Caldeirão da Bolsa

Noticias de 7 de Junho de 2005

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 7/6/2005 13:33

Greenspan diz que queda das «yields» continuam uma incógnita
Greenspan diz que queda das «yields» continuam uma incógnita

O presidente da Reserva Federal Alan Greenspan afirmou que a queda «pouco usual» nas rentabilidades das obrigações americanas de longo prazo ainda não pode ser totalmente explicada, e declarou que uma situação em que os retornos de curto prazo superam os de longo prazo poderão não estar a sinalizar um abrandamento económico, tal como se tem verificado no passado.

Historicamente, uma curva de rendimentos invertida, ou seja um período em que os retornos de curto prazo superam os de longo prazo -- «seria um indicador avançado de um abrandamento da actividade», afirmou Greenspan em resposta a uma questão que lhe foi colocada via satélite na Conferência Monetária Internacional hoje em Pequim.

Não vos consigo dizer se, de facto, veremos um curva de rendimentos invertida», disse Greenspan. «Não teríamos que assumir automaticamente que isso significa o que significou no passado», acrescentou.

Os comentários de Greenspan sugerem que o responsável vê as quedas das «yields» das «treasuries» como uma anomalia. Greenspan disse praticamente a mesma coisa do que quando, em 16 de Fevereiro, ao dirigir-se ao Congresso, afirmou que a queda das «yields» de longo prazo era um paradoxo.

As explicações para uma abundância desta dimensão na aposta em instrumentos de poupança, que podem impulsionar a compra de obrigações, não são suficientes para explicar a queda global das «yields» quer nos EUA quer noutras regiões, como a Europa.

«Creio que o fluxo de fundos se alterou de tal forma desde a última vez que vimos uma inversão destas que considero arriscado fazer uma mera extrapolação» para um o período que se viveu antes de 1980, disse Greenspan. «Sei, no entanto, que teremos que olhar de muito perto para as razões deste movimento», acrescentou.

A «yield» da «treasury» de referência americana a 10 anos caía hoje 2 pontos base para os 3,93%, um valor cerca de 80 pontos base acima da congénere europeia, o «bund» alemão, cuja «yield» se situava nos 3,17%, a cair 3 pontos base.
2005/06/07 - 13:01
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 7/6/2005 13:31

Espírito Santo Financial Group paga dividendo de 20 cêntimos
Dia 22 de JunhoEspírito Santo Financial Group paga dividendo de 20 cêntimos

A Espírito Santo Financial Group (ESFG) vai pagar um dividendo bruto de 20 cêntimos, relativo ao exercício de 2004, no próximo dia 22 de Junho, anunciou a instituição com sede no Luxemburgo em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As acções entram em «ex-dividendo» no próximo dia 10 de Junho.

Os residentes em Portugal têm direito a um dividendo líquido de 0,13 euros. O dividendo para fundos de investimento e outros sujeitos passivos de IRC é de 0,16 euros.
2005/06/07 - 12:40
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 7/6/2005 13:30


Campos e Cunha reafirma confiança no euro
Apesar de resultados dos referendosCampos e Cunha reafirma confiança no euro

O ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, pensa que o «não» francês e holandês à Constituição europeia teve influência nos mercados financeiros mas acredita que a União Europeia é «suficientemente forte» para resistir a esse problema.

«Os resultados dos referendos não são completamente indiferentes para os mercados e para o funcionamento das instituições», disse Luís Campos e Cunha hoje, no Luxemburgo, num intervalo da reunião dos ministros das Finanças da EU citado pela Lusa.

A evolução económica internacional foi um dos temas debatidos na segunda-feira à noite, numa reunião dos responsáveis pelas Finanças dos 12 países da Zona Euro.

Mas «julgo que a UE é suficientemente forte para resistir a questões como o ´não´ francês e holandês», acrescentou Campos e Cunha.

Os ministros das Finanças da Zona Euro reafirmaram a sua confiança no euro e afastaram as dúvidas sobre a moeda única manifestada por dois membros do governo italiano no contexto da crise criada pela rejeição da Constituição europeia pela França e Holanda.

«O euro é a moeda de todos e não podemos imaginar que um país possa abandonar o euro», afirmou o primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, presidente em exercício da UE.

A legitimidade da moeda europeia foi colocada em causa na semana passada pelo ministro italiano dos Assuntos Sociais, Roberto Maroni, que propôs uma dupla circulação da lira e do euro que ficaria ligado ao dólar norte-americano.

O euro teve uma forte descida em relação ao dólar (de 1,26 para 1,22) logo a seguir ao «não» francês e holandês tendo estabilizado o seu valor nos últimos dias.
2005/06/07 - 12:21
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 7/6/2005 13:29


Millennium bcp emite dois novos certificados esta semana


O Millennium bcp emitiu esta semana dois novos certificados, sobre o Eurostoxx e o Dow Jones Industrial Average, com características semelhantes aos certificados emitidos em Maio de 2002 sobre os mesmos índices, revelou a instituição bancária em comunicado.

Segundo a mesma fonte, o Certificado sobre o DJ Eurostoxx 50 «reflecte» a sua evolução e «permite» o investimento nas 50 empresas com maior capitalização bolsista cotadas na zona Euro.

O Certificado sobre o Dow Jones IA «reflecte» a evolução deste índice, composto por 30 «blue chips», e «representa as principais e mais conceituadas empresas americanas, explica o comunicado, acrescentando que este certificado, ao contrário da antiga emissão, «não tem risco cambial, isto é, a evolução da taxa de cambio euro versus dólar não influenciará o valor do certificado».

A mesma fonte sublinha ainda que estes novos certificados foram admitidos ao PEX «o que significa facilidade de transacção e custos de transacção mais baixos»
2005/06/07 - 11:48
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 7/6/2005 13:28

Actividade turística abranda em Abril
Açores são excepçãoActividade turística abranda em Abril

A actividade turística em Portugal abrandou no mês de Abril, segunda dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As dormidas na hotelaria caíram 5,3% face ao mesmo mês do ano passado mas nos Açores aumentaram 16,2%.

Os estabelecimentos hoteleiros recenseados registaram 2,8 milhões de dormidas, menos 5,3% que em Abril do ano passado.

«Para este resultado negativo, poderá ter contribuído o facto de a Páscoa, em 2004, ter ocorrido em Abril e em 2005, em Março», explica o INE.

No acumulado do ano, de Janeiro a Abril os estabelecimentos hoteleiros registaram 9 milhões de dormidas, mais 2,1% que no período homólogo.

A região Autónoma dos Açores e o Centro foram as únicas regiões que verificaram maior número de dormidas em Abril deste ano face ao mesmo mês do ano passado.

Os Açores registaram mais 16,2% de dormidas e o Centro mais 1,5%.

«As restantes regiões evidenciaram variações homólogas negativas, particularmente significativas no Alentejo (-16,7%), na região Autónoma da Madeira (-7,1%) e no Algarve (-6,9%)», segundo o INE.

As dormidas dos residentes atingiram os 0,9 milhões em Abril deste ano, menos 8,9% que no mesmo mês do ano passado.

Os estrangeiros não residentes foram responsáveis por 1,9 milhões de dormidas, menos 3,4% que em Abril de 2004.

«No período em análise, os proveitos totais atingiram os 119,3 milhões de euros e os proveitos de aposento 78,4 milhões de euros, representando decréscimos homólogos de -6,4% e -5,8%, respectivamente», acrescenta a mesma fonte.
2005/06/07 - 11:00
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 7/6/2005 13:27


Após redução de avaliação por várias casas de investimentoPT mantém lugar na lista das preferências do Millennium bcp

A Portugal Telecom continua no segundo lugar da lista, elaborada pelo Millennium bcp investimento, das cinco acções do PSI-20 com maior potencial de valorização. A Altri mantém a liderança. Estas duas empresas têm, no entanto, um maior potencial de valorização do que na semana passada.

Na «newsletter» semanal do Activobank7, o Millennium bcp revela que o potencial de valorização da Portugal Telecom, até ao final do ano, é de 45%, tendo em conta o preço-alvo de 11,55 euros. Na semana passada este potencial era apenas de 37%.

As acções da PT sobem há três sessões consecutivas depois de terem registado a maior queda desde Setembro de 2002 ? de cerca de 6% - na passada quinta-feira na sequência da revisão em baixa das previsões para os resultados da TMN e consequentes cortes na avaliação da empresa por parte de várias casas de investimento.

Os títulos da maior operadora de telecomunicações portuguesa têm valorizado nas últimas sessões porque, apesar de várias casas de investimento terem reduzido a avaliação da empresa, como foi o caso da Merrill Lynch que baixou o preço-alvo de 9,75 para 9,30 euros, outras consideram que o papel já caiu o suficiente e que as acções se encontram num nível atractivo.

A Altri, com um potencial de valorização de 76% contra 69% na semana passada, continua a liderar a lista dos cinco títulos com maior potencial de subida.

A Mota-Engil, que tinha descido de segundo para terceiro lugar na semana passada, deslizou agora para último com um potencial de valorização de 30% face ao preço-alvo de 3,25 euros.

A lista integra ainda a Sonaecom, que subiu uma posição para a terceira acção com maior potencial de valorização (44%) e a PT Multimédia que também avançou um lugar. Esta última, segundo o Millennium bcp investimento pode subir 35% até ao final do ano.

Todas as empresas têm esta semana um maior potencial de valorização face à anterior.
2005/06/07 - 10:37
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 7/6/2005 13:23


Trichet diz que níveis de taxas de juro são «apropriados»


O nível das taxas de juros é «apropriado» e as expectativas relativamente à inflação estão «bem ancoradas», disse o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean Claude Trichet em conferência de imprensa.

O BCE deixou, no dia 2 de Junho, a sua taxa de juro de referência inalterada nos 2%, valor mínimo dos últimos 60 anos, ignorando os apelos dos políticos para uma redução na taxa. Segundo o responsável da instituição, «consideramos que ela está num nível apropriado tendo em conta toda a informação que temos actualmente disponível».

Políticos como o primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, e a OCDE têm apelado ao BCE para fazer mais para levar a um maior crescimento económico uma vez que a produção industrial na Zona Euro contraiu-se o máximo em quase dois anos em Maio e a confiança dos empresários caiu.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse ontem que o BCE deveria estar preparado para cortar a taxa de juro caso o euro apreciasse muito ou a inflação diminuísse ainda mais. A inflação permanece em cerca de 2% e poderá cair para 1,5% no futuro, segundo a mesma fonte.

Zona Euro está a crescer a um ritmo «moderado» e abaixo do potencial

«As taxas de juros a longo prazo são as mais baixas durante um longo período de tempo, certamente desde a I Guerra Mundial», disse Trichet acrescentando que «qualquer movimento na actual conjuntura, quer para baixo quer para cima, poderia transformar-se em taxas de juros no mercado, a médio e longo prazo, a subirem e não a caírem, o que iria com certeza ser prejudicial nas actuais circunstâncias».

A Comissão Europeia reduziu, no dia 1 de Junho, as suas estimativas de crescimento económico da Zona Euro para 0,3% este trimestre, abaixo da anterior previsão de 0,4%. O BCE, no dia 2 de Junho, também reviu em baixa as suas estimativas de crescimento económico para 2005 de 1,6% para 1,4%.

«Estamos a crescer, mas a um ritmo moderado e abaixo do potencial», disse o presidente da instituição acrescentando que «isto deve-se, em parte, à valorização dos preços do petróleo e a factores como a confiança das famílias e de empresários».
2005/06/07 - 09:26
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 7/6/2005 13:21


Benq adquire unidade móvel da Siemens


A Benq acordou adquirir a unidade móvel da Siemens depois do negócio da empresa alemã ter perdido 500 milhões de euros no ano passado.

A Siemens vai ficar, no entanto, com os custos antes de impostos, no valor de 350 milhões de euros, relacionados com essa unidade no trimestre fiscal que termina em Setembro, disse a empresa alemã em comunicado acrescentando que vai também comprar 50 milhões de euros de novas acções da Benq, o que lhe concederá uma participação de 2,5%.

Esta posição veio acelerar a saída da Siemens de bens de consumo electrónicos uma vez que a empresa se está a concentrar mais em bens industriais como turbinas, comboios e equipamento de automatização.

A Siemens segue assim outras concorrentes, nomeadamente a Alcatel e a Ericsson, que também desistiram total ou parcialmente dos seus negócios para concorrentes asiáticos para expandirem as suas redes de distribuição e baixarem os custos de produção.

A empresa alemã acorda entregar a unidade à Benq depois de ter falado com empresas como a LG Electronics. A Benq vai ter o direito de usar a marca da Siemens durante cinco anos como parte do acordo de hoje.

Esta posição da Siemens surge depois de ter perdido mais de 500 milhões de euros em telemóveis no ano anterior. Nos três meses até Março, a quota de mercado da Siemens caiu para 5,5%, o que representa o valor mais baixo desde 1999, segundo dados da Gartner.

O desempenho das acções da Siemens tem estado atrás do dos seus concorrentes e do Dax, índice alemão, devido à incerteza sobre o futuro da unidade móvel. As acções da empresa valorizaram 3,6% no último ano, o que compara com uma valorização de 24% da Nokia e de 14% do Dax, no qual a Siemens tem o maior peso a seguir à E.ON, apesar de hoje se encontrar à sua frente.

As acções da Siemens seguiam a subir 2,12% para os 62,70 euros.
2005/06/07 - 09:07
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 7/6/2005 13:19


Concorrência investiga compras da EDP


A Autoridade da Concorrência decidiu na semana passada abrir uma investigação aprofundada à compra pela Enernova, empresa de energias renováveis do grupo EDP, de duas empresas: a Ortiga e a Safra. Se estas aquisições forem travadas, fica ameaçada a expansão da eléctrica nas renováveis, através de concentrações.

Em causa está a aquisição de sociedades que detêm licenças para parques eólicos numa potência global de 54 MW (1 MW dá para abastecer pouco mais de mil lares).

A decisão da Concorrência é justificada pelo facto da operação em causa, face aos elementos recolhidos, ser susceptível de criar ou reforçar uma posição dominante da qual pudessem vir a resultar entraves significativos à concorrência no mercado nacional de produção de energia eléctrica.

Leia esta notícia na íntegra na edição de hoje do Jornal de Negócios
2005/06/07 - 08:48
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 7/6/2005 13:17


Factos Relevantes 7 Junho - Empresas & Sectores

(PTM:LIS, Compra, Preço Alvo Eur23.05) A PTM anunciou que o stock split de 1 para 2, a que corresponde a alteração do valor nominal de cada acção de Eur50 para Eur0.25, se efectivará a 14 de Junho.

SEMICONDUTORES. A Merrill Lynch desceu as suas previsões de vendas globais de placas de memória. As vendas dos dois tipos de memória mais comuns (NAND e DRAM) deverão cair 1% em 2005 e 2% em 2006 (vs. uma subida de 1% para 2005 e de 6% para 2006 esperada anteriormente). Este banco de investimento desceu a sua recomendação sobre a MicronTechnology e a Nanya Technology e desceu as suas estimativas para a Infineon para 2005 e 2006.

RETALHO. As vendas em lojas abertas há mais de um ano caíram 2.4% em Maio (em termos homólogos) no Reino Unido, a maior queda anual neste mês desde 1995 (quando se iniciou a recolha desta informação).

(RWE:FRA) A UBS subiu o preço alvo da RWE de Eur52.8 para Eur58.

(EOA:FRA) A UBS subiu o preço alvo da E.On de Eur77 para Eur81.

(EBAY:NAS) Um artigo na Barron?s deste fim-de-semana chama a atenção para a ebay, afirmando que a empresa deverá aumentar a sua rentabilidade, expandindo a actividade da sua unidade de pagamentos electrónicos PayPal a outros sites de Internet.
2005/06/07 - 11:13
Fonte: Millennium bcp investimento
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por soeirinho » 7/6/2005 9:44


Subsídio só para quem provar procura de emprego


Os desempregados que estejam a receber subsídio de desemprego vão estar sujeitos a regras mais apertadas quando entrarem em vigor as novas regras que o Governo vai apresentar em breve aos parceiros sociais.

É que não lhes bastará estarem disponíveis para trabalhar. Terão de apresentar provas materiais de que fizeram um determinado número de diligências, sob pena de perderem o direito ao subsídio. Alterações semelhantes feitas no Reino Unido permitiram reduzir significativamente o número de desempregados.

Leia esta notícia na íntegra na edição de hoje do Jornal de Negócios
2005/06/07 - 08:28
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 7/6/2005 8:01


Parpública entrega 85 milhões ao Estado
Dividendos antecipados de 60 milhões em 2004Parpública entrega 85 milhões ao Estado

A «holding» estatal Parpública vai pagar este ano ao Estado dividendos no valor de 85 milhões de euros, relativos a lucros consolidados de 151,2 milhões de euros em 2004, que compara com 72,26 milhões de euros em 2003.

No entanto, a fatia mais substancial dos dividendos, de 60 milhões de euros, equivalente ao montante recebido recebidos pelas participadas, foi liquidada por antecipação em 2004, com impacto positivo no défice das contas públicas.

A mais que duplicação dos lucros da Parpública é justificada sobretudo pela desmobilização de provisões tornadas desnecessárias devido à evolução favorável dos resultados em participadas e ganhos realizados em alienação de activos.

No ano passado, o maior investimento realizado pela Parpública ascendeu a 781 milhões de euros e foi no reforço da posição na EDP, que passou de 7,14% para 15,59%, através da compra de acções ao Tesouro, à Caixa Geral de Depósitos e através da subscrição do aumento de capital da eléctrica.

A «holding» comprou ainda ao Tesouro 5% da Optimus por 24 milhões de euros e 4,23% da Galp por 80 milhões de euros.

A Parpública, que é o braço do Estado para as privatizações, encaixou, em 2004, 359,6 milhões de euros na venda de participações na SPdH (empresa de «handling» da TAP) e na Portucel Industrial [ptcl].

Estas operações geraram mais-valias de 80,8 milhões de euros, aplicadas de acordo com a lei das privatizações. Por concretizar ficou a compra e subsequente alienação da Galp Energia, devido ao chumbo da Comissão Europeia à uma das fases da reestruturação da energia em Portugal.

Ainda assim, considera a Parpública, mantém-se a possibilidade de acordar com a ENI a compra do seu capital na Galp, face à prorrogação do contrato, e a opção de compra das acções da empresa de gás e petróleo detida pela EDP.

Em processo de alienação estão pequenas participações, directas e indirectas, que representam 3% dos activos, como a posição na Tertir e a na Salvador Caetano.

No ano passado, o volume global de negócios do grupo, em termos consolidados, ultrapassou os 2.000 milhões de euros, um aumento de quase 12% face a 2003.
2005/06/07 - 07:04
Fonte: Canal de Negócios
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Noticias de 7 de Junho de 2005

por soeirinho » 7/6/2005 7:58


Goldman Sachs estima queda das acções do BCP
Diz que prémio actual é injustificadoGoldman Sachs estima queda das acções do BCP

A Goldman Sachs diz que o BCP está a transaccionar com um PER 23% superior à média do sector bancário na Europa e 5% acima dos bancos espanhóis, que não se justifica. Para o banco de investimento o valor justo das acções do BCP é de 1,90 euros, 10% abaixo da actual cotação do banco de Paulo Teixeira Pinto.

Num estudo sobre a banca europeia datado de 27 de Maio ? em que o único banco português analisado é o BCP ? a Goldman Sachs avança com uma recomendação de «underperfom» para as acções do maior banco privado português e um «fair value» de 1,90 euros.

A recomendação da Goldman para a banca europeia é de «neutral» e a casa prevê que os lucros deste ano deverão voltar ao recorde atingido em 2000.

O alvo avançado pela Goldman Sachs potencia uma queda de 10% nas acções do BCP, sendo que, entre os cerca de 50 bancos analisados, o português é dos poucos que apresenta um potencial de desvalorização. Pior que o BCP só mesmo as perspectivas de descida acima de 10% das acções do Banco Lombarda e do Credem, ambos italianos.

Com base nas novas estimativas da Goldman Sachs para o BCP, o banco de investimento diz que o BCP está a transaccionar com um PER de 12 vezes, tendo em conta a previsões de lucros para 2006.

Este PER ? rácio que mede a relação entre lucros por acção e a cotação ? representa um prémio de 23% face ao valor médio para a banca europeia e de 5% contra os bancos espanhóis, «quando acreditamos que o BCP deve transaccionar com desconto, dada a diferença no ambiente macro-económico».

Para este ano o BCP transacciona com um PER de 14,5, que é o sexto mais elevado entre os bancos analisados. A Goldman Sachs elaborou diversos «rankings» para os vários indicadores, destacando-se o BCP na evolução das receitas, que devem descer 7% em 2005 (segundo pior registo), nos custos («cost-to-income de 65,3%: 10º mais elevado) e na rentabilidade (o ROE de 15% estimado para 2005 é um dos mais baixos).
Grécia e Polónia podem ser surpresa positiva

Analisando os resultados do primeiro trimestre, a Goldman diz que os aspectos mais positivos residem na continuação dos cortes nos custos e clara recuperação na actividade internacional, sobretudo na Polónia e na Grécia. Pela negativa está «tendência pouco inspiradora» da banca portuguesa, com o BCP a registar um fraco crescimento no crédito e nas comissões.

Nos riscos à avaliação que faz ao BCP, a Goldman Sachs destaca, pela positiva, a possibilidade da reestruturação das operações na Polónia e na Grécia correrem melhor que o esperado.

O banco de investimento americano estima que o BCP termine este ano com lucros de 514 milhões de euros, um valor idêntico ao atingido o ano passado (513 milhões de euros).

Para 2006 a previsão aponta para uma subida de 20,9% nos lucros, para 622 milhões de euros. Os custos operacionais também devem ficar estáveis este ano e aumentarem 2% em 2006, enquanto a margem financeira deverá subir 3,5% este ano e 6,5% em 2006.
Os preferidos

Com uma perspectiva pouco favorável para a banca europeia, devido à incerteza no panorama económico e expectativa sobre a evolução das taxas de juro (a Goldman Sachs prevê que o BCE desça os juros em 50 pontos base), o banco de investimento seleccionou, para a lista de acções favoritas, os bancos que têm maior potencial de apresentar surpresas positivas nos resultados.

A Goldman Sachs privilegia ainda os bancos que apresentem capacidade de crescimento orgânico e aqueles em que acredita que as expectativas do mercado são injustificadamente baixas.

O Royal Bank of Scotland, UBS, Credit Agricole, Capitalia, BP Milano e o Deutsche Postbank são os preferidos da Goldman Sachs e recebem todos recomendação de «outperform».
2005/06/07 - 06:31
Fonte: Canal de Negócios
Editado pela última vez por soeirinho em 8/6/2005 11:36, num total de 1 vez.
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