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[Calimerozinho]

De acordo com os ambientalistas, a poupança obtém-se de duas maneiras.
Por um lado, introduzindo redutores de fluxo nas torneiras com capacidade para reduzir o volume de água potável consumida em cerca de 50%, sem prejuízo para o conforto dos utilizadores.

Por outro, reciclando as águas cinzentas (das máquinas de lavar, lava-loiças, lavatórios, bidés, duches) e as águas pluviais, para serem usadas nas descargas das sanitas, máquinas de lavar roupa e loiça, rega de espaços verdes e lavagem de automóveis.

A Quercus defende também uma maior aposta na energia solar, para reduzir a dependência do petróleo.

O Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), na versão do anterior Governo, mencionava que nos novos edifícios seria necessário instalar colectores solares para aquecimento de água sempre que houvesse exposição solar adequada. Mas o documento ficou por aprovar e publicar.

Além disso, embora no Programa Água Quente Solar esteja prevista a instalação de um milhão de metros quadrados de painéis solares em Portugal até 2010 (correspondendo a 150 mil metros quadrados por ano), o actual ritmo de instalação é inferior a 10 mil metros quadrados.

A Quercus recomenda, por isso, que o incentivo fiscal às energias renováveis seja acumulável com o crédito à habitação e que o IVA aplicado à instalação de equipamentos para energia solar seja reduzido dos actuais 12 por cento para 5, para dinamizar este mercado.

in rr.pt 18/07/2005