Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[azarento]

Aliás o titulo deste tópico (que me perdoe o luis) parece estilo Vanessa Chazan "
Entrada Prisa M.Capital ajuda Impresa, dinamiza sector-anali"
Entrada da Prisa dinamiza sector anali...
Um abraço!

[nunes]

Ou como diz a Vanessa Chazan da Reuters na TSF: " Impresa sobi porqui no mercado de nova iorki o pitrolio disceu"

E na SIC-notícias, ao vivo e a cores. Já é um clássico esta.

[nunes]

Este é um dos típicos exemplos da necessidade da Comunicação Social encontrar explicações para todos os movimentos do mercado.

Um pequeno exemplo para ilustrar esta ideia com a qual concordo plenamente.

No dia em que foi anunciada a OPA da Gás Natural sobre a Endesa, a EDP esteve a subir e a descer durante o dia. Quando descia, diziam eles que a EDP estava a ser penalizada por se tornar cada vez mais um small-player no mercado ibérico (lá vai papaia ao ar). Quando subia, diziam que a reorganização no mercado de gás espanhol podia abrir portas a que a EDP voltasse a tentar a compra do negócio de gás da GALP (lá vai outra papaia).

E quando o dia acaba, os "jornalistas financeiros" levaram com a maior parte da papaias na cabeça.

[azarento]

É super interessante ver o mesmo argumento ser usado para justificar quer as subidas quer as descidas, de um ponto de vista fundamental

Exacto!
E um destes dias vão voltar ao petroleo! Ou como diz a Vanessa Chazan da Reuters na TSF: " Impresa sobi porqui no mercado de nova iorki o pitrolio disceu"

[Ulisses Pereira]

Este é um dos típicos exemplos da necessidade da Comunicação Social encontrar explicações para todos os movimentos do mercado. E quando começam a faltar as explicações normais, começa-se a forçar e chega-se ao ridículo aqui exposto.

É super interessante ver o mesmo argumento ser usado para justificar quer as subidas quer as descidas, de um ponto de vista fundamental!

Um abraço,
Ulisses

[azarento]

Blá blá blá blá!
Henrique Simões de Almeida tem acções da Impresa em carteira?

[Incognitus]

Se bem que obviamente é muito melhor do que lançarem cá coisas novas. Entrar em players já estabelecidos não acrescenta capacidade.

[Incognitus]

Que vontade de ver coisas boas, é como dizer que a Wal Mart entrar em Portugal é boa para a Sonae e Jerónimo, porque "dinamiza o sector".

Que anormalidade de análise.

[luiz22]

Entrada Prisa M.Capital ajuda Impresa, dinamiza sector-analistas

08/09/2005 11:14

Por Henrique Simões de Almeida

LISBOA, 8 Set (Reuters) - A possibilidade da espanhola Prisa assumir controlo da Media Capital (MC) tem contribuído para uma maior valorização da sua rival, a Impresa , e poderá ainda dinamizar o sector media em geral, disseram analistas.

Acrescentaram que o 'know-how' da Prisa na televisão, rádio e imprensa irá dinamizar um sector dominado por players locais mas não fará 'mossa' nestes grupos de media desde que continuem a inovar e porque, na maioria, estão bem posicionados nas suas áreas de negócio.

Em Julho, a Prisa assinou um acordo com os accionistas de referência da Media Capital que lhe dá prioridade na compra de até 46 pct da dona da TVI, tornando-se no candidato natural ao controlo da líder de audiências em Portugal.

Segundo analistas da UBS o forte desconto a que transacciona a Impresa face à Media Capital -- um Price Earnings Ratio estimado de 14,65 pontos versus 33,18 pontos -- acabará por suportar a valorização da primeira.

"A entrada da Prisa na Media Capital é positivo para o sector porque introduz dinamismo numa área muito restrita aos players nacionais mas sem os prejudicar, porque, por si só, já são bastante sólidos", disse Sacha Fischietti, analista do Caixa BI.

"Não vejo a entrada da Prisa em Portugal a provocar grandes alterações a nível de quota de mercado nas outras empresas do sector dos media", disse Marcos Heitor, analista do Santander.

Desde a assinatura do acordo entre a Media Capital e a Prisa, em Julho, as acções da Media Capital tocaram em sucessivos máximos históricos e ajudaram a suportar uma subida das acções da Impresa para o máximo desde o início de Maio, nos 5,60 euros, beneficando do elevado desconto face à rival.

Desde o final de Julho as acções da Media Capital valorizaram 6,2 pct e da Impresa subiram 1,3 pct, tendo a primeira alcançado uma capitalização bolsista de 613 milhões de euros (ME) e a segunda 448 ME.

No mesmo período as acções da Cofina -- que tem um market cap de 155 ME -- valorizaram 3,2 pct.

Quanto aos receios de que a entrada da Prisa no segundo maior grupo de media nacional possa diminuir a identidade cultural dos portugueses, Marcos Heitor frisou que: "a força da TVI -- cerca de 80 pct das receitas da Media Capital -- reside na produção de conteúdos próprios (em português) e é essa a estratégia de sucesso que a Prisa terá de seguir".

Nas últimas semanas o líder do Partido Social Democrata (PSD), Luís Marques Mendes, pediu ao Governo para travar esta operação por se tratar de uma "machadada forte na nossa língua e na nossa cultura".

Mas para Tiago Veiga Anjos, analista do banco BPI, "este negócio, além de ser positivo para a concorrência está a ser feito entre duas empresas privadas e não me parece existirem razões legais para impedirem a sua concretização".

Além da Impresa e da Media Capital, muito expostos à área da TV, os outros grupos de media portugueses, como a Cofina, Lusomundo e a Impala, estão essencialmente vocacionados para a imprensa e revistas e, segundo estes analistas, são grupos que terão de inovar mais para concorrer com a eventual entrada da dona do El Pais.

"A entrada da Prisa em Portugal pode penalizar as empresas da área da imprensa, como é o caso da Cofina, desde que não se preparem para a competição com um player importante e que é líder em Espanha com o El Pais", disse um analista estrangeiro que não quis ser identificado.

A Prisa detém, além do EL Pais, a Sogecable e a cadeia de rádios Cadena Ser.

Transaccionaram-se 80.331 acções da Impresa a subirem 0,37 pct para os 5,44 euros, a Media Capital segue estável nos 7,25 euros -- não tendo transaccionado nenhuma acção -- e a Cofina valoriza 0,66 pct para os 3,04 euros.


((---Henrique Simões d