Caldeirão da Bolsa

Á Deutsche Bank

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por pedras11 » 21/9/2005 9:26

Tribunal dá razão a Bruxelas no veto à aquisição da GDP pela EDP
O Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Europeias considerou hoje improcedente o recurso apresentado pela Energias de Portugal ao veto da Comissão Europeia à aquisição da Gás de Portugal por parte da eléctrica portuguesa e pela ENI.
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Europeias considerou hoje improcedente o recurso apresentado pela Energias de Portugal ao veto da Comissão Europeia à aquisição da Gás de Portugal por parte da eléctrica portuguesa e pela ENI.

«O acórdão proferido hoje pelo Tribunal considerou improcedente o recurso apresentado pela EDP, mantendo-se em vigor aquela decisão da Comissão», refere um comunicado da EDP.

No final de 2004 a Comissão Europeia decidiu opor-se à aquisição da GDP – Gás de Portugal pela EDP e ENI, tendo, em consequência, a EDP interposto recurso dessa decisão

para o Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Europeias.

Bruxelas justificou a sua decisão por considerar que a operação era prejudicial para a concorrência no sector energético português e para os consumidores nacionais, tendo o acórdão de hoje do tribunal dado razão à Comissão Europeia.

«A complexidade e importância do conteúdo desse acórdão e, nomeadamente as suas consequências para os sectores de electricidade e gás, tanto no plano nacional como a nível Ibérico e mesmo europeu, exigem que se realize uma análise aprofundada», refere a EDP.

O actual Governo português já demonstrou a sua oposição a este cenário de compra dos activos de gás da Galp por parte da EDP, sendo que a decisão de hoje do tribunal ganha relevância pois decorre em Espanha uma operação semelhante.

A Gas Natural lançou uma oferta pública de aquisição sobre a Endesa, só que nesta operação a Comissão Europeia não será chamada a pronunciar-se.

A EDP [Cot], que mantém o objectivo de crescer no sector do gás da Península Ibérica, acrescenta que «não se pronunciará com maior detalhe sobre o presente acórdão até que possa proceder a essa análise com a serenidade e o rigor exigidos». :cry: :cry:
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por pedras11 » 21/9/2005 8:11

Dia Chave na Energia
Privatização da EDP avança até Dezembro

DE

O Governo está a preparar uma nova fase de privatização da EDP, que deverá ocorrer através de uma colocação privada de acções junto de investidores institucionais.

O lote de acções, cerca de 5% do capital, virá da participação detida pela CGD e permitirá ao Governo cumprir a meta de receitas de privatizações prevista para este ano, de 400 milhões de euros. Os pormenores serão decididos para a semana.

(Para obter mais informação, consulte a edição em papel do Diário Económico)
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Afinal é do Tribunal do Luxemburgo...

por pedras11 » 20/9/2005 21:50

A EDP continua interessada na aquisição do negócio de gás da Galp disse uma fonte próxima dos accionistas da eléctrica nacional à Agência Financeira. Isto num cenário em que esta quarta-feira Tribunal do Luxemburgo dá uma parecer favorável ao recurso da empresa.
«Nunca ninguém explicou porque é que o modelo (de integração da Gás de Portugal na EDP) não servia. Bruxelas pronunciou-se porque a ENI estava envolvida», disse a fonte.

Na opinião da mesma, o que estava implícito na decisão de Bruxelas, de Novembro passado, era que «enquanto não estivesse assegurada a criação do mercado ibérico a situação competitiva ficava ameaçada».

Segundo um analista do sector, o mercado ficou à espera, desde essa altura, «que o Governo dissesse em que data é que a situação passava a ser competitiva. Mas não foi isso que aconteceu».

Uma fonte do sector vai mais longe dizendo que «em Portugal nada se fez para reverter a situação perante Bruxelas».

Fonte comunitária disse à Agência Financeira que, caso o tribunal dê um parecer favorável ao recurso da EDP, a anterior decisão «é cancelada e anulada e a eléctrica não está de todo impedida de fazer outra vez o mesmo negócio, ou um semelhante, ou outro».

Já na passada semana em entrevista à revista «Visão» o economista António Borges dizia, sobre o modelo inicialmente proposto a Bruxelas que «o que estava a tentar fazer-se era criar uma empresa portuguesa de dimensão comparável às espanholas. Mas esse modelo de integração do gás e da electricidade na EDP acabou por ser chumbado em Bruxelas. Não foi o modelo que foi chumbado: Bruxelas não autorizou uma certa forma de integração. Teria autorizado outras. E vão autorizar outras».

De acordo com a fonte próxima dos accionistas, a EDP poderia «ficar com a Gás Portugal automaticamente se as partes quisessem» e acrescenta, que «ao que se sabe só o Governo mudou de opinião. A ENI não mudou de posição a REN também não».

Contactada a EDP, ofonte ficial da eléctrica afirmou que a empresa não faz «qualquer comentário sobre esse assunto.»

Parecer do Tribunal europeu previsto para esta quarta-feira

O Tribunal do Luxemburgo deverá anunciar, esta quarta-feira, a sua decisão sobre a queixa que a EDP apresentou, depois de lhe ter sido negada a compra da Gás de Portugal pela Comissão.

Recorde-se que em Fevereiro, a EDP tinha apresentado queixa mas posteriormente, em Março, o presidente executivo, João Talone, disse que retirar a queixa podia ser uma opção se «a força do novo enquadramento levar a qualquer outra solução no sector da energia em Portugal diferente daquela que estava prevista, mas que seja uma solução também interessante para a EDP».

João Talone mostrava-se assim disponível para adoptar na EDP uma nova estratégia em função da política de energia que viesse a ser definida pelo novo Governo.

Uma política que tem sido sucessivamente adiada pelo Executivo de José Sócrates, e que deixa dúvidas sobre quem serão os futuros accionistas da Galp, qual a posição que empresas como a Iberdrola (se fica na EDP e na Galp, ou apenas numa) e a ENI terão no novo cenário energético português e principalmente como é que a eléctrica nacional vai conseguir posicionar-se dos dois lados da fronteira.

Perante os sucessivos cenários criados e face à ausência de um modelo concreto, a mesma fonte do sector disse à Agência Financeira que «se existe algum modelo (novo) não temos conhecimento dele».

Por seu lado, a fonte próxima dos accionistas da EDP, disse que a eléctrica nunca foi chamada a discutir qualquer modelo desde o chumbo de Bruxelas.

Contactado o Ministério da Economia, fonte oficial escusou-se a fazer qualquer comentário dizendo apenas que «quando o ministério tiver alguma decisão para divulgar sobre essa matéria assim o fará».
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E a Alstom?

por Rocha » 20/9/2005 15:45

para esses senhores também era um price de 0,18 centimos (no antigo valor nominal) e agora vejam a que preço está (38,00/40= 0,95).Eles mandam essas bocas mas é para comprar barato.
 
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por pedras11 » 20/9/2005 15:37

Amanhã sai uma noticia importante. A decisão de Bruxelas sobre o recurso da EDP sobre o negócio do Gás. :mrgreen:
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ER

por luis lobs » 20/9/2005 15:30

Realmente, primeiro foi a PT agora a EDP; menosprezam o nosso povo e os nossos negocios.
e' preciso viver nao apenas existir
 
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Á Deutsche Bank

por pedras11 » 20/9/2005 15:25

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: Preço-alvo abaixo da cotação
EDP continua entre as eléctricas europeias menos preferidas do Deutsche Bank
A Energias de Portugal continua a integrar o lote das eléctricas europeias consideradas «menos preferidas» do Deutshe Bank, que tem um preço alvo de 2,05 euros para as acções da empresa liderada por João Talone, um preço abaixo da actual cotação.
Nuno Carregueiro
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Acções da EDP em seis meses

A Energias de Portugal continua a integrar o lote das eléctricas europeias consideradas «menos preferidas» do Deutshe Bank, que tem um preço alvo de 2,05 euros para as acções da empresa liderada por João Talone, um preço abaixo da actual cotação.

Num estudo datado de hoje sobre o sector eléctrico europeu, o banco de investimento alemão selecciona as seis companhias «mais preferidas» e as duas «menos preferidas».

Entre elas está a EDP [Cot], a quem o Deutsche Bank atribuiu um preço lavo de 2,05 euros (abaixo da actual cotação de 2,31 euros) e uma recomendação de «manter». Já em Março deste ano a EDP figurava nesta lista de acções «menos favoritas» do Deutsche Bank.

Os analistas Richard Smith e James Brand explicam a sua recomendação para a EDP com a «a baixa perspectiva de crescimento e elevados investimentos», que «deverão afectar as receitas». O Deutsche Bank cita ainda «as incertezas significativas relacionadas com as questões de regulação em Portugal e Espanha».

A Scottish and Southern Energy é a outra energética europeia a figurar na lista das acções «menos preferidas». Já a RWE, National Grid, Svern Trent, Snam Rete Gás, British Energy e Enagas são as seis eléctricas preferidas pelo Deutsche Bank na Europa.

O banco alemão considera que os principais factores a afectar as eléctricas europeias nos próximos 12 meses deverão ser positivas, apesar de ainda existirem várias incertezas. O Deutsche Bank estima um crescimento médio anual nos resultados de 11,3% entre 2005 e 2007 e considera que o sector está a transaccionar com um valor justo em bolsa.

As acções da EDP desciam 0,43% para os 2,31 euros.
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