Caldeirão da Bolsa

Noticias de 29 de Junho de 2005

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 29/6/2005 14:03


PIB norte-americano cresce 3,8% no primeiro trimestre
Revisão em altaPIB norte-americano cresce 3,8% no primeiro trimestre

O Departamento do Comércio norte-americano reviu em alta as previsões para o crescimento do produto interno bruto dos Estados Unidos, apresentadas em Maio, de 3,5% para 3,8%, no primeiro trimestre deste ano. A inflação cresceu menos do que o previsto.

O crescimento da maior economia manteve assim, nos primeiros três meses deste ano, o ritmo verificado no trimestre anterior devido à redução do défice comercial e ao aumento superior ao calculado antes da construção de habitações. O PIB atingiu os 11,1 biliões de dólares (9,21 biliões de euros).

Os economistas consultados pela Bloomberg previam que o PIB dos EUA tivesse crescido 3,7%, entre Janeiro e Março de 2005.

O deflactor do PIB, ou inflação, cresceu 2,9% contra os 3,2% previstos em Maio.
2005/06/29 - 13:41
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 14:02

Vendas do «Jornal de Notícias» caem quase 30 mil exemplares
«Correio da Manhã» líder distanciado Vendas do «Jornal de Notícias» caem quase 30 mil exemplares

As vendas do «Jornal de Nótícias» caíram a pique no primeiro trimestre deste ano. Segundo dados da APCT hoje revelados, o jornal de Lusomundo perdeu 23,3% das vendas. O «Correio da Manhã» manteve as vendas e está agora isolado na liderança dos diários generalistas.

A circulação média paga do «CM» foi de 119.145 exemplares por dia, enquanto as do «JN» caiu para os 98.269 exmplares.

Enquanto o «CM» manteve vendas (crescimento nulo) e o «24 Horas» as aumentou (em 1,7%, para os 51.972 exemplares médios por dia), a demais concorrência directa viu descer a sua circulação paga média diária.

A segunda maior queda pertenceu também a um título da Lusomundo: o «Diário de Notícias» reduziu vendas no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo de 2004, em 13,8%, para 36.976 exemplares. Já o «Público» reduziu em 4,1% as suas vendas médias diárias, para 49.714 exemplares.

«O Comércio do Porto» e «A Capital» desceram ambos: 3,7% o primeiro (para 3.794 exemplares) e 8,8% o segundo (para 3.422 exemplares).
2005/06/29 - 13:10
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 14:01


Jornal de Negócios lidera crescimento nos jornais de economia
Vendas crescem 8,2% Jornal de Negócios lidera crescimento nos jornais de economia

O Jornal de Negócios foi o jornal do segmento económico cujas vendas mais cresceram no primeiro trimestre deste ano, segundo dados hoje divulgados pela APCT. O aumento de vendas foi de 8,2%, quase o dobro do conseguido pelo seu concorrente mais directo, o «Diário Económico».

Segundo o relatório da Associação Portuguesa para o Controlo das Tiragens (APCT), o Jornal de Negócios vendeu, nos primeiros três meses de 2005, uma média de 9.032 exemplares em média por dia, o que representa um crescimento de 8,2% em relação a igual período de 2004.

Incluindo as ofertas, a circulação total do Jornal de Negócios cresceu 11,1%, para 10.940 exemplares em média por dia.

Já o «Diário Económico» vendeu, em média, 11.998 exemplares por dia, mais 4,2% do que nos primeiros três meses do ano passado.

Nos jornais semanários de economia, a «Vida Económica» subiu a circulação paga em 2,3% para uma média de 15.693 exemplares, enquanto o «Semanário Económico» caiu 8,9%, para uma média de 10.779 exemplares.

Exame lidera nas revistas

Ainda nas publicações económicas semanais mas já nas revistas, a «Prémio» aumentou a circulação média paga em 20%, para os 6.108 exemplares.

Nas revistas económicas mensais, a «Exame» volta a marcar pela subida: mais 21,5%, para 25.722 exemplares vendidos por mês. Mas a maior subida pertence à «Economia Pura»: 46%, para 7.927 exemplares.
2005/06/29 - 12:59
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 13:58

Lucros da Oracle sobem mais de 3% e superam previsões


Os lucros da Oracle, a terceira maior fabricante de «software» do mundo, cresceram 3,2% no quarto trimestre, impulsionados pelas aquisições realizadas no valor de 11,2 mil milhões de dólares.

Os resultados líquidos ascenderam a 1,02 mil milhões de dólares, ou de 20 cêntimos, face aos 990 milhões de dólares registados em período homólogo, segundo um comunicado enviado pela empresa. As vendas avançaram 26% para 3,88 mil milhões de dólares.

Excluindo itens extraordinários, os lucros foram de 26 cêntimos por acção, o que superou os 23 cêntimos estimados pelos analistas consultados pela Thomson Financial.

As quatro aquisições realizadas pela Oracle, onde se inclui a compra da PeopleSoft em Janeiro no valor de 10,6 mil milhões de dólares, durante o último ano, impulsionaram as vendas nas áreas de negócio de «software» e de programas de base de dados.

A venda de licenças de «software» cresceu para 1,61 mil milhões de dólares, o que superou as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para um acréscimo para os 1,5 mil milhões de dólares. A venda de novas licenças dá uma ideia de como vão evoluir os resultados no futuros.

As acções da Oracle subiam 4% para os 10,91 euros no mercado alemão, depois de terem valorizado um máximo de 5,82%.
2005/06/29 - 12:58
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 13:57


«Spread» da dívida portuguesa face à alemã pode duplicar no próximo mês
HVB recomenda vender OT nacionais «Spread» da dívida portuguesa face à alemã pode duplicar no próximo mês

O diferencial das «yields» da dívida pública portuguesa face à referência alemã poderá quase que duplicar no próximo mês segundo o HVB. O banco alemão aconselha a venda de OT portuguesas, considerando o actual preço desajustado às novas notações da Standard & Poor?s e da Fitch.

Os investidores devem alienar obrigações do tesouro portuguesas (OT) já que a actual «yield» não reflecte a deterioração na qualidade de crédito registada pela dívida da República Portuguesa.

No início da semana, a Standard & Poor?s resolveu cortar a classificação da dívida nacional. A agência reviu em baixa a classificação de longo prazo de «AA» para «AA-».

Hoje foi a vez da Fitch descer o «outlook» da República de «estável» para «negativo». No entanto, o cumprimento do PEC por parte do Governo pode evitar um «downgrade», segundo o economista-chefe da agência internacional, Lionel Price.

«As obrigações do tesouro estão sobreavaliadas ao actual nível», disse Kornelius Purps, um estratega de renda fixa do segundo maior banco alemão, o HVB. Num entrevista à Bloomberg, Purps afirma que ainda «existem muitos desafios» para a República Portuguesa.

O diferencial da «yield» ou o «spread» que os investidores exigem para comprar obrigações portuguesas a nove anos em vez das obrigações alemãs com a mesma maturidade poderá alargar para os 15 pontos base no próximo mês, face ao actual «spread» de 8 pontos base, segundo as previsões de Purps.

Hoje, a «yield» das OT portuguesas com maturidade em 2014 cotava nos 3,18%, 8 pontos base acima da dívida alemã a 9 anos. O «spread» entre as duas dívidas chegou este ano (1 de Junho) a um máximo de 11 pontos base.

Este ano, o Instituto de Gestão de Crédito Público (IGCP) ainda não procedeu à venda de obrigações com maturidade a 10 anos, o prazo da curva de rendimentos tido como «benckmark» no mercado da dívida. Esta emissão, ainda sem data certa, está prevista para Agosto.

Não faz sentido ter uma «yield» inferior à dos italianos

No «ranking» da S&P, e após o «downgrade» de segunda-feira, Portugal ficou com uma qualidade de dívida idêntica à da Itália e, na Zona Euro, apenas superior à da Grécia.

À cotação actual, os investidores estão a exigir uma «yield» maior para comprar dívida italiana face à dívida portuguesa, numa altura em que ambos têm o mesmo «rating».

As obrigações italianas para 2014 estavam a cotar com um «yield» de 3,26%, acima dos 3,18% da dívida nacional.

«A dívida portuguesa está mais barata do que a dívida italiana, o que não faz sentido», de acordo com o HVB.
2005/06/29 - 12:55
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 13:55

Em Julho Governo vai propor novos limites à concentração no sector dos media

O Governo quer apresentar a proposta de lei sobre limites à concentração da propriedade de meios de comunicação social na primeira quinzena de Julho, anunciou hoje o ministro dos Assuntos Parlamentares, noticiou a Lusa.

De acordo com Augusto Santos Silva, que também tutela a pasta da Comunicação Social, «a especificidade do sector aconselha, até para clarificação e maior rapidez nas transacções, a que a lei seja clara» no que respeita às regras de mercado.

Por isso, adiantou durante um jantar-debate promovido pela Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação, espera enviar nos próximos dias um projecto de iniciativa legislativa à entidade que representa as empresas de comunicação social e às associações do sector.

«Queremos definir normas com os grupos [de media] - e não contra os grupos - e demais empresários», sublinhou o governante no evento que contou com a presença dos patrões dos principais grupos de media, além de directores de vários órgãos de comunicação social e responsáveis das estruturas representativas do sector.

Santos Silva defende que esta medida deve ser tomada «no momento actual», em que ainda «não existe concentração excessiva nos media portugueses, o que permite "legislar de uma forma abstracta».

A necessidade de impor limites à propriedade dos meios de comunicação social foi, no entanto, contestada pelo presidente do grupo Impresa, que detém, entre outros órgãos, os canais SIC, o jornal Expresso e as revistas Visão e Exame.

Segundo Francisco Pinto Balsemão, «não existe necessidade de [criar] leis especiais para os media», até porque o mercado português «é pequeno» e a introdução de novos limites dificulta a possibilidade de os grupos de media se internacionalizarem.

Lembrando que a Constituição Portuguesa impede a existência de concentração excessiva das empresas de comunicação social, o ministro dos Assuntos Parlamentares admitiu que o problema em Portugal «não é a concentração [dos meios], mas a possibilidade de todos os grupos terem acesso à distribuição dos seus conteúdos».

Por outro lado, o Governo e os parceiros do sector de media «devem discutir em conjunto as condições de intervenção do Estado» na comunicação social, acrescentou Santos Silva, adiantando que a proposta do Governo «é que [o Estado] se cinja ao serviço público de rádio e televisão e à agência de notícias».
2005/06/29 - 12:43
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 13:54

Governo quer eliminar dedução do IVA para transportes privados de mercadorias

O Governo está a ponderar a adopção, a partir de 2006, de medidas de discriminação positiva do transporte público, de mercadorias e passageiros. Embora o gasóleo profissional seja uma das medidas que continua em análise, a secretária de Estado dos Transportes defendeu que há outras acções que lhe parecem mais potenciadoras dos transportes públicos.

Em estudo está a eliminação da dedução do IVA sobre os combustíveis de que actualmente beneficiam as frotas privadas de transporte de mercadorias, revelou ontem Ana Paula Vitorino, à margem do IV Encontro da Transportes em Revista.

Esta dedução, aprovada nos governos de António Guterres, visava estimular o transporte de mercadorias, mas acabou por beneficiar tanto os operadores públicos como os privados. A medida está a ser estudada com as Finanças, em conjunto com outras acções de tratamento fiscal diferenciado, que poderão ser aprovados para 2006.

Apesar de complexa, pelo controlo que exige, o fim desta dedução, para além de beneficiar os transportadores profissionais, representará receita adicional para os cofres do Estado, penalizando as empresas privadas de mercadorias.
2005/06/29 - 12:23
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 13:53

Monteiro de Barros apresenta proposta para central nuclear em Portugal

O empresário Patrick Monteiro de Barros lidera um grupo de investidores que vai apresentar ao Governo uma proposta para a construção de uma central nuclear em Portugal. A proposta é justificada pelo aumento sustentado do preço do petróleo que esta semana atingiu a cotação mais alta de sempre, acima de 60 dólares por barril no mercado norte-americano.

A proposta, que será apresentada amanhã em conferência de imprensa, assenta numa central de última geração com recursos a fundos exclusivamente privados.

O empresário, refere na convocatória da conferência de imprensa, o exemplo recente de França e Finlândia de reforçar ou construir centrais nucleares com vista ao abastecimento do mercado nacional e à exportação de energia eléctrica.

A opção, no caso português, permitirá reduzir a dependência do Exterior em termos de energia, diminuir o saldo negativo da balança de pagamentos, cumprir os compromissos de Quioto de redução de emissões e ainda contribuir para a criação de riqueza nacional ao fornecer electricidade mais competitiva utilizando urânio, uma matéria-prima de que Portugal dispõe, mas cuja exploração foi suspensa no início desta década.

Ainda não são conhecidos os outros investidores neste projecto, mas a retoma da discussão da opção nuclear tem sido pedida pelas principais associações empresariais nacionais, face ao aumento do preço da electricidade.
2005/06/29 - 12:23
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 13:51

IKEA também absorve aumento do IVA e mantém preços de catálogo

A IKEA decidiu manter inalterados os preços do Catálogo anual e não aplicar o aumento na taxa de IVA que terá lugar a partir de 1 de Julho, revelou a empresa sueca de distribuição de móveis e artigos de decoração para o lar, em comunicado.

Segundo a mesma fonte, «cumprir a missão do Grupo IKEA, que visa proporcionar um melhor dia-a-dia para a maioria das pessoas, oferecendo uma ampla gama de produtos exclusivos, com ?design?, a preços verdadeiramente acessíveis, justificam a intenção da IKEA absorver o aumento do IVA e assim proporcionar aos clientes portugueses a aquisição de mais de dez mil referências de produtos sem qualquer aumento de preço.

A IKEA junta-se assim ao Grupo Carrefour ao Pingo Doce do Grupo Jerónimo Martins na listas das empresas que vão assumir a subida da taxa de IVA de 19 para 21%, não aumentando os preços de venda ao público dos produtos.

O grupo Carrefour decidiu «congelar» o preço de 737 produtos de marca própria em Portugal, entre 1 de Julho até ao final deste ano, de forma a não fazer repercutir o aumento previsto de Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) de 19% para 21%, anunciou dia 23 de Junho António Baptista, administrador-delegado do grupo de distribuição.

Já o Pingo Doce também anunciou nesse dia que não vai reflectir os dois pontos percentuais de aumento do IVA «nos preços de venda de todos os produtos que passam a ser tributados a 21%, não aumentando o preço final ao consumidor». A empresa diz que esta medida é consistente com a sua estratégia de «Preços Sempre Baixos», entrando em vigor a partir do dia 01 de Julho, data prevista de entrada em vigor da nova legislação.

Quanto aos restantes, não congelam os preços mas garantem que praticam os preços mais baixos do mercado, como foi o caso da Modelo Continente, do Grupo Sonae, e o Jumbo, do Grupo Auchan.

A IKEA está presente em Portugal desde 1974 com um escritório de compras, situado em Leça da Palmeira, e inaugurou a sua primeira loja no mercado português, a 22 de Junho de 2004, na zona comercial de Alfragide, junto à cidade de Lisboa.
2005/06/29 - 11:19
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 13:49


Fitch baixa «outlook» da República Portuguesa para «negativo»


Hoje foi a vez da Fitch descer o «outlook» da República de «estável» para «negativo», depois da agência de notação Standard & Poor?s ter revisto em baixa a notação da dívida nacional. Contudo, o cumprimento do PEC por parte do Governo pode evitar um «downgrade».

A agência de «rating» Fitch reviu hoje em baixa o «outlook» para a dívida da República Portuguesa de «estável» para «negativo», mantendo a notação de «AA» para a dívida de longo prazo e de «F1+» para o endividamento de curto prazo.

Num estudo emitido hoje, o economista-chefe da agência internacional, Lionel Price afirma que «se o Governo seguir o caminho traçado no novo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), então deverá ser possível começar a inverter a tendência de subida da dívida governamental e, provavelmente, evitar um "downgrade"».

No entanto, um controlo orçamental apertado, per se, não deverá ser suficiente para evitar uma revisão em baixa, sendo também uma condição sine qua non «um forte crescimento da economia».

Já a Standard & Poor?s não foi tão complacente e resolveu esta semana cortar mesmo a classificação da dívida nacional.

A agência reviu em baixa a classificação de dívida de longo prazo de «AA» para «AA-». No «ranking» da S&P, Portugal ficou com uma qualidade de dívida idêntica à da Itália e, na Zona Euro, apenas superior à da Grécia. A dimensão do défice apurado foi determinante para este corte.

Indústria dos têxteis e calçado ameaçada com liberalização chinesa

Sobre a economia nacional, o economista-chefe da Fitch diz que a estrutura da indústria portuguesa não está de acordo com o padrão das outras economias modernas e desenvolvidas.

Por exemplo, Portugal tem um dos níveis de exportação de têxteis e de calçado mais elevados da União Europeia ? após o alargamento - «e vê a sua posição agora ameaçada com a liberalização do comércio dos têxteis entre a União Europeia e a China».

Outro factor negativo aventado por Lionel Price é o menor crescimento do investimento directo estrangeiro ? um dos motores da economia nacional na década de 90 ? estando muitos investidores a reverter a alocação dos seus investimentos para os novos países da Europa da Leste.

Por exemplo, a Eslováquia «tem atraído muitos dos investimentos no sector automóvel que na última década poderiam ter sido direccionados para Portugal».

A procura de fundos comunitários por parte dos países do alargamento também deverá reduzir a fatia a receber por Portugal, no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio.

Crescimento de 3% em 2009 difícil mas não impossível

Na base das revisões em baixa, quer da S&P quer da Fitch (a Moody?s ainda não se pronunciou) está o valor do défice de 6,8% apurado pela Comissão liderada por Vitor Constâncio para este ano, sem ter em conta a utilização de medidas adicionais de contenção.

O PEC apresentado pelo Governo liderado por José Sócrates em Bruxelas pressupõe um défice (como percentagem do PIB) abaixo dos 3% em 2008 e de 1,6% em 2009.

Mas para isso, a economia nacional tem crescer a um ritmo mais elevado, culminando com uma taxa de crescimento de 3% em 2009.

Esta meta «não é de todo impossível dada a inactividade actual da economia nacional, será muito difícil atingir essa meta se as restantes economias da Zona Euro continuem estagnadas».
2005/06/29 - 11:15
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 13:46


Taxas de juro no crédito à habitação caem em Maio


As taxas de juro implícitas no crédito à habitação caíram em Maio quando comparadas com o mês anterior. O capital em dívida e a prestação mensal registaram um acréscimo, de acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de juro no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 3,703% no mês de Maio, o que representa uma queda mensal de 0,015 pontos percentuais (p.p.).

Esta queda nas taxas de juro à habitação ocorreu num contexto de mais especulações de que o Banco Central Europeu estava a equacionar reduzir a sua taxa de juro de referência, actualmente nos 2%.

A descida mensal da taxa de juro no conjunto dos contratos reflectiu-se nos três destinos de financiamento considerados: «Aquisição de terreno para construção de habitação», «construção de habitação» e «aquisição de habitação».

Esta queda da taxa de juro, também se verificou no Regime Geral, cuja taxa se situou em 3,492% traduzindo uma descida de 0,015 p.p., e no Regime Bonificado, cuja taxa se fixou em 4,097%, apresentando um decréscimo de 0.005 p.p., segundo o INE.

A taxa de juro implícita nos contratos do Regime Bonificado Jovem e Regime Bonificado Não Jovem apresentou comportamentos idênticos, reduzindo-se 0,006 p.p. face ao resultado de Abril.

A taxa implícita nos novos contratos (celebrados nos últimos 3 meses) registou uma desaceleração mensal de 0,019 p.p., tendo-se situado em 3,364%, de acordo com a mesma fonte.

A queda registou-se também nos contratos celebrados nos últimos 6 e nos últimos 12 meses, com uma desaceleração de 0,013 e 0,025 p.p., respectivamente, fixando-se em 3,307% e 3,338%.

Capital em dívida aumenta em Maio

O valor médio do capital em dívida no crédito à habitação foi de 46.633 euros por contrato, o que representa um aumento de 125 euros face ao mês de Abril. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em 68.692 euros por contrato, traduzindo um aumento mensal de 13 euros.

O valor médio da prestação vencida nos contratos celebrados nos últimos 3 meses fixou-se em 300 euros (no mês anterior tinha sido de 303 euros), mantendo-se acima do valor relativo ao total dos contratos em vigor (de 270 euros), que aumentou 1 euro face ao mês anterior.

O valor médio da prestação vencida nos contratos celebrados nos últimos 6 meses reduziu-se em 1 euro face ao mês anterior, tendo sido de 300 euros por contrato, enquanto a prestação vencida dos contratos celebrados nos últimos 12 meses se reduziu em 3 euros, fixando-se em 306 euros por contrato.
2005/06/29 - 11:00
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 13:45

Sonae inaugura LoureShopping a 27 de Outubro após investimento de 67 milhões

A Sonae Sierra realizou ontem a cerimónia de entrega de chaves do LoureShopping, um centro comercial que representa um investimento de 67 milhões de euros e deverá abrir ao público no dia 27 de Outubro.

O LoureShopping terá uma Área Bruta Locável (ABL) de 38.640 m2 e disponibilizará um total de 111 lojas, oito das quais lojas-âncora, incluindo um hipermercado Continente, bem como 22 restaurantes e um parque de estacionamento com 2.100 lugares.

Segundo a empresa, está já garantida a presença de várias insígnias, como o Hipermercado Continente, a Zara, Cinemas Castelo Lopes com 7 salas e 1370 lugares, Worten, Vobis, Sportzone e Magnólia como lojas-âncora, e Stradivarius, Pull&Bear, Massimo Dutti, Bershka, Often, Zara Home, Oysho, McDonald´s, Chimarrão, KFC, entre outras.

O LoureShopping servirá uma população de mais de 640 mil pessoas numa área de influência de 30 minutos e de mais de 160 mil a 10 minutos, tem previstas cerca de 9,9 milhões de visitas por ano e proporcionará a criação de cerca de 1000 novos empregos directos.

A empresa estima que as vendas anuais atinjam cerca de 74,8 milhões de euros.
2005/06/29 - 11:00
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 11:03


Factos Relevantes 29 Junho - Empresas & Sectores

(PTC:LIS, Compra, Preço Alvo Eur10.60) O CEO da Portugal Telecom afirmou em declarações à Reuters, que a performance de algumas unidades do Grupo, como a área fixa e multimédia, foi bastante favorável no primeiro semestre e que a as medidas corajosas de investimento no sector móvel, no segmento mais elevado (3G) e no mais baixo (UZO) pressionam o título no curto prazo, mas dará resultados positivos. Quanto ao elevado nível de concorrência enfrentado no Brasil, Horta e Costa espera que este abrande em 2006, permitindo uma recuperação de margens. Á evolução cambial é agora também favorável à PT.

(ASF:PAR) Segundo a imprensa, a francesa Vinci (maior construtora europeia) está a estudar lançar um oferta sobre a ASF, da qual já detém 23%. Refira-se que o governo francês detém 51% da ASF, mas o ministro das finanças revelou ontem que pretende reduzir as suas participações nas operadoras francesas de auto-estradas (com o objectivo de utilizar o encaixe financeiro para reduzir o défice) o que aumentas as probabilidade de OPA.

(STM:PAR) O CSFB reviu em alta a recomendação sobre a STMicroelectronics de neutral para outperform.

(ALV:FRA) A Allianz revelou que irá aumentar os seus investimentos em energias renováveis num prazo de cinco anos em Eur300Mn para os Eur500Mn.

(IFX:FRA) O CSFB reviu em alta (+23%) o preço alvo sobre a Infinenon para Eur8, tendo revisto a recomendação de underperform para neutral.

(BAS:FRA) A Smith Barney reviu em baixa a recomendação sobre a BASF de hold para sell.

(KPN:AMS) O CSFB reviu em alta a recomendação sobre a KPN de neutral para outperform.

(PHIA:AMS) O CSFB reviu em alta (+25%) o preço alvo sobre a Philips para Eur25, tendo revisto a recomendação de neutral para outperform.

(ASML:AMS) O CSFB reviu em baixa a recomendação sobre a ASML de neutral para underperform.Alemanha. Segundo a Reuters, uma fonte próxima do FMI revelou que a previsão de crescimento da economia alemã para este ano irá ser revista de 0.8% para 1.0%, mas para 2006 o crescimento deverá ser revisto em baixa de 1.8% para 1.3%.

(AIG:NYS) A AIG, a maior seguradora mundial revelou os resultados do 1ºtrimestre após o fecho do mercado (sendo a primeira vez que apresenta resultados após a revisão das contas). Os lucros subiram 44% para os $3.68Bn, beneficiando do ramo vida na Ásia e de ganhos em operações de derivados. Excluindo extraordinários, o EPS foi de $1,21 vs consenso de $1.18. A empresa valorizou-se 1.9% no after-market.

(SGTL:NAS) A Sigmatel, fornecedora de componentes para o iPod da Apple, reviu em baixa as estimativas para o 2ºtrimestre fiscal mais do que se esperava, pelo que desvalorizou 8% no after-market.

(AMD:NYS; INTC:NAS) A Advanced Micro Devices anunciou que deu entrada de uma queixa no tribunal de Delaware contra a Intel, acusando-a de desvio de potenciais clientes (casos da Dell e da Sony) através de ameaças e ofertas em dinheiro. Esta queixa segue-se ao parecer de Março das autoridades japonesas, que a Intel teria violado as leis anti-monopólio ao oferecer descontos aos fabricantes de computadores caso estes aceitassem reduzir as encomendas com os concorrentes da Intel.
2005/06/29 - 10:41
Fonte: Millennium bcp investimento
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por soeirinho » 29/6/2005 11:02


Hot Stocks
(FTE:PAR) Decorre hoje o analyst meeting da France Telecom. A empresa anunciou esta manhã que irá pagar no próximo ano um dividendo de Eur1.0, o que representa uma subida superior a 100%, após ter pago este ano Eur0.48. Reiterou as estimativas para o final do ano, tendo como objectivo continuar a reduzir o passivo. Revelou ainda que entre 2006 a 2008 a taxa de crescimento do EBITDA deverá ultrapassar a taxa esperada de crescimento anual das receitas, que se situa entre 3% a 5%.
2005/06/29 - 10:40
Fonte: Millennium bcp investimento
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por soeirinho » 29/6/2005 11:01

Venda da Sixt à Sonae e Salvador Caetano é positiva para a SAG
BPI diz que unidade «rent-a-car» não tem sido lucrativa Venda da Sixt à Sonae e Salvador Caetano é positiva para a SAG

A venda da «rent-a-car» Sixt/ Golbalrent da SAG à National Car Rental Portugal é positivo para a empresa porque é um unidade que tem perdido dinheiro nos últimos meses, consideram os analistas do BPI que estimam que essa tendência se mantenha nos próximos tempos.

Apesar de ainda não ter sido confirmada esta venda, o «Diário Económico» apurou junto de fonte ligada ao processo que as negociações se encontram já numa fase bastante avançada e que os trabalhadores de ambas as empresas já foram inclusivamente informados da operação que se deverá concretizar até Novembro próximo.

Depois de concretizado o negócio, a National Car Rental, detida em partes iguais pelos grupos Salvador Caetano e Sonae, passa a ser o terceiro maior operador «rent-a-car» no mercado nacional com uma quota de mercado de 15,4%.

Segundo o jornal referido, esta venda não deverá ter grande impacto nas contas da SAG dado o peso diminuto nas contas da «holding».

Para os analistas do BPI, estas são notícias positivas para a SAG uma vez que esta é uma divisão que tem estado a perder dinheiro nos últimos meses e os especialista estimam que continue, especificando que a Sixt deverá registar um EBITDA negativo de 1,7 milhões de euros em 2005.

No entanto, «este é um negócio pequeno para a SAG, representando 2% das suas receitas consolidadas», refere a mesma fonte acrescentando que «temos que esperar para ver a conclusão deste negócio e os detalhes finais, nomeadamente o valor implícito».
2005/06/29 - 10:42
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 10:59


Anacom afasta separação da rede de cabo do Grupo PT (act)


(actualiza com comentário da ESR)

A Anacom ? Autoridade Nacional das Comunicações voltou a afastar, «para já», a imposição da separação da rede de distribuição por cabo do Grupo Portugal Telecom, pois entende não ser oportuno avançar com esta medida nas actuais circunstâncias.

O regulador manteve assim a redacção da análise ao mercado grossista de acesso em banda larga, onde, mesmo no documento colocado em consulta pública em Novembro, se colocava, para já, de lado a imposição à Portugal Telecom de vender a rede de cabo.

Os analistas da Espírito Santo Research afirmas que esta notícia tem um impacto «neutral» para a Portugal Telecom e para a PT Multimédia, que explora a rede de cabo através da TV Cabo.

O banco diz que esta decisão afasta as especulações recorrentes sobre a obrigação da PT Multimédia em realizar um «spin-off» da rede de cabo. «Apesar de não esperarmos uma opinião diferente do regulador, acreditamos que esta decisão é importante para clarificar este assunto», refere a ESR.

A Anacom considera que «uma medida estrutural, como a separação da rede de distribuição por cabo, será mais incentivadora de investimento do que a imposição de uma obrigação de acesso, mas entende não ser oportuno, nas actuais circunstâncias, avançar para essa opção».

Ainda assim, a Anacom mantém a posição de que «as recentes intervenções significativas no mercado de acesso em banda larga e na oferta do lacete local, e privilegiando-se uma intervenção proporcional e gradual no mercado, haverá que avaliar a evolução do mercado antes de analisar a possibilidade de impor medidas regulatórias mais pesadas».

Para já, a Anacom diz estar à espera para aferir o impacto que a actuação ao nível das ofertas grossistas tem tido. Ontem, a Anacom voltou a impor condições para a "Rede ADSL PT", que é a oferta grossista da Portugal Tele com e que foi o alvo de contestação de operadores como a Sonaecom e Iol e que levou, mesmo, à suspensão das ofertas retalhistas destes operadores. Durante uns tempos, ficou apenas a oferta retalhista da PT.

Na mesma deliberação, ontem divulgada, a Anacom pretende que mesmo as ofertas retalhistas da TV Cabo sejam passíveis de ser replicadas pelas ofertas retalhistas dos operadores alternativos.

No entanto, «as ofertas lançadas pelo Grupo PT na rede de cabo terão que ser acompanhadas pelo lançamento de ofertas idênticas na oferta grossista ?Rede ADSL PT? de modo a poderem ser replicadas pelos outros operadores.

A Anacom entende «ser proporcional e justificado garantir que, enquanto os operadores alternativos não tiverem oportunidade de, através das ofertas grossistas, controlar as características das suas ofertas, designadamente em termos de débitos, qualquer oferta de banda larga lançada pelas empresas do grupo PT no retalho, em qualquer das redes, seja antecedida pela publicação de ofertas grossistas que permitam a replicação da oferta por parte dos operadores alternativos».

A mesma fonte justifica que a «melhoria que se tem registado na oferta grossista ?Rede ADSL PT? garantem um conjunto de condições concorrenciais mais favoráveis, pelo que o regulador defende que não se justifica para já a imposição de novas obrigações de acesso, designadamente à rede de cabo», isto apesar de não excluir «esta possibilidade, ou outras medidas, se o actual enquadramento não se revelar suficiente para promover a concorrência no mercado de acesso em banda larga».

As acções da PT seguiam a valorizar 1,18% para os 7,73 euros.
2005/06/29 - 10:23
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 10:58


Ganhos superiores a 1% da PT e da Brisa impulsionam bolsa nacional


A bolsa nacional avançava impulsionada pelos ganhos superiores a 1% da PT e da Brisa. O PSI-20 ganhava 0,44% acompanhando a tendência das congéneres europeias. A Teixeira Duarte já negociou mais de 1,12 milhões de títulos, depois de ontem ter observado movimentos que segundo o Jornal de Negócios apurou estariam relacionados com a tentativa de «puxar» o preço antes da passagem de um bloco.

O PSI-20 [psi20] subia 0,44% para os 7.456,13 pontos, com 12 acções a subir, quatro a cair e quatro inalteradas. As bolsas europeias eram impulsionadas pela queda do petróleo e fecho positivo das bolsas norte-americanas na sessão de ontem.

A Portugal Telecom (PT) [ptc] era o título que mais impulsionava o principal índice nacional ao avançar 1,05% para os 7,72 euros, depois de ontem a Anacom ter voltado a afastar, «para já», a imposição da separação da rede de distribuição por cabo do Grupo Portugal Telecom, pois entende não ser oportuno avançar com esta medida nas actuais circunstâncias.

A Brisa [brisa] recuperava das quedas registadas nos últimos dias e subia 1,26% para os 6,43 euros. A Energias de Portugal (EDP) [edp] também voltou aos ganhos ao valorizar 0,49% para os 2,07 euros.

A Sonae SGPS [son] contrariava a tendência e descia 0,88% para os 1,13 euros, enquanto a Jerónimo Martins subia 0,33% para os 11,99 euros. O Pingo Doce vai conseguir manter a sua margem operacional intacta, apesar da insígnia de supermercados do Grupo Jerónimo Martins assegurar que não vai aumentar os preços como reflexo do aumento do IVA dos 19% para os 21% já a partir de sexta-feira, revelou fonte oficial do grupo ao Jornal de Negócios.

A Sonaecom [snc] apreciava 1,56% para os 3,25 euros, corrigindo assim parte da queda sofrida ontem, que ficou a dever-se a uma recomendação negativa do Credit Suisse..

A banca também registava ganhos, com o Banco Comercial Português (BCP) [bcp] a subir 0,47% para os 2,12 euros, o Banco BPI [bpin] a ganhar 0,32% para os 3,15 euros e o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] a somar 0,70% para os 12,88 euros.

A Teixeira Duarte [txde] valorizava 1,77% para os 1,15 euros, numa altura em que já negociou mais de 1,12 milhões de acções, contra uma média diária de 85,5 mil acções verificada nos últimos seis meses. A empresa assistiu hoje a duas passagens em bolsa, uma de 500 mil títulos e outra de 600 mil, ambas no valor de 1,15 euros por acção.

A Teixeira Duarte chegou ontem a disparar mais de 11%, com uma liquidez quatro vezes superior à média diária de negociação. Os analistas não encontraram uma justificação para esta subida repentina, mas fontes de mercado disseram ao Jornal de Negócios que este movimento poderia estar relacionado com a tentativa de «puxar» o preço antes da passagem de um bloco, que hoje acabou por ocorrer.

Um operador de mercado, que preferiu o anonimato, diz que este «esticão no preço» deveria estar ligado «a uma ordem de bolsa para inflacionar o preço, antes da passagem de um bloco de maior dimensão».
2005/06/29 - 10:08
Fonte: Canal de Negócio
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por soeirinho » 29/6/2005 10:56

Revista de imprensa internacional


Dez antigos executivos da Parmalat condenados a penas de prisão (Financial Times) O tribunal de Milão condenou, ontem com penas de prisão, dez antigos executivos da Parmalat e um advogado, devido à sua relação com o colapso financeiro da empresa italiana.

Esta foi a primeira sentença relacionada com o julgamento das fraudes contabilísticas que levaram à falência da Parmalat, num escândalo que envolveu também os principais bancos de investimento do mundo, como o Citigroup e a UBS.

De acordo com o «Financial Times», as sentenças resultaram de acordos entre a justiça italiana e os acusados, sendo que entre eles estão três antigos administradores financeiros e dois membros da família Tanzi, que é a fundadora da Parmalat.

A pena mais elevada, de 30 meses, foi para Fausto Tonna, o último administrador financeiro que confessou ter tido um papel relevante nos esquemas montados para maquilhar as contas da empresa de lacticínios.

As investigações focaram-se em antigos empregados, auditores e bancos de investimento, que foram acusados de ter tido um papel importante no colapso da Parmalat, ajudando a encobrir as fraudes contabilísticas.

A maior parte das sentenças ontem conhecidas dizem respeito a acusações de prestar informações falsas ao mercado e obstruir as investigações das entidades reguladoras, crimes que podem originar penas de até cinco anos de prisão.

Só que, de acordo com a lei italiana, nenhum dos condenados de ontem devem levar os arguidos a serem efectivamente presos, pois estes podem ficar prisão domiciliária, com termo de identidade e residência.

AmBev vai produzir cerveja belga Stella Artois na fábrica de Jaguariúna (Folha São Paulo) A fabricante de cervejas AmBev vai produzir a marca belga Stella Artois em sua fábrica de Jaguariuna (134 km de São Paulo). O lançamento da marca --fabricada no exterior pela Inbev, que surgiu a partir da fusão entre a belga Intrebrew e a própria AmBev-- tem como objetivo aumentar as vendas no segmento premium, que engloba cervejas de qualidade, mais caras e voltadas para um público de maior poder aquisitivo.

China discute implementação da tecnologia 3G (Beijing Post)O Governo chinês vai iniciar as conversações com agências governamentais para avaliar quando o país deve introduzir a terceira geração de telecomunicações móveis. Não se sabe ainda quando e como o Executivo vai efectuar o concurso de atribuição das licenças 3G.
2005/06/29 - 10:03
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 10:55

Dez antigos executivos da Parmalat condenados a penas de prisão

O tribunal de Milão condenou, ontem com penas de prisão, dez antigos executivos da Parmalat e um advogado, devido à sua relação com o colapso financeiro da empresa italiana.

Esta foi a primeira sentença relacionada com o julgamento das fraudes contabilísticas que levaram à falência da Parmalat, num escândalo que envolveu também os principais bancos de investimento do mundo, como o Citigroup e a UBS.

De acordo com o «Financial Times», as sentenças resultaram de acordos entre a justiça italiana e os acusados, sendo que entre eles estão três antigos administradores financeiros e dois membros da família Tanzi, que é a fundadora da Parmalat.

A pena mais elevada, de 30 meses, foi para Fausto Tonna, o último administrador financeiro que confessou ter tido um papel relevante nos esquemas montados para maquilhar as contas da empresa de lacticínios.

As investigações focaram-se em antigos empregados, auditores e bancos de investimento, que foram acusados de ter tido um papel importante no colapso da Parmalat, ajudando a encobrir as fraudes contabilísticas.

A maior parte das sentenças ontem conhecidas dizem respeito a acusações de prestar informações falsas ao mercado e obstruir as investigações das entidades reguladoras, crimes que podem originar penas de até cinco anos de prisão.

Só que, de acordo com a lei italiana, nenhum dos condenados de ontem devem levar os arguidos a serem efectivamente presos, pois estes podem ficar prisão domiciliária, com termo de identidade e residência.

Isto apesar de os procuradores de Itália estarem a acusar dezenas de antigos empregados da Parmalat (incluído alguns já ontem condenados), com processos que podem originar penas de até 10 ano de prisão.

O julgamento de Calisto Tanzi, fundador e antigo presidente da empresa, está agendado para Setembro.
2005/06/29 - 09:51
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 10:53


Anacom afasta separação da rede de cabo do Grupo PT


A Anacom ? Autoridade Nacional das Comunicações voltou a afastar, «para já», a imposição da separação da rede de distribuição por cabo do Grupo Portugal Telecom, pois entende não ser oportuno avançar com esta medida nas actuais circunstâncias.

O regulador manteve assim a redacção da análise ao mercado grossista de acesso em banda larga, onde, mesmo no documento colocado em consulta pública em Novembro, se colocava, para já, de lado a imposição à Portugal Telecom de vender a rede de cabo.

A Anacom considera que «uma medida estrutural, como a separação da rede de distribuição por cabo, será mais incentivadora de investimento do que a imposição de uma obrigação de acesso, mas entende não ser oportuno, nas actuais circunstâncias, avançar para essa opção».

Ainda assim, a Anacom mantém a posição de que «as recentes intervenções significativas no mercado de acesso em banda larga e na oferta do lacete local, e privilegiando-se uma intervenção proporcional e gradual no mercado, haverá que avaliar a evolução do mercado antes de analisar a possibilidade de impor medidas regulatórias mais pesadas».

Para já, a Anacom diz estar à espera para aferir o impacto que a actuação ao nível das ofertas grossistas tem tido. Ontem, a Anacom voltou a impor condições para a "Rede ADSL PT", que é a oferta grossista da Portugal Tele com e que foi o alvo de contestação de operadores como a Sonaecom e Iol e que levou, mesmo, à suspensão das ofertas retalhistas destes operadores. Durante uns tempos, ficou apenas a oferta retalhista da PT.

Na mesma deliberação, ontem divulgada, a Anacom pretende que mesmo as ofertas retalhistas da TV Cabo sejam passíveis de ser replicadas pelas ofertas retalhistas dos operadores alternativos.

No entanto, «as ofertas lançadas pelo Grupo PT na rede de cabo terão que ser acompanhadas pelo lançamento de ofertas idênticas na oferta grossista ?Rede ADSL PT? de modo a poderem ser replicadas pelos outros operadores.

A Anacom entende «ser proporcional e justificado garantir que, enquanto os operadores alternativos não tiverem oportunidade de, através das ofertas grossistas, controlar as características das suas ofertas, designadamente em termos de débitos, qualquer oferta de banda larga lançada pelas empresas do grupo PT no retalho, em qualquer das redes, seja antecedida pela publicação de ofertas grossistas que permitam a replicação da oferta por parte dos operadores alternativos».

A mesma fonte justifica que a «melhoria que se tem registado na oferta grossista ?Rede ADSL PT? garantem um conjunto de condições concorrenciais mais favoráveis, pelo que o regulador defende que não se justifica para já a imposição de novas obrigações de acesso, designadamente à rede de cabo», isto apesar de não excluir «esta possibilidade, ou outras medidas, se o actual enquadramento não se revelar suficiente para promover a concorrência no mercado de acesso em banda larga».

As acções da PT seguiam a valorizar 1,18% para os 7,73 euros.
2005/06/29 - 09:23
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 10:52


Inflação de Espanha acelera mais de 3% em Junho


A inflação espanhola acelerou em Junho devido à valorização dos preços do petróleo para valores recorde no mês em análise.

Os preços no consumidor cresceram 3,2% face ao mesmo período do ano anterior, o que compara com uma subida de 3% em Maio, segundo dados hoje disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatísticas espanhol. O aumento hoje apresentado ficou em linha com as estimativas feitas pelos analistas consultados pela Bloomberg.

A inflação espanhola atingiu o nível mais baixo dos últimos 12 meses em Maio, o que aumentou as esperanças de possível diminuição da diferença com a Zona Euro. Esta nova aceleração vai aumentar as preocupações em relação a um crescimento económico demasiado rápido, depois de 12 anos consecutivos de expansão.
2005/06/29 - 09:21
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 10:51

France Télécom tenciona mais que duplicar dividendo de 2005

A France Télécom anunciou que tenciona mais do que duplicar o seu dividendo este ano, para 1 euro por acção, enquanto continua a reduzir a dívida.

A segunda maior empresa de telecomunicações da Europa espera aumentar os lucros brutos operacionais até 2008, superando o objectivo de crescimento de vendas entre 3% e 5% por ano, anunciou hoje a empresa em comunicado.

A empresa está a aumentar o seu dividendo de 2005, para ser pago no próximo ano, dos 48 cêntimos pagos este ano. A France Télécom anunciou que pode mais do que duplicar o valor do dividendo para 1 euro, de acordo com a Bloomberg.

A empresa prevê que as vendas subam entre 3% e 5% em 2005 e que o lucro bruto operacional ascenda a mais de 18,5 mil milhões de euros.

As acções da France Télécom valorizavam 2,79% para os 23,23 euros, depois de terem crescido um máximo de 3,01%.
2005/06/29 - 09:02
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 10:49


Revista de imprensa nacional


Allianz reforça parceria com BPI através da venda de produtos aos balcões do banco (Jornal de Negócios) A Allianz Portugal vai intensificar a sua parceria com o BPI, através da venda directa de produtos aos balcões do banco português, sem que para tal seja necessária uma ligação ao crédito bancário. Até agora, a aliança estabelecida há quase 10 anos entre as duas instituições limitava a Allianz à comercialização de produtos de seguros ligados aos produtos do BPI, nomeadamente, seguros de vida exigidos no crédito hipotecário.

AKI Portugal investe 10 milhões em duas novas lojas (Jornal de Negócios) A cadeia de «bricolage» AKI, que em 2003 foi comprada pela Leroy Merlin, companhia do universo do grupo Auchan, vai investir 10 milhões de euros em duas novas unidades em Portugal este ano, aumentando o seu parque para 16 unidades.

Portugal registou a maior subida da despesa na UE (Diário Económico) No conjunto dos Doze, apenas Portugal Grécia e França aumentaram os gastos públicos em percentagem do PIB. Mas, no caso português, o reforço atingiu os sete pontos, enquanto gregos e franceses registaram um acréscimo médio de um ponto percentual. Todos os outros membros reduziram o peso do Estado na economia. Estes três Estados estão hoje em défice excessivo. De fora está apenas a Itália, que reduziu a despesa mas tem a situação orçamental mais preocupante.

Agências bancárias continuam mais rentáveis na Madeira (Diário Económico) O regime fiscal mais favorável da Zona Franca explica a captação de poupanças, que duplica face ao crédito. O negócio bancário na Madeira revela-se mais rentável do que noutras regiões do país. Nesta região autónoma, o negócio financeiro por balcão eleva-se a 50,4 milhões de euros, contra 46,5 milhões de euros em Lisboa, de acordo com o relatório anual da Associação Portuguesa de Bancos (APB) sobre o sector.

Investidores portugueses propõem central nuclear (Público) Patrick Monteiro de Barros vai apresentar uma proposta ao Governo com a qual diz querer resolver a crise actual da energia em Portugal. A ideia suscita várias críticas, a começar pela morosidade do processo.

Empresa holandesa investe 11,5 milhões (Público) O director regional da SvitzerWijsmuller, empresa do grupo Moller-Maersk e líder mundial de serviços portuários, afirmou ontem que os dois novos rebocadores da Lisbon Tugs correspondem a um investimento de 3,5 milhões de euros.

Restauração exige taxa de 7% (Diário de Notícias) A Associação da Restauração e Similares de Portugal (Aresp) exige do Governo a revisão imediata da taxa do IVA de 12% para 7% - a mesma que vigora em Espanha - "face à perda de competitividade das nossas empresas com as concorrentes" do país vizinho.
2005/06/29 - 08:59
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 10:47

Fundação PT arranca com orçamento de 10 milhões

A Portugal Telecom SGPS, a PT Comunicações, a PT Multimédia, a TMN e a PT Inovação são as fundadoras da Fundação Portugal Telecom (FPT), ontem apresentada, mas que já está a funcionar.

O orçamento inicial da Fundação é de 10 milhões de euros e vai ficar com todos os projectos do grupo de telecomunicações nacionais na área de intervenção social e apoio ao desenvolvimento.

O presidente da fundação, Norberto Fernandes, diz que esta é uma instituição do grupo PT, mas não descarta estabelecer parcerias com entidades exteriores em determinadas acções. E dá como exemplo a ajuda que tem de uma multinacional de logística para a entrega de computadores que a Fundação distribui.

(leia mais na edição de hoje do Jornal de Negócios)
2005/06/29 - 08:46
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 29/6/2005 8:57

DGCI e IGAE aumentam cooperação para combaterem fraude com subida do IVA

A cooperação entre a DGCI e a IGAE vai ser reforçada com o objectivo de aumentar o combate à evasão fiscal, no âmbito do aumento da taxa máxima do IVA, de acordo com o estabelecido pelos dois órgãos na reunião de ontem.

Os secretários de Estado dos Assuntos Fiscais e do Comércio e Serviços e Defesa do Consumidor, o Director-Geral dos Impostos, o Inspector-Geral das Actividades Económicas e o Subdirector - Geral da Área da Inspecção Tributária, acordaram um plano de combate à fraude fiscal.

Segundo um comunicado enviado pelo Ministério das Finanças, ficou estabelecido que haverá um «reforço da cooperação entre a DGCI e a IGAE no combate à evasão fiscal, centrando as acções conjuntas de inspecção particularmente no controlo do IVA Intracomunitário».

Foram estabelecidos «mecanismos de comunicação entre os dois departamentos relativamente às situações de agravamento de preços de produtos ou serviços não sujeitos à taxa normal do IVA» e vai haver uma «atenção acrescida para o controlo de transacções efectuadas a partir do dia 1 de Julho de mercadorias sujeitas à taxa normal de IVA mas em que a facturação é emitida com data anterior», de acordo com o mesmo comunicado.

A semana passada, o Semanário Económico noticiou que as finanças estão a preparar uma megacampanha de combate à fraude no IVA com a participação das alfândegas portuguesas e espanholas.

De acordo com o mesmo jornal, os combustíveis estão entre as principais preocupações das autoridades, mas todos os produtos que passarão a ser substancialmente mais baratos em Espanha, fruto da diferença de taxas de IVA entre os dois países, estarão sob a mira do Fisco.

O Governo aumentou a taxa máxima do IVA de 19% para 21%, no âmbito das medidas para a redução do défice orçamental. Em Espanha a taxa máxima do IVA é de 16%.
2005/06/29 - 08:36
Fonte: Canal de Negócios
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