INAPA
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Será só especulação?
devagarinho lá vai andando.Será mesmo especulação?Não terá fundamento a entrevista do Presidente dizendo que a Inapa poderá ser vendida?O BCP e o Estado já disseram estar vendedores.Que dizem a isto?
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Talvez tenha interesse esta análise publicada no "premio.pt":
2005-04-21 17:21
Analise Fundamental Inapa
Inapa aguarda por melhores dias
A Inapa conseguiu quadruplicar os seus lucros no exercício de 2004 e consolidar a sua posição entre os cinco maiores distribuidores de papel da Europa. Mas serão estes dois acontecimentos suficientes para justificar o investimento nas suas acções?
A actividade da Inapa em 2004 continuou a ser limitada pela conjuntura económica desfavorável, tal como já tinha acontecidos nos últimos exercícios. O excesso de capacidade produção de papel instalada e a desvalorização do dólar face ao euro provocaram uma queda generalizada dos preços de cerca de 4,9% e um fraco aumento de 2% das vendas em volume. Neste ambiente, a Inapa conseguiu aumentar em 0,8% as suas vendas em valor, para 1.062 milhões de euros, e em 7,8% as vendas em quantidade, para 1.049 mil toneladas.
Os principais mercados responsáveis por este crescimento foram a Alemanha e a Suiça, com especial destaque para este último onde a aquisição e consolidação da Baumgartner Papier permitiu um crescimento significativo nos indicadores da Inapa Suiça. Sem contabilizar esta aquisição, as vendas em valor da Inapa teriam recuado 1% e aumentado apenas 6,4% em volume. Assim, a descida dos preços foi compensada pelo aumento das quantidades vendidas, o que permitiu melhorar o EBITDA em 5,1%, para 39,9 milhões de euros. Este crescimento reflectiu-se na margem EBITDA, que passou de 3,6% para 3,8%, e no resultado líquido do exercício. O lucro da distribuidora de papel atingiu os 4,3 milhões de euros, quatro vezes mais do que no exercício de 2003, devido não só à melhoria da performance operacional, mas também à redução das amortizações e dos encargos financeiros.
Segundo Vasco Pessanha, «este crescimento aparenta indiciar a entrada de um novo ciclo que só um crescimento económico mais visível e sustentado poderá fazer atingir os ainda distantes patamares do passado deste negócio». Em 2005 tem-se registado uma lenta recuperação ao nível da procura, esperando-se para o final do ano uma apenas um ligeiro crescimento ou mesmo uma estagnação das quantidades vendidas. Já os preços devem continuar pressionados pelo excesso de capacidade existente - tanto na produção como na distribuição - e pela evolução do euro dólar.
Este cenário vai ao encontro das declarações do presidente da Inapa, o qual reconheceu que os primeiros três meses de 2005 não foram muito positivos em termos de margem, sendo necessária uma recuperação do mercado para que os objectivos traçados para o actual exercício sejam atingidos. A Inapa espera atingir um crescimento de 4% do volume de vendas e um aumento dos custos operacionais ligeiramente menor (em linha com a inflação), o que se pode traduzir numa melhoria da margem EBITDA para 4,2%. Estas previsões são consideradas ligeiramente optimistas, especialmente ao nível das vendas.
Já ao nível da dívida, a meta proposta passa por conseguir uma redução de 20 milhões da dívida remunerada, a qual actualmente ascende a 460 milhões de euros. No exercício de 2004 a Inapa realizou uma operação de titularização de créditos no valor de 70 milhões de euros, o que conduziu a uma redução do valor na rubrica de clientes e da dívida remunerada registados no balanço. O activo diminuiu 9,3%, mas a quebra superior do passivo e os resultados líquidos positivos permitiram um aumento de 1,2% dos capitais próprios.
No entanto, a actual estrutura de capitais e o elevado nível de endividamento continuam a exigir a realização de um aumento de capital, uma situação que continua a ser ponderada pela administração da empresa, mas que não deve acontecer antes de uma recuperação do preço das acções da empresa na Bolsa.
Por agora, a empresa está a centralizar os seus esforços na melhoria da performance operacional, através da racionalização dos custos e do incremento das margens. Para tal, a administração liderada por Vasco Pessanha aposta num aumento do poder negocial junto dos fornecedores, no controlo de custos, na melhoria do mix de produtos e na redução das necessidades de fundo de maneio. Além da atenção à vertente operacional, a Inapa continua de olhos postos no mercado europeu de distribuição de papel, ponderando a realização de novas aquisições em 2005, especialmente nos mercados onde já actua.
Face às dificuldades que continuam a ser sentidas no sector e ao primeiro trimestre abaixo do previsto, a posição mais prudente passa por aguardar melhores oportunidades para entrar no título. No entanto, a Inapa deve ser tida em conta numa estratégia de diversificação da carteira de investimentos, já que permite a exposição à evolução do consumo em diversos países europeus. Não esquecer que o preço da acção encontra-se perto do seu mínimo histórico, o que dá margem para uma valorização no futuro.
2005-04-21 17:21
Analise Fundamental Inapa
Inapa aguarda por melhores dias
A Inapa conseguiu quadruplicar os seus lucros no exercício de 2004 e consolidar a sua posição entre os cinco maiores distribuidores de papel da Europa. Mas serão estes dois acontecimentos suficientes para justificar o investimento nas suas acções?
A actividade da Inapa em 2004 continuou a ser limitada pela conjuntura económica desfavorável, tal como já tinha acontecidos nos últimos exercícios. O excesso de capacidade produção de papel instalada e a desvalorização do dólar face ao euro provocaram uma queda generalizada dos preços de cerca de 4,9% e um fraco aumento de 2% das vendas em volume. Neste ambiente, a Inapa conseguiu aumentar em 0,8% as suas vendas em valor, para 1.062 milhões de euros, e em 7,8% as vendas em quantidade, para 1.049 mil toneladas.
Os principais mercados responsáveis por este crescimento foram a Alemanha e a Suiça, com especial destaque para este último onde a aquisição e consolidação da Baumgartner Papier permitiu um crescimento significativo nos indicadores da Inapa Suiça. Sem contabilizar esta aquisição, as vendas em valor da Inapa teriam recuado 1% e aumentado apenas 6,4% em volume. Assim, a descida dos preços foi compensada pelo aumento das quantidades vendidas, o que permitiu melhorar o EBITDA em 5,1%, para 39,9 milhões de euros. Este crescimento reflectiu-se na margem EBITDA, que passou de 3,6% para 3,8%, e no resultado líquido do exercício. O lucro da distribuidora de papel atingiu os 4,3 milhões de euros, quatro vezes mais do que no exercício de 2003, devido não só à melhoria da performance operacional, mas também à redução das amortizações e dos encargos financeiros.
Segundo Vasco Pessanha, «este crescimento aparenta indiciar a entrada de um novo ciclo que só um crescimento económico mais visível e sustentado poderá fazer atingir os ainda distantes patamares do passado deste negócio». Em 2005 tem-se registado uma lenta recuperação ao nível da procura, esperando-se para o final do ano uma apenas um ligeiro crescimento ou mesmo uma estagnação das quantidades vendidas. Já os preços devem continuar pressionados pelo excesso de capacidade existente - tanto na produção como na distribuição - e pela evolução do euro dólar.
Este cenário vai ao encontro das declarações do presidente da Inapa, o qual reconheceu que os primeiros três meses de 2005 não foram muito positivos em termos de margem, sendo necessária uma recuperação do mercado para que os objectivos traçados para o actual exercício sejam atingidos. A Inapa espera atingir um crescimento de 4% do volume de vendas e um aumento dos custos operacionais ligeiramente menor (em linha com a inflação), o que se pode traduzir numa melhoria da margem EBITDA para 4,2%. Estas previsões são consideradas ligeiramente optimistas, especialmente ao nível das vendas.
Já ao nível da dívida, a meta proposta passa por conseguir uma redução de 20 milhões da dívida remunerada, a qual actualmente ascende a 460 milhões de euros. No exercício de 2004 a Inapa realizou uma operação de titularização de créditos no valor de 70 milhões de euros, o que conduziu a uma redução do valor na rubrica de clientes e da dívida remunerada registados no balanço. O activo diminuiu 9,3%, mas a quebra superior do passivo e os resultados líquidos positivos permitiram um aumento de 1,2% dos capitais próprios.
No entanto, a actual estrutura de capitais e o elevado nível de endividamento continuam a exigir a realização de um aumento de capital, uma situação que continua a ser ponderada pela administração da empresa, mas que não deve acontecer antes de uma recuperação do preço das acções da empresa na Bolsa.
Por agora, a empresa está a centralizar os seus esforços na melhoria da performance operacional, através da racionalização dos custos e do incremento das margens. Para tal, a administração liderada por Vasco Pessanha aposta num aumento do poder negocial junto dos fornecedores, no controlo de custos, na melhoria do mix de produtos e na redução das necessidades de fundo de maneio. Além da atenção à vertente operacional, a Inapa continua de olhos postos no mercado europeu de distribuição de papel, ponderando a realização de novas aquisições em 2005, especialmente nos mercados onde já actua.
Face às dificuldades que continuam a ser sentidas no sector e ao primeiro trimestre abaixo do previsto, a posição mais prudente passa por aguardar melhores oportunidades para entrar no título. No entanto, a Inapa deve ser tida em conta numa estratégia de diversificação da carteira de investimentos, já que permite a exposição à evolução do consumo em diversos países europeus. Não esquecer que o preço da acção encontra-se perto do seu mínimo histórico, o que dá margem para uma valorização no futuro.
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Re
E um dos comentários que lá estão também é interessante.
Puxarem por ela para prepararem a venda é um cenário possível.
Mas se a venda não se concretizar tanto o Estado como o BCP podem começar a despejar antes que seja tarde.
Também é possível uma operação "estilo PAD" em que as dívidas sejam transformadas em Capital, diminuindo o passivo, e deixando-a aparentemente mais atractiva para fusão ou venda dado que tem boas quotas de mercado em vários mercados europeus.
E digo "aparentemente" pois o seu valor ficaria exactamente igual...
Um abraço,
JAS
Puxarem por ela para prepararem a venda é um cenário possível.
Mas se a venda não se concretizar tanto o Estado como o BCP podem começar a despejar antes que seja tarde.
Também é possível uma operação "estilo PAD" em que as dívidas sejam transformadas em Capital, diminuindo o passivo, e deixando-a aparentemente mais atractiva para fusão ou venda dado que tem boas quotas de mercado em vários mercados europeus.
E digo "aparentemente" pois o seu valor ficaria exactamente igual...
Um abraço,
JAS
JAS, tem toda a razão mas
esta noticia talvez comece a fazer algum sentido:
http://www.negocios.pt/default.asp?CpContentId=260601
http://www.negocios.pt/default.asp?CpContentId=260601
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- Registado: 25/5/2005 12:09
INAPA
Falar em termos de AT de um título que normalmente negoceia apenas 20 ou 50 acções por sessão não me parece muito realista.
Vê-se que subiu quase 15% nos 2 últimos meses com 2 saltos bruscos em dias de volume anormal (30k e 180k).
É provavel que continuem a puxar por ela mas se resolverem despejar também cai tão depressa como subiu...
JAS
Vê-se que subiu quase 15% nos 2 últimos meses com 2 saltos bruscos em dias de volume anormal (30k e 180k).
É provavel que continuem a puxar por ela mas se resolverem despejar também cai tão depressa como subiu...
JAS
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