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Caldeirão da Bolsa

O Estado do País

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pickbull » 30/6/2011 22:41

Elias Escreveu:ATENÇÃO: ESTE POST É DE MAIO DE 2005.

Estou a recuperar este post que já tem mais de 6 anos e que foi escrito pouco tempo depois de o 1º governo de José Sócrates tomar posse.

O post tem apenas duas páginas.

Sugiro que dêem uma vista de olhos ao que então se escreveu e digam lá se alguns destes posts não continuam tão actuais... 8-)


Sim, o problema continua o mesmo ... :?

Para já a diferença é que o PPC admite que isto está muito mau e que é preciso agir. E para já teve essa coragem.
Ao contrário de outros que achavam que tudo isto estava controlado e deram por terminada a crise umas 500 vezes!
Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.

É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.

Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
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por Crómio » 30/6/2011 22:30

Elias Escreveu:ATENÇÃO: ESTE POST É DE MAIO DE 2005.

Estou a recuperar este post que já tem mais de 6 anos e que foi escrito pouco tempo depois de o 1º governo de José Sócrates tomar posse.

O post tem apenas duas páginas.

Sugiro que dêem uma vista de olhos ao que então se escreveu e digam lá se alguns destes posts não continuam tão actuais... 8-)


Fez vósselência muito bem em avisar em letras garrafais. Infelizmente ainda não é desta que o JAS volta :(

É giro rever estes tópicos... tudo diferente, tudo igual (ou pior).
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.

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por Elias » 30/6/2011 22:12

ATENÇÃO: ESTE POST É DE MAIO DE 2005.

Estou a recuperar este post que já tem mais de 6 anos e que foi escrito pouco tempo depois de o 1º governo de José Sócrates tomar posse.

O post tem apenas duas páginas.

Sugiro que dêem uma vista de olhos ao que então se escreveu e digam lá se alguns destes posts não continuam tão actuais... 8-)
 
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por pedrom » 30/5/2005 11:58

Tenho estado afastado do caldeirão nos últimos dias porque graças a deus ainda tenho uns totões (cada vez menos) para poder gozar uns dias de descanso.... atenção que não tive tolerância de ponte como muita gente neste pais, mas sim férias!!!

Depois de ler o que aqui tem sido dito, de ver o que se tem passado nos últimos dias no nosso país e de saber o que aconteceu em frança, posso dizer que se até à pouco tempo era um defensor do sim à constituição, neste momento seja que partido for que nos governe o meu voto é NÃO.

Os nossos politicos tem que apanhar um cartão vermelho, como o que foi dado aos politicos franceses.
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por martim2004 » 30/5/2005 10:47

Caro Alexandre,

Ora aí está o que muitos empresários fazem neste momento...Atingir o máximo de lucro possível, criando para isso muitos postos de trabalho. Concordo perfeitamente! A grande questão é que não levam a cabo medidas de investimento que possam ampliar e segmentar o negócio, e o resultado está à vista.
Levantar o sigilo Fiscal é uma medida de terceiro Mundo?!?!? É uma questão de ver que países (que por acaso é só um) tem implementado um método semelhante. Mas é natural que não gostemos de medidas inovadoras.
E já agora se não cabe ao estado estimular a economia, fomentando a iniciativa privada, e tomando um inúmero de medidas que demoraria muito tempo a enunciar, eu pergunto-me a quem caberá esse papel? Numa coisa concordo, certamente não é o papel do estado motivar lobyes e 'tachos' situação que infelizmente é uma realidade.
O bom da juventude passa pela facilidade com que se encara a mudança e pela capacidade de inovar...E mais não digo!
Saudações de Mar!
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por alexandre7ias » 30/5/2005 4:05

martim2004 Escreveu:A nossa tendência natural como bons Portugueses é de falarmos muito, criticarmos tudo e pouco ou nada fazer para mudar o rumo dos acontecimentos. Por muito que se possa falar, é minha opinião, que o nosso grande problema é a evasão fiscal, que é a base de tudo o que está a acontecer. Enquanto vivermos numa cultura em que quem foge ao fisco é espertalhão, sabe como contornar a lei, e visto por todos como um pseudo-herói (Já dizia o M.Esteves Cardoso que os Portugueses são especialistas em dar um jeito em tudo!)não vamos conseguir sair deste Sufoco, que penso piorar (Já pensaram o que vai acontecer quando aumentarem as taxas de juro?).
Aliás, com a obrigatoriedade de entregar o anexo J pela internet, as declarações da Seg.Social etc, etc, não consigo perceber o que lhes falta mais para poderem cruzar dados (Com tanta informação quase que o poderiam fazer com uma folha excel!!!!!!).Talvez falta de vontade, não sei, porque não acredito que lhes falte capacidades intelectuais para....
De todas as medidas anunciadas para mim a que poderá dar mais frutos penso ser a medida de tornar público todos os Irs. Penso mesmo que deveriam de estar num local de fácil acesso (tipo poder pesquisar no site do Min. das Finanças por Num.Contribuinte) e em paralelo criar um número verde para denúncias. Até parece que já estou a ver a empregada doméstica de um Senhor empresário X, que não gosta muito do patrão e sabe que ele tem uma vida de luxo, vai ao site ver os rendimentos do patrão e constata que ele declara o salário minímo quando só a ela lhe paga 500 Eur mensais!!!! Queixa-se de certeza!!!!!! Penso que para a nosssa cultura esta medida é 'dinheiro em caixa'.
Tudo o resto é discutível, e se resolver alguma coisa será só a curto prazo.


Discordo totalmente, quem está a governar é que tem que criar as condições necessarias ao desenvolvimento. O meu dever como cidadão é cumprir as leis e trabalhar tendo em vista o meu futuro e o da minha familia.
Em relação ao facto de o IRS poder ser divulgado, não tenho qualquer receio, mas penso ser uma medida do terceiro mundo. Gostaria de ver divulgado, todos os gastos do Estado como por exemplo : Viagens, hoteis, restaurantes, carros, telemoveis (são aos milhares de €, nem fazem ideia ).
Pensando friamente se eu fosse empresário pensava em obter o maior lucro possivel, criar postos de trabalho (e quantos mais melhor), no entanto não tinha como objectivo ajudar os Portugueses como se fossem coitadinhos, na medida em que, não é esse o papel de quem quer ganhar.
Portugal vive e está em crise porque quer viver como quase todos os portugueses vivem neste momento (Como se fossem os maiores e os melhores) e acreditem que a grande parte são mesmo pequeninos, assim como os meninos, e mais não digo :oops:
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
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TRSM , não é de .........

por AC » 28/5/2005 19:14

admirar que os Portugueses estejam sempre a pedir subsidios á UE, temos que sustentar todas estas Direcções que só existem para ganhar dinheiro e MAIS NADA, já para não falar nas suas regalias. Neste momento em Portugal, 30% trabalha e 70% passa o tempo sem fazer nada, a isto chama-se função pública.
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar

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por TRSM » 28/5/2005 18:31

Algumas dicas para o Srº Socrates reduzir a despesa pública

18 governadores civis e pessoal adido.

Num País tão pequeno, estas direcções gerais e estes organismos todos? :shock:

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Direcção Geral dos Recursos Florestais

Direcção Geral das Pescas e Aquicultura

Direcção-Geral de Protecção das Culturas

Direcção-Geral de Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar

Direcção-Geral de Veterinária

Escola de Pesca e da Marinha de Comércio

Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

Inspecção-Geral e Auditoria de Gestão

Instituto Nacional de Investigação Agrária e das Pescas

Laboratório Nacional de Investigação Veterinária

Secretaria-Geral

Direcção Regional de Agricultura de Entre-Douro e Minho

Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes

Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral

Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior

Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste

Direcção Regional de Agricultura do Alentejo

Direcção Regional de Agricultura do Algarve

Quem vir estes cargos todos conclui que se trata de um sector "rico" do País, se isto é assim neste sector como deverão ser nos outros?



http://www.compras.gov.pt/Compras/Menu/ ... a/MAPF.htm
 
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por R_Martins » 27/5/2005 16:55

...mesmo que hoje me toque o Euro Milhões, não pago impostos, e os politicos de cá não vão alterar a lei porque é internacional, se não aquele da serra da estrela, já lhe tinham papado tudo, obviamente porque como trabalhador, iria aparecer algum iluminado academico a dizer que ele não sabe administrar os 62 milhões e então o melhor era pagar impostos...
Que raça...
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Re: Há algo de ridículo nesta situação !

por R_Martins » 27/5/2005 16:51

Dark Escreveu:Todos temos consciência que o momento que atravessamos é grave.

Não é muito importante tentar encontrar responsáveis pela situação actual por dois tipos de razão:
1 - Isso não vai resolver o problema
2 - Todos os que estiveram no poder nos últimos 15 anos contribuiram ( e de que maneira !) para que se chegasse a uma situação como a que hoje temos.:evil:

A abordagem proposta pelo 1º ministro actual peca por vários motivos, sendo o pecado capital o de "perseguir um objectivo escondido de curto prazo : ter uma performance razoável nas autárquicas"; o outro é a falta de sentido de estado.

Os ciclos eleitorais curtos sem que possibilidade haja, ou se encontre, de uma partilha de objectivos nacionais comuns com políticas nacionais também comuns impede todo e qualquer significativo avanço no caminho da solução.

Sr. Primeiro ministro, todo o economista sabe que um aumento de receita é uma mera probabilidade hipoteticamente atingível enquanto que uma redução da despesa é algo de tangível e garantidamente atingível se os meios correctos forem usados.

Não troque o certo pelo duvidoso.

É no corte efectivo da despesa pública que grande parte dos problemas da nação portuguesa encontrará solução.

É necessário cortar na despesa pública, racionalizar a máquina do Estado, congelar as admissões de funcionários, acabar com as regalias vitalícias, avaliar premiando e castigando os que servem bem e mal o Estado, acabar com nomeações ditadas pelos gestores dos aparelhos do partido no poder, em suma diminuir o tamanho do Estado , tornando-o mais eficiente e daí decorrerá mais eficácia.

Mas haja coragem que estados não se salvam com bons resultados eleitorais mas com medidas efectivas e eficazes para resolver problemas que já não são de ontem ! :evil:

Já agora mais uma sugestão : que tal passar a nomear por comissões de serviço, impedindo que os nomeados aufiram mais do que aquilo que auferem no momento ? E limitar no tempo as comissões de serviços fazendo-as passar por uma avaliação de resultados ?

Mas isto seria possível no melhor dos mundos... e nós só estamos em Portugal ... :roll:

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Sim, é verdade...«2 - Todos os que estiveram no poder nos últimos 15 anos contribuiram ( e de que maneira !) para que se chegasse a uma situação como a que hoje temos.»
Aquele que fala com lingua de batatas flitas, sim o Cavaco, «experto»do crescimento. num país então de miseráveis, foi o que engordou a FP. Agora anda armado em experto e sábio de economia...
Pouco me perturba a situação de divida ou não deste país. Eu não tenho nada, de forma que não a posso
pagar...
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... e datas???

por Calimerozinho » 27/5/2005 12:06

Alguém ouviu falar de datas para aplicação das medidas de redução do déficit? Bem, para além da entrada em vigor do IVA (Julho) e dos restantes impostos indirectos (2006), o restante são apenas propostas que o governo vai fazer :shock: (depois das autárquicas :twisted: ).
Reparem que nada foi dito sobre a administração local e o endividamento das autarquias :roll:

Não podemos deixar umas mensagens para o governo no site do mesmo :?: :mrgreen:
... em formação... sempre!
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Há algo de ridículo nesta situação !

por Dark » 27/5/2005 11:37

Todos temos consciência que o momento que atravessamos é grave.

Não é muito importante tentar encontrar responsáveis pela situação actual por dois tipos de razão:
1 - Isso não vai resolver o problema
2 - Todos os que estiveram no poder nos últimos 15 anos contribuiram ( e de que maneira !) para que se chegasse a uma situação como a que hoje temos.:evil:

A abordagem proposta pelo 1º ministro actual peca por vários motivos, sendo o pecado capital o de "perseguir um objectivo escondido de curto prazo : ter uma performance razoável nas autárquicas"; o outro é a falta de sentido de estado.

Os ciclos eleitorais curtos sem que possibilidade haja, ou se encontre, de uma partilha de objectivos nacionais comuns com políticas nacionais também comuns impede todo e qualquer significativo avanço no caminho da solução.

Sr. Primeiro ministro, todo o economista sabe que um aumento de receita é uma mera probabilidade hipoteticamente atingível enquanto que uma redução da despesa é algo de tangível e garantidamente atingível se os meios correctos forem usados.

Não troque o certo pelo duvidoso.

É no corte efectivo da despesa pública que grande parte dos problemas da nação portuguesa encontrará solução.

É necessário cortar na despesa pública, racionalizar a máquina do Estado, congelar as admissões de funcionários, acabar com as regalias vitalícias, avaliar premiando e castigando os que servem bem e mal o Estado, acabar com nomeações ditadas pelos gestores dos aparelhos do partido no poder, em suma diminuir o tamanho do Estado , tornando-o mais eficiente e daí decorrerá mais eficácia.

Mas haja coragem que estados não se salvam com bons resultados eleitorais mas com medidas efectivas e eficazes para resolver problemas que já não são de ontem ! :evil:

Já agora mais uma sugestão : que tal passar a nomear por comissões de serviço, impedindo que os nomeados aufiram mais do que aquilo que auferem no momento ? E limitar no tempo as comissões de serviços fazendo-as passar por uma avaliação de resultados ?

Mas isto seria possível no melhor dos mundos... e nós só estamos em Portugal ... :roll:

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Quando lhe mostramos a Lua, o imbecil repara no dedo ...
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por martim2004 » 27/5/2005 11:26

A nossa tendência natural como bons Portugueses é de falarmos muito, criticarmos tudo e pouco ou nada fazer para mudar o rumo dos acontecimentos. Por muito que se possa falar, é minha opinião, que o nosso grande problema é a evasão fiscal, que é a base de tudo o que está a acontecer. Enquanto vivermos numa cultura em que quem foge ao fisco é espertalhão, sabe como contornar a lei, e visto por todos como um pseudo-herói (Já dizia o M.Esteves Cardoso que os Portugueses são especialistas em dar um jeito em tudo!)não vamos conseguir sair deste Sufoco, que penso piorar (Já pensaram o que vai acontecer quando aumentarem as taxas de juro?).
Aliás, com a obrigatoriedade de entregar o anexo J pela internet, as declarações da Seg.Social etc, etc, não consigo perceber o que lhes falta mais para poderem cruzar dados (Com tanta informação quase que o poderiam fazer com uma folha excel!!!!!!).Talvez falta de vontade, não sei, porque não acredito que lhes falte capacidades intelectuais para....
De todas as medidas anunciadas para mim a que poderá dar mais frutos penso ser a medida de tornar público todos os Irs. Penso mesmo que deveriam de estar num local de fácil acesso (tipo poder pesquisar no site do Min. das Finanças por Num.Contribuinte) e em paralelo criar um número verde para denúncias. Até parece que já estou a ver a empregada doméstica de um Senhor empresário X, que não gosta muito do patrão e sabe que ele tem uma vida de luxo, vai ao site ver os rendimentos do patrão e constata que ele declara o salário minímo quando só a ela lhe paga 500 Eur mensais!!!! Queixa-se de certeza!!!!!! Penso que para a nosssa cultura esta medida é 'dinheiro em caixa'.
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por tava3 » 27/5/2005 11:21

Os governos deveriam dar uma olhada no caldeirao, há por aqui potenciais ministros, e melhor, com soluçoes para os problemas.

:wink:
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O governo vai apenas sacar!

por LPP » 27/5/2005 11:09

É evidente que o governo do Engº Sócrates apenas vai sacar via impostos directos e indirectos umas massas e deixar tudo na mesma. Infelizmente.

Como tem sido referido atrás o ataque ao déficit é feito do lado do aumento das RECEITAS PUBLICAS e não via contenção de custos, isto é através da diminuição da DESPESA PUBLICA.

O aumento de impostos vai impedir a recuperação económica. A economia estagna e as receitas publicas vão diminuir.
Consequência: novo aumento dos impostos (esperem para ver!)

O crescimento desejável via aumento de despesa publica, investindo em infra-estruturas (aeroporto, TGV, nova ponte, autoestradas, ...) não é possível porque aumentaria ainda mais o déficit.

Com as taxas de juro baixas e a economia estagnada, RESTARIA ao governo a opção de estimular a economia com um pacote fiscal que relançasse o crescimento económico, via consumo interno e ao mesmo tempo tudo fizesse para diminuir a DESPESA publica, curtando a torto e a direito nos custos publicos.
Infelizmente não foi por esta a via escolhida.

O pacote fiscal teria de ser muito atractivo, mas mesmo muito atractico, para que o capital (nacional e estrangeiro) investisse cá.
Como o governo não pode fazer isso, pelas razões apontadas, restam apenas os privados. Mas quem arrisca quer contrapartidas, senão vai para outras paragens.

Os sindicatos e os politicos deram cabo deste país!
 
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Alex Tomás

por Negocios Mendes » 27/5/2005 9:55

Caros forenses,

Tenho apenas 4 palavras para vocês:
PAGUEM E NAO BUFEM!

Pronto, já desabafei... agora a sério. De que vale tantos posts aqui e ali, comentarios em sites de jornais, outros forúns, etc...

O outro é que tem razao: "Eles falam, falam, falam... mas nao fazem nada; Eu fico chateado, ah pois fico chateado!"
Cumprimentos,
Alex Tomás
 
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por tava3 » 27/5/2005 1:53

No ministerio da defesa deveria dar para poupar uma pipa, fica aqui um relatorio do orçamento de 2002, antes dos desvarios do Ministro Paulo Portas.

http://www.mdn.gov.pt/Publicacoes/anuar ... tulo_1.pdf

:|
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...

por andraderui » 27/5/2005 1:20

Na sequência da leitura do post anterior gostaria aqui de referir que existem o caso de dois Ministérios que até agora ainda não se ouviu qualquer espécie de corte: o que acham de cortar nos benificios dos militares e na lei de programação militar?????? e no Minstério da agricultura, com um número muito elevado de funcionários???? e com muitos institutos,etc,etc...
Será que é importante para o País existir um Instituto do Vinho e da Vinha, com milhares de funcionários. Já agora, conheço várias instalações que se encontram abandonadas.
Gostaria de sublinhar que ninguém tem falado nestes dois ministérios e que penso existirem aqui muitas possíveis poupanças....
1 abraço
andrade
 
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por Pedrinho » 27/5/2005 1:03

Outros assuntos e mais alguns comentários aqui:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... al=181&p=0
 
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por Oeiras » 27/5/2005 0:41

Eu também ouvi a parte final, mas houve aspectos que não consegui concordar com ele, bem só vim aqui porque onde vivo a cerca de 90 Km de Badajoz a rapaziada está a pensar seriamente aos sabados em ir fazer comprinhas a Espanha, nível de vida mais baratucha, combustiveis bem mais baratos, gás segundo dizem por metade do preço, bem qq dia começa-se a comprar lá casitas, pois são muito mais baratinhas.
Não estou a dizer com isto que vou virar costas ao país, mas começo a pensar seriamente no futuro em dar o salto, pois estas medidas vão encravar seriamente muitos sectores que já há muito se queixam.
 
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por tava3 » 27/5/2005 0:13

O que os outros foram ou nao capazes de fazer já nós sabemos, no que toca a despesismo meu Deus. Em relaçao ao Bush baixar os impostos, como foi referido atrás, nao me admira que o possam fazer, depois do que vimos eles fazerem por petroleo nao me parece dificil, ou ainda acreditam nas armas de destruiçao massiça, ou no Pai Natal???
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por Surfer » 26/5/2005 23:56

Acabei de ver e ouvir o professor Medina Carreira na Sic Noticias no programa Negócios da Semana e de facto confirma-se as minhas suspeitas e de muitos, as medidas anunciadas até agora pelo governo não servem para de modo a resolver o que problema do estado português.

Foi simplesmente arrasador com a classe politica, comunicação social (até entrevistador gagejou), administração publica e até a sociedade em geral.

No fim deixou a frase, «somos e formamos um regime democrático irresponsavel»! :oops:

E com isto me calo!

Cumps
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por R_Martins » 26/5/2005 22:27

«Fiquei surpreendido com a nomeação para a Galp”. Com estas palavras, Fernando Gomes, deputado socialista e ex-presidente da Câmara do Porto, revelou ontem ao CM que tenciona “abandonar a vida política” e por isso manisfestou ao Governo disponibilidade “para ocupar uma função economista em qualquer empresa»


Isto prova que este país é dos políticos.
Eu pessoalmente não estou nada preocupado com os problemas do estado português.
Todos os dias tenho que pensar como ganhar dinheiro para a minha família, o que não é fácil. Até hoje vou inventando…
Como não sou funcionário do estado, não me preocupo com o ordenado que daí pudesse receber. Os preocupados deverão ser os políticos…
Puro academismo. Coitados…
R. Martins
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por Surfer » 26/5/2005 21:46

djovarius Escreveu:Tantas palavras... nós, portugueses somos assim !!

O problema é sempre o mesmo e incontornável.
Em poucas palavras: demasiado consumo do Estado e dos particulares e um brutal défice em conta corrente devido a ambos.

Tudo o resto são palavras que o vento leva....

Abraço

dj


Dj, por momentos até julguei que ias acrescentar algo de novo com tão poucas palavras, mas afinal é mais do mesmo que temos vindo aqui falar.

Mas olha que tu na minha opinião até foste curto demais, para além do consumo excessivo e da despesa em conta, temos uma insuficiente capacidade produtiva, nomeadamente devido ao peso do estado e excessivas acções sociais subsidiárias no nosso sistema social e económico.

As palavras são muitas e já vem de muito longe, de há muito tempo, como diz a "lenda": «Povo que não se governa e não se deixa governar!»

Cumps! :wink:
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por djovarius » 26/5/2005 21:20

Tantas palavras... nós, portugueses somos assim !!

O problema é sempre o mesmo e incontornável.
Em poucas palavras: demasiado consumo do Estado e dos particulares e um brutal défice em conta corrente devido a ambos.

Tudo o resto são palavras que o vento leva....

Abraço

dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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