Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[PJBM2]

Concordo plenamente com o que escreveu. Mas pelo título, pensei que estava a referir-se ao Maestro António Vitorino e da relação da sua da orquestra com o Benfica que dirige. (Uff!). Fomos poupados...

[Ulisses Pereira]

Equity investors are not too happy with Alan Greenspan right now, judging by the reaction to his latest rate hike. It's obvious Greenspan has not learned from his past mistakes, and he's now busy over-tightening the U.S. economy into yet another recession

Discordo deste primeiro parágrafo da análise de hoje do Nichols. Mas eu sou suspeito porque sou um fã assumido do "maestro" Greenspan.

É certo que os Estados Unidos viveram um par de anos de recessão recentemente. Mas que forte potência económica não viveu? A forte subida de taxas que a FED (Reserva Federal Norte-americana) patrocinou até ao ano de 2000 para muitos foi vista como o empurrão que faltava para a recessão. para mim foi o balão de oxigénio que Greenspan e seus pares criaram para socorrer a economia norte-americana quando a recessão batesse à porta, dado o enorme espaço para descer taxas com que ficaram.

Penso que a comparação entre o que tem sido a recuperação económica nos Estados Unidos e na Europa fala por si. Os Estados Unidos estão com uma recuperação forte, enquanto a Europa não conseguiu ultrapassar uma recuperação muito tímida. É evidente que outros factores contribuiram para isso, mas tenho a profunda convicção que a intervenção da FED e a passividade do BCE (Banco Central Europeu) foram decisivos para este contraste dos dois continentes.

O que a FED está a fazer, neste momento, com 11 subidas de taxas consecutivas é novo criar de novo esse balão de oxigénio que irá ser muito útil nas situações complicadas. Porque é nas alturas de crescimento que se começa a encontrar soluções para os momentos de recessão (Ai Portugal, Portugal... era assim que devias ter pensado no boom económico com os fundos europeus ).

Que pena Greenspan estar perto de terminar o seu fantástico trabalho à frente da orquestra norte-americana. A música nunca mais será a mesma...

Um abraço,
Ulisses