Off topic - Katrina...
Paulo Ferreira
A outra América
pferreira@mediafin.pt
As imagens e os relatos chegam-nos dos Estados Unidos mas acreditaríamos facilmente se nos dissessem que aquilo se estava a passar num qualquer país africano, daqueles que aparecem no final dos rankings mundiais do rendimento «per capita». Antes pelo contrário: o difícil é acreditar que aquela é a nação mais poderosa do planeta, que tanto invade o Iraque como envia sondas a Marte.
Mas bem vistas as coisas, a América que morreu e perdeu quase tudo com o Katrina não é a mesma América de sucesso que conhecemos do noticiário rotineiro.
Não deixa de impressionar que a quase totalidade dos rostos que aparecem nas nossas televisões e jornais sejam negros. São os que nem sequer têm meios para fugir, porque sempre ficaram à porta da terra da igualdade de oportunidades.
É verdade que o furacão foi devastador como poucos e que a construção de Nova Orleães abaixo do nível do mar contribuiu para alavancar a tragédia.
Mas a gritante falta de acção das entidades oficiais perante uma catástrofe anunciada com dias de antecedência é hoje clara. Quem pôde fugir com o seu carro fê-lo. Quem não tinha carro para fugir não teve qualquer ajuda para o fazer, porque nem plano de evacuação houve.
Este desleixo começa agora a ser cobrado à Administração Bush. Na sua coluna no «New York Times», o economista Paul Krugman recordava na sexta-feira que, antes do 11 de Setembro de 2001, a Agência Federal de Gestão de Emergências já colocava no topo das maiores ameaças aos Estados Unidos um ataque terrorista em Nova Iorque, um sismo de larga escala em São Francisco e um furacão em Nova Orleães. Esta última ameaça era mesmo considerada aquela que potencialmente podia causar maior número de baixas. Confirma-se agora, da pior forma, que as previsões oficiais estavam certas.
Vai-se puxando o fio e começam a colocar-se em causa as grandes apostas estratégicas feitas por George W. Bush. O esforço logístico e financeiro feito com a operação iraquiana destapou a capacidade de actuação no próprio território americano. E fazem-se contas: cerca de um terço dos efectivos e de metade dos meios da Guarda Nacional estão deslocados no Iraque.
Não é fácil antecipar o impacto que esta tragédia poderá ter nas opções estratégicas americanas dos próximos anos.
Mas já é claro que todo o mundo vai pagar um pouco esta factura. Seja nos preços do petróleo ou no impacto retardado de alguma desaceleração económica que possa ocorrer nos Estados Unidos.
As nações poderosas também o são por terem esta capacidade, muitas vezes involuntária, de repartir as suas desgraças.
Não é habitual vermos a União Europeia e uma série de outros países a oferecerem ajuda humanitária aos Estados Unidos, depois de Washington a ter pedido formalmente.
Que se ajude em tudo o que se puder, obviamente. E que se retire também desta tragédia uma lição de humildade. Esta administração americana, em particular, bem que precisa dela.
Agora que a assistência humanitária nas zonas afectadas começam a dar alguns frutos, não posso deixar de afirmar o quão me deixou chocado o que se assistiu nestes últimos dias naquele que é apelidado de super potência militar e económica, e expoente máximo daquilo que é o capitalismo.
E confirma-se realmente que é o expoente máximo do capitalismo, que em qualquer situação, mesmo estas, funciona mais depressa o mercado do que a solidariedade do vizinho que está ali mesmo ao lado.
E são compatriotas. Vá-se lá imaginar se não fossem. Não percebo para que servem as bandeiras penduradas, porque orgulho sem solidariedade não é mais que teimosia e casmurrice, por vezes tão fanatismo idêntico aquele que outras tantas vezes se erguem para combater, como inclusivé se pode constatar pelas não respostas a países "inimigos" à ajuda oferecida por estes últimos, independentemente dos motivos que os movem.
Existem princípios na vida que deveriam ser mais altos que qualquer permissa económico-financeira, e muito desgosto terei, se constatar que a Europa um dia resolveu optar pelo modelo americano em detrimento do modelo social em que está assente, sem prejuízo das necessárias mudanças ou reformas, para a tornar mais dinâmica e um sítio melhor para todos.
Tudo o que se possa dizer agora de má avaliação da dimensão do tornado ao não conhecimento do real da dimensão dos estragos, nunca será suficiente para esconder aquilo que foi a atituide do povo americano para com o... povo americano.
Um abraço
E confirma-se realmente que é o expoente máximo do capitalismo, que em qualquer situação, mesmo estas, funciona mais depressa o mercado do que a solidariedade do vizinho que está ali mesmo ao lado.
E são compatriotas. Vá-se lá imaginar se não fossem. Não percebo para que servem as bandeiras penduradas, porque orgulho sem solidariedade não é mais que teimosia e casmurrice, por vezes tão fanatismo idêntico aquele que outras tantas vezes se erguem para combater, como inclusivé se pode constatar pelas não respostas a países "inimigos" à ajuda oferecida por estes últimos, independentemente dos motivos que os movem.
Existem princípios na vida que deveriam ser mais altos que qualquer permissa económico-financeira, e muito desgosto terei, se constatar que a Europa um dia resolveu optar pelo modelo americano em detrimento do modelo social em que está assente, sem prejuízo das necessárias mudanças ou reformas, para a tornar mais dinâmica e um sítio melhor para todos.
Tudo o que se possa dizer agora de má avaliação da dimensão do tornado ao não conhecimento do real da dimensão dos estragos, nunca será suficiente para esconder aquilo que foi a atituide do povo americano para com o... povo americano.
Um abraço
Ecomista-chefe Lehman Brothers
Impacto do «Katrina» na economia dos EUA vai ser moderado
O economista-chefe da casa de investimento Lehman Brothers nos EUA, Ethan Harris, considera, em entrevista divulgada hoje pela publicação electrónica londrina Cantos, que o impacto do furacão Katrina na economia norte-americana acabará por ser moderado.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O economista-chefe da casa de investimento Lehman Brothers nos EUA, Ethan Harris, considera, em entrevista divulgada hoje pela publicação electrónica londrina Cantos, que o impacto do furacão Katrina na economia norte-americana acabará por ser moderado.
Esta entidade financeira reviu, desta forma, a previsão de crescimento do produto interno bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre de 4,5% para 3,8%, em termos anuais, após o que recuperará no quarto trimestre com uma expansão de 4,0%, segundo a Lusa.
Harris invoca a história dos designados desastres naturais, para relembrar que após uma redução acentuada na zona afectada ocorre um esforço massivo de reconstrução, que se acaba por traduzir na recuperação do tempo perdido e na injecção de um estímulo significativo na economia.
A redução das consequências do furacão a um enfraquecimento no crescimento no terceiro trimestre pode porém dar lugar a resultados mais negativos, «se a destruição das infra-estruturas petrolíferas, o aumento dos preços das energia e o impacto [negativo] na confiança dos consumidores aumentar com o tempo».
A incerteza reside na dimensão dos estragos provocados na infra-estrutura petrolífera.
A área do golfo do México afectada pelo «Katrina» representa cerca de 14% da capacidade de refinação dos EUA.
Desta capacidade, um terço voltará a funcionar com uma relativa rapidez , mas sobre os outros dois terço há «uma incerteza enorme».
Harris admite inclusive, em declarações citadas pela agência Lusa, que está surpreendido com o estado «decente» das infra-estruturas petrolíferas, como refinarias, oleodutos e plataformas, depois de ter visto a dimensão da devastação humana, das inundações e da destruição d as áreas residenciais.
Espera em todo o caso que haja uma situação de alguma escassez nos mercados dos produtos refinados, o que o leva a considerar que os EUA precisam que a ajuda externa lhes dê mais gasolina do que petróleo.
«As filas de espera nas estações de gasolina é o tipo de coisa que me preocupa na economia», acrescenta, uma vez que «a escassez física, as pessoas em filas de espera, afecta a confiança e pode transformar um choque moderado num grande choque na economia».
Sobre a quantificação dos custos do furacão, o economista-chefe da Lehman Brothers refere números dos custos para as seguradoras em torno dos 20 mil milhões de dólares, mas admite que este montante possa ser o dobro ou mais, uma vez que há muita propriedade que não estava coberta pelo seguro.
Acrescem os cerca de 10 mil milhões de dólares que o governo federal deve afectar à reconstrução da zona, bem como o dinheiro que as famílias apliquem no esforço de reconstrução
Impacto do «Katrina» na economia dos EUA vai ser moderado
O economista-chefe da casa de investimento Lehman Brothers nos EUA, Ethan Harris, considera, em entrevista divulgada hoje pela publicação electrónica londrina Cantos, que o impacto do furacão Katrina na economia norte-americana acabará por ser moderado.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O economista-chefe da casa de investimento Lehman Brothers nos EUA, Ethan Harris, considera, em entrevista divulgada hoje pela publicação electrónica londrina Cantos, que o impacto do furacão Katrina na economia norte-americana acabará por ser moderado.
Esta entidade financeira reviu, desta forma, a previsão de crescimento do produto interno bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre de 4,5% para 3,8%, em termos anuais, após o que recuperará no quarto trimestre com uma expansão de 4,0%, segundo a Lusa.
Harris invoca a história dos designados desastres naturais, para relembrar que após uma redução acentuada na zona afectada ocorre um esforço massivo de reconstrução, que se acaba por traduzir na recuperação do tempo perdido e na injecção de um estímulo significativo na economia.
A redução das consequências do furacão a um enfraquecimento no crescimento no terceiro trimestre pode porém dar lugar a resultados mais negativos, «se a destruição das infra-estruturas petrolíferas, o aumento dos preços das energia e o impacto [negativo] na confiança dos consumidores aumentar com o tempo».
A incerteza reside na dimensão dos estragos provocados na infra-estrutura petrolífera.
A área do golfo do México afectada pelo «Katrina» representa cerca de 14% da capacidade de refinação dos EUA.
Desta capacidade, um terço voltará a funcionar com uma relativa rapidez , mas sobre os outros dois terço há «uma incerteza enorme».
Harris admite inclusive, em declarações citadas pela agência Lusa, que está surpreendido com o estado «decente» das infra-estruturas petrolíferas, como refinarias, oleodutos e plataformas, depois de ter visto a dimensão da devastação humana, das inundações e da destruição d as áreas residenciais.
Espera em todo o caso que haja uma situação de alguma escassez nos mercados dos produtos refinados, o que o leva a considerar que os EUA precisam que a ajuda externa lhes dê mais gasolina do que petróleo.
«As filas de espera nas estações de gasolina é o tipo de coisa que me preocupa na economia», acrescenta, uma vez que «a escassez física, as pessoas em filas de espera, afecta a confiança e pode transformar um choque moderado num grande choque na economia».
Sobre a quantificação dos custos do furacão, o economista-chefe da Lehman Brothers refere números dos custos para as seguradoras em torno dos 20 mil milhões de dólares, mas admite que este montante possa ser o dobro ou mais, uma vez que há muita propriedade que não estava coberta pelo seguro.
Acrescem os cerca de 10 mil milhões de dólares que o governo federal deve afectar à reconstrução da zona, bem como o dinheiro que as famílias apliquem no esforço de reconstrução
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
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Claro que essa e uma das funcoes dos governos... e este falhou completamente... uma desculpa e que o furacao aumentou imenso de sexta para sabado (na sexta pensava-se que poderia ser cat 3, mas no sabado ja era cat 5), mas mesmo isso n serve de desculpa...
Tb e verdade que nesta altura os ladroes n andam a roubar os vizinhos... mas nas primeiras horas foi isso que foi feito (nessa altura ainda ninguem tinha nocao da dimensao desta catastrofe). Ha imagens de pessoas a roubar no meio de chuva intensa e vento forte (ou seja, pouco tempo depois do furacao ter passado).
A falta de meios deve-se ao Iraque mas n so... claro que se n estivessem no iraque estavam mais disponiveis, mas ha sempre muita rotatividade nas forcas americanas. N estao todos no Iraque... mas se os americanos estavam com duvidas em relacao ao Iraque, neste momento as duvidas sao muito maiores...
Concordo contigo... uma das coisas que me choca mais e a onda de violencia que ocorre em NO e que nao aconteceu nas zonas onde ocorreu o tsunami (eventos semelhantes). Penso que a resposta humanitaria foi muito mais rapida no caso do tsunami, mas ha uma diferenca abismal entre a resposta das populacoes dos dois paises... ate parece que o pais terceiro mundista sao os EUA e nao o Sri lanka...
Outra coisa que me revolta e uma coisa q aqui chamam de "price gauging" (basicamente e aumentar os precos das coisas em casos de catastrofes ou falta de distribuicao). Por exmeplo, os precos dos quartos de hoteis aumentaram, a gasolina aumentou de um modo exponencial (em Atlanta chegou a estar a 5USD o galao ou 1.31USD por litro), ... ou seja, as pessoas estao a aproveitar-se de um modo descarado da desgraca dos outros para fazer negocio (apesar de a tactica de "price gauging" ser ilegal)...
Uma coisa que eu estou a gostar e da atitude do estado do Texas que se disponibilizou a receber cerca de 40.000 refugiados... Ha varias estados a volta (Florida, Arkansas, Georgia), mas nenhum aceitou receber ninguem, demonstrando mais uma vez falta de solidariedade para com a desgraca alheia...
Um abraco
Nuno
Tb e verdade que nesta altura os ladroes n andam a roubar os vizinhos... mas nas primeiras horas foi isso que foi feito (nessa altura ainda ninguem tinha nocao da dimensao desta catastrofe). Ha imagens de pessoas a roubar no meio de chuva intensa e vento forte (ou seja, pouco tempo depois do furacao ter passado).
A falta de meios deve-se ao Iraque mas n so... claro que se n estivessem no iraque estavam mais disponiveis, mas ha sempre muita rotatividade nas forcas americanas. N estao todos no Iraque... mas se os americanos estavam com duvidas em relacao ao Iraque, neste momento as duvidas sao muito maiores...
Concordo contigo... uma das coisas que me choca mais e a onda de violencia que ocorre em NO e que nao aconteceu nas zonas onde ocorreu o tsunami (eventos semelhantes). Penso que a resposta humanitaria foi muito mais rapida no caso do tsunami, mas ha uma diferenca abismal entre a resposta das populacoes dos dois paises... ate parece que o pais terceiro mundista sao os EUA e nao o Sri lanka...
Outra coisa que me revolta e uma coisa q aqui chamam de "price gauging" (basicamente e aumentar os precos das coisas em casos de catastrofes ou falta de distribuicao). Por exmeplo, os precos dos quartos de hoteis aumentaram, a gasolina aumentou de um modo exponencial (em Atlanta chegou a estar a 5USD o galao ou 1.31USD por litro), ... ou seja, as pessoas estao a aproveitar-se de um modo descarado da desgraca dos outros para fazer negocio (apesar de a tactica de "price gauging" ser ilegal)...
Uma coisa que eu estou a gostar e da atitude do estado do Texas que se disponibilizou a receber cerca de 40.000 refugiados... Ha varias estados a volta (Florida, Arkansas, Georgia), mas nenhum aceitou receber ninguem, demonstrando mais uma vez falta de solidariedade para com a desgraca alheia...
Um abraco
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
nunofaustino Escreveu:
Pelo que vejo estás a residir nos US e como tal deves ter uma melhor ideia do que esta a acontecer, mas só umas observações:
Claro que as calamidades n atingem todos por igual... isso e utopico.. quem tinha $$ fugiu, quem n tinha teve de ficar...
mas não é uma das missões básica do governo garantir a segurança dos seus cidadãos ? Como é possivel os pobres, idosos, crianças terem sido deixados para trás à sua sorte pelas autoridades, por não terem meios de deslocação? Foi a lei do mais forte...não muito diferente da savana africana
para alem disso, as pessoas dos bairros pobres sabiam que se saissem das suas casas qdo voltassem iam encontrar a casa vazia, pois os seus vizinhos tinham roubado tudo...
convenhamos que os criminosos à solta não devem andar a roubar os seus vizinhos pobres, mas sim as lojas, bancos, casinos, casas dos ricos ...
Mas o que eu acho impressionante e a falta de capacidade de resposta a crise humanitaria... o que inicialmente se pensava que eram casos isolados de pilhagens tornaram-se regra geral pois n havia policia para acudir todos os casos e salvar as pessoas. Com o passar de horas e a falta de liquidos, deixou de ser um assalto generalizado e passou a ser uma luta pela sobrevivencia de cada um. E isto deve-se em grande parte a falta de organizacao das entidades americanas... nos primeiros 4 dias n houve helicopteros para lancar agua e mantimentos no centro de convencoes.. n houve militares para controlar a cidade... n houve meios para salvar as pessoas que (ainda) estao nos telhados a espera...
pelo que tenho lido a falta de meios (guarda nacional, heicópteros) deveu-se porque estão mobilizados no Iraque, dai que já estejam a criticar o Bush
Mas o que me choca mais (os roubos, ainda por cima qd são mantimentos são desculpáveis) é a onda de violência gratuita, violações, tiroteios com armas automáticas às autoridades, que se gerou...na asia após o Tsunaim apesar do desespero de uma tragédia muitissimo maior estes episódios não se verificaram, pelo contrário, criaram-se tréguas em paises em guerra como no Sri-lanka, entre o governo e os separatista tamil
Um detalhe final... alguns amigos meus perguntam-me pq e que as pessoas n nadam para terra ou de telhado em telhado ate chegarem a terra firme... NO era um pantano com dezenas de fabricas de produtos quimicos. O mais provavel e a agua estar severalmente contaminada com esses quimicos e estar cheia de crocodilos que abundam no sul dos estados unidos (mesmo em Houston ha alguns crocodilos).
Para alem disso, ha muitos idosos em NO que dificilmlente conseguiriam nadar as longas distancias ate encontrarem terra firme...
exacto...mas qd estamos sentados no sofá pensamos ter sempre a resposta para tudo![]()
Um abraco
Nuno
Claro que as calamidades n atingem todos por igual... isso e utopico.. quem tinha $$ fugiu, quem n tinha teve de ficar...
para alem disso, as pessoas dos bairros pobres sabiam que se saissem das suas casas qdo voltassem iam encontrar a casa vazia, pois os seus vizinhos tinham roubado tudo...
Mas o que eu acho impressionante e a falta de capacidade de resposta a crise humanitaria... o que inicialmente se pensava que eram casos isolados de pilhagens tornaram-se regra geral pois n havia policia para acudir todos os casos e salvar as pessoas. Com o passar de horas e a falta de liquidos, deixou de ser um assalto generalizado e passou a ser uma luta pela sobrevivencia de cada um. E isto deve-se em grande parte a falta de organizacao das entidades americanas... nos primeiros 4 dias n houve helicopteros para lancar agua e mantimentos no centro de convencoes.. n houve militares para controlar a cidade... n houve meios para salvar as pessoas que (ainda) estao nos telhados a espera...
Um detalhe final... alguns amigos meus perguntam-me pq e que as pessoas n nadam para terra ou de telhado em telhado ate chegarem a terra firme... NO era um pantano com dezenas de fabricas de produtos quimicos. O mais provavel e a agua estar severalmente contaminada com esses quimicos e estar cheia de crocodilos que abundam no sul dos estados unidos (mesmo em Houston ha alguns crocodilos).
Para alem disso, ha muitos idosos em NO que dificilmlente conseguiriam nadar as longas distancias ate encontrarem terra firme...
Um abraco
Nuno
para alem disso, as pessoas dos bairros pobres sabiam que se saissem das suas casas qdo voltassem iam encontrar a casa vazia, pois os seus vizinhos tinham roubado tudo...
Mas o que eu acho impressionante e a falta de capacidade de resposta a crise humanitaria... o que inicialmente se pensava que eram casos isolados de pilhagens tornaram-se regra geral pois n havia policia para acudir todos os casos e salvar as pessoas. Com o passar de horas e a falta de liquidos, deixou de ser um assalto generalizado e passou a ser uma luta pela sobrevivencia de cada um. E isto deve-se em grande parte a falta de organizacao das entidades americanas... nos primeiros 4 dias n houve helicopteros para lancar agua e mantimentos no centro de convencoes.. n houve militares para controlar a cidade... n houve meios para salvar as pessoas que (ainda) estao nos telhados a espera...
Um detalhe final... alguns amigos meus perguntam-me pq e que as pessoas n nadam para terra ou de telhado em telhado ate chegarem a terra firme... NO era um pantano com dezenas de fabricas de produtos quimicos. O mais provavel e a agua estar severalmente contaminada com esses quimicos e estar cheia de crocodilos que abundam no sul dos estados unidos (mesmo em Houston ha alguns crocodilos).
Para alem disso, ha muitos idosos em NO que dificilmlente conseguiriam nadar as longas distancias ate encontrarem terra firme...
Um abraco
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Furacão denuncia divisões raciais em Nova Orleães
2005/09/02 | 16:32José Pestana, Agência Lusa
Imagens da cidade com milhares de negros isolados, desesperados e em alguns casos a pilharem lojas têm enchido os noticiários das cadeias de televisão. Pobreza da população negra nas grandes zonas urbanas dos Estados Unidos ficou a nu
A calamidade causada pelo furacão Katrina trouxe à superfície as divisões raciais e de classe que continuam a ser uma característica da sociedade norte-americana.
Se é verdade que as câmaras de televisão podem distorcer a verdade ao concentrarem-se num aspecto de uma realidade mais vasta, em Nova Orleães não se pode contornar o facto de serem negros e pobres a esmagadora maioria dos deslocados que não têm para onde ir.
Centenas, senão milhares, de norte-americanos de todas as raças perderam os seus haveres e familiares em várias zonas do Alabama e Mississipi, mas são as imagens da cidade de Nova Orleães com milhares de negros isolados, desesperados e em alguns casos a pilharem lojas, farmácias e lojas de armas de fogo que têm enchido os noticiários das cadeias de televisão, fazendo lembrar cenas até agora vistas em locais distantes como a Libéria.
Isto reflecte claramente a pobreza da população negra nas grandes zonas urbanas dos Estados Unidos, tornada mais visível em Nova Orleães por ser uma das cidades norte-americanas onde a maioria da população é negra e onde 33 por cento da população total vive na pobreza.
"Nova Orleães é uma cidade dividida em duas: uma relativamente rica, pequena, e bonita, que é predominantemente branca, e outra que é pobre, grande e feia e é quase totalmente negra", escreveu o comentarista Eugene Robinson.
Dados estatísticos indicam, com efeito, que 67 por cento por cento da população de Nova Orleães é de raça negra.
Das sete zonas mais afectadas pelas inundações, cinco são de maioria negra e a pobreza, aí, abrange 34,6% da população, segundo as estatísticas oficiais.
Estes números, no entanto, não reflectem os altos níveis de pobreza em certos "bairros negros" da cidade afectados pelas cheias.
Na zona central da cidade (Central City) que está debaixo de água, 87 por cento da população é de raça negra e 50 por cento vive na pobreza.
Na zona de "Lower Ninth Ward" 98 por cento da população é negra e 36 por cento vive na pobreza. Em "Bywater" 61 por cento da população é negra e 39 por cento é pobre.
A única excepção nesta tendência é o bairro de Gentilly Terrace onde 70 por cento da população é negra e o nível de pobreza é de 16%, um nível muito abaixo do dos outros bairros de maioria negra mas mesmo assim acima da média nacional de pobreza de 12,4 por cento.
Quando se compara este quadro com o dos "bairros brancos" afectados pelas cheias, as diferenças são notórias. Assim, por exemplo, no bairro de Lakeview, submerso pelas águas, 94 por cento da população é branca mas apenas 05 por cento é considerada pobre.
Houve destruição nessa zona mas os habitantes há muito que estavam em segurança noutras partes do estado ou do país, beneficiando de uma maior mobilidade dada pela sua maior riqueza e demonstrando que, ao contrário do mito, as tragédias naturais não tratam todos por igual.
"Esta catástrofe serviu para deitar luz sobre a miséria e constitui um comentário infeliz sobre raça e classe," escreveu o comentarista Bob Faw.
EUA pede à Europa gasolina das reservas estratégicas
O governo norte-americano pediu hoje aos países europeus que cedam gasolina das suas reservas estratégicas de petróleo e derivados para fazer frente à crise energética provocada pelo furacão Katrina, revelou fonte governamental.
Os Estados Unidos da América necessitam de mais dois milhões de barris diários de produtos refinados, devido às interrupções na extracção de crude e na produção das refinarias provocadas pela tempestade.
O governo anunciou recentemente a intenção de recorrer às reservas estratégicas de petróleo, que incluem 707,2 milhões de barris depositados em galerias subterrâneas nos Estados do Texas e Luisiana.
Ulisses Pereira Escreveu:Agora em relação ao aopoio a ser dado depois da tragédia, acho que a actuação está a ser um fracasso total e houve claramente falhas de previsão, desvalorizando-se os riscos da situação.
Não é aceitavel que se peçam helicópteros para ajudar a "segurar" os diques e que a resposta seja que não há helicópteros disponíveis. Não é aceitável que a cidade esteja a saque e que não tivessem sido deslocados para lá milhares de militares para assegurar a ordem, sendo que esses militares existiam pois agora (quando se percebeu que a situação de segurança era gravíssima) eles estão a ser enviados para lá.
Ou seja, houve claramente uma má avaliação dos riscos de uma situação como esta. No Botswana eu perceberia. Nos Estados Unidos não.
Um abraço,
Ulisses
É exactamente sobre isso a que me queria referir em termos de reflexão futura e ilações a retirar, apenas não o fazendo devido à situação catastrófica que para já se vive no local.
Parece-me que para já, a catástrofe está a atingir níveis cada vez mais alarmantes, exactamente pelos factos que cito acima.
Não imagino qual a sensação das pessoas naquela situação que, em situações passadas viam um EUA a iniciar uma operação militar em qualquer sítio num curto(íssimo) espaço de tempo e agora em casa deles, é o que se está a ver.
Mas para já não vou dizer tudo o que penso, pois não será oportuno.
Um abraço
scpnuno, muitas pessoas não acataram a ordem de evacuação porque sabiam que se não ficassem lá nas suas casas seriam assaltadas e ficariam sem nada...
Eu concordo que contra uma catástrofe não há hipótese de a evitar. O número elevadíssimo de mortos não me surpreende e acho que era difícil fazer-se mais do que se fez. Agora em relação ao aopoio a ser dado depois da tragédia, acho que a actuação está a ser um fracasso total e houve claramente falhas de previsão, desvalorizando-se os riscos da situação.
Não é aceitavel que se peçam helicópteros para ajudar a "segurar" os diques e que a resposta seja que não há helicópteros disponíveis. Não é aceitável que a cidade esteja a saque e que não tivessem sido deslocados para lá milhares de militares para assegurar a ordem, sendo que esses militares existiam pois agora (quando se percebeu que a situação de segurança era gravíssima) eles estão a ser enviados para lá.
Ou seja, houve claramente uma má avaliação dos riscos de uma situação como esta. No Botswana eu perceberia. Nos Estados Unidos não.
Um abraço,
Ulisses
Eu concordo que contra uma catástrofe não há hipótese de a evitar. O número elevadíssimo de mortos não me surpreende e acho que era difícil fazer-se mais do que se fez. Agora em relação ao aopoio a ser dado depois da tragédia, acho que a actuação está a ser um fracasso total e houve claramente falhas de previsão, desvalorizando-se os riscos da situação.
Não é aceitavel que se peçam helicópteros para ajudar a "segurar" os diques e que a resposta seja que não há helicópteros disponíveis. Não é aceitável que a cidade esteja a saque e que não tivessem sido deslocados para lá milhares de militares para assegurar a ordem, sendo que esses militares existiam pois agora (quando se percebeu que a situação de segurança era gravíssima) eles estão a ser enviados para lá.
Ou seja, houve claramente uma má avaliação dos riscos de uma situação como esta. No Botswana eu perceberia. Nos Estados Unidos não.
Um abraço,
Ulisses
Desculpe, Andrade e espero que não me leve a mal, mas atirar a matar SIM. Quem tem caracter (ou falta dele) para assaltar e disparar sobre pessoas que já não têm nada, mereçe um julgamento? Aquilo é uma situaçao catatrofica, vamos ser logicos. Nao ha condiçoes para evacuar pessoas doentes e carentes, e vai-se andar a prender e transportar para uma esquadra comfortavel bandos armados que disparam sobre os helicoptros da ajuda? Nahh.
Sei que vou "levar no capacete" por causa desta minha posição, mas tinha que o dizer. Evidentemente que ninguem está a considerar disparar sobre quem entrar numa loja destruida para procurar comida, acho eu. Mas sobre BANDOS ARMADOS. Era só o que faltava aquelas pobres pessoas, gangs..
Quanto ao resto, nao se pode pensar que por ser a maior potencia do mundo, é imune ás catastrofes. E aí está a prova, da pior forma possivel. Contra a força da natureza, nada vale o poderio economico ou militar. O que me está a custar a perceber é como é que existem tantos milhares de pessoas em NO depois de uma ordem de evacuação total da cidade, antes do Katrina. Essa pessoas não acataram a ordem? Vieram de outros locais? Que aconteceu? Se calhar o Nuno Faustino poderá explicar.
A capacidade de resposta perante uma catastrofe nunca é suficiente. Especialmente, quando se espera tudo de um pais como os USA. Mas evacuar, alimentar, alojar milhares de pessoas num local onde colapsaram todas as infraestruturas basicas (agua, saneamento, electricidade, estradas, pontes..)é uma tarefa complicada. Para a evacuação tem que haver o "como", "por onde" e "para onde" - pelo menos os 2 primeiros parecem estar complicados. É possivel fornecer agua e alimentos, mas o saneamento já não..
Perante isto, volto ao que disse no inicio deste off topic - dou graças a Deus por o nosso pais ser poupado a estas demonstraçoes de força da natureza.
Abraços e peço já desculpa se ofendi alguém, mas é apenas a minha opinião, respeito todas as outras, por muito diferentes que sejam
Sei que vou "levar no capacete" por causa desta minha posição, mas tinha que o dizer. Evidentemente que ninguem está a considerar disparar sobre quem entrar numa loja destruida para procurar comida, acho eu. Mas sobre BANDOS ARMADOS. Era só o que faltava aquelas pobres pessoas, gangs..
Quanto ao resto, nao se pode pensar que por ser a maior potencia do mundo, é imune ás catastrofes. E aí está a prova, da pior forma possivel. Contra a força da natureza, nada vale o poderio economico ou militar. O que me está a custar a perceber é como é que existem tantos milhares de pessoas em NO depois de uma ordem de evacuação total da cidade, antes do Katrina. Essa pessoas não acataram a ordem? Vieram de outros locais? Que aconteceu? Se calhar o Nuno Faustino poderá explicar.
A capacidade de resposta perante uma catastrofe nunca é suficiente. Especialmente, quando se espera tudo de um pais como os USA. Mas evacuar, alimentar, alojar milhares de pessoas num local onde colapsaram todas as infraestruturas basicas (agua, saneamento, electricidade, estradas, pontes..)é uma tarefa complicada. Para a evacuação tem que haver o "como", "por onde" e "para onde" - pelo menos os 2 primeiros parecem estar complicados. É possivel fornecer agua e alimentos, mas o saneamento já não..
Perante isto, volto ao que disse no inicio deste off topic - dou graças a Deus por o nosso pais ser poupado a estas demonstraçoes de força da natureza.
Abraços e peço já desculpa se ofendi alguém, mas é apenas a minha opinião, respeito todas as outras, por muito diferentes que sejam
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Acabei de ouvir agora na rtp1 o governador de n orleans que relativamente aos saques não tolera problemas. Mas que maior problema pode haver do que não ter nada para comer!!!!!
Existe ordem para atirar a matar?????? Terei ouvido bem?????
1 abraço
andrade
Existe ordem para atirar a matar?????? Terei ouvido bem?????
1 abraço
andrade
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Porra
desculpem-me puxar este tópico para cima mas, como é possível continuar a ver tropa e policia e não ver qualquer tipo de ajuda humanitária.
Pessoas a morrer com fome, com falta de insulina, bebés sem qualquer tipo de apoio ou ajuda, os idosos completamente sozinhos!!!!!!!!!!!!!!!!
Isto é realmente muito pior do que o terceiro mundo.
1 abraço
andrade
desculpem-me puxar este tópico para cima mas, como é possível continuar a ver tropa e policia e não ver qualquer tipo de ajuda humanitária.
Pessoas a morrer com fome, com falta de insulina, bebés sem qualquer tipo de apoio ou ajuda, os idosos completamente sozinhos!!!!!!!!!!!!!!!!
Isto é realmente muito pior do que o terceiro mundo.
1 abraço
andrade
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Esta noticia relata uma historia vinda de um pais de terceiro mundo... Nova orleaes (http://news.yahoo.com/s/ap/hurricane_ka ... MlJVRPUCUl)
Como um colega americano me dizia hoje, "Como e que podemos criticar os iraquianos de disparar contra quem os vai salvar se nos fazemos o mesmo?"
Um abraco
Nuno
Como um colega americano me dizia hoje, "Como e que podemos criticar os iraquianos de disparar contra quem os vai salvar se nos fazemos o mesmo?"
Um abraco
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Katrina
Para mim não são só as imagens que são impressionantes. Este tufão veio mostrar a porbeza e o "geto" que é New Orleans...
Como é possível isto acontecer no maior e mais rico país do mundo???? Como é que possível ver o bush mais preocupado com os roubos de quem não tem nada, nem para comer, mais preocupado em enviar policias... e tão pouco preocupado com a ajuda humanitária!!!!!!!!!!!!
Como é possível acontecer um tsunami nos States????
1 abraço
andrade
Como é possível isto acontecer no maior e mais rico país do mundo???? Como é que possível ver o bush mais preocupado com os roubos de quem não tem nada, nem para comer, mais preocupado em enviar policias... e tão pouco preocupado com a ajuda humanitária!!!!!!!!!!!!
Como é possível acontecer um tsunami nos States????
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andrade
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Tb eu estou apardalado Ulisses...
O grau de destruicao e impressionante e inimaginavel...
Um abraco
Nuno
P.S. Andrade... se fores para sul na direccao de pasadens podes andar uns 25Km que so vez refinarias e "fabricas" de derivados do petroleo... Os campos que ves sao de futebol... mas do americano. Tb vez campos de baseball (tem um formato de leque)
O grau de destruicao e impressionante e inimaginavel...
Um abraco
Nuno
P.S. Andrade... se fores para sul na direccao de pasadens podes andar uns 25Km que so vez refinarias e "fabricas" de derivados do petroleo... Os campos que ves sao de futebol... mas do americano. Tb vez campos de baseball (tem um formato de leque)
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
É simplesmente inacreditável aquilo que está a acontecer em NO. Se as degradantes condições sanitárias já eram previsíveis, o mesmo não se pode dizer da segurança. Os relatos são absolutamente assustadores com snipers e tudo em acção. Parece que vão 40 mil polícias a caminho, mas a situação está "insustentável" segundo palavras do mayor da cidade.
Penso que as medidas antes do furacão resultaram mas a questão da segurança pós furacão foi claramente um fiasco e ninguém pensou que isto pudesse a atingir as proporções que veio a tomar.
Impressionante...
Um abraço,
Ulisses
Penso que as medidas antes do furacão resultaram mas a questão da segurança pós furacão foi claramente um fiasco e ninguém pensou que isto pudesse a atingir as proporções que veio a tomar.
Impressionante...
Um abraço,
Ulisses
.....
Na parte superior da imagem anterior mais desporto...
MLB?????
Hoje, deu-me para isto
1 abraço
andrade
MLB?????
Hoje, deu-me para isto
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andrade
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....
neste dia o satélite apanhou um jogo...Será futebol???
1 abraço
andrade
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andrade
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...
ò Nuno, e isto é tudo petróleo???? Impressionante
...os comboios parecem um monte de formigas.....
Eu reparei "nesta minha viagem no google earth" que existem muitas dezenas de milhar de moradias...
1 abraço
andrade
...os comboios parecem um monte de formigas.....
Eu reparei "nesta minha viagem no google earth" que existem muitas dezenas de milhar de moradias...
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andrade
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Ha uns 50-60 na baixa da cidade mais uns 10 noutras locais...
Mas quase toda a gente mora numa casa/condominio, no maximo com 3 andares (o meu tem 2), com uma piscina, um jardim, ...
Isto faz com que a cidade seja gigantesca (e a 4a maior)... por exemplo, se eu quiser ir ao mercado chines comprar peixe demoro cerca de 40 minutos (sempre a 90Km/h)... e nem nunca saio de Houston (nem sequer chego a um dos extremos).
Um abraco
Nuno
Mas quase toda a gente mora numa casa/condominio, no maximo com 3 andares (o meu tem 2), com uma piscina, um jardim, ...
Isto faz com que a cidade seja gigantesca (e a 4a maior)... por exemplo, se eu quiser ir ao mercado chines comprar peixe demoro cerca de 40 minutos (sempre a 90Km/h)... e nem nunca saio de Houston (nem sequer chego a um dos extremos).
Um abraco
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
...
Uma imagem mais detalhada com qualidade é dificil. Mas aqui vai esta ....
É impressão minha ou na tua cidade quase não há arranha-céus???
1 abraço
andrade
É impressão minha ou na tua cidade quase não há arranha-céus???
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andrade
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