Reuters : Novo presidente da Vivo anuncia novos serviços
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Reuters : Novo presidente da Vivo anuncia novos serviços
Novo presidente da Vivo lançará serviços na próxima semana
(30 Jun 2005)
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SÃO PAULO, 30 de junho (Reuters) - O novo presidente da Vivo, Roberto Lima, assume na sexta-feira o comando da maior operadora de telefonia móvel do país e já na próxima semana capitaneará o lançamento de novos serviços. Ele evitou antecipar detalhes dos produtos, nos quais a empresa já vinha trabalhando para enfrentar a concorrência acirrada no setor.
Lima falou rapidamente pela primeira vez sobre a estratégia que pretende imprimir à Vivo na quarta-feira à noite, em cerimônia de despedida do português Francisco Padinha, presidente inaugural da joint-venture entre a Portugal Telecom <PTCO.IN> e a Telefónica Móviles <TEM.MC>. Depois de se desligar da empresa, Padinha permanecerá no Brasil em férias até setembro.
O foco de Lima será a melhoria da qualidade do serviço. Para tanto, admite contratar mais um operador externo de central de atendimento, além da Dedic e da Atento, que já são fornecedoras de serviços.
O executivo, egresso da Credicard, admitiu que os problemas de qualidade são consequência do rápido crescimento da base de usuários de celular no Brasil. Em 12 meses até maio, o mercado brasileiro de telefonia móvel cresceu 40,6 por cento, alcançando 73,7 milhões de usuários.
A Vivo, atualmente com 28 milhões de clientes, é a maior do país, mas perde terreno para concorrentes como TIM e Claro, controladas pelos italianos da Telecom Italia Mobile <TIM.MI> e pelos espanhóis da América Móvil <AMX.N>, respectivamente.
A opção da Vivo por tentar preservar a margem de lucro levou a empresa a reduzir subsídios aos aparelhos no primeiro trimestre, abrindo espaço para outras operadoras mais agressivas. A Claro, por exemplo, anunciou há duas semanas que admite margem de lucro zero este ano, anulando previsão inicial de 10 por cento.
No segundo trimestre, com datas comerciais importantes como Dia das Mães (maio) e Dia dos Namorados (junho), a Vivo teve que acompanhar as concorrentes, colocando preços mais baixos no mercado. O diretor de Marketing da Vivo, André Mastrobuono, disse recentemente que a expectativa agora é de um intervalo na guerra de preços até o Dia dos Pais, celebrado em agosto.
Na frente dos ganhos operacionais, Lima disse também que dará continuidade ao projeto de integração de sistemas entre as várias operadoras que compõem a Vivo, como a bilhetagem.
((Por Renata de Freitas; renata.freitas.reuters.com@reuters.net; tel: 5511 5644-7723; editado por Alberto Alerigi Jr.))
(30 Jun 2005)
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SÃO PAULO, 30 de junho (Reuters) - O novo presidente da Vivo, Roberto Lima, assume na sexta-feira o comando da maior operadora de telefonia móvel do país e já na próxima semana capitaneará o lançamento de novos serviços. Ele evitou antecipar detalhes dos produtos, nos quais a empresa já vinha trabalhando para enfrentar a concorrência acirrada no setor.
Lima falou rapidamente pela primeira vez sobre a estratégia que pretende imprimir à Vivo na quarta-feira à noite, em cerimônia de despedida do português Francisco Padinha, presidente inaugural da joint-venture entre a Portugal Telecom <PTCO.IN> e a Telefónica Móviles <TEM.MC>. Depois de se desligar da empresa, Padinha permanecerá no Brasil em férias até setembro.
O foco de Lima será a melhoria da qualidade do serviço. Para tanto, admite contratar mais um operador externo de central de atendimento, além da Dedic e da Atento, que já são fornecedoras de serviços.
O executivo, egresso da Credicard, admitiu que os problemas de qualidade são consequência do rápido crescimento da base de usuários de celular no Brasil. Em 12 meses até maio, o mercado brasileiro de telefonia móvel cresceu 40,6 por cento, alcançando 73,7 milhões de usuários.
A Vivo, atualmente com 28 milhões de clientes, é a maior do país, mas perde terreno para concorrentes como TIM e Claro, controladas pelos italianos da Telecom Italia Mobile <TIM.MI> e pelos espanhóis da América Móvil <AMX.N>, respectivamente.
A opção da Vivo por tentar preservar a margem de lucro levou a empresa a reduzir subsídios aos aparelhos no primeiro trimestre, abrindo espaço para outras operadoras mais agressivas. A Claro, por exemplo, anunciou há duas semanas que admite margem de lucro zero este ano, anulando previsão inicial de 10 por cento.
No segundo trimestre, com datas comerciais importantes como Dia das Mães (maio) e Dia dos Namorados (junho), a Vivo teve que acompanhar as concorrentes, colocando preços mais baixos no mercado. O diretor de Marketing da Vivo, André Mastrobuono, disse recentemente que a expectativa agora é de um intervalo na guerra de preços até o Dia dos Pais, celebrado em agosto.
Na frente dos ganhos operacionais, Lima disse também que dará continuidade ao projeto de integração de sistemas entre as várias operadoras que compõem a Vivo, como a bilhetagem.
((Por Renata de Freitas; renata.freitas.reuters.com@reuters.net; tel: 5511 5644-7723; editado por Alberto Alerigi Jr.))
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