Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[azarento]

Pronto pronto! Acabou o meu anonimato! Confesso que sou o Anibal Cavaco Silva! E confesso que devo ganhar as eleições. Mas não como a Reuters deverá dizer: "Cavaco Silva vence com maioria esmagadora" (irei ter apenas 52%) , ou então a Vanessa Chazan: "Cavaco Siuva ganha aproveitando a queda do pitoi o que fez a impreisa subí"

[scpnuno]

Hummm

Fica aqui o desafio...

Deve haver neste forum alguem ligado á televisão, a produtoras, seja o que for. Que tal o Ulisses? ou ele e o Marco? Em forma de debate de ideias, de analises, de resultados, etc, analise da semana que passou e previsao da que se segue...

Ok, quem se esconde por trás dos nicks? o Rangel? Rodrigues dos Santos?

Tou á espera, DE CERTEZA á alguém por aqui capaz de dar pernas a um desafio destes. Audiencia garantida, a do Caldeirão

Um abraço

[bmiguelmf]

Para quem tiver acesso à RTPN existe um programa chamado "Radar de Negocios" penso ser do melhor que existe por cá...

Abraços!

[valves]

Olá ...

bom em relação ao Jornalismo que é feito em torno da bolsa no fundo não vale apena criticar as pessoas elas estão a desempenhar a sua profissão o melhor que sabem estão a dar o melhor de si e alguns até o fazem razoavelmente pena que as televisões por exemplo com tanta tanta imaginação para fazerem programação que não interessa para nada não façam por exemplo no final da semana um programa interessante e retrospectivo sobre o que se passou na bolsa ... não acham que faz falta um programa de televisão uma vez por semana onde se faça uma retrospectiva á serio sobre o que se passou na economia nacional e muito particularmente nos mercados ...

Cumpts

Vasco

[azarento]

o Pierre Boule, a Graça Proença de carvalho ou o Joaquim Reis

Não te esqueças da Dalila Carvalho! Que saudades!

[otcbb]

Estava com a TV ligada na SIC Notícias e o jornalista da Reuters começa a sua intervenção desta forma: "A Bolsa portuguesa segue francamente negativa!". Por instantes, até pensei que algo se tinha passado e eu não tinha prestado atenção, mas ele complementou com um "Está a cair 0,21%".

Se 0,21% serve para adjectivar a nossa bolsa como "francamente negativa", 0,6% (3 vezes mais) devia ser uma "queda violenta", 1% (5 vezes mais) um "massacre" e 2% (10 vezes mais) deve ser para aí um "crash"

Desculpem mas não resisti...

Ulisses

LOL está bem apanhado Ulisses, esses jornalistas são de rir e chorar por mais.

[azarento]

e o jornalista da Reuters começa a sua intervenção desta forma: "A Bolsa portuguesa segue francamente negativa!". Por instantes, até pensei que algo se tinha passado e eu não tinha prestado atenção, mas ele complementou com um "Está a cair 0,21%".

Caro Ulisses, não é a 1ª vez que fazes referências a um exagero desses. De facto sempre que chamaste a atenção à forma desajeitada e hiperbolizada com que alguns pseudo-analistas fazem referências ao comportamento do mundo da bolsa, já deves ter reparado que eu reago da mesma forma e logo a seguir.
Não me irei esquecer quando ligar a rádio com a Vanessa Chazan (e o seu petroil) ou outro comentador desnaturado qualquer, que o Ulisses também está a ouvir! Pelo menos já somos dois que nos "enervamos" a ouvir certas "bobagens".
Um abraço!

[arocha]

É diário, sobretudo por volta das 8h25. Já nem ligo. De inicio ía mesmo confirmar mas depois...cheguei a enviar um mail para a Sic notícias.

[cayenne]

Por falar nisso...
Alguém tem uma ideia próxima de quanto ganham estes tipos por mês(jornalistas da Reuters)?

[heterocedastico]

Nada a espantar, é o Mr. Market a funcionar!

[Ulisses Pereira]

CCtrader, eu falo da malta da Reuters e de 90% dos jornalistas que escrevem sobre Bolsa em Portugal. Se cito a Reuters é porque é, provavelmente, a maior agência de informação financeira do mundo. Eu já não digo que são maus profissionais pois são todos assim. Infelizmente, em portugal, a bitola é bem baixa quando lemos ou ouvimos a informação financeira sobre Bolsa.

Mas até te digo mais... muitas das vezes os grandes culpados são as pessoas ligadas às corretoras! São elas as fontes de informação da maior parte das agências noticiosas. Quando dizem "Os analistas apontam a subida de 0,1% do share da SIC como responsável pela subida de 8% de hoje da empresa" e no dia seguinte "As más condições do mercado publicitário em Portugal justificam a queda de hoje de 5% da Impresa", recebem essas fantásticas informações das pessoas ligadas às corretoras com quem falam. E isso ainda mais me choca...

Que saudades dos tempos do Jornal Financeiro da TSF onde os analistas que falavam era o Pierre Boule, a Graça Proença de carvalho ou o Joaquim Reis que nunca, mas nunca, se recorriam de explicações "para inglês ver" e que muitas vezes diziam que não tinha acontecido nada de especial para justificar aquela subida ou descida. E não era por isso que deixavam de ser craques. Para mim, claro.

Um abraço,
Ulisses

[cctrader]

Sem comentários... Acho que posts destes deveriam ser evitados...

Eu conheço a malta da Reuters e são todos uns excelentes profissionais...

[nunes]

"Então esteve a impingir 15 mil contos de fundos de acções ao senhor e agora está a dizer-me que acha que isto está mal?". Ao que ele retorquiu: "Sabe como é... temos que cumprir os objectivos do Banco. A pressão é muito grande."

Espero não ter conta nesse.

[Ulisses Pereira]

Pedras, compreendo a necessidade que eles têm em "encher chouriços" mas é preciso inventar explicações? Usar duas vezes o mesmo argumento para num dia justificar descidas e no dia seguinte subidas?

Continuo a insistir que o grande problema é que a esmagadora maioria dos jornalistas financeiros em Portugal nunca negociou (em termos de curto prazo), então o que sabe foi do que leu dos outros jornalistas que, por acaso, também não negociavam...

Eles são pagos para escrever notícias e essa pressão diária faz com que justifiquem o injustificável. Mas acredito que muitos deles sabem que estão a vender a banha da cobra...

Faz-me lembrar uma situação que presenciei no meu banco em Setembro de 2000. Os mercados estavam já a cair muito desde o máximo de Março de 2000 e eu estava no meu banco à espera que o gestor da agência me atendesse. Sentado à minha frente estava um senhor que aparentava ter cerca de 80 anos e que, claramente, denotava poucos conhecimentos destes assuntos e que dizia ter 15 mil contos para colocar em algo seguro. Qual não é o meu espanto quando vi o gestor aconselhar o investimento da totalidade do dinheiro no fundo de acções do Banco que era algo muito seguro e que se iria valorizar muito!

Mais admirado fiquei quando, mal o cliente saiu, ele me cumprimentou (sabia perfeitamente o que eu faço profissionalmente) e me aborda logo com um: "Olá Ulisses! Diga-me uma coisa- isto para as Bolsas vai andar agora mal nos próximos anos não vai?". Fiquei parvo.

"Então esteve a impingir 15 mil contos de fundos de acções ao senhor e agora está a dizer-me que acha que isto está mal?". Ao que ele retorquiu: "Sabe como é... temos que cumprir os objectivos do Banco. A pressão é muito grande."

Sintomático.

Um abraço,
Ulisses

[pedras11]

Já viram como seria extremamente "chato" todos os dias os jornalistas dizerem que a acção X subiu porque a procura foi superior á oferta? E o contrário, que a acção Y desceu porque a oferta foi superior á procura?

Metam-se na "pele" deles, o que diziam?

[Flying Turtle]

Para mim é mesmo - e só - a necessidade de dizer algo que chame a atenção. Já viram o que seria se o indivíduo dissesse "nada de interessante por aqui, nem vale perderem tempo a ouvir-me, portanto passemm já adiante..."

Criou-se (criaram e a gente deixou que se criasse) actualmente uma necessidade absoluta de consumir sensações imediatas e isso leva a que as pessoas reflictam menos e a que a maioria das notícias se resuma a parangonas que, para o serem, têm de ser bombásticas. Como a habituação leva à insensibilidade, cada vez é maior o barulho que é preciso fazer para se dizer a mesma coisa.

Ligado a isto... Vocês já repararam que qualquer espaço destinado à juventude tem obrigatoriamente de debitar decibéis em elevado grau? Não falo só de discotecas e bares, mas até as lojas de pronto-a-vestir por exemplo estão inundadas das tais sensações fortes e imediatas. Os programas televisivos (e não falo só dos noticiários) também se resumem cada vez mais à exploração do sensacionalismo imediatista. Os políticos fazem o mesmo. Já pensaram no efeito que isto vai ter na ainda mais extremada tabloidização de todos os aspectos da vida futura?

Vai tudo resumir-se a uma sucessão de "rapidinhas"... Que desgosto!

Um abraço
FT

[castelbranco]

uma grande parte dos jornalistas não tem conhecimento ou não vive a noticia que está a transmitir, por vezes dá a ideia que estão a falar mas a pensar em qualquer outra coisa que nada tem a ver com o assunto referido, enfim...se calhar será má formação ou simplesmente estão na profissão por acharem giro.

[Presa36]

Também a propósito, num noticiário de uma televisão, e após um dia de chuva em Lisboa, a jornalista termina assim: ... mas os portugueses podem estar descansados que o bom tempo virá já a seguir ao fim de semana, para ficar.

Ou seja, a jornalista não quer mesmo chuva e pensa que todos os portugueses também o que querem é sol.

Presa35

[pvk]

E a tradução Integral que o site negocios.pt faz de algumas noticias do bloomberg.com? O que acham?

[Ertai]

Penso que os jornalistas da reuters fazem um grande serviço a todos nós, ao lerem apenas as subidas e descidas dos principais índices, ponto final!

Lêr um teleponto com duas linhas de texto requer muito trabalho e certamente justifica o ordenado que recebem.. ou não...

Por essas e por outras que não adianta ver os resumos bolsísticos na TV Portuguesa. Puro desperdício de tempo.

[scpnuno]

Bem, voçês não têm andado atentos ao Jornal da Noite. A minha amiga Pararede, se não conseguir manter a cotação do dia anterior, ou é "a estrela da nossa bolsa", que "subiu 2.5%", ou o "destaque pela negativa" que "desceu 2,5%". Isto dura á meses....se a PT tem uma queda prolongada, se a Sonae sai do marasmo, isso não interessa nada. Como diria o Scraper, é a força do centimo. Mesmo que "essa força da bolsa" tenha negociado 10.000 acções. Bem, eu tenho mesmo que esperar pelo fim do telejornal para saber a previsão do tempo para o dia seguinte....

Bons negocios

[nunes]

E se a jornalista fosse a Vanessa Chazan, terminava com "...ségui frâncamenti négativa pêla subida do petrôleo em Nova Ioqui."

[castelbranco]

LOL, realmente, até dá vontade de rir

estes jornalistas...alguns nem nunca ouviram falar numa bolsa quanto mais saber falar sobre ela.

abraços

[fiódor]

Com noticias assim, qualquer dia ainda provocam mesmo um "sell-off"...

Cumps

Fiodor

[Dark]

Seria mesmo a Reuters ou enganaste-te e era o Jornal do Incrível ?

Estes jornal(eiros)istas não têm mesmo emenda .