Artigo de Braga de Matos na Revista Carteira
Óptimo, ainda bem que estamos (quase) todos de acordo.
Deixa-me acrescentar mais uns pontos:
- faria sentido incluir nas contas das rentabilidades o montante investido e estoirado. Se fosse possível infinitamente inventar contas de 1000 euros, seria também provavel a dada altura conseguir resultados estrondosos.
- rentabilidade elevada ( e acho que já concordámos todos que 30% ao ano durante 30 anos é fabulástico) vem sempre associada com risco. Não existe nada como "rentabilidade 30% durante 30 anos com riscos moderados para uma pessoa "normal"". Um fabuloso trader terá criação de alfa diminuindo portanto esse risco mas fica como sendo a excepção e não a regra aplicável a todo e a qualquer um.
(fim da minha hora-de-almoço
)
Deixa-me acrescentar mais uns pontos:
- faria sentido incluir nas contas das rentabilidades o montante investido e estoirado. Se fosse possível infinitamente inventar contas de 1000 euros, seria também provavel a dada altura conseguir resultados estrondosos.
- rentabilidade elevada ( e acho que já concordámos todos que 30% ao ano durante 30 anos é fabulástico) vem sempre associada com risco. Não existe nada como "rentabilidade 30% durante 30 anos com riscos moderados para uma pessoa "normal"". Um fabuloso trader terá criação de alfa diminuindo portanto esse risco mas fica como sendo a excepção e não a regra aplicável a todo e a qualquer um.
(fim da minha hora-de-almoço
Como corolário, poupar o dinheiro para o manter no banco neste momento NÃO faz sentido, linearmente (excepto numa lógica de seguro, ou de procura de oportunidades que hoje não existem mas se adivinham no futuro).
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
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Diga-se, eu não trocava umas Férias na República Dominicana hoje, por 3 periodos de férias idênticos daqui a 30 anos ... eheh. Ou seja, a nossa perspectiva sobre a rendibilidade que conseguimos imprimir ao dinheiro poupado também terá que afectar a decisão.
E, sabendo-se como investe a maioria das pessoas, até pode ser racional gastar o dinheiro HOJE.
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(e o duplicar do capital a cada 10 anos significaria que os 1000 Euros agora poupados, seriam 8000 no final do período de 30 anos, mesmo corrigindo de inflação de 3% ao ano seriam 3290 Euros de consumo potencial a preços de hoje ... daqui a 30 anos)
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Estamos de acordo.
Pata, como 1000 Eur são pouco dinheiro, virtualmente ninguém começará uma conta com o objectivo de fazer isto. Praticamente todos complementarão a conta com mais entradas, e por isso duvido que existam situações comparáveis.
Mas existem muitas pessoas, até neste fórum, que estão neste momento numa trajectória acima dos 30%/ano desde que começaram, e isto a partir de montantes superiores a 1000 Eur (ainda que forçosamente pequenos).
O que interessa, é que a performance inicial dessas pessoas não os iluda sobre a sua capacidade de suster essas rendibilidades, e que assim tenham o bom senso de ir diminuindo o risco à medida que cresce o portfolio.
Já agora, os que são mundialmente conhecidos na maior parte dos casos não atingiram estas performances se considerarmos a base de capital (já alargada) dos ditos quando começa essa medida, mas alguns excederam-na largamente se considerarmos a base de capital modesta no seu início - só que essa base vai em muitos casos confundir-se com o próprio rendimento do trabalho dos ditos. Isto mostra 2 coisas:
1) Que as rendibilidades quando a base de capital é pequena são brutalmente mais elevadas até para esses casos famosos;
2) Que no início dada a base de capital pequena, os rendimento de trabalho que vão possibilitando acréscimos a essa base são muito relevantes para o resultado final.
O ponto 2) dá razão ao tema original deste tópico, ainda que o tópico seja fortemente exagerado no pressuposto de rendibilidade. Por exemplo, 7.2% ao ano duplicam o capital a cada 10 anos. Isso teria sido mais realista.
Pata, como 1000 Eur são pouco dinheiro, virtualmente ninguém começará uma conta com o objectivo de fazer isto. Praticamente todos complementarão a conta com mais entradas, e por isso duvido que existam situações comparáveis.
Mas existem muitas pessoas, até neste fórum, que estão neste momento numa trajectória acima dos 30%/ano desde que começaram, e isto a partir de montantes superiores a 1000 Eur (ainda que forçosamente pequenos).
O que interessa, é que a performance inicial dessas pessoas não os iluda sobre a sua capacidade de suster essas rendibilidades, e que assim tenham o bom senso de ir diminuindo o risco à medida que cresce o portfolio.
Já agora, os que são mundialmente conhecidos na maior parte dos casos não atingiram estas performances se considerarmos a base de capital (já alargada) dos ditos quando começa essa medida, mas alguns excederam-na largamente se considerarmos a base de capital modesta no seu início - só que essa base vai em muitos casos confundir-se com o próprio rendimento do trabalho dos ditos. Isto mostra 2 coisas:
1) Que as rendibilidades quando a base de capital é pequena são brutalmente mais elevadas até para esses casos famosos;
2) Que no início dada a base de capital pequena, os rendimento de trabalho que vão possibilitando acréscimos a essa base são muito relevantes para o resultado final.
O ponto 2) dá razão ao tema original deste tópico, ainda que o tópico seja fortemente exagerado no pressuposto de rendibilidade. Por exemplo, 7.2% ao ano duplicam o capital a cada 10 anos. Isso teria sido mais realista.
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Pata,
Toda a minha "tese" tinha mais a ver com isto:
Ou seja, com o pressuposto de que 30% ao ano em 30 anos a partir de $1000 é algo impossível.
Não é.
Mas não ser impossível, não quer diser que muitos o consigam fazer. Eu só indiquei uma forma que facilita - a Alguns, os que não estoiram - essa performance.
Eu tb concordo que o artigo original ao falar de 30% de forma banal, está essencialmente errado por demasiado optimista.
Toda a minha "tese" tinha mais a ver com isto:
Gostava de saber o nome de 5 pessoas, só 5 , que conseguiram tornar possível essa suposta banalidade.
Ou seja, com o pressuposto de que 30% ao ano em 30 anos a partir de $1000 é algo impossível.
Não é.
Mas não ser impossível, não quer diser que muitos o consigam fazer. Eu só indiquei uma forma que facilita - a Alguns, os que não estoiram - essa performance.
Eu tb concordo que o artigo original ao falar de 30% de forma banal, está essencialmente errado por demasiado optimista.
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Acho que a única diferença entre o que estamos aqui a dizer, é que o Ulisses não está a levar em conta que existem muitas oportunidades "fáceis" de fazer 100 Euros, 200 Euros. Mas que não dão para mais, no entanto essas oportunidades traduzem-se em ganhos percentuais muito elevados em contas pequenas.
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é necessário entender que esta discussão do "agressivo com pequenos valores, conservador com grandes" vem na sequência de se estar a gerar a ideia de que partindo de 1000 Eur seria IMPOSSÍVEL fazer 30% ao ano.
Errado, incognitus. A discussão só se tornou essa com a tua participação. A discussão era (e retirei isto do post original):
,capacidade de assumir riscos (embora calculados )
.- 1000 Euros podem ser investidos durante 30 anos a uma taxa de pelo menos 30% ao ano com persistencia e paciencia
É diametralmente diferente. Aliás, tu próprio já disseste que é extremamente difícil fazer 30% ao ano com capitais elevados embora seja possíevl com montantes pequenos (aliás, a rentabilidade tem que ser calculada incluíndo as carteiras pequenas que se estoiram ao longo dos anos a tentar "performances circences")
Bem, NINGUÉM faz 100% ao ano com um capital decente e de forma consistente ...
E os 30% ao ano de forma consistente como apresentados no início, também são próximos de impossíveis para montantes elevados.
Mas, por outro lado, estão longe de impossíveis para uma conta que começe em 1000 Euros e para um período de 30 anos.
E os 30% ao ano de forma consistente como apresentados no início, também são próximos de impossíveis para montantes elevados.
Mas, por outro lado, estão longe de impossíveis para uma conta que começe em 1000 Euros e para um período de 30 anos.
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Já agora, para colocar em perspectiva tudo isto, é necessário entender que esta discussão do "agressivo com pequenos valores, conservador com grandes" vem na sequência de se estar a gerar a ideia de que partindo de 1000 Eur seria IMPOSSÍVEL fazer 30% ao ano.
O que esta estratégia mostra NÃO é que todos os que a pratiquem conseguiriam isso, mas sim que os tais 30% estão longe de ser impossíveis para ALGUNS, partindo de 1000 Eur e para 30 anos.
Ou seja, MESMO que uma % elevada de quem praticasse esta estratégia estoirasse nos primeiros 3 anos, ela não deixa de facilitar a tarefa aos poucos que sobrevivem, pois esses ficam a necessitar de "somente" 18.5% ao ano nos últimos 27, o que já não parece tão impossível como 30% ao ano.
Assim sendo, o "estoirar" de um número elevado de participantes no início não nega o objectivo desta estratégia inicialmente suicida.
O que esta estratégia mostra NÃO é que todos os que a pratiquem conseguiriam isso, mas sim que os tais 30% estão longe de ser impossíveis para ALGUNS, partindo de 1000 Eur e para 30 anos.
Ou seja, MESMO que uma % elevada de quem praticasse esta estratégia estoirasse nos primeiros 3 anos, ela não deixa de facilitar a tarefa aos poucos que sobrevivem, pois esses ficam a necessitar de "somente" 18.5% ao ano nos últimos 27, o que já não parece tão impossível como 30% ao ano.
Assim sendo, o "estoirar" de um número elevado de participantes no início não nega o objectivo desta estratégia inicialmente suicida.
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Obviamente, essas oportunidades não surgem em situações líquidas, nem vêm de gráficos.
São como as oportunidades no "mundo real". Únicas. De muitos tipos, geralmente óbvias.
Provavelmente, exigem um nível de atenção e conhecimentos que as contas de 1000 Euros não terão. E se assim for, realmente não vale a pena estas tentarem estratégias "suicidas" com base em técnicas normais.
São como as oportunidades no "mundo real". Únicas. De muitos tipos, geralmente óbvias.
Provavelmente, exigem um nível de atenção e conhecimentos que as contas de 1000 Euros não terão. E se assim for, realmente não vale a pena estas tentarem estratégias "suicidas" com base em técnicas normais.
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A conclusão seria essa, Ulisses e Zeds, se não existissem bastantes oportunidades pequenas que permitem fazer crescer uma conta pequena, mas que não têm grande impacto numa grande. Oportunidades essas, no entanto, que também implicam alavancagem para uma conta pequena.
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Conclusão,
Com valores relativamente baixos aplica-se uma gestão arriscada (quase tipo suicida).
Com valores relativamente altos aplica-se uma gestão de baixo risco.
A meu ver isto é uma gestão emocional da carteira (do qual pouca gente é imune), que tem como objectivo alcançar valores de capital consideráveis num curto espaço de tempo, para depois através rendibilidades mais baixas ter um retorno em termos absolutos condizentes com as expectativas do investidor.
O maior problema, e conheço alguns casos, é que se rebentam Muitas “pequenas contas” sem nunca chegar a esses valores, tornando-se num ciclo vicioso à medida que se estoira e quer-se recuperar para valores cada vez mais altos.
Zeeeeeds
Com valores relativamente baixos aplica-se uma gestão arriscada (quase tipo suicida).
Com valores relativamente altos aplica-se uma gestão de baixo risco.
A meu ver isto é uma gestão emocional da carteira (do qual pouca gente é imune), que tem como objectivo alcançar valores de capital consideráveis num curto espaço de tempo, para depois através rendibilidades mais baixas ter um retorno em termos absolutos condizentes com as expectativas do investidor.
O maior problema, e conheço alguns casos, é que se rebentam Muitas “pequenas contas” sem nunca chegar a esses valores, tornando-se num ciclo vicioso à medida que se estoira e quer-se recuperar para valores cada vez mais altos.
Zeeeeeds
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Ah ... bem, uma ressalva, com 30000 já deverias estar a reduzir o nível de risco, e por isso os 100% já deveriam começar a ser difíceis.
Eu escrevi o post anterior erroneamente, baseado em 3000!!!
Eu escrevi o post anterior erroneamente, baseado em 3000!!!
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Sim, leprechaun, valores pequenos facilitam rendibilidades elevadas. Podes aspirar a 100% ou mais enquanto os valores forem pequenos, mas só deves movimentar-te quando estiveres perante oportunidades claras.
Só tens que te lembrar que o nível de risco que agora tomas, terás que o reduzir quando a conta for substancialmente maior.
Só tens que te lembrar que o nível de risco que agora tomas, terás que o reduzir quando a conta for substancialmente maior.
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1 milhão... é pequeno ou gigantão?! :-)
Incognitus Escreveu:Repara que quando me referi a Buffett, o que eu disse foi que Buffett já disse ser possível, durante poucos anos e para valores relativamente pequenos, ele acreditar ser possível atingir os 50% ano (os valores pequenos, para ele, são de cerca de 1mn USD).
Ena, ó Incognitus!
Essa "pequena" conta serve-me na perfeição!
Assim, sendo, como só disponho de umas 3 dezenas de milhares - uma fortuna!!! - será que posso aos 100% aspirar?!
I guess so... don't you know?
O certo é que vou debicando o meu grão, e enchendo o papão... mais ainda no Japão!!! Está maior que uma baleia, o meu super pé-de-meia!
E se até gosto de amendoim...
...sou o Super-Pateta... leprech...im!!!
Que se ri contente assim...
leprechaun
(...ó lucrinhos, vinde a mim!!!
PS: Mais um dia fantástico... e viva a volatilidade!!!
Novos máximos... 100% é já dentro de momentos!!!
Rácio ganhos-perdas = 5,46
Lucro total = 16,48%
...e só em 21 trading sessions... mind you!!!
O segredo do meu sucesso: apostar tudo SÓ nos trades com alta probabilidade de êxito!!!
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Quem parece precisar de ajuda matemática é o Siracusa, pois não só falhou em 30% no compounding dos 1000 Eur, como estimou erradamente que 27000 EUR compostos a 18.5% durante 27 anos não fossem praticamente a mesma coisa.
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1000 Euros a 30% ao ano durante 30 anos dão cerca de 2 milhões de Euros e não a quantia, quase absurda que o Incognitus antecipava, quando se referia ao Bufett.
Agora, queria uma de duas coisas:
1) Que colocasses uma cópia da quantia quase absurda que eu antecipava quando me referia a Buffett, ou,
2) Uma desculpa.
Repara que quando me referi a Buffett, o que eu disse foi que Buffett já disse ser possível, durante poucos anos e para valores relativamente pequenos, ele acreditar ser possível atingir os 50% ano (os valores pequenos, para ele, são de cerca de 1mn USD).
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27000 x (1+0.185)^27 = 2.640m EUR
1000 x (1+0.3)^30 = 2.620m EUR
Exactamente qual a tua dúvida?
1000 x (1+0.3)^30 = 2.620m EUR
Exactamente qual a tua dúvida?
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Siracusa, podes ser um pouco mais claro no que dizes?
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Quais TW qual quê! Pennies e teen... só para quem vê!!! :-)
nunofaustino Escreveu:Essa tb é a estratégia que muitas pessoas utilizam nas pennies... ou nos TW de baixo/muito baixo valor... arriscar uma % baixa da sua carteira em investimentos com gd risco mas com potencial superior...
Ora aqui está um tema que me agrada... e não sou do tudo ou nada!
Concordo com essa estratégia de arriscar uma % baixa da sua carteira em investimentos com gd risco mas com potencial superior, pois também a utilizo nos meus investimentos mais especulativos.
É claro que só a prática possibilita o necessário "know how" para saber como arriscar e em quê arriscar, e essa tem sido para mim uma lição dispendiosa, mormente nas dificílimas penny stocks, cuja negociação é um bico de obra...
Mas desejava apenas falar dessa questão dos warrants, porque talvez existam algumas possibilidades menos conhecidas, mas matematicamente realizáveis, de multiplicar um pequeno capital investido em vários penny ou teen warrants, simultaneamente. E atenção que NÃO me refiro, de modo algum, a TW de baixo valor, digamos menos de 0,50 euros! Esses também os posso negociar esporadicamente, mas só para meia dúzia de pontos e nada mais. Too risky, too dangerous indeed!
Como disse ontem, estou a estudar uma extensa lista de warrants normais, com maturidade em Dezembro e cuja cotação é inferior a 0,20 euros. O exemplo extraordinário do call sobre o DAX, com strike a 5000 pontos e cujo último dia de negociação decorreu hoje, e para o qual comecei a chamar a atenção ainda em Maio ou Junho, quando a sua cotação se situava tipicamente nos 4/5 cêntimos, abriu-me as portas para a fantástica possibilidade que uma visão correcta a médio prazo dos mercados se pode traduzir em termos de potencial de valorização.
Volto a recordar uma vez mais que o 7357Z, que talvez morra na praia... ou sobreviva, quem sabe?... atingiu a cotação mínima de fecho nos 0,03 euros, nos dias 31 de Maio e 8 de Julho, e teve o seu apogeu a 10 de Agosto, nos 0,75 com um máximo intraday de 0,85 (!), isto é, 28 vezes mais esse valor mínimo... e em apenas um mês somente!!!
Desafio quem quer que seja, e saiba mais de matemática do que eu, a encontrar um exemplo similar em qualquer TW... com risco similar, note-se bem! É que os vanilla NÃO rebentam, embora possam ficar sem valor muito antes da maturidade, é verdade.
Por certo, este exemplo não é único, mas diz-me muito porque o segui de perto todos estes meses. E até hoje, na sua despedida, não resisti a dar uma perninha... e foi mesmo o meu maior lucro do dia... esse bem-amado só me deu alegria!!!
E é assim que me resolvi dedicar, esta semana, à busca de novos "talentos", gemas ocultas, pérolas raras... penny warrants prontos a soltar as garras!
Para já, a minha 1ª grande aposta vai para um teen - warrants cotados abaixo dos 20 e acima dos 10 cêntimos - sobre o Nikkei, com strike a 13 000 pontos e maturidade a 8 de Dezembro. Comprei-o hoje a 0,16... um preço que reputo de maravilhoso!... com o índice nipónico nos 12534 pontos. Encerrou a 0,17 e espero que daqui em diante a sua cotação suba em flecha, mormente quando se avizinhar do strike, passando a ficar in-the-money, o que não deve demorar muito. Ainda assim, confesso que não conheço suficientemente bem o mercado japonês e nunca sequer estudei os seus ciclos, um conhecimento que reputo de ESSENCIAL para poder prever, como alguma segurança, o rumo futuros dos grandes índices mundiais.
Faço apenas notar que, do pouco que sei, os mercados globais NÃO se movem em uníssono, ou seja, quedas na América, por exemplo, não se reflectem necessariamente em descidas nos mercados asiáticos e de outras regiões, e vice-versa. De facto, e numa perspectiva que é muito especulativa, confesso, julgo mesmo que um possível Bear market no Ocidente poderá até corresponder a uma fase Bull no Oriente.
Talvez sim ou talvez não... é esta a minha visão! E agora é do Japão que vem o meu ganha-pão!
Olha, se não acerto... é só agua e côdea dura... ó gnomo, põe-te esperto!!!
Se atravessei o deserto...
leprechaun
(...sobrevivo longe e perto!!!
PS: Ah, resta acrescentar que espero um volume crescente de negociação neste e nos restantes call do Nikkei, que me parecem estranhamente apáticos, pelo menos nestes poucos dias que para eles tenho olhado. Por mim, conto contribuir para a sua liquidez... e ganhar o meu no fim do mês... de Novembro, multiplicado MUITAS vezes... aqui o digo e mais tarde o lembro!!!
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Re: Um matemático para a mesa do canto, please !
siracusa Escreveu:Traders maravilhosos.Especialistas em bolsa geniais !
Mas... todos temos mas... una aqui,outros ali e alguns em todo o lado:
1000 Euros a 30% ao ano durante 30 anos dão cerca de 2 milhões de Euros e não a quantia, quase absurda que o Incognitus antecipava, quando se referia ao Bufett.
Em segundo,sem fazer quaisquer contas 27.000 Euros a 18,5% durante 27 anos é menos que os 2 milhões??!
Vale o que vale,mas situa-nos no pensamento estratégico !!!E exercita a matemática, essa infeliz que dizem culpada de tudo neste país !!!
...O tio Belmiro, pobrezinho, com óculos aramados, fez melhor que o Bufett, e nos EUA, ninguém o conhece.
Habilidades menos preocupadas, mais simples e de rendimentos mais «seguros».
Em Marco de Canavezes, todos se derretem porque pensam que a «inteligência» Azevediana é propriedade de um lugar, cujas habilidades em: couves de folha de caldo verde, são mais bem «enfeitadas», mais robustas, que no litoral, ou seja, na Costa Vicentina.
Voltaram á Corte e como tal o Castelo de Juremenha volta a ter vida… corra ou não um inverno de chuvas que não aparecem.
Soubesse o Buffet que ixistia uma tal maravilha neste País desconhecido,o do Belmiro, qual seria então o seu rendimento? Digo o do Buffet, claro...
É assim...
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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