Endividamento das famílias portuguesas atinge 118%
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Re
[quote=KaRrOt"]O que se vê na realidade são as pessoas a afundar-se cada vez mais...é tão simples como isto [/quote]
Olha que não, olha que não...
A notícia diz precisamente o contrário!
Se pagam a tempo e horas é porque não se estão a afundar.
Um abraço,
JAS
Olha que não, olha que não...
A notícia diz precisamente o contrário!
Se pagam a tempo e horas é porque não se estão a afundar.
Apesar do aumento do endividamento, verificou-se em 2004 uma redução da taxa de incumprimento das famílias portuguesas. Do total do crédito concedido, 2,2% estava em situação de incumprimento, abaixo dos 2,4 verificados em 2003, sinalizando que as famílias portuguesas, apesar de mais endividadas, estão a ser mais cumpridoras no pagamento das suas prestações de crédito.
Um abraço,
JAS
Permita-me discordar JAS...O que se vê na realidade são as pessoas a afundar-se cada vez mais...é tão simples como isto
Cumprimentos,
Cumprimentos,
Sun Tzu disse - «Lutar e vencer todas as batalhas não é a glória suprema. A glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar.»
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Re
Não acho tragédia nenhuma os 118%...
Primeiro temos os Cartões de Crédito:
- Há 5 anos quam tinha e quanto se devia no fim do mês utilizando esse meio de pagamento?
O seu uso generalizou-se, hoje em dia toda a gente tem "essa dívida" mesmo que tenha o dinheiro na sua conta bancária pois, para efeitos de estatística, conta para o número do endividamento dos portugueses.
Em segundo lugar temos os empréstimos para compra de casa própria. Ao baixo juro actual é quase um disparate amortizar mais do que o necessário...
A casa até já pode valer o dobro mas conta na mesma, e fortemente para o número do endividamento.
Portanto ter subido de 110 para 118% não me espanta nada.
É perfeitamente natural.
O que interessa é que as famílias estão mais cumpridoras e que já sabem dosear o crédito às suas possibilidades.
JAS
Primeiro temos os Cartões de Crédito:
- Há 5 anos quam tinha e quanto se devia no fim do mês utilizando esse meio de pagamento?
O seu uso generalizou-se, hoje em dia toda a gente tem "essa dívida" mesmo que tenha o dinheiro na sua conta bancária pois, para efeitos de estatística, conta para o número do endividamento dos portugueses.
Em segundo lugar temos os empréstimos para compra de casa própria. Ao baixo juro actual é quase um disparate amortizar mais do que o necessário...
A casa até já pode valer o dobro mas conta na mesma, e fortemente para o número do endividamento.
Portanto ter subido de 110 para 118% não me espanta nada.
É perfeitamente natural.
O que interessa é que as famílias estão mais cumpridoras e que já sabem dosear o crédito às suas possibilidades.
JAS
É uma situação no minimo trágica...
É necessário que alguma coisa seja feita URGENTEMENTE pois as pessoas são bombardeadas por publicidade enganosa, de modo a que pareça tudo tão fácil e até mesmo “caridoso”…Não basta as vidas difíceis, as pessoas ao serem aliciadas por estes “escapes” que vão tornar as suas vidas tão mais fáceis e desafogadas…só vão cair num fosso ainda maior. Realmente é um problema gravíssimo de que toda a gente tem consciência, toda a gente sabe que é mau…mas a prova está aí…os números continuam a aumentar!
Ouvi há uns tempos dizer que iam ser impostas novas regras à publicidade de crédito…mas ainda não vi nada…
Entretanto, resta-nos andar a ver (anúncio sim /anúncio não) gente cheia de alegria e rejubilante…de terem mais uma divida para pagarem e que não hão-de saber bem como…
Cumprimentos,
É necessário que alguma coisa seja feita URGENTEMENTE pois as pessoas são bombardeadas por publicidade enganosa, de modo a que pareça tudo tão fácil e até mesmo “caridoso”…Não basta as vidas difíceis, as pessoas ao serem aliciadas por estes “escapes” que vão tornar as suas vidas tão mais fáceis e desafogadas…só vão cair num fosso ainda maior. Realmente é um problema gravíssimo de que toda a gente tem consciência, toda a gente sabe que é mau…mas a prova está aí…os números continuam a aumentar!
Ouvi há uns tempos dizer que iam ser impostas novas regras à publicidade de crédito…mas ainda não vi nada…
Entretanto, resta-nos andar a ver (anúncio sim /anúncio não) gente cheia de alegria e rejubilante…de terem mais uma divida para pagarem e que não hão-de saber bem como…
Cumprimentos,
Sun Tzu disse - «Lutar e vencer todas as batalhas não é a glória suprema. A glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar.»
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Endividamento das famílias portuguesas atinge 118%
Endividamento das famílias portuguesas atinge 118% do rendimento disponível
21/06/2005 15:20
Incumprimento baixa Endividamento das famílias portuguesas atinge 118% do rendimento disponível
O endividamento das famílias portuguesas atingiu os 118% do rendimento disponível em 2004, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal (BP), divulgado hoje. No entanto, a instituição considera que o aumento do endividamento não foi feito «à custa da criação de situações muito críticas».
«O nível historicamente baixo das taxas de juro tem contribuído largamente para sustentar o crescimento da dívida dos particulares a taxas superiores às do seu rendimento disponível», refere o BP.
A instituição estima que, o ano passado, o consumo tenha crescido a um ritmo superior ao do rendimento disponível levando a uma descida da taxa de poupança e da capacidade de financiamento dos particulares.
Em 2003, o endividamento das famílias portuguesas ascendia a 110% do rendimento disponível, tendo vindo a crescer desde os 83% atingidos em 1999.
Em percentagem do PIB, o endividamento dos particulares era, em 2004, de 83%, também acima dos 78% verificados no ano anterior.
Famílias mais cumpridoras
Apesar do aumento do endividamento, verificou-se em 2004 uma redução da taxa de incumprimento das famílias portuguesas. Do total do crédito concedido, 2,2% estava em situação de incumprimento, abaixo dos 2,4 verificados em 2003, sinalizando que as famílias portuguesas, apesar de mais endividadas, estão a ser mais cumpridoras no pagamento das suas prestações de crédito.
A taxa de crescimento do crédito concedido aos particulares tem-se mantido estável, em torno dos 10% desde 2002, depois de no final da década de 90 ter tido um ritmo de crescimento «muito elevado».
O Banco de Portugal considera, no entanto, que o crescimento do rácio do endividamento dos particulares de deve ao «acentuado acréscimo do número de famílias endividadas» e não «à custa de criação de situações muito críticas em termos de esforço financeiro que é exigido às famílias».
21/06/2005 15:20
Incumprimento baixa Endividamento das famílias portuguesas atinge 118% do rendimento disponível
O endividamento das famílias portuguesas atingiu os 118% do rendimento disponível em 2004, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal (BP), divulgado hoje. No entanto, a instituição considera que o aumento do endividamento não foi feito «à custa da criação de situações muito críticas».
«O nível historicamente baixo das taxas de juro tem contribuído largamente para sustentar o crescimento da dívida dos particulares a taxas superiores às do seu rendimento disponível», refere o BP.
A instituição estima que, o ano passado, o consumo tenha crescido a um ritmo superior ao do rendimento disponível levando a uma descida da taxa de poupança e da capacidade de financiamento dos particulares.
Em 2003, o endividamento das famílias portuguesas ascendia a 110% do rendimento disponível, tendo vindo a crescer desde os 83% atingidos em 1999.
Em percentagem do PIB, o endividamento dos particulares era, em 2004, de 83%, também acima dos 78% verificados no ano anterior.
Famílias mais cumpridoras
Apesar do aumento do endividamento, verificou-se em 2004 uma redução da taxa de incumprimento das famílias portuguesas. Do total do crédito concedido, 2,2% estava em situação de incumprimento, abaixo dos 2,4 verificados em 2003, sinalizando que as famílias portuguesas, apesar de mais endividadas, estão a ser mais cumpridoras no pagamento das suas prestações de crédito.
A taxa de crescimento do crédito concedido aos particulares tem-se mantido estável, em torno dos 10% desde 2002, depois de no final da década de 90 ter tido um ritmo de crescimento «muito elevado».
O Banco de Portugal considera, no entanto, que o crescimento do rácio do endividamento dos particulares de deve ao «acentuado acréscimo do número de famílias endividadas» e não «à custa de criação de situações muito críticas em termos de esforço financeiro que é exigido às famílias».
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