Benefícios fiscais à poupança vão regressar
Jameson, durante todos os meus posts eu só disse ( tentei explicar) que os produtos não se limitam a uma aplicação mal gerida na qual se mete só e apenas X euros para um beneficio, que são muito mais que isso, que uma das partes maiores do interesse dos produtos é mais do que isso, que competitivos, que é disparate olhar só para aplicações pelo montante X ou Y, que são aplicações que até são algo flexiveis, que o unico beneficio fiscal - e o menos importante - não são só os 500 euros de dedução fiscal mas o facto de ser uma aplicação com beneficios significativos no resgate (imbativel!), etc, etc. Mas pronto, rendo-me sem te conseguir demover do discurso dos empregados do balcão. Mea-culpa.
Quanto às cphs, depois de te dado as taxas e ter relembrado qual a euribor, tenho poucos argumentos para demostrar que afirmar que são pouco competitivos e desinteressantes para o que se propõem fazer. A alternativa é estarem-te a pagar acima do preço de mercado e de custo. É a mesma situação de te estarem a pagar por uma nota de 5 euros, 5 euros e meio. Não seria normal, certo? a acontecer, tem que haver algo que o explique, estamos de acordo? Mas - e aí estou de acordo contigo - a cph não é tão interessante quanto as vantagens da legislação dos PPRs.
Quanto às cphs, depois de te dado as taxas e ter relembrado qual a euribor, tenho poucos argumentos para demostrar que afirmar que são pouco competitivos e desinteressantes para o que se propõem fazer. A alternativa é estarem-te a pagar acima do preço de mercado e de custo. É a mesma situação de te estarem a pagar por uma nota de 5 euros, 5 euros e meio. Não seria normal, certo? a acontecer, tem que haver algo que o explique, estamos de acordo? Mas - e aí estou de acordo contigo - a cph não é tão interessante quanto as vantagens da legislação dos PPRs.
Pata-Hari Escreveu:Jameson, as tuas contas são engraçadas mas apenas verdadeiras para esses montantes. Agora faz o mesmo com entregas de 20 000 euros. É por isso que não podes incluir a dedução às contas de modo linear. Mas isso é um assunto paralelo ao tema inicial em como os PPRs têm que ser uma porcaria de produto.
eu usei os valores que permitiriam a maximização fiscal, são valores do conhecimento geral, e publicitados nos sites dos bancos. Eram com este valores que os comerciais dos bancos telefonavam aos clientes em Dezembro para constituir a aplicação antes do fim do ano. Regra geral, os clientes faziam as aplicações no valor que lhes garantissem o beneficio máximo, e não mais, prova que as pessoas faziam estes produtos pelos beneficios fiscais e não per si. Fui váarias vezes abordado como cliente, e presenciei este atitude comercial pelos funcionários nas agências qd contactavam os clientes.
Eu nunca disse que os PPR eram uma porcaria, disse q eram pouco competitivos (comissões elevadas, e rendibilidades fracas) comparado como os novos PPR q surgiram no mercado após o fim dos beneficios (skandia, sgf).
Um PPR é uma boa opção (mais ainda com a situação da nossa segurança social) mas deve-se apostar num q seja competitivo, no passado as pessoas faziam pq dava beneficio imediato. nem perguntavam a rendibilidade
Outra questão que levantaste é a das cphs que também são uma porcaria. Hoje dei-me ao trabalho de ir buscar as taxas. As taxas que encontrei foram 2.15 e 2.35. Com euribor a um ano a 2.223 parece-te pouco...?
eu nunca disse q as CPH era uma porcaria, disse que a tx a q eram remuneradas eram inferiores à de um simples depósito a prazo, qd uma vez questionei um funcionário da meu banco o pq, ele respondeu-me q quem faz CPH é para ir buscar o beneficio, não por causa do juro.
Quanto aos argumentos económicos e de finanças públicas acerca do fazer ou não sentido, é outro tema que é igualmente pertinente mas separado das soluções que os bancos propõem.
sim, é outro tema...mas penso q nesse estamos de acordo
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Jameson, as tuas contas são engraçadas mas apenas verdadeiras para esses montantes. Agora faz o mesmo com entregas de 20 000 euros. É por isso que não podes incluir a dedução às contas de modo linear. Mas isso é um assunto paralelo ao tema inicial em como os PPRs têm que ser uma porcaria de produto.
Outra questão que levantaste é a das cphs que também são uma porcaria. Hoje dei-me ao trabalho de ir buscar as taxas. As taxas que encontrei foram 2.15 e 2.35. Com euribor a um ano a 2.223 parece-te pouco...?
Quanto aos argumentos económicos e de finanças públicas acerca do fazer ou não sentido, é outro tema que é igualmente pertinente mas separado das soluções que os bancos propõem.
Pataconcio, como se disse, são produtos transferiveis. Ou seja, nem tens que adivinhar onde está o mercado daqui a não sei quantos anos. Quando decides que o vento mudou, mudas as caracteristicas do produto.
Bem, acho que já não há nada a acrescentar que não tenha já sido dito várias vezes....
Outra questão que levantaste é a das cphs que também são uma porcaria. Hoje dei-me ao trabalho de ir buscar as taxas. As taxas que encontrei foram 2.15 e 2.35. Com euribor a um ano a 2.223 parece-te pouco...?
Quanto aos argumentos económicos e de finanças públicas acerca do fazer ou não sentido, é outro tema que é igualmente pertinente mas separado das soluções que os bancos propõem.
Pataconcio, como se disse, são produtos transferiveis. Ou seja, nem tens que adivinhar onde está o mercado daqui a não sei quantos anos. Quando decides que o vento mudou, mudas as caracteristicas do produto.
Bem, acho que já não há nada a acrescentar que não tenha já sido dito várias vezes....
já agora, deixem-me tambem mandar o meu bitaite...
Mas quem é que no seu perfeito juizo, vai por o dinheiro, por um minimo de 5 anos (obrigatoriamente salvo se se sujeitar às penalizações), num fundo de investimento? Quem é que sabe como vai estar o mercado daqui a cinco anos? E tendo ainda em conta, que o fundo está condicionada a um único mercado - o accionista da euronext lix
2º Não há muito tempo, devido à venda de um negocio que tinha, vi-me na necessidade de arranjar um meio de salvar-me de uma grande paulada fiscal... no entanto quando fui ver estes PPAs, aquilo desconta um tanto à colecta, mas está limitado a um valor maximo, que não resolve nada, acho que na altura eram 157 euros de poupança fiscal, ou lá que é (MAS com a obrigação a manter o dinheiro lá no fundo por 5 anos)- isto faz-me lembrar o indice alemão daxxxxxeeee
Mas quem é que no seu perfeito juizo, vai por o dinheiro, por um minimo de 5 anos (obrigatoriamente salvo se se sujeitar às penalizações), num fundo de investimento? Quem é que sabe como vai estar o mercado daqui a cinco anos? E tendo ainda em conta, que o fundo está condicionada a um único mercado - o accionista da euronext lix
2º Não há muito tempo, devido à venda de um negocio que tinha, vi-me na necessidade de arranjar um meio de salvar-me de uma grande paulada fiscal... no entanto quando fui ver estes PPAs, aquilo desconta um tanto à colecta, mas está limitado a um valor maximo, que não resolve nada, acho que na altura eram 157 euros de poupança fiscal, ou lá que é (MAS com a obrigação a manter o dinheiro lá no fundo por 5 anos)- isto faz-me lembrar o indice alemão daxxxxxeeee
apoiar uma gama de produtos de poupança – excluindo outros - faz supor que os mais esclarecidos transferirão o dinheiro já poupado para os mecanismos que lhes oferecem um prémio. E assim, não só a economia se revela incapaz de poupar mais, como passa a pagar pelos mesmos níveis de poupança de antes
se bem que aqui, eu tenho algumas dúvidas. Acredito que os bancos "vendam" mais produtos de poupanças com os beneficios, não se verificando apenas transferência.
Mas o q acontece é q será uma poupança "paga" pelo Estado, pelo que no fim se devem manter os mesmo niveis de poupança na economia (mais poupança, mas mais despesa tb, o q a anula)
http://www.diarioeconomico.com/edicion/ ... 71,00.html
Editorial > 2005-09-13 14:00
Apoiar a poupança?
Martim Avillez Figueiredo
O ministro das Finanças vai recuperar os incentivos fiscais à poupança, financiando com dinheiros públicos o esforço de poupança dos portugueses.
Vai refazer, por outras palavras, o que Bagão Félix desfez, permitindo abater no IRS uma fatia daquilo que se guarda “debaixo do colchão”. A alteração justifica a pergunta: dos dois ministros, quem tem razão? A resposta exige novas perguntas.
A primeira: poupar é melhor do que não poupar? Claro. Essa é a forma mais eficaz de uma economia aceder a dinheiro fresco. A outra é bem mais cara – recorrer a financiamento externo, pagando os juros respectivos. Uma das causas que explica o sucesso económico da China – sublinhe-se – é a taxa de poupança de quase 40% do PIB chinês.
A segunda: incentivar a poupança através de benefícios fiscais é um mecanismo legítimo? Se (1) faz sentido que o Estado estimule as boas práticas da sua população – a poupar, por exemplo – e se (2) é legítimo que faça incidir os impostos sobre o consumo (só quando se gasta o que se poupou, portanto, é que se é taxado), não é menos certo que (3) esses benefícios fiscais podem não estar a estimular o comportamento desejado. Isto é, apoiar uma gama de produtos de poupança – excluindo outros - faz supor que os mais esclarecidos transferirão o dinheiro já poupado para os mecanismos que lhes oferecem um prémio. E assim, não só a economia se revela incapaz de poupar mais, como passa a pagar pelos mesmos níveis de poupança de antes.
A terceira pergunta é óbvia: PPR’s e afins são, então, produtos legítimos? São-no durante um período de tempo – e o Estado português financiou-os durante quase 20 anos. Já chega. Isto significa que o retomar de benefícios só se pode justificar na medida em que o novo ministro os torne mais universais. Quer dizer: na medida em que “paguem” a poupança como virtude – o comportamento – e não a escolha dos mecanismos que o Estado entende como mais eficazes.
A quarta questão é a mais complexa: justifica-se, então, este regresso aos mecanismos de incentivo à poupança? Filosoficamente, sim. O Estado deve premiar comportamentos virtuosos. Na prática, não. Afinal, o ministro Teixeira dos Santos terá de optar por uma gama de produtos, pagando apenas a poupança dos que a esses aderem. Isto significa que existirá transferência da poupança existente, não incentivo a nova poupança. O INE deixou isso mesmo claro na análise aos anteriores PPR’s e afins, explicando num estudo de final de 2004 que são “os contribuintes com maiores níveis de rendimento quem mais beneficia destas excepções”.
O ministro pode sempre dizer que o financiamento universal da poupança é impossível – a burocracia mataria o sistema. Mas o que o ministro não poderá dizer é que financiando produtos específicos estará a estimular mais poupança – estará, sim, a pagar um prémio pela que já existe.
Pata-Hari Escreveu:Jameson, NUNCA vi a dedução fiscal ser incluida numa rentabilidade, esse cálculo é impossivel de ser feito por uma razão simples: o essa dedução fiscal é limitada a um máximo pequeno, nunca pode ser generalizada para o inestimento nesse produto. É impossivel incluir algo que é variável de pessoa para pessoa num cálculo de rentabilidade. Lamento mas isso é impossível.
é uma simplificação ....no final o q interessa é o dinheiro que nos vem para o bolso, e isso pode ser calculado com facilidade
A simulação que te apresentei tem 5 anos de histórico. Penso que chega para não ser um "novo produto".
Como te disse, a margem do banco não é maior num produto que noutro, é apenas uma oportunidade de negócio e de captação, só isso.
se tens acesso a dados do BPI diz quantos PPR eles faziam na altura dos benefcios e no ano a seguir ao seu fim ?.
no exemplo simplista q fiz agora a correr vê-se como na prática os benficos permitem maiores ganhos aos que fazem estes produtos
os bancos ganham nas margens. se repararem as contas CPH geralmente têm sempre tx. inferiores aos depósitos a prazo normais.
o banco não sente necessidade de dar uma tx + competitiva pq "vende" ao cliente os 25% do benefico e não a tx da CPH
o mesmo se passa com os PPR ( estes além disso geralmente ainda abusavam nas comissões) mais uma vez a performance do produto não era o q se vendia (dai que os bancos não se esforçassem muito, nem gastassem demasiados recursos na sua gestão) mas sim os 25% do beneficio
Para comparar com as rendibilidades apresentadas do BPI, os PPR mais competitivos, comos os da SGF, que surgiram no mercado, apresentam em 2004 tx de mais de 7% (ou seja o dobro do BPI). E isto podendo o cliente alterar o perfil (prudente, equlibrado, agressivo - mais ou menos exposto a acções) conforme as condições do mercado qt vezes quiser.
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Jameson, NUNCA vi a dedução fiscal ser incluida numa rentabilidade, esse cálculo é impossivel de ser feito por uma razão simples: o essa dedução fiscal é limitada a um máximo pequeno, nunca pode ser generalizada para o inestimento nesse produto. É impossivel incluir algo que é variável de pessoa para pessoa num cálculo de rentabilidade. Lamento mas isso é impossível.
A simulação que te apresentei tem 5 anos de histórico. Penso que chega para não ser um "novo produto".
Como te disse, a margem do banco não é maior num produto que noutro, é apenas uma oportunidade de negócio e de captação, só isso.
A simulação que te apresentei tem 5 anos de histórico. Penso que chega para não ser um "novo produto".
Como te disse, a margem do banco não é maior num produto que noutro, é apenas uma oportunidade de negócio e de captação, só isso.
Pata-Hari Escreveu:
Isso não é verdade. Os beneficios fiscais cruciais estão no momento do resgate. A performance anual é portanto o único valor que te podem apresentar e exclui portanto o beneficio fiscal.
na prática O beneficio acabava por ser quase imediato. Fazia o PPR/E em dezembro, em Agosto recebia 25% em benificio fiscal...essa componente depois só iria render à tx definida ...e todos os os anos fazia a mesma operação...
Estamos a falar de produto q dá x% ao ano sem beneficios, com beneficios dá 25% + x% no 1º ano, e depois x% nos anos seguintes
não ia influenciar a rendibilidade média anual?
Jameson, estou certa que não estás muito informado quanto às performances de alguns PPRs. No ano passado houve PPRs no nosso mercado que fizeram corar de vergonha alguns fundos tradicionais....
eu sei...mas penso que tás a falar dos novos PPR que os bancos começaram a comercializar qd sentiram a necessidade de ser mais competitivos como o fim dos benficios, e oferecer produtos com rendibilidades interessantes independentemente dos beneficios( como por ex os da skandia )...e já agora convém não esquecer a CPH q te dava 25% no primeiro ano e q não mais era q um simples dépósito a prazo
Acabaste por concordar que a banca não precisa disso para sobreviver e que para a banca, não é a galinha dos ovos de ouro.
eu nunca disse que a banca precisava disto para sobreviver, nem q era a galinha dos ovos de ouro...mas sim "os bancos adoram estas tretas, não precisam de ser competitivos nos produtos que apresentam, visto q a rendibilidade (isenção fiscal) é garantida pelo Estado, com o dinheiro dos contribuintes."
ou seja, é uma situação que lhe permite aumentar as margens sem esforço (o esforço é do estado, dos contribuintes, de nós)
Estou na ficha técnica agora. Que produto arranjas tu cuja ficha técnica lhe permita um máximo de investimento em acções de 25%, sendo o resto liquidez e produtos de taxa com rentabilidades deste tipo?
(http://www.bpiinvestimentos.pt/Fundos/F ... im=Reforma e clikar em ficha técnica).
(http://www.bpiinvestimentos.pt/Fundos/F ... im=Reforma e clikar em ficha técnica).
Já agora, fui buscar dois valores, a um ano, o PPR BPI reforma investimento que tem uma pequena parte em acções, está com 8.64 de rentabilidade. Sei que estão agora a lançar um outro ppr com uma componente maior de acções.... Não me parece mal! sobretudo sendo transferivel para produtos muito mais conservadores! (se conseguir meter um gráfico, daqui a pouco meto, para comparares).
Estamos quase a chegar a acordo. Sim, a banca é competitiva, sim, é dos poucos (unico?) sectores que não tem atrasos relativamente ao resto da europa e se distingue por até ser avançada.
Continuo sem concordar que "a questão é exactamente essa, se tu deixares de ter os beneficios fiscais, a performance subjacente é tão fraca q o banco praticamente não vende o produto.(os bancos assitiram a uma quebras da procura destes produtos). A boa rendibilidade global era garantida pela componente dos beneficios fiscais. " Isso não é verdade. Os beneficios fiscais cruciais estão no momento do resgate. A performance anual é portanto o único valor que te podem apresentar e exclui portanto o beneficio fiscal. Jameson, estou certa que não estás muito informado quanto às performances de alguns PPRs. No ano passado houve PPRs no nosso mercado que fizeram corar de vergonha alguns fundos tradicionais....
Continuo sem concordar que "a questão é exactamente essa, se tu deixares de ter os beneficios fiscais, a performance subjacente é tão fraca q o banco praticamente não vende o produto.(os bancos assitiram a uma quebras da procura destes produtos). A boa rendibilidade global era garantida pela componente dos beneficios fiscais. " Isso não é verdade. Os beneficios fiscais cruciais estão no momento do resgate. A performance anual é portanto o único valor que te podem apresentar e exclui portanto o beneficio fiscal. Jameson, estou certa que não estás muito informado quanto às performances de alguns PPRs. No ano passado houve PPRs no nosso mercado que fizeram corar de vergonha alguns fundos tradicionais....
É o que eu disse do inicio, isso é OUTRO tema. Nada tem a ver com a banca. Só tem a ver com decisões de finanças públicas e de politica. A banca só tem que fazer o trabalho dela a aproveitar para os clientes o que lhes é dado (se fruto de uma boa ou má decisão de gestão pública, é um tema politico e económico). Acabaste por concordar que a banca não precisa disso para sobreviver e que para a banca, não é a galinha dos ovos de ouro."O o que eu quero dizer é que muitas das medidas que se dizem "sociais", tal como o crédito bonificado, beneficios fiscais, na prática só benficiam um número reduzido de pessoas que realmente necessitam, a maioria dos beneficiários não tem necessidade, e adicionalmente há uma séries de sectores empresas que também ganham ( como os bancos..e na altura do crédito bonificado, as imobiliárias que faziam muito negócio e os construtores civis que conseguima vender bem pq havia muita procura) "
eu não estou a diabolizar a banca, de facto a banca até um dos raros casos de sucesso em portugal, estamos a falar de um sector que levou a cabo reformas profundas, estruturais, investiu fortemente em tecnologia, contratou mão de obra jovem e qualificada, concentrou e agiu em parcerias sempre qu achou necessário..etc... tornando-se actualmente numa das banca a retalho mais competitivas a nivel mundial. A banca nacional é um exemplo.
"Há que fazer a distinção e avaliar a os beneficios da soma de duas parcelas distintas: a parcela dos benefícios fiscais e a parcela (composta) da performance do produto subjacente, somadas. É tão simples quanto isso!"
a questão é exactamente essa, se tu deixares de ter os beneficios fiscais, a performance subjacente é tão fraca q o banco praticamente não vende o produto.(os bancos assitiram a uma quebras da procura destes produtos). A boa rendibilidade global era garantida pela componente dos beneficios fiscais.
"ao longo dos ultimo anos tem havido melhores formas e melhores instrumentos de avaliação de riscos. O crédito hipotecário é hoje em dia considerado como um tipo de crédito com menores riscos."
o bonificado era uma realidade ainda há poucos anos atrás
"tens o argumento extremamente falacioso que é o uso do spread crú e nú que é extremamente apelativo ao olho distraído mas que, contas feitas... por regra é mais caro que o crédito com um spread menos agressivo comercialmente. O custo de um crédito não é apenas o custo do spread, longe disso."
é inegável que a spread média actua (cerca de 1% ) será metade, ou menos de metade, da spread média praticada na altura do bonificado, e relativamente aos outros custos a sua estrutura mantem-se: seguro vida + multiriscos
depesas legais, de processo, avaliação tb existiam antigamente
O o que eu quero dizer é que muitas das medidas que se dizem "sociais", tal como o crédito bonificado, beneficios fiscais, na prática só benficiam um número reduzido de pessoas que realmente necessitam, a maioria dos beneficiários não tem necessidade, e adicionalmente há uma séries de sectores empresas que também ganham ( como os bancos..e na altura do crédito bonificado, as imobiliárias que faziam muito negócio e os construtores civis que conseguima vender bem pq havia muita procura)
os bancos não precisam disto para ganharem dinheiro, como referi no inicio a banca naional é mt dinâmica e competitiva, mas que aproveitam estas medidas para ganhar mais algum, aproveitam
eu apenas estou a expôr essa realidade, quem tem que se criticar é o Estado que toma estas medidas q depois permitem estas situações
"Há que fazer a distinção e avaliar a os beneficios da soma de duas parcelas distintas: a parcela dos benefícios fiscais e a parcela (composta) da performance do produto subjacente, somadas. É tão simples quanto isso!"
a questão é exactamente essa, se tu deixares de ter os beneficios fiscais, a performance subjacente é tão fraca q o banco praticamente não vende o produto.(os bancos assitiram a uma quebras da procura destes produtos). A boa rendibilidade global era garantida pela componente dos beneficios fiscais.
"ao longo dos ultimo anos tem havido melhores formas e melhores instrumentos de avaliação de riscos. O crédito hipotecário é hoje em dia considerado como um tipo de crédito com menores riscos."
o bonificado era uma realidade ainda há poucos anos atrás
"tens o argumento extremamente falacioso que é o uso do spread crú e nú que é extremamente apelativo ao olho distraído mas que, contas feitas... por regra é mais caro que o crédito com um spread menos agressivo comercialmente. O custo de um crédito não é apenas o custo do spread, longe disso."
é inegável que a spread média actua (cerca de 1% ) será metade, ou menos de metade, da spread média praticada na altura do bonificado, e relativamente aos outros custos a sua estrutura mantem-se: seguro vida + multiriscos
depesas legais, de processo, avaliação tb existiam antigamente
O o que eu quero dizer é que muitas das medidas que se dizem "sociais", tal como o crédito bonificado, beneficios fiscais, na prática só benficiam um número reduzido de pessoas que realmente necessitam, a maioria dos beneficiários não tem necessidade, e adicionalmente há uma séries de sectores empresas que também ganham ( como os bancos..e na altura do crédito bonificado, as imobiliárias que faziam muito negócio e os construtores civis que conseguima vender bem pq havia muita procura)
os bancos não precisam disto para ganharem dinheiro, como referi no inicio a banca naional é mt dinâmica e competitiva, mas que aproveitam estas medidas para ganhar mais algum, aproveitam
eu apenas estou a expôr essa realidade, quem tem que se criticar é o Estado que toma estas medidas q depois permitem estas situações
pedrom
Queres uma medida simples, para as empresas???
Todos os carros ligeiros de passageiros em nome das empresas passavam a ter uma matricula vermelha.
A todos estes, veiculos era interdito o transito aos sabados á tarde, domingos e feriados.
Este ano fui passar um fim de semana esticado, a BArcelona.
Eu fui de Kia e paguei tudo. Gasolina, portagens, hotel, alimentação, mais a revisão do carro quando cheguei
Ele foi de borla. Foi de JAguar e a empresa que paga o carro, pagou a gasolina, as portagens, o hotel, a alimentação. Enfim tudo despesas de representação!!!!!
Fixe este pais, não????
Queres uma medida simples, para as empresas???
Todos os carros ligeiros de passageiros em nome das empresas passavam a ter uma matricula vermelha.
A todos estes, veiculos era interdito o transito aos sabados á tarde, domingos e feriados.
Este ano fui passar um fim de semana esticado, a BArcelona.
Eu fui de Kia e paguei tudo. Gasolina, portagens, hotel, alimentação, mais a revisão do carro quando cheguei
Ele foi de borla. Foi de JAguar e a empresa que paga o carro, pagou a gasolina, as portagens, o hotel, a alimentação. Enfim tudo despesas de representação!!!!!
Fixe este pais, não????
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Jameson, são produtos que permitem fidelizar clientes e são produtos financeiros novos que se podem vender. É normal que os bancos os tentem colocar, é o negócio deles! acharias anormal que as vantagens existissem e que ninguém as comercializasse...!? francamente não vejo qual o problema no facto dos bancos colocarem um produto financeiro e de o proporem aos clientes. O cliente pode ou não querer o produto....!
Não vi o estudo da revista carteira, teria que ver para poder comentar mas, como te expliquei, à partida e aceitando o que descreves, discordo. Podem haver produtos menos bons mas também há instituições mais competentes e outras menos competentes na gestão de carteiras, existem anos melhores para certas aplicações e anos melhores para outras. Há que fazer a distinção e avaliar a os beneficios da soma de duas parcelas distintas: a parcela dos benefícios fiscais e a parcela (composta) da performance do produto subjacente, somadas. É tão simples quanto isso!
Quanto ao crédito, tens vários factores que influenciam as variações a que assististe: sabes certamente que ao longo dos ultimo anos tem havido melhores formas e melhores instrumentos de avaliação de riscos. O crédito hipotecário é hoje em dia considerado como um tipo de crédito com menores riscos. Este tipo de avaliação de risco tem permitido aos bancos criar spreads muito mais competitivos para este tipo de crédito. Certamente que a competição terá beneficiado os utilizadores e haverá uma parte do decrescimo que deriva de ganho para o consumidor. E depois... tens o argumento extremamente falacioso que é o uso do spread crú e nú que é extremamente apelativo ao olho distraído mas que, contas feitas... por regra é mais caro que o crédito com um spread menos agressivo comercialmente. O custo de um crédito não é apenas o custo do spread, longe disso.
Francamente acho que não vale a pena “diabolizar” coisas que não assim tão diabólicas, independentemente de fazerem ou não sentido do ponto de vista das finanças públicas (esse é um tema totalmente díspar deste).
Não vi o estudo da revista carteira, teria que ver para poder comentar mas, como te expliquei, à partida e aceitando o que descreves, discordo. Podem haver produtos menos bons mas também há instituições mais competentes e outras menos competentes na gestão de carteiras, existem anos melhores para certas aplicações e anos melhores para outras. Há que fazer a distinção e avaliar a os beneficios da soma de duas parcelas distintas: a parcela dos benefícios fiscais e a parcela (composta) da performance do produto subjacente, somadas. É tão simples quanto isso!
Quanto ao crédito, tens vários factores que influenciam as variações a que assististe: sabes certamente que ao longo dos ultimo anos tem havido melhores formas e melhores instrumentos de avaliação de riscos. O crédito hipotecário é hoje em dia considerado como um tipo de crédito com menores riscos. Este tipo de avaliação de risco tem permitido aos bancos criar spreads muito mais competitivos para este tipo de crédito. Certamente que a competição terá beneficiado os utilizadores e haverá uma parte do decrescimo que deriva de ganho para o consumidor. E depois... tens o argumento extremamente falacioso que é o uso do spread crú e nú que é extremamente apelativo ao olho distraído mas que, contas feitas... por regra é mais caro que o crédito com um spread menos agressivo comercialmente. O custo de um crédito não é apenas o custo do spread, longe disso.
Francamente acho que não vale a pena “diabolizar” coisas que não assim tão diabólicas, independentemente de fazerem ou não sentido do ponto de vista das finanças públicas (esse é um tema totalmente díspar deste).
E as empresas não são obrigadas a guardar e contabilizar todos os papeis?
Na minha opinião, além de estar plenamente consciente das dificuldades que iriam surgir, acho que tudo o que fosse despesa efectuada, desde medicamentos, comida, férias, bares e discotecas, cabeleireiro, etc, etc, etc, deveria entra para irs, podendo cada sujeito ir buscar uma percentagem de todas essas despesas.
No prenchimento da declaração deveria ser obrigatório o agrupamento dos documentos por entidades e a colocação de cada número de contribuinte dessas mesmas entidades.
Acham dificil? Pois talvez seja, mas a fiscalização era feita em poucos segundos e por alguns computadores. CRUZAMENTO DE INFORMAÇÃO, MÉTODOS INDICIÁRIOS, ETC.
Encontrados os infractores, ai sim era altura de ir para o terreno e efectuar as devidas fiscalizações, pois um pessoa infractora normalmente está sempre ligada a outras e era só ir puxando os cordelinhos!!! Como diz o Dr Dias da Cunha: é o sistema.
Com isto, era ver toda a gente a pedir facturas em todo lado afim de pagar menos irs.
-Quer factura?
-quero!!!
-De quanto?!?!
-Da totalidade do que paguei!!!
-Ah, ok!!!....
Quando as pessoas das classes/profissões que mais fogem começassem a ser apertadas com pedidos de facturas, a ver se eles também não começavam a pedir a outros amigos.
Maneiras de implementar isto?
-Muito complicado por uma única razão: Vontade politica, pois uma medida destas só interessa aos pobres em detrimento dos ricos!!!
Só falei nesta medida mas na minha cabeça tenho muitas outras, no entanto todas elas por mais simples que sejam encontarm todas o mesmo problema que supra referi.
Na minha opinião, além de estar plenamente consciente das dificuldades que iriam surgir, acho que tudo o que fosse despesa efectuada, desde medicamentos, comida, férias, bares e discotecas, cabeleireiro, etc, etc, etc, deveria entra para irs, podendo cada sujeito ir buscar uma percentagem de todas essas despesas.
No prenchimento da declaração deveria ser obrigatório o agrupamento dos documentos por entidades e a colocação de cada número de contribuinte dessas mesmas entidades.
Acham dificil? Pois talvez seja, mas a fiscalização era feita em poucos segundos e por alguns computadores. CRUZAMENTO DE INFORMAÇÃO, MÉTODOS INDICIÁRIOS, ETC.
Encontrados os infractores, ai sim era altura de ir para o terreno e efectuar as devidas fiscalizações, pois um pessoa infractora normalmente está sempre ligada a outras e era só ir puxando os cordelinhos!!! Como diz o Dr Dias da Cunha: é o sistema.
Com isto, era ver toda a gente a pedir facturas em todo lado afim de pagar menos irs.
-Quer factura?
-quero!!!
-De quanto?!?!
-Da totalidade do que paguei!!!
-Ah, ok!!!....
Quando as pessoas das classes/profissões que mais fogem começassem a ser apertadas com pedidos de facturas, a ver se eles também não começavam a pedir a outros amigos.
Maneiras de implementar isto?
-Muito complicado por uma única razão: Vontade politica, pois uma medida destas só interessa aos pobres em detrimento dos ricos!!!
Só falei nesta medida mas na minha cabeça tenho muitas outras, no entanto todas elas por mais simples que sejam encontarm todas o mesmo problema que supra referi.
Pata,
desculpa lá mas a treta de qq Comercial de um Banco qd telefona(va) a um cliente para este criar uma CPH, PPR, PPA (este menos) nunca dizia que tratava de um produto com caracteristicas mt boas, era sempre "faça pq assim ganha 25% automaticamente no IRS."
Como explicas que a CPH geralmente têm uma tx inferior à de um normal depósito? (no meu banco é inferior em quase 1%) eles vendem os 25% de dedução, se não fosse a concorrência se calhar até remuneravam a conta a 0%
e os PPR? até estudos fizeram na revista Carteira (que são competentes) a recomendar deixar os PPR pq sem benificios não compensavam. Só após a esta decisão é q os bancos começaram a oferecer novos produtos indexados a accções, fundo de fundos etc....anteriormente vendiam, mais uma vez os 25% de redibilidade automática no IRS
No crédito bonificado a mama ainda era maior. Actualmente já se praticam spreads (lucro do banco) de 0,39%, na altura do crédito bonificado eram spreads de 2%, 3% em média ....a prestação era mt superior, mas como o crédito era bonificado os cosumidores nem notavam..
Uns dos maiores benficiários do crédito bonificado foi a banca que aumentou os seus lucros à pala do Estado
desculpa lá mas a treta de qq Comercial de um Banco qd telefona(va) a um cliente para este criar uma CPH, PPR, PPA (este menos) nunca dizia que tratava de um produto com caracteristicas mt boas, era sempre "faça pq assim ganha 25% automaticamente no IRS."
Como explicas que a CPH geralmente têm uma tx inferior à de um normal depósito? (no meu banco é inferior em quase 1%) eles vendem os 25% de dedução, se não fosse a concorrência se calhar até remuneravam a conta a 0%
e os PPR? até estudos fizeram na revista Carteira (que são competentes) a recomendar deixar os PPR pq sem benificios não compensavam. Só após a esta decisão é q os bancos começaram a oferecer novos produtos indexados a accções, fundo de fundos etc....anteriormente vendiam, mais uma vez os 25% de redibilidade automática no IRS
No crédito bonificado a mama ainda era maior. Actualmente já se praticam spreads (lucro do banco) de 0,39%, na altura do crédito bonificado eram spreads de 2%, 3% em média ....a prestação era mt superior, mas como o crédito era bonificado os cosumidores nem notavam..
Uns dos maiores benficiários do crédito bonificado foi a banca que aumentou os seus lucros à pala do Estado
Bem, a racionalidade de se criarem estes "incentivos" é uma história diferente... quanto à fiscalização, esta até é a parte engraçada. É que são as entidades bancárias que são supostas fazer o reporte das situações irregulares. Ou seja, a entidade bancária é que tem que comunicar que recebeu ou não o comprovativo de em como o cliente está nas situações previstas na lei. Piece of cake, esssa parte.
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