Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[BOV]

B tarde,

Eu tb tenho o maximo de dia 28 nos 3.44, e confirmo q são mm os 3.44 pq estava on-line em real-time qdo esse mx foi feito
Outra coisa MA, no dia 27 o teu gráfico mostra uma vela com o fecho abaixo da abertura, se assim é, tb deve estar errado (penso eu...), para o dia 27 a abertura foi 3.4, o Mx 3.41, o Min 3.31 e o fecho foi 3.41 com um vol de 1 824 313.
Tudo isto se a minha BD estiver correta.... haja mais alguem q confirme ou não, pf


Cpts

[MarcoAntonio]

Eu tenho 3.43 na minha BD e tinha ideia de ter visto tb esse valor como máximo na BIG na passada sexta (mas pode ser equivoco meu e por seu turno a BD tb não estar totalmente correcta).

Irei tentar verificar isso (mais alguém pode confirmar?).

[Elias]

Viva MA!

De facto aquela vela negra foi totalmente anulada na sessão de hoje.

Isso não me surpreende muito pois, como referi na sexta-feira passada, o "tombo" deu-se apenas no fecho (o titulo andou o dia inteiro nos 3,40 ou mais acima e no fecho uma grande ordem de venda provocou aquela quebra de mais de 3%). Assim, a recuperação de hoje tem a ver, a meu ver, com a reposição do equilíbrio da oferta e da procura que havia sido "distorcido" no fecho anterior.

Não se deve confundir esta situação com aquelas lapalissadas que por vezes ouvimos na rádio, do tipo "hoje sobe porque está a recuperar das quedas da última sessão"

Já agora, um pormenor: segundo os dados de que disponho, o máximo de dia 28 (e tanbém máximo do ani) foi nos 3,44 e não nos 3,43 como sugere o teu gráfico. Podes confirmar sff?

1 abr
Elias

[MarcoAntonio]

Entretanto na sessão de hoje o BPI já anulou por completo aquele movimento de sexta-feira.

Aqui fica o gráfico actualizado...

[MarcoAntonio]

Como é óbvio, há casos em que falha redondamente...

[pedras11]

Elias,


Quando um título rompe uma resistência horizontal (importante) muita coisa pode acontecer, desde uma subida imediata prolongada a uma consolidação, passando por uma correcção e posteriormente novo(s) arranque(s). No entanto, a perspectiva é a de que o título venha a realizar novos máximos nos próximos tempos (meses ou mesmo anos, conforme o contexto). Os grandes movimentos demoram o seu tempo a desenvolver-se.

...

Sim. Muita coisa pode acontecer mesmo.

Veja-se o caso da PT, que após quebrar a resistência horizontal em torno dos 9,4€ subiu um pouco e desde então não parou de descer.

Já está abaixo dos 8€.

[MarcoAntonio]

Elias,

desculpa responder só agora à tua questão.

A vela da sessão de ontem é desagradável sem dúvida e obriga, naturalmente, a algumas reservas.

Para o (muito) curto-prazo, para o qual tinha adiantado um target para os 3.50€ fica evidente que o título ficou aquém das espectativas (o máximo foi 3.43€). No entanto, para o médio/longo-prazo nada está perdido e, para já, a minha visão ainda não se alterou...

O que será de observar agora é se a zona dos 3.20-3.30€ que até aqui funcionava como resistência passará agora a funcionar como suporte. Caso o título volte para baixo dos 3.20€ então considerarei a ruptura invalidada e voltamos à estaca zero. Caso, a zona de suporte funcione e segure o título então as perspectivas de médio/longo-prazo mantêm-se praticamente intactas.

Quando um título rompe uma resistência horizontal (importante) muita coisa pode acontecer, desde uma subida imediata prolongada a uma consolidação, passando por uma correcção e posteriormente novo(s) arranque(s). No entanto, a perspectiva é a de que o título venha a realizar novos máximos nos próximos tempos (meses ou mesmo anos, conforme o contexto). Os grandes movimentos demoram o seu tempo a desenvolver-se.

Ficam os gráficos do BPI actualizados...

[Elias]

Depois de ter andado a sessão toda entre os 3,39 e os 3,43, o BPI levou um tombo no fecho devido a uma única ordem de mais de 250000 acções, vindo fechar a 3,30.

Marco Antonio, considerando a tua recente visão sobre a ruptura dos 3,30, o que te parece este "puxão" (e a grande vela negra que lhe está associada)?

1 abr
Elias

[Elias]

O BPI continua a toada ascendente e hoje voltou a fazer um novo máximo dos últimos 4 anos, ao cotar a 3,44.

Relativamente à consolidação de ontem (que acabou por resultar num martelo), gostaria de assinalar que não quebrou o midpoint da sessão anterior, situado nos 3,31 - se isso tivesse acontecido, a tendência de alta ficaria ligeiramente beliscada.

Saudações,
Elias

[pedras11]

Olá, Jameson.

Eu li, mas o que quero dizer é se acham que existe mais alguma coisa... nas "entrelinhas"!

Por exemplo:
Não é um pouco esquisito pessoas que se dedicam ou que têm pessoas que se dedicam, diariamente, aos mercados financeiros dizer:

mas no curto prazo «é impossível prever a sua ‘performance’»,

da PT entenda-se...

Não sei...

Abraço.
EMan

O facto do BPI sair, NÃO QUER DIZER ABSOLUTAMENTE NADA. Outros entraram e confiam na acção.

[El Kabong]

BPI atinge novo máximo
EDP sobe quase 2% e impulsiona bolsa
A Energias de Portugal e o Banco Espírito Santo, que vão publicar as contas do primeiro semestre amanhã, fecharam a valorizar mais de 1%, levando o PSI-20 a encerrar com um ganho de 0,46%, o mais elevado na Europa. O BPI esteve quase toda a sessão a corrigir, mas fechou num novo máximo de quatro anos.

in Jornal de Negócios online

[englishman]

Olá, Jameson.

Eu li, mas o que quero dizer é se acham que existe mais alguma coisa... nas "entrelinhas"!

Por exemplo:
Não é um pouco esquisito pessoas que se dedicam ou que têm pessoas que se dedicam, diariamente, aos mercados financeiros dizer:

mas no curto prazo «é impossível prever a sua ‘performance’»,

da PT entenda-se...

Não sei...

Abraço.
EMan

[Jameson]

Eman, a resposta encontra-se no artigo

[englishman]

menos-valia do negócio é de cerca de 37 milhões de euros

pois tinham as acções da PT a 9.04 e venderam a 7.75!!

Grandes negócios, grandes ganhos... ou grandes perdas!

Porquê esta venda assim, nesta altura? Algo se passa ou se vai passar?
Ou estão a precisar de tapar algum "buraco" ou a PT não tem potencial de subida, nos próximos tempos...
Agora que estava mais inclinado para a quebra do canal descendente e dos 7540/7550 pts para entrada no modo "Bull"... Por outro lado, podia ser um accionista não muito bem-vindo...

Agradece-se opiniões...

Abraços.
EMan

[Jameson]

EMPRESAS Publicado 27 Julho 2005 14:41

E pelo facto de ser actividade «non-core» do banco
BPI diz que venda de posição na PT se deve à queda das acções

A venda da posição de 1,65% do Banco BPI na Portugal Telecom (PT) ficou a dever-se ao facto da actual cotação das acções da operadora onerarem o balanço da instituição financeira e daquele investimento ser «demasiado grande» para uma actividade fora do «core business» do banco, explicou o presidente executivo Fernando Ulrich à Bloomberg.

Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt

A venda da posição de 1,65% do Banco BPI na Portugal Telecom (PT) ficou a dever-se ao facto da actual cotação das acções da operadora onerarem o balanço da instituição financeira e daquele investimento ser «demasiado grande» para uma actividade fora do «core business» do banco, explicou o presidente executivo Fernando Ulrich à Bloomberg.

O Banco BPI anunciou hoje que alienou uma posição directa de 1,65% do capital da Portugal Telecom a investidores institucionais, numa operação em que realizou um encaixe de 149,4 milhões de euros, com um preço unitário por acção de 7,75 euros.

O quinto maior banco nacional tem vindo a reduzir a sua participação na Portugal Telecom de forma gradual. No final do ano passado, detinha 2,46%. Após a operação anunciada hoje o Banco BPI assegura apenas posição directa 0,05%, apesar de Fernando Ulrich ser membro do conselho de administração da PT.

«Era uma participação demasiado elevada num negócio que não está relacionado com a nossa actividade ‘core"», afirmou Ulrich em declarações telefónicas à Bloomberg. Aquela posição «não era boa para as acções do banco», acrescentou.


Venda com menos-valia

As acções detidas pelo Banco BPI na PT estavam contabilizadas a um preço unitário de 9,04 euros no balanço do banco no final de Junho passado, um valor 14,27% abaixo do preço da venda anunciada hoje. O valor da participação de 1,7% da PT estava contabilizado em 187,6 milhões de euros, abaixo dos 149,4 milhões de euros (por 1,65%) a que foi alienada.


A diferença entre estes dois números situa-se nos 38,2 milhões de euros, mas a menos-valia do negócio é de cerca de 37 milhões de euros, uma vez que o banco já tinha provisionado 1,2 milhões de euros contra esta perda.


A descida recente das acções da PT ocorreu depois da maior operadora nacional ter anunciado uma revisão em baixa para os resultados da sua actividade móvel - a Telecomunicações Móveis Nacionais (TMN) – resultante de um maior investimento que a empresa está a fazer para subsidiar terminais de terceira geração por forma a atingir cerca de 20% de quota de mercado, ou um milhão de assinantes, até final do próximo ano.


«É possível ter uma perspectiva de que as acções da PT têm um potencial de subida no médio prazo», mas no curto prazo «é impossível prever a sua ‘performance’», afirmou Ulrich, vincando que, «no próximo mês ou no próximo trimestre, não teríamos a certeza de que (as acções detidas na PT) não teriam impacto (negativo) nos resultados do banco».

«É uma decisão de posicionar o BPI com um perfil mais conservador», afirmou ainda Ulrich, salientando que a «PT não é um caso isolado».

Institucionais e Basileia II condicionam política de investimentos

O banco tem vindo a alienar na totalidade ou a reduzir participações em outras empresas. São os casos da Águas de Portugal e da estação televisiva SIC, entre outros.


O presidente executivo do banco sedeado no Porto justificou esta estratégia com o facto de, ao conversar com investidores institucionais e agências de ‘rating’, ter ficado «com a impressão de que eles preferiam que nós não tivéssemos essas participações».


Também a introdução do Basileia II, um acordo entre a banca mundial que levará a um reforço dos rácios de capital das instituições financeiras, contribuiu para o prosseguimento da estratégia.


«Quando o Basileia II chegar, as participações (detidas em outras empresas) obrigarão a empatar mais capital», justificou Ulrich.


As acções do Banco BPI [Cot] seguiam nos 3,39 euros, a cair 0,29%, enquanto os títulos da PT desciam 0,64% para os 7,78 euros.

[MarcoAntonio]

No imediato, o que pode acontecer é uma incógnita embora eu creia que poderá testar os 3.50€ no curto ou muito curto-prazo.

Para já está a ter hoje uma sessão relativamente contida (entre 3.31 e os 3.40€) que poderá apontar para uma pequena consolidação ao movimento brusco de ontem, consolidação essa que a ocorrer até é positiva.

O mais interessante para mim é as perspectivas de médio-prazo que o título abre ao quebrar a zona de resistência que se encontrava em vigor há cerca de ano e meio...

[Karamba]

tem vindo a diminuir posições (de risco) em empresas cotadas em Lisboa. Em 2002 vendeu Brisa, e ontem ou anteontem vendeu 1,7 % da Portugal Telecom.

Ainda devem manter na PT uma posição, agora bastante menor (que também deve ser para despachar) oportunamente).

Tem ainda uma posição razoável no BCP, e depois sobram umas coisas pequenas (Ibersol, etc)

Parece-me que o mercado tem apreciado esta atitude ..

Bom dia

[silva_39]

Caro Marco,

O que acha que pode acontecer ao titulo no curto prazo?

[MarcoAntonio]

Com esta pequena explosão o BPI entrou em máximos relativos desde 2001 quebrando violentamente (e com volume) a zona de resistêncai que se encontra em vigor desde JAN/ABR de 2004, vai portanto para 18 meses.

No imediato creio que o BPI poderá testar os 3.50€ (onde existe uma pequena referência, ainda que não muito importante). Para o curto/médio-prazo estarão criadas condições para um teste a uma referência bem mais importante: a zona dos 4 euros.

Não deixa de ser curioso que nas últimas sessões têm-se destacado alguns dos papéis que mais têm brilhado nos períodos de maior pujança do nosso mercado: a Impresa e a Sonae.com e agora o BPI. Sinal de que talvez estejamos a sair da letargia...