios los ejemplos de porcentajes de compra que se han aplicado:
- Dos tercios ó un 66,66% del valor de venta ya hemos dicho que es fruto de aplicar margen bruto de beneficio habitual en el comercio filatélico tradicional.
- El 10% del valor de catálogo es el precio al que están adquiriendo material dos comerciantes de filatelia españoles que actúan como proveedores de una de las empresas más destacadas en la inversión de bienes tangibles.
2.- ¿Le falla algún cálculo al autor del artículo?
Si el rendimiento es del 10 % anual en períodos entre 5 y 10 años los resultados serían todavía mayores: a 50 años del 116.391% y a 70 años del 788.747%.
No le ha fallado ningún cálculo al articulista, lo que ocurre es que ha escogido para estos ejemplos valores determinados en períodos concretos en los que han subido espectacularmente y si para períodos de 5 ó diez años ha encontrado algún ejemplo que ha subido un 10% anual, para 50 ó 70 años no ha logrado encontrar ni la excepción que mantuviera ese porcentaje de revalorización y nos da únicamente el porcentaje global
3.- “Catálogo Edifil Unificado Edifil de Sellos de España y Dependencias Postales 2005” (pag. XX). Esa nota fue incluida ya hace años y se repite en cada edición como alerta ante quienes habían sido engañados con inversiones en filatelia y cuando fueron a retiran los sellos que se les había adjudicado, recibían, por ejemplo 100.000 sellos de 10 céntimos de Franco que, según el catálogo valdrían 25.000€ a razón de 0,25€ la unidad, pero que en la realidad no valen nada ya que no son aptos, ni siquiera para el franqueo.
4.- Forum Filatélico utiliza como empresa que adquiere sellos en el mercado filatélico a Creative Investments S.L y Afinsa lo hace en España a través de dos empresas del ramo, Filatelia Casañas y FilaSyL (sociedad creada recientemente para este fin por Filatelia SOLER y LLACH) y en el extranjero por medio de varias empresas del grupo Auctentia (Greg Mannin, Khöler, etc.) todas ellas venden a Central de Compras (también del grupo Auctentia), que es la sociedad última que abastece a Afinsa en exclusiva.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Agora, basta existir uma "corrida ao banco" e todo este esquema vai implodir. Estimo que tal corrida aconteça quando for publicado num jornal de grande circulação espanhol o mesmo que já foi publicado no FT.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Como já te disse não conheço particularmente o Forum Filatélico mas duvido dessa afirmação das "10X".
Se isso fosse assim depressa os filatelistas se apercebiam do disparate das cotações e rapidamente deixariam de comprar o catálogo.
JAS eles não vendem esse catálogo.
Quanto a tudo o resto, é simplesmente um esquema em pirâmide, Ponzi, Dona Branca, em que os selos são uma mera desculpa, daí a discrepância. Isto é linear para a Fórum Filatélico, e altamente provável para a Afinsa.
Já agora, aparentemente a Afinsa anda a tentar inflaccionar a GMAI (ESCL) de forma a tornar-se viável via esse activo. Tudo aponta nesse sentido, desde as margens brutas nos negócios Afinsa-GMAI até ao comprarem coisas para inflacionar brutalmente as vendas da GMAI.
E, no meio disto tudo, NÃO é necessário perceber nada de selos. Estamos a falar de um negócio puramente financeiro onde os selos são uma desculpa.[/quote]
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Re
Presa35 Escreveu:A avaliação dos selos pela Afinsa serve (penso que para todos os filatelistas) como guia de compras e vendas, mas é sempre descontado uma dada percentagem que pode ir até 50% do valor do catálogo.
Até que emfim que aparece alguém que percebe de selos...
incognitus Escreveu:Sim, no caso da Afinsa a sobrevalorização dos selos parece ser consideravelmente menor (os filatelistas dizem o mesmo), daí que neste momento a minha investigação se esteja a focar mais na Fórum (já que é mais óbvia, embora pessoalmente acredite que estão ambas a fazer a mesma coisa).
No fim da tua investigação espero que já percebas algumas coisa de selos e que também percebas como este negócio que estás a atacar até é bem simples...
Para te ajudar digo-te que o preço de catálogo é apenas um preço de referência para um "exemplar impecável".
Portanto não é mais do que isso e não vale a pena andar-se a afirmar que determinado catálogo os tem 10X superior ao normal.
Como já te disse não conheço particularmente o Forum Filatélico mas duvido dessa afirmação das "10X".
Se isso fosse assim depressa os filatelistas se apercebiam do disparate das cotações e rapidamente deixariam de comprar o catálogo.
E como os investidores, que não percebem nada do negócio, lêem os pareceres dos filatelistas o negócio morria de imediato.
Mas o ponto que interessa tem a ver com a garantia dada aos filatelistas de que recompram ao mesmo preço e da garantia dada aos investidores de uma recompra com 7% a mais.
Nota que devemos distinguir os 2 casos.
No primeiro essa garantia é uma coisa que tu não tens em nenhum outro negócio (exceptuando-se a legislação sobre devolução de produtos com defeito) e sobre a qual não terias o direito de reclamar se não existisse.
Essa garantia é essencialmente uma medida publicitária que nasceu exactamente porque os preços de catálogo eram inflaccionados relativamente aos reais das próprias lojas de filatelia.
Qualquer filatelista sabia isso.
Julgo que a Afinsa foi a primeira a adoptar esse esquema de garantir uma recompra ao mesmo preço.
E isso apenas protegia os filatelistas pelo que eles ficaram muito agradecidos...
Mas os filatelistas sabem o preço dos selos pelo que o problema das 10X mais não é aqui aplicavel.
Quanto ao segundo caso "de investidores", que não percebem nada de selos, uma "venda a 10X o seu valor real" seria altamente suspeita.
E não vejo sequer qual seria o interesse...
Mas analisemos o caso já que analíticamente te parece ser uma grande fraude.
1º-Se eles venderem ao valor real, vendem na mesma ou até vendem mais, e o negócio tem futuro.
2º-Poderemos pensar que o promotor, ao inflaccionar os preços 10X, estará apenas a desembolsar 10% para adquirir o produto e que isso tem vantagens.
3º-Teria vantagens numa operação de compra e venda mas não tem qualquer vantagem numa operação de venda e recompra pois ele vendia por 10X e recompraria por 10X+7%.
4º-Para o investidor quer os preços sejam X ou 10X é perfeitamente igual pois em qualquer dos casos é remunerado a 7% do capital investido.
5ºCom esse esquema de negócio teríamos o promotor a pagar 7% sobre o valor de venda mas, na realidade a pagar 70% sobre o seu valor de aquisição e na maioria dos casos nunca conseguiria essa rentabilidade. Seria um disparate de negócio!
Portanto, meu caro Incognitus, podes continuar a duvidar da rentabilidade anual dos selos, ou de quaisquer outros objectos coleccionáveis, mas não andes a inventar mais esquemas baseados em "inflação de preços" pois isso não é o que interessa.
O fundamental é que o negócio filatélico pode pagar uma remuneração de 7% ao ano.
E ser um negócio limpo e seguro.
Um abraço,
JAS
P.S. - E não insistas com o facto da CNVM espanhola alertar para não ser um mercado regulamentado pois ela só trata de empresas cotadas.
Coisa que não acontece neste caso.
O que não faz das empresas não cotadas um conjunto de aldrabões...
McMuffin,
1) Os preços brutalmente acima do mercado real já foram confirmados por vários filatelistas, e podes encontrar prova disso espalhada pela internet, bem como em vários (aparentemente, virtualmente todos) catálogos. A discrepância é tão grande que ninguém duvida existir um problema. Logo, a primeira parte dessa defesa cai por terra.
2) Na segunda parte, o Charles Dupplin basicamente confirma educadamente o que saiu no FT. Que alguém utilizasse aquele mail como prova em contrário é espantoso. Talvez fosse o tal "poor english"?
3) Portanto, esta resposta ao artigo do FT é incrivelmente fraca. Não toca por exemplo a dimensão do mercado, ou as formas de contabilização e respectivos valores.
1) Os preços brutalmente acima do mercado real já foram confirmados por vários filatelistas, e podes encontrar prova disso espalhada pela internet, bem como em vários (aparentemente, virtualmente todos) catálogos. A discrepância é tão grande que ninguém duvida existir um problema. Logo, a primeira parte dessa defesa cai por terra.
2) Na segunda parte, o Charles Dupplin basicamente confirma educadamente o que saiu no FT. Que alguém utilizasse aquele mail como prova em contrário é espantoso. Talvez fosse o tal "poor english"?
3) Portanto, esta resposta ao artigo do FT é incrivelmente fraca. Não toca por exemplo a dimensão do mercado, ou as formas de contabilização e respectivos valores.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Artigo do FT e Avaliação da Filatelia...
Não gosto de transcrever outros, em artigos ou não, mas aqui vão alguns comentários sobre o artigo do FT. Abro a excepção por pensar que sejam comentários pertinentes e fazerem algum sentido.
Peço desculpa por virem em castelhano, mas foram feitos nessa língua...
"- El artículo incide en la no regulación del mercado de filatelia financiera. Esto es cierto, no es un mercado regulado, al igual que no lo es el mercado de la vivienda o muchos más mercados existentes en nuestra economía. Eso debemos tenerlo claro. Siempre estamos hablando de la sobrevaloración de los sellos, etc etc. Nuestro mercado, repito, no está regulado, entonces, cuáles son los precios "normales"? los precios de referencia? En el famoso artículo de la OCU (DECO lá do sítio), el que ha leído este Sr. o Sra. periodista, y sobre el cual ha basado su escrito, refleja un hecho puntual. Se han cogido unos valores que una empresa ha facilitado a un cliente y se han intentado vender a un coleccionista, y éste ha ofrecido un precio irrisorio en comparación con el precio que se ha pagado por los valores. Si fuésemos a otro coleccionista el precio sería distinto, y a otro igual, poorque los precios no están marcados. De la otra manera, si esos mismos sellos en vez de intentar venderlos los quisiéramos comprar, el precio sería similar al que proporcionó la empresa, e incluso superior. Todos sabemos que la diferencia en los precios de compra y los precios de venta de la filatelia, dentro de un mismo comercio de filatelia, tienen variaciones de más del 800%. Entonces, qué precio es el que tiene en realidad el sello? el de compra o el de venta?. Fórum Filatélico adjudica a sus valores el mismo precio de compra que de venta, con lo que su valor real es el más aproximado a la realidad, no nos engañemos.
- El Sr. Briones jamás ha dicho que Fórum valore su filatelia e, 8 o 10 veces su valor de "mercado". Es una afirmación carente de sentido, entre otras cosas porque no es cierto, y por otro lado porque en ninguna cabeza con algo de cerebro cabe que se pueda decir algo así, como parte interesada.
- Respecto a las pólizas con la Lloyd's, este artículo me ha llevado a investigar cómo es esta empresa, y he aprendido algo nuevo, que siempre es reconfortante. La empresa Lloyd´s de Londres es una unión de casi 150 "sindicatos" aseguradores, que se unen para afrontar las pólizas de mayor cuantía, como es nuestro caso. Un sindicato de los 150 que firmaron la póliza, Hiscox, ha revisado los valores que tiene Fórum en sus cámaras y no le ha gustado la valoración. Pues ha cancelado su póliza. Lo cual no quiere decir que los otros 150 sindicatos restantes lo haya hecho. Ahora mismo le digo que los valores siguen asegurados por la Lloyd´s por un montante de 3.400 millones de euros. Es más, las pólizas de seguro que tiene Fórum para su producto son con la empresa Marsh (http://www.marsh.com), y reaseguradas por la Lloyd´s de Londres. Me he puesto en contacto con el Sr. Dupplin de Hiscox y muy amablemente me ha respondido.
!Hi! My name is ********. I became frightened when past september 25 I read a Leslie Crawford article at Financial Times. In that article Mr. Crawford told that this kind of inversion is dangerous, and added:
"Hiscox, a specialist insurer at Lloyd's, cancelled its policies with the two Spanish companies this summer because it became unhappy with "the insurance-to-value mismatch", meaning that the sums insured were much higher than the real, open-market value of the stamps, according to Charles Dupplin at Hiscox."
"They were just pretty bits of paper," Mr Dupplin told the FT. He added that he doubted the investment value of Forum Filatélico's Europa-theme stamps.
Is that true? Lloyd's cancelled all his policies with Fórum Filatélico?
Thank you very much, and sorry for my poor english."
"Dear Mr Gomez,
I regret that I am not able to offer any investment advice to you. We had no editorial control over the FT article and you must thus read into that article what you choose to believe. I should stress that Hiscox is only one participant in the Lloyd's community and our views may not be those of other members of that community.
It is true that Hiscox did earlier this year cancel its involvement in Forum's insurances.
Best regards
Charles Dupplin"
Por último, me gustaría añadir que Fórum Filatélico ha sido seleccionada entre 65 empresas españolas para optar a uno de los premios "Best of European Business" organizado por la consultora multinacional europea Roland Berger (http://www.rolandberger.com, y patrocinado por Financial Times, entre otros. De entre estas 65 empresas, escogidas por un jurado (entre sus miembros hay un componente que pertenece a la Lloyd´s de Londres) por su excelente aportación a la economía española y europea, se ha hecho una selección de 24 finalistas, entre los que se cuentan entre las que se cuentan Ferrovial, Grupo Santander, Cortefiel, Gamesa, Inditex, Banco de Sabadell, Telefónica, Altadis... y Fórum Filatélico.
No se puede crecer de esta manera vendiendo humo, sino teniendo un gran producto y gestionándolo de una manera responsable.
Un saludo a todos.
Peço desculpa por virem em castelhano, mas foram feitos nessa língua...
"- El artículo incide en la no regulación del mercado de filatelia financiera. Esto es cierto, no es un mercado regulado, al igual que no lo es el mercado de la vivienda o muchos más mercados existentes en nuestra economía. Eso debemos tenerlo claro. Siempre estamos hablando de la sobrevaloración de los sellos, etc etc. Nuestro mercado, repito, no está regulado, entonces, cuáles son los precios "normales"? los precios de referencia? En el famoso artículo de la OCU (DECO lá do sítio), el que ha leído este Sr. o Sra. periodista, y sobre el cual ha basado su escrito, refleja un hecho puntual. Se han cogido unos valores que una empresa ha facilitado a un cliente y se han intentado vender a un coleccionista, y éste ha ofrecido un precio irrisorio en comparación con el precio que se ha pagado por los valores. Si fuésemos a otro coleccionista el precio sería distinto, y a otro igual, poorque los precios no están marcados. De la otra manera, si esos mismos sellos en vez de intentar venderlos los quisiéramos comprar, el precio sería similar al que proporcionó la empresa, e incluso superior. Todos sabemos que la diferencia en los precios de compra y los precios de venta de la filatelia, dentro de un mismo comercio de filatelia, tienen variaciones de más del 800%. Entonces, qué precio es el que tiene en realidad el sello? el de compra o el de venta?. Fórum Filatélico adjudica a sus valores el mismo precio de compra que de venta, con lo que su valor real es el más aproximado a la realidad, no nos engañemos.
- El Sr. Briones jamás ha dicho que Fórum valore su filatelia e, 8 o 10 veces su valor de "mercado". Es una afirmación carente de sentido, entre otras cosas porque no es cierto, y por otro lado porque en ninguna cabeza con algo de cerebro cabe que se pueda decir algo así, como parte interesada.
- Respecto a las pólizas con la Lloyd's, este artículo me ha llevado a investigar cómo es esta empresa, y he aprendido algo nuevo, que siempre es reconfortante. La empresa Lloyd´s de Londres es una unión de casi 150 "sindicatos" aseguradores, que se unen para afrontar las pólizas de mayor cuantía, como es nuestro caso. Un sindicato de los 150 que firmaron la póliza, Hiscox, ha revisado los valores que tiene Fórum en sus cámaras y no le ha gustado la valoración. Pues ha cancelado su póliza. Lo cual no quiere decir que los otros 150 sindicatos restantes lo haya hecho. Ahora mismo le digo que los valores siguen asegurados por la Lloyd´s por un montante de 3.400 millones de euros. Es más, las pólizas de seguro que tiene Fórum para su producto son con la empresa Marsh (http://www.marsh.com), y reaseguradas por la Lloyd´s de Londres. Me he puesto en contacto con el Sr. Dupplin de Hiscox y muy amablemente me ha respondido.
!Hi! My name is ********. I became frightened when past september 25 I read a Leslie Crawford article at Financial Times. In that article Mr. Crawford told that this kind of inversion is dangerous, and added:
"Hiscox, a specialist insurer at Lloyd's, cancelled its policies with the two Spanish companies this summer because it became unhappy with "the insurance-to-value mismatch", meaning that the sums insured were much higher than the real, open-market value of the stamps, according to Charles Dupplin at Hiscox."
"They were just pretty bits of paper," Mr Dupplin told the FT. He added that he doubted the investment value of Forum Filatélico's Europa-theme stamps.
Is that true? Lloyd's cancelled all his policies with Fórum Filatélico?
Thank you very much, and sorry for my poor english."
"Dear Mr Gomez,
I regret that I am not able to offer any investment advice to you. We had no editorial control over the FT article and you must thus read into that article what you choose to believe. I should stress that Hiscox is only one participant in the Lloyd's community and our views may not be those of other members of that community.
It is true that Hiscox did earlier this year cancel its involvement in Forum's insurances.
Best regards
Charles Dupplin"
Por último, me gustaría añadir que Fórum Filatélico ha sido seleccionada entre 65 empresas españolas para optar a uno de los premios "Best of European Business" organizado por la consultora multinacional europea Roland Berger (http://www.rolandberger.com, y patrocinado por Financial Times, entre otros. De entre estas 65 empresas, escogidas por un jurado (entre sus miembros hay un componente que pertenece a la Lloyd´s de Londres) por su excelente aportación a la economía española y europea, se ha hecho una selección de 24 finalistas, entre los que se cuentan entre las que se cuentan Ferrovial, Grupo Santander, Cortefiel, Gamesa, Inditex, Banco de Sabadell, Telefónica, Altadis... y Fórum Filatélico.
No se puede crecer de esta manera vendiendo humo, sino teniendo un gran producto y gestionándolo de una manera responsable.
Un saludo a todos.
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Ano nimus, Burbano, GamesOver, Google [Bot], Google Adsense [Bot], icemetal, iniciado1, IX Hispana, J.f.vieira, laszlito, Lisboa_Casino, m-m, malakas, Mavericks7, Minsk, mjcsreis, Mr.Warrior, nunorpsilva, O Magriço, OCTAMA, SerCyc, Simplório, traderh, trend=friend, VALHALLA, Zecadiabo e 173 visitantes