Caldeirão da Bolsa

Como e quando investir no futuro

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos de investimento - China

por C.N. » 17/6/2005 7:53

arnie Escreveu:Invista em fundos de investimento, ponto paragrafo...

China está agora na moda mas sinceramente ainda não encontrei nada que apoiasse um investimento naquele lado do mundo.


Ola,

Para quem precisa aqui fica uma tabela publicada pelo The Asian Wall Street Journal no final do primeiro trimestre deste ano contendo os 10 melhores Fundos de Investimento - China.

Um abraco

CN
Anexos
Top 10 Fundos de Investimento - China.xls
(16 KiB) Transferido 159 Vezes
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 807
Registado: 28/9/2004 8:29
Localização: Singapore, Saigon, Shanghai

Re: fundos de investimento

por nunes » 11/6/2005 23:47

arnie Escreveu: (...) Europa do leste, depois das valorizações loucas de 2004, iniciaram o ano com fortes quedas e dão agora sinais de recuperação. Com os states e europa em stand by, a europa do leste pode tentar retomar os ganhos do ano passado. (...)


De acordo. Os meus 2 fundos neste ano: 1 de Europa de Leste (Parvest Converging Europe) e 1 de small caps europeias (Mellon Small Cap Euroland Portfolio).
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 216
Registado: 9/4/2005 12:40

fundos de investimento

por arnie » 11/6/2005 13:00

Invista em fundos de investimento, ponto paragrafo :wink:

há que saber como é obvio, escolher os fundos correctos e a melhor altura para os constituir

Devemos encarar a escolha de um fundo como de uma acção se trata-se para um simples trade de meia duzias de dias, com a pequena diferença que este será para levar durante meia duzia de meses.

Se negoceia diariamente no mercado então uma carteira constituida de fundos de investimento, acções e obrigações, será considerada como uma protecção de longo prazo para essa mesma carteira.

Repito, há que saber escolher bem os sectores e regiões a investir. Europa e states como um todo neste momento não é aconselhavel devido à situação em que se encontram. A probabilidade está num teste a valores mais baixos que os actuais nos proximos meses e como tal, deveremos aguardar por melhor preços.
Biotechs, um dos sectores do futuro, está num "chove, não chove" e tb não será a melhor altura para entrar.
Europa do leste, depois das valorizações loucas de 2004, iniciaram o ano com fortes quedas e dão agora sinais de recuperação. Com os states e europa em stand by, a europa do leste pode tentar retomar os ganhos do ano passado.
China está agora na moda mas sinceramente ainda não encontrei nada que apoiasse um investimento naquele lado do mundo.

A europa do leste com a entrada na "europa" tem razões palpaveis de um futuro risonho. A china.............a sua "entrada no capitalismo ocidental" apesar de ser algo que levará o país daqui a meia duzia de anos ser o "motor" economico do mundo, não sei até que ponto a politica que rege o país deixará esse mesmo capitalismo tomar conta do mesmo.

A america do sul outra região que tem tido valorizações brutais nos ultimos anos vê-se agora com as duvidas do costume. Terá ainda capacidade de gerar lucro (acima de 10% ano)?

Escolha bem, escolha fundos de investimento :wink:
Bons negocios,
arnie
 
Mensagens: 3094
Registado: 4/11/2002 23:09
Localização: Viras à esq, segues em frente, viras à dir, segues em frente e viras novamente à dir. CHEGASTE

por Smiles & Cries » 10/6/2005 23:33

boas,

Parece-me que a questão hoje em dia coloca-se mais em "investir num PPR ou Fundo de Pensões Vs investir num fundo de investimento".

A revista Carteira, publicou à tempos um artigo interessante, em que analisava a situação de 2 irmãos, comparando o investimento distinto dos dois.
Enquanto um investia num PPR (João) outro investia num Fundo de Investimento (José). Numa análise de longo prazo, concluisa-se que o José conseguiria rentabilizar mais os seus rendimentos, mesmo contanto com os benefícios fiscais que o João obteria no final de 2004, altura em que ainda existiam.

Na minha opinião, esta realidade confirma-se devido ao maior risco que se corre com este tipo de activos financeiros (comparativamente aos PPR), justamente pelo princípio de longo prazo do mercado accionista. Apesar de com os PPR o investidor, obter certamente uma rentabilidade positiva devido ao baixo risco que lhe está incutido.

De qualquer forma, devo dizer que tenho estes dois produtos, entre o qual se encontra um PPR Acções da SGF que no espaço de 9meses obtí uma rentabilidade de 8.4%.
Penso que é uma rentabilidade bastante positiva, comparando com a concorrência, partindo do princípio que foi um produto que utilizei como substituto do meu deposito a prazo que me dava na altura +- 1.7% ao semestre!

Hoje em dia quem procura este tipo de produtos (PPR e Fundo de Pensões) terá que o ver como uma alternativa a um dep.prazo e não tanto a um fundo de investimento, e por isso aconselho a quem deseje subscrever um desses produtos, que faça uma procura trabalhosa no mercado porque a oferta é elevada e as rentabilidades bastante diferentes! e dar maior ênfase à rentabilidade e consistência do produto e não tanto ao valor das comissões, apesar de relevantes na altura de escolha.

Enfim, a procura passa pelas características de cada um, tendo em atenção que, "quanto mais novo maior o que risco se pode correr".

cump.
:!:
 
Mensagens: 38
Registado: 17/7/2004 22:00

Como e quando investir no futuro

por luiz22 » 8/6/2005 16:49

Como e quando investir no futuro

08/06/2005 16:40

Fundos de pensões - Esclareça as suas dúvidas Como e quando investir no futuro
A incerteza quanto ao que nos reserva o futuro, em termos de rendimentos a usufruir, é um dos factores de maior preocupação para quem se encontra actualmente em plena vida activa. Os receios de que a Segurança Social não seja capaz de fazer face a um esforço financeiro avultado resultante de uma população cada vez mais envelhecida, levou as autoridades de diversos países europeus a tomar medidas.
«A Segurança Social vai, em todos os países europeus, diminuir as prestações por razões demográficas», explicou ao Jornal de Negócios, José Santos Teixeira, da SGF, uma sociedade gestora que se dedica à gestão de quatro fundos de pensões. E é exactamente sobre este tipo de produtos que se pretende falar. Porquê? Porque em termos legais estão qualificados como complementos de reforma e porque os receios existentes noutros países têm eco no nosso país.

Mas o que são, afinal, fundos de pensões? São «patrimónios autónomos, geridos por seguradoras do ramo vida ou sociedades gestoras de fundos de pensões, destinados a financiar exclusivamente planos de reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência», explica Pedro Andrade, responsável pela gestão dos fundos de pensões da ESAF. Santos Teixeira complementa, reforçando que se tratam de produtos que incluem todas as classes de activos, ou seja, depósitos ou fundos de tesouraria, obrigações (do Estado ou corporativas) de baixo e elevado risco, fundos imobiliários (cotados ou avaliados) ou imóveis propriamente ditos, acções ou fundos de acções, fundos de fundos, produtos estruturados e investimentos alternativos como «hedge funds».

O que distingue um PPR de um fundo de pensões.

O mercado está hoje inundado de produtos, cujas denominações, muito semelhantes, confundem o aforrador que pretenda transferir para o futuro o usufruto de parte do seu salário actual. E, neste âmbito, coloca-se a questão de saber oque distingue um fundo de pensões de um plano poupança reforma (PPR). O fundo de pensões é um instrumento financeiro de longo prazo (por norma tem um período de vida indetermindado), enquanto o PPR é um produto de investimento a médio prazo, explica o BBVA Pensões, acrescentando que se trata de produtos «sujeitos a regulamentação distinta, quer no que se refere a limites de composição de carteira , quer fiscalidade na óptica do participante quer ainda nos motivos e condições de reembolso». Por seu lado, a ESAF clarifica que «os PPR são planos individuais de reforma podendo inclusivamente revestir a forma de fundos de pensões (podem ainda ser constituídos sob a forma de fundo de investimento ou seguro de vida). Pelo contrário,um fundo de pensões tanto pode financiar adesões colectivas como individuais».

Mas estas não são as únicas diferenças. Os fundos de pensões permitem financiar planos que prevejam o pagamento de pensões de reforma antecipada a partir dos 55 anos de idade. Já o PPR, embora actualmente exista a possibilidade de desmobilização a qualquer momento com penalizações fiscais, prevê o seu reembolso a partir dos 60 anos de idade com um mínimo de 5 anos de permanência. Pedro Andrade explica que, «nos últimos anos assistiu-se a um alargamento dos PPR a levantamentos antecipados para fazer face a despesas com educação em ensino superior ou profissional do participante ou de qualquer membro do agregado familiar, passando, na sua maioria, a designar-se por PPR/E (planos de poupança reforma/educação)».

Pensar na reforma desde o primeiro dia de trabalho.

A idade a partir da qual se deve subscrever um produto a pensar na refoma é uma das questões colocadas com maior frequência. Pedro Andrade responde de forma peremptória à questão: «Hoje! Por duas razões: já não é possível começar ontem e amanhã o esforço será necessariamente maior tendo em conta que tem menos um dia para a idade de reforma».

O BBVA refere que...
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa


Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Burbano, Google Feedfetcher, PAULOJOAO, PXYC e 563 visitantes