PT em contactos para comprar a Novabase
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A PORTUGAL Telecom vai lançar em breve uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) sobre a totalidade do capital da Novabase. Segundo o EXPRESSO apurou junto de fonte próxima do processo, o negócio está praticamente acertado entre a cúpula dos dois grupos, faltando apenas definir as funções dos fundadores e o núcleo duro accionista da Novabase.
Fonte oficial do grupo liderado por Miguel Horta e Costa admite a existência de contactos com empresas portuguesas de tecnologias de informação, mas declina a existência de «um acordo já estruturado com a Novabase». Por sua vez, Rogério Carapuça, CEO da tecnológica, joga na defensiva, afirmando que a aquisição pela PT «é falsa». Um desmentido que deve ser enquadrado no âmbito das complexas negociações em curso e pelo facto dos dois grupos serem cotados em Bolsa. Mas a negativa não obsta a que o negócio venha a ser fechado nas próximas semanas. A PT estará a condicionar a estratégia de compras de outras tecnológicas portuguesas - para formar um «portfolio» de produtos e serviços mais abrangente - ao sucesso da aquisição da Novabase.
O grupo de Horta e Costa avançará também com uma reestruturação, que passará pela extinção da PT SI, cujos activos serão transferidos para a PT Comunicações e PT Corporate, e o papel de braço-armado para o mercado de tecnologias de informação será assumido pelo grupo fundado por Rogério Carapuça. A muito provável aquisição da Novabase responde ao desejo publicamente expresso por alguns membros da administração do Grupo PT no sentido da constituição de um grupo nacional forte de tecnologias de informação. A Novabase registou no primeiro semestre deste ano um volume de negócios de 95 milhões de euros e a capitalização bolsista da empresa ronda os 163,3 milhões de euros. Na quinta-feira, a cotação da tecnológica era de €6,04.
João Ramos
In Expresso
Fonte oficial do grupo liderado por Miguel Horta e Costa admite a existência de contactos com empresas portuguesas de tecnologias de informação, mas declina a existência de «um acordo já estruturado com a Novabase». Por sua vez, Rogério Carapuça, CEO da tecnológica, joga na defensiva, afirmando que a aquisição pela PT «é falsa». Um desmentido que deve ser enquadrado no âmbito das complexas negociações em curso e pelo facto dos dois grupos serem cotados em Bolsa. Mas a negativa não obsta a que o negócio venha a ser fechado nas próximas semanas. A PT estará a condicionar a estratégia de compras de outras tecnológicas portuguesas - para formar um «portfolio» de produtos e serviços mais abrangente - ao sucesso da aquisição da Novabase.
O grupo de Horta e Costa avançará também com uma reestruturação, que passará pela extinção da PT SI, cujos activos serão transferidos para a PT Comunicações e PT Corporate, e o papel de braço-armado para o mercado de tecnologias de informação será assumido pelo grupo fundado por Rogério Carapuça. A muito provável aquisição da Novabase responde ao desejo publicamente expresso por alguns membros da administração do Grupo PT no sentido da constituição de um grupo nacional forte de tecnologias de informação. A Novabase registou no primeiro semestre deste ano um volume de negócios de 95 milhões de euros e a capitalização bolsista da empresa ronda os 163,3 milhões de euros. Na quinta-feira, a cotação da tecnológica era de €6,04.
João Ramos
In Expresso
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Re: Bora lá "nacionalizar" a Novabase :))
Recolector Escreveu:Será este o verdadeiro motivo para a saída do BPI do capital da PT ?
Cumprimentos
Recolector
Então e porque não entrou na capital da Novabase?
O BPI saiu da PT por não é o seu negócio core, e eu acredito nisso. Se reparar bem todos os Bancos estão a fazer isso, sair de posições não core.
Quanto á PT, continua a ser o maior grupo privado português, bem presidido e com investimentos que prometem, como é o caso da China.
O problema da rede fixa da PT coloca-se porque mais tarde ao mais cedo, não só em Portugal como na Europa este serviço tende a acabar, mas terá na internet e no UMTS a sua compensação.
Eu acredito na PT, e pelos vistos um grupo de institucionais também, uma vez que entraram a 7,75€.
PS: Não era a primeira vez que me enganava.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
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Bora lá "nacionalizar" a Novabase :))
Será este o verdadeiro motivo para a saída do BPI do capital da PT ?
Cumprimentos
Recolector
Cumprimentos
Recolector
Lei da Gravidade, revisitada :
1º Tudo o que subiu, cai por si.
2º Tudo o que caiu, só sobe se impulsionado.
1º Tudo o que subiu, cai por si.
2º Tudo o que caiu, só sobe se impulsionado.
Era uma pena que a PT fizesse uma coisa tão estúpida e fora das suas competências. Era mais uma acha para a fogueira que queima a cotação da PT.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
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PT quer adquirir Novabase, diz Expresso
A Portugal Telecom (PT) vai lançar em breve uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da Novabase, avança a edição deste sábado do Expresso.
O semanário avança, citando fontes próximas do negócio, que a operação está praticamente acertada, «faltando apenas definir as funções dos fundadores e o núcleo duro accionista da Novabase».
No entanto, fonte oficial da PT admite a existência de contactos com empresas portuguesas de tecnologias de informação, mas desmente a existência de «um acordo já estruturado com a Novabase». O CEO da Novabase, Rogério Carapuça, recusa a existência do negócio, afirmando que a aquisição pela PT «é falsa».
Mas, de acordo com o Expresso a negativa não impede que o negócio venha a ser fechado nas próximas semanas. «A PT estará a condicionar a estratégia de compras de outras tecnológicas portuguesas - para formar um portfolio de produtos e serviços mais abrangente -ao sucesso da aquisição da Novabase».
A Portugal Telecom (PT) vai lançar em breve uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da Novabase, avança a edição deste sábado do Expresso.
O semanário avança, citando fontes próximas do negócio, que a operação está praticamente acertada, «faltando apenas definir as funções dos fundadores e o núcleo duro accionista da Novabase».
No entanto, fonte oficial da PT admite a existência de contactos com empresas portuguesas de tecnologias de informação, mas desmente a existência de «um acordo já estruturado com a Novabase». O CEO da Novabase, Rogério Carapuça, recusa a existência do negócio, afirmando que a aquisição pela PT «é falsa».
Mas, de acordo com o Expresso a negativa não impede que o negócio venha a ser fechado nas próximas semanas. «A PT estará a condicionar a estratégia de compras de outras tecnológicas portuguesas - para formar um portfolio de produtos e serviços mais abrangente -ao sucesso da aquisição da Novabase».
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PT em contactos para comprar a Novabase
A Portugal Telecom (PT) está a analisar uma eventual entrada no capital da Novabase através da sua participada para as tecnologias de informação PT - Sistemas de Informação. O DN sabe que estão a decorrer "contactos" entre membros das duas companhias para uma possível entrada na Novabase, tendo em vista o controlo da empresa liderada por Rogério Carapuça pela PT.
A notícia circula há alguns dias com insistência nos meios financeiros, mas todas as fontes oficiais afirmam tratar-se apenas de "rumores". Fonte oficial da PT diz que a empresa não faz qualquer comentário sobre possíveis aquisições, remetendo-se ao silêncio. Da parte da Novabase, Rogério Carapuça fez saber pelos seus assessores de comunicação que "a informação é falsa".
Não é primeira vez que a Novabase é colocada como estando na órbita de uma aquisição por parte do grupo liderado por Miguel Horta e Costa. Aliás, a PT procura há já algum tempo um parceiro de peso nas tecnologias de informação, tendo entrado na corrida pela aquisição de 60% da Edinfor, quando a EDP decidiu alienar a maioria do capital desta participada.
Fontes do mercado disseram ao DN que uma eventual compra de capital da Novabase pela PT "nunca seria uma operação puramente financeira", já que a cotação das acções da empresa de tecnologias de informação tem sido relativamente estável, com valorizações reduzidas. Mais interessante para a PT, nomeadamente para a PT - Sistemas de Informação, poderiam ser as competências já demonstradas pela Novabase na área de bilhética e nos sistemas e tecnologias para os transportes. Isto porque, a concretizar-se, seria uma aliança de peso com boas hipóteses de ganhar uma boa parte dos projectos tecnológicos anunciados esta semana pelo ministério das Obras Públicas, que representam investimentos superiores a 160 milhões de euros. Aliás, numa nota de research emitida esta semana, os analistas do BPI adiantavam que «sendo uma das empresas de tecnologias de informação mais importantes em Portugal, (...) a Novabase está extremamente bem posicionada» para vários dos projectos apresentados, nomeadamente, na área da bilhética, identificação electrónica de veículos e sistema de controlo rodoviário.
Ontem, a tecnológica portuguesa emitiu um comunicado através da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários anunciando a colocação de 9% do capital da companhia "no mercado internacional". Os 13 accionistas vendedores são todos quadros da empresa, que assim reduziram a sua posição global de 62% para 51%. O preço de venda (5,85 euros) ficou abaixo do preço de mercado (5,90 euros), numa operação que ascendeu a 15,12 milhões de euros.
Manuel Tavares Festas, responsável pelas relações com o mercado da Novabase, justificou a operação com "necessidade de liquidez das acções" e de "aumentar o free float". Este responsável afirmou ao DN que a maioria das acções (83%) foram colocadas "em fundos de investimento ingleses, americanos, irlandeses e espanhóis". Na nova composição accionista os quadros da empresa têm agora 51% e o BES continua a ser o principal investidor privado com 11%. "Tudo o resto é free float", sublinha Manuel Tavares Festas. Os fundos da Caixa Geral de Depósitos, do Santander e do Millennium bcp detêm no conjunto 27% da Novabase.
A notícia circula há alguns dias com insistência nos meios financeiros, mas todas as fontes oficiais afirmam tratar-se apenas de "rumores". Fonte oficial da PT diz que a empresa não faz qualquer comentário sobre possíveis aquisições, remetendo-se ao silêncio. Da parte da Novabase, Rogério Carapuça fez saber pelos seus assessores de comunicação que "a informação é falsa".
Não é primeira vez que a Novabase é colocada como estando na órbita de uma aquisição por parte do grupo liderado por Miguel Horta e Costa. Aliás, a PT procura há já algum tempo um parceiro de peso nas tecnologias de informação, tendo entrado na corrida pela aquisição de 60% da Edinfor, quando a EDP decidiu alienar a maioria do capital desta participada.
Fontes do mercado disseram ao DN que uma eventual compra de capital da Novabase pela PT "nunca seria uma operação puramente financeira", já que a cotação das acções da empresa de tecnologias de informação tem sido relativamente estável, com valorizações reduzidas. Mais interessante para a PT, nomeadamente para a PT - Sistemas de Informação, poderiam ser as competências já demonstradas pela Novabase na área de bilhética e nos sistemas e tecnologias para os transportes. Isto porque, a concretizar-se, seria uma aliança de peso com boas hipóteses de ganhar uma boa parte dos projectos tecnológicos anunciados esta semana pelo ministério das Obras Públicas, que representam investimentos superiores a 160 milhões de euros. Aliás, numa nota de research emitida esta semana, os analistas do BPI adiantavam que «sendo uma das empresas de tecnologias de informação mais importantes em Portugal, (...) a Novabase está extremamente bem posicionada» para vários dos projectos apresentados, nomeadamente, na área da bilhética, identificação electrónica de veículos e sistema de controlo rodoviário.
Ontem, a tecnológica portuguesa emitiu um comunicado através da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários anunciando a colocação de 9% do capital da companhia "no mercado internacional". Os 13 accionistas vendedores são todos quadros da empresa, que assim reduziram a sua posição global de 62% para 51%. O preço de venda (5,85 euros) ficou abaixo do preço de mercado (5,90 euros), numa operação que ascendeu a 15,12 milhões de euros.
Manuel Tavares Festas, responsável pelas relações com o mercado da Novabase, justificou a operação com "necessidade de liquidez das acções" e de "aumentar o free float". Este responsável afirmou ao DN que a maioria das acções (83%) foram colocadas "em fundos de investimento ingleses, americanos, irlandeses e espanhóis". Na nova composição accionista os quadros da empresa têm agora 51% e o BES continua a ser o principal investidor privado com 11%. "Tudo o resto é free float", sublinha Manuel Tavares Festas. Os fundos da Caixa Geral de Depósitos, do Santander e do Millennium bcp detêm no conjunto 27% da Novabase.
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