O Dr. Campos e Cunha as Virgens e o Jas
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Porquê do limite do défice ser 3%
À 1ª vista parece 1 número arbitrário, mas não o será assim tanto...
A lógica que presidiu à obrigatoriedade de cada Estado-Membro elaborar um Pacto de Estabilidade e Crescimento que respeite os 3% de défice e 60% de dívida pública e tendencialmente o défice fosse 0 (zero) adveio da constatação que o crescimento sustentável precisa de contas equilibradas.
Assim, nas últimas 2 décadas o crescimento médio europeu foi cerca de 3% (quer dizer anos 80+90, pq os últimos 5 foi inferior), e assim havendo 1 crescimento de 3% e um défice de 3% significa que não se agrava o rácio da dívida pública no PIB: o crescimento da dívida seria tb de 3% (isto não havendo itens extraordinários que não passem pelo orçamento)...
Assim, foi assumido como valores-alvo 1 défice abaixo dos 3%, dívida abaixo dos 60% do PIB, inflacção abaixo dos 2% e crescimento acima de 3%
É óbvio que esses montantes deveriam ser ajustados ao ciclo económico, e, como tal, em 2000/2001 o défice poderia e deveria estar nos 0a 1%, e na recessão de 2003-2004
Cumprimentos
Pessoa
A lógica que presidiu à obrigatoriedade de cada Estado-Membro elaborar um Pacto de Estabilidade e Crescimento que respeite os 3% de défice e 60% de dívida pública e tendencialmente o défice fosse 0 (zero) adveio da constatação que o crescimento sustentável precisa de contas equilibradas.
Assim, nas últimas 2 décadas o crescimento médio europeu foi cerca de 3% (quer dizer anos 80+90, pq os últimos 5 foi inferior), e assim havendo 1 crescimento de 3% e um défice de 3% significa que não se agrava o rácio da dívida pública no PIB: o crescimento da dívida seria tb de 3% (isto não havendo itens extraordinários que não passem pelo orçamento)...
Assim, foi assumido como valores-alvo 1 défice abaixo dos 3%, dívida abaixo dos 60% do PIB, inflacção abaixo dos 2% e crescimento acima de 3%
É óbvio que esses montantes deveriam ser ajustados ao ciclo económico, e, como tal, em 2000/2001 o défice poderia e deveria estar nos 0a 1%, e na recessão de 2003-2004
Cumprimentos
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"GOD, give me the serenity to accept the things I can't change,
the courage to change the things I can and the wisdom to know the diference"
Da autoria de S. Francisco de Assis, mas que tb se aplica à forma como se deve lidar com os mercados
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Claro que não!!!
As virgens são todas para o JAS
abraço
mcarvalho
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mcarvalho
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Re
Notoriamente, o dr. Campos e Cunha ainda não conhece o Governo que integra e o País que governa. Tivesse ele ouvido as raras, e sublimadas, intervenções do eng. Sócrates, o sr. ministro perceberia que este particular Executivo não aumenta (confessadamente) os impostos, não reduz pessoal (cria 150 mil empregos) e não foge das grandes obras públicas (a acreditar no ministro Mário Lino, atira-se a elas com sofreguidão).
Hoje andava à procura de outro post e achei graça recordar este.
Ele agora já conhece, já pagou o seu tributo á Nação, acham que já tem direito às virgens?
JAS
Re: O Dr. Campos e Cunha as Virgens e o Jas
daviddias Escreveu:intervenções do eng. Sócrates, o sr. ministro perceberia que este particular Executivo não aumenta (confessadamente) os impostos, não reduz pessoal (cria 150 mil empregos)[/b]
150 mil empregos é uma gota no oceano.. em Portugal sao criados milhoes de empregos por ano..150 mil nao é nd.. o que é preciso é medidas que aumentem a competitividade de Portugal no mundo.. isso sim, e nc as vejo ser tomadas, as escolas sao tratadas ao pontapé, aumenta-se a escolariedade obrigatoria so porque fica bonito, e que tal tornar menos rigido o mercado laboral ? Portugal é o pais da OCDE com maior rigidez no mercado de trabalho.. e ja agora, uma coisa, sabiam que em portugal o prémio por se ter um curso superior é o maior em toda a OCDE, deviam criar niveis de escolariedade intermedios de modo a alterar isto um pc..
atenção, nao tou a dizer isto só pq ele é do PS ou deixa de ser..
Ele (Sócrates) enganou-se quando disse 150 mil novos empregos, porque o que ele queria dizer na realidade era 150 mil novos tachos, peço desculpa queria dizer 150 mil novos "postos de trabalho"
Re: correcção
jotabil Escreveu:quis dizer...movimento concentracionário...e não concêntrico ...como referi.
Isto é muito bom material, muito bom material mesmo!
WW
....Aye, fight and you may die, run and you'll live....at least a while. And dying in your beds many years from now, would you be willing to trade all the days from this day to that for one chance, just one chance to come back here and tell our enemies...that they may take our lives, but they'll never take our freedom!
Re: O Dr. Campos e Cunha as Virgens e o Jas
intervenções do eng. Sócrates, o sr. ministro perceberia que este particular Executivo não aumenta (confessadamente) os impostos, não reduz pessoal (cria 150 mil empregos)
[/b]
150 mil empregos é uma gota no oceano.. em Portugal sao criados milhoes de empregos por ano..150 mil nao é nd.. o que é preciso é medidas que aumentem a competitividade de Portugal no mundo.. isso sim, e nc as vejo ser tomadas, as escolas sao tratadas ao pontapé, aumenta-se a escolariedade obrigatoria so porque fica bonito, e que tal tornar menos rigido o mercado laboral ? Portugal é o pais da OCDE com maior rigidez no mercado de trabalho.. e ja agora, uma coisa, sabiam que em portugal o prémio por se ter um curso superior é o maior em toda a OCDE, deviam criar niveis de escolariedade intermedios de modo a alterar isto um pc..
atenção, nao tou a dizer isto só pq ele é do PS ou deixa de ser..
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podem ter a certeza
o q vale a este politicos de m##### é estarmos na "Europa" senão nem portugueses haveria para votar e certamente com o aprofundar da crise devido as constantes devalorizações da moeda , ja o sistema bancario tinha rebentado.
Agora os politicos (TODOS !!! ) vão chatear as pessoas com mais impostos e NOVAMENTE esta pior q o q estava.
Senhores com este discurso NOVAMENTE ponham JÁ o lugar a disposição , não cumprem as promessas eleitorais ,nem fazem um esforço para tal, quem paga é sempre o mesmo.
1 medida os politicos darem o exemplo.cortar nas despesas como por exemplo a frota de carros.qd um capitão da PSP tem carro do Estado???
Só me apetece gritar, como qd era estudante
NÂO PAGAMOS!!! NÂO PAGAMOS
Agora os politicos (TODOS !!! ) vão chatear as pessoas com mais impostos e NOVAMENTE esta pior q o q estava.
Senhores com este discurso NOVAMENTE ponham JÁ o lugar a disposição , não cumprem as promessas eleitorais ,nem fazem um esforço para tal, quem paga é sempre o mesmo.
1 medida os politicos darem o exemplo.cortar nas despesas como por exemplo a frota de carros.qd um capitão da PSP tem carro do Estado???
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Re: comentário
jotabil Escreveu:Caro
O que nunca ninguém me soube dizer foi quais foram os critérios utilizados para definir como limite do défice orçamental do estado os tais peregrinos 3% do PIB....porquê 3% e não 5% ou 7% do PIB?.....Quem foi que definiu isso nessa europa magestática e inescrutável?...Quem são esses que nos impôem deste modo obscuro os limites, os modos e os ritmos da nossa vida e do nosso progresso.
Julgo que existe um modo concertado para fazer notar o estado orçamental de portugal para justificar o desenvolvimento de medidas liberais mais profundas e outrossim..dissolver o país na hispanidad.....onde diluiríamos a nossa identidade...no pró movimento concêntrico de uma anquilosada Roma...dos tempos hodiernos.
Mas resta a esperança nas novas tecnologias....sobra esse manancial de evidência e de racionalidade e tb alguma fé...para desmascaramos ..a vetustez dos que nos querem arregimentar...para as mais valias que nos querem retirar à socapa do nosso entendimento...temos
de começar a fazer perguntas antes de tudo mais.
cumps.
Jotabil, isso é para levar a sério ou é mais uma a juntar á história das virgens e passagens do Corão?!
Se não sabes as respostas para as duvidas que levantas, com todo o respeito, então poupa-te na escrita que espremida não "sai" nada....
Cumps!
Surfer
correcção
quis dizer...movimento concentracionário...e não concêntrico ...como referi.
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
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comentário
Caro
O que nunca ninguém me soube dizer foi quais foram os critérios utilizados para definir como limite do défice orçamental do estado os tais peregrinos 3% do PIB....porquê 3% e não 5% ou 7% do PIB?.....Quem foi que definiu isso nessa europa magestática e inescrutável?...Quem são esses que nos impôem deste modo obscuro os limites, os modos e os ritmos da nossa vida e do nosso progresso.
Julgo que existe um modo concertado para fazer notar o estado orçamental de portugal para justificar o desenvolvimento de medidas liberais mais profundas e outrossim..dissolver o país na hispanidad.....onde diluiríamos a nossa identidade...no pró movimento concêntrico de uma anquilosada Roma...dos tempos hodiernos.
Mas resta a esperança nas novas tecnologias....sobra esse manancial de evidência e de racionalidade e tb alguma fé...para desmascaramos ..a vetustez dos que nos querem arregimentar...para as mais valias que nos querem retirar à socapa do nosso entendimento...temos
de começar a fazer perguntas antes de tudo mais.
cumps.
O que nunca ninguém me soube dizer foi quais foram os critérios utilizados para definir como limite do défice orçamental do estado os tais peregrinos 3% do PIB....porquê 3% e não 5% ou 7% do PIB?.....Quem foi que definiu isso nessa europa magestática e inescrutável?...Quem são esses que nos impôem deste modo obscuro os limites, os modos e os ritmos da nossa vida e do nosso progresso.
Julgo que existe um modo concertado para fazer notar o estado orçamental de portugal para justificar o desenvolvimento de medidas liberais mais profundas e outrossim..dissolver o país na hispanidad.....onde diluiríamos a nossa identidade...no pró movimento concêntrico de uma anquilosada Roma...dos tempos hodiernos.
Mas resta a esperança nas novas tecnologias....sobra esse manancial de evidência e de racionalidade e tb alguma fé...para desmascaramos ..a vetustez dos que nos querem arregimentar...para as mais valias que nos querem retirar à socapa do nosso entendimento...temos
de começar a fazer perguntas antes de tudo mais.
cumps.
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
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Ainda sobre o defice
Boas... nestes ultimos dias tem vindo a publico mais uma onda de alerta para o grave estado do nosso defice e previsões que apontam para a aproximação dos 7% do mesmo.
No entanto, achei curioso uma noticia daquelas "escondidas" do negocios.pt ontem que me fez pensar, que passo a transcrever e que agradecia comentarios dos ilustres pensadores deste forum...
Défice orçamental baixa 21% para 1,8 mil milhões euros até Abril
A Direcção-geral do Orçamento (DGO) informou hoje que o défice orçamental até Abril baixou 21,3% em termos homólogos para 1.823,5 milhões de euros.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Direcção-geral do Orçamento (DGO) informou hoje que o défice orçamental até Abril baixou 21,3% em termos homólogos para 1.823,5 milhões de euros.
Esta melhoria do saldo orçamental resulta da conjugação das melhorias verificadas nos défices corrente e de capital.
A redução mais acentuada foi no défice corrente, que baixou 34,2%, para 849,3 milhões de euros, graças ao aumento da receita em 8,8% para 9.797,8 milhões de euros, que superou o crescimento das despesas, que foi de 3,4%, para um total de 10.647,1 milhões de euros.
Já o défice do saldo de capital baixou 5,2%, para 974,2 milhões de euros.
Crescimento da despesa duplica previsões e receita aumenta mais de 10%
Nos primeiros quatro meses do ano, a despesa corrente primária duplica a previsão constante no Orçamento do Estado, ao aumentar aumentou 3,7% para 9.799,2 milhões de euros, em termos homólogos, quando o documento elaborado pelo anterior Governo prevê um aumento anual de 1,8%.
Em relação à última informação da execução orçamental nota-se uma melhoria, uma vez que o ritmo de crescimento baixou dos 5,8% que apresentava no fim do primeiro trimestre.
A despesa corrente, que soma a despesa corrente primária, com os encargos com a dívida pública, apresenta um crescimento de 3,4%, para 10.647,1 milhões de euros, a beneficiar da baixa daqueles encargos em 0,2%, para 847,9 milhões de euros.
A receita fiscal cresceu 10,7%.
Para este aumento agregado, que totalizou 9.107,8 milhões de euros, contribuíram em particular as receitas oriundas dos impostos incidentes sobre o valor acrescentado (IVA) e o consumo de tabaco.
A DGO alerta contudo para o facto de as fortes taxas de crescimento na cobrança de alguns impostos deverem começar a fraquejar.
O comportamento daqueles dois impostos indirectos permitiu que o total desta classe de impostos aumentasse 14,3%, para 5.762,9 milhões de euros.
O IVA viu as receitas subirem 16% para 3.459,8 milhões de euros e o do tabaco 56,2% para 372,3 milhões de euros.
Abaixo da percentagem de crescimento agregado, surgem os outros impostos indirectos.
_________________________________________________
Questiono-me:
Um defice que melhora homologamente 21% (!) num trimestre, será que anualmente vai ser assim tão pior que o ano anterior?
Fazendo um mero calculo simplista, significa que a este ritmo de -1,8mM€ * 4 = 7,2mM€
Será uma mera questão sazonal?
Não haverá também um pouco de manipulação de opiniões (sei lá, de modo a abrir caminho a medidas menos populistas como aquelas que estão agora na forja?)
No entanto, achei curioso uma noticia daquelas "escondidas" do negocios.pt ontem que me fez pensar, que passo a transcrever e que agradecia comentarios dos ilustres pensadores deste forum...
Défice orçamental baixa 21% para 1,8 mil milhões euros até Abril
A Direcção-geral do Orçamento (DGO) informou hoje que o défice orçamental até Abril baixou 21,3% em termos homólogos para 1.823,5 milhões de euros.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Direcção-geral do Orçamento (DGO) informou hoje que o défice orçamental até Abril baixou 21,3% em termos homólogos para 1.823,5 milhões de euros.
Esta melhoria do saldo orçamental resulta da conjugação das melhorias verificadas nos défices corrente e de capital.
A redução mais acentuada foi no défice corrente, que baixou 34,2%, para 849,3 milhões de euros, graças ao aumento da receita em 8,8% para 9.797,8 milhões de euros, que superou o crescimento das despesas, que foi de 3,4%, para um total de 10.647,1 milhões de euros.
Já o défice do saldo de capital baixou 5,2%, para 974,2 milhões de euros.
Crescimento da despesa duplica previsões e receita aumenta mais de 10%
Nos primeiros quatro meses do ano, a despesa corrente primária duplica a previsão constante no Orçamento do Estado, ao aumentar aumentou 3,7% para 9.799,2 milhões de euros, em termos homólogos, quando o documento elaborado pelo anterior Governo prevê um aumento anual de 1,8%.
Em relação à última informação da execução orçamental nota-se uma melhoria, uma vez que o ritmo de crescimento baixou dos 5,8% que apresentava no fim do primeiro trimestre.
A despesa corrente, que soma a despesa corrente primária, com os encargos com a dívida pública, apresenta um crescimento de 3,4%, para 10.647,1 milhões de euros, a beneficiar da baixa daqueles encargos em 0,2%, para 847,9 milhões de euros.
A receita fiscal cresceu 10,7%.
Para este aumento agregado, que totalizou 9.107,8 milhões de euros, contribuíram em particular as receitas oriundas dos impostos incidentes sobre o valor acrescentado (IVA) e o consumo de tabaco.
A DGO alerta contudo para o facto de as fortes taxas de crescimento na cobrança de alguns impostos deverem começar a fraquejar.
O comportamento daqueles dois impostos indirectos permitiu que o total desta classe de impostos aumentasse 14,3%, para 5.762,9 milhões de euros.
O IVA viu as receitas subirem 16% para 3.459,8 milhões de euros e o do tabaco 56,2% para 372,3 milhões de euros.
Abaixo da percentagem de crescimento agregado, surgem os outros impostos indirectos.
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Questiono-me:
The market may be bad, but I slept like a baby last night. I woke up every hour and cried.
Re: Homem lobo
mcarvalho Escreveu:O Artigo é interessante mas, não percebo o que faz o JAS no meio do Dr Campos e Cunha e das virgens
No meio salvo seja...
Mas diz o Corão que além das 70 virgens também são distribuídos alguns eunucos.
Esses não sei a quem servirão.
JAS
Homem lobo
O Artigo é interessante mas, não percebo o que faz o JAS no meio do Dr Campos e Cunha e das virgens
Compreendo que o Dr Campos e Cunha ponha as "virgens
a render" para resolver a crise
Compreendo que o Dr Campos e Cunha ponha as "virgens
a render" para resolver a crise
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Re: O Dr. Campos e Cunha as Virgens e o Jas
wolfmen Escreveu:Boas,
...Se quiser prestar um efectivo serviço à nação e manter o toque magrebino e alucinado das metáforas, o dr. Campos e Cunha devia usar o paraíso islâmico, com as setenta virgens da praxe. Ou, em nome do rigor e do pragmatismo, apenas umas trinta e cinco.
" de Alberto Gonçalves CM "
wolf,
Com todo o respeito...quanto à parte das virgens, aposto que o Dr.Campos e Cunha não se importava
Cumprimentos a todos
Pensa como pensam os sábios, mas fala como falam as pessoas simples.(Aristóteles)
O Dr. Campos e Cunha as Virgens e o Jas
Boas,
Antes mais desculpem-me abrir um topico só por uma noticia, mas não resisti ás virgens.
Ó Jas desculpe eu mete-lo no meio desta gente da politica, mas como me parece que gosta de uma boa ironia e quando as coisas correm mal tbm chama pelas virgens, aqui vaí:
O dr. Campos e Cunha meteu na cabeça que é prioritário reduzir o défice orçamental, aliás astronómico. E depois é vê-lo, em Lisboa ou no Luxemburgo, a desabafar às massas que “isto” vai mal, e que pior ficará se não se tomarem medidas urgentes. Com vasto descaramento, o homem chega ao ponto de enunciar as medidas: evitar o investimento público; aumentar os impostos; reduzir benefícios sociais.
Escandalosamente, o senhor ministro das Finanças pretende inclusive cortar na despesa do Estado com pessoal, a qual representa 15% do PIB e pertence à esfera do sagrado.
De um ponto de vista “reaccionário”, estas trivialidades podem fazer sentido: não é descabido pedir sacrifícios, e, desde que se perceba o milagre, tentar subtrair, até 2008, quatro mil milhões de euros ao pandemónio dos gastos estatais. Do ponto de vista eleitoral, o dr. Campos e Cunha é maluco, donde o merecido sermão que o primeiro-ministro – para efeitos de protocolo “muito preocupado” com a penúria vigente – lhe administrou.
Notoriamente, o dr. Campos e Cunha ainda não conhece o Governo que integra e o País que governa. Tivesse ele ouvido as raras, e sublimadas, intervenções do eng. Sócrates, o sr. ministro perceberia que este particular Executivo não aumenta (confessadamente) os impostos, não reduz pessoal (cria 150 mil empregos) e não foge das grandes obras públicas (a acreditar no ministro Mário Lino, atira-se a elas com sofreguidão).
O problema não é novo, e vem com o cargo. Ao iniciar funções, certos titulares das Finanças convencem-se de que lhes compete endireitar as contas públicas. Abençoados sejam os pobres de espírito. Como qualquer sujeito lúcido sabe, a pasta das Finanças tem uma única finalidade: legitimar à tripa forra que reina nos ministérios vizinhos. Enquanto uns arrasam o que há e o que não há, convém existir quem pareça assegurar a seriedade do exercício, de forma a relaxar o povo. Em meio ao pagode, é de bom-tom simular “rigor” e “pragmatismo”.
Mas sem exageros. Às vezes, sobretudo quando as coisas dão para o torto, é mesmo aconselhável temperar o “rigor” com uma nota optimista. Em 1993, Braga de Macedo descobriu o “oásis” no exacto momento em que a nossa economia entrava em processo de desidratação. Hoje, o cenário é tão negro que um oásis não basta. Se quiser prestar um efectivo serviço à nação e manter o toque magrebino e alucinado das metáforas, o dr. Campos e Cunha devia usar o paraíso islâmico, com as setenta virgens da praxe. Ou, em nome do rigor e do pragmatismo, apenas umas trinta e cinco.
" de Alberto Gonçalves CM "
wolf,
Antes mais desculpem-me abrir um topico só por uma noticia, mas não resisti ás virgens.
Ó Jas desculpe eu mete-lo no meio desta gente da politica, mas como me parece que gosta de uma boa ironia e quando as coisas correm mal tbm chama pelas virgens, aqui vaí:
O dr. Campos e Cunha meteu na cabeça que é prioritário reduzir o défice orçamental, aliás astronómico. E depois é vê-lo, em Lisboa ou no Luxemburgo, a desabafar às massas que “isto” vai mal, e que pior ficará se não se tomarem medidas urgentes. Com vasto descaramento, o homem chega ao ponto de enunciar as medidas: evitar o investimento público; aumentar os impostos; reduzir benefícios sociais.
Escandalosamente, o senhor ministro das Finanças pretende inclusive cortar na despesa do Estado com pessoal, a qual representa 15% do PIB e pertence à esfera do sagrado.
De um ponto de vista “reaccionário”, estas trivialidades podem fazer sentido: não é descabido pedir sacrifícios, e, desde que se perceba o milagre, tentar subtrair, até 2008, quatro mil milhões de euros ao pandemónio dos gastos estatais. Do ponto de vista eleitoral, o dr. Campos e Cunha é maluco, donde o merecido sermão que o primeiro-ministro – para efeitos de protocolo “muito preocupado” com a penúria vigente – lhe administrou.
Notoriamente, o dr. Campos e Cunha ainda não conhece o Governo que integra e o País que governa. Tivesse ele ouvido as raras, e sublimadas, intervenções do eng. Sócrates, o sr. ministro perceberia que este particular Executivo não aumenta (confessadamente) os impostos, não reduz pessoal (cria 150 mil empregos) e não foge das grandes obras públicas (a acreditar no ministro Mário Lino, atira-se a elas com sofreguidão).
O problema não é novo, e vem com o cargo. Ao iniciar funções, certos titulares das Finanças convencem-se de que lhes compete endireitar as contas públicas. Abençoados sejam os pobres de espírito. Como qualquer sujeito lúcido sabe, a pasta das Finanças tem uma única finalidade: legitimar à tripa forra que reina nos ministérios vizinhos. Enquanto uns arrasam o que há e o que não há, convém existir quem pareça assegurar a seriedade do exercício, de forma a relaxar o povo. Em meio ao pagode, é de bom-tom simular “rigor” e “pragmatismo”.
Mas sem exageros. Às vezes, sobretudo quando as coisas dão para o torto, é mesmo aconselhável temperar o “rigor” com uma nota optimista. Em 1993, Braga de Macedo descobriu o “oásis” no exacto momento em que a nossa economia entrava em processo de desidratação. Hoje, o cenário é tão negro que um oásis não basta. Se quiser prestar um efectivo serviço à nação e manter o toque magrebino e alucinado das metáforas, o dr. Campos e Cunha devia usar o paraíso islâmico, com as setenta virgens da praxe. Ou, em nome do rigor e do pragmatismo, apenas umas trinta e cinco.
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