Caldeirão da Bolsa

Finanças querem cortar 4000 milhões em 4 anos

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 12/5/2005 2:48

Assembleia geral Cofina flexibiliza reforço de capital



A Cofina vai realizar, a 20 de Junho, uma assembleia geral de accionistas para alterar os estatutos de forma a flexibilizar eventuais aumentos de capital (decisão final ficará nas mãos da administação) ou emissões de warrants autónomos. Fonte oficial da Cofina refere, no entanto, que "não está previsto nenhum aumento de capital".
 
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por marafado » 12/5/2005 2:46

Gralha DR decreta 'falência' do BCP



O Diário da República do passado dia 5 de Maio publica um anúncio que, a ser verdade, provocaria um terramoto no sistema financeiro português. Na página 9587 do jornal estadual pode ler-se que o Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia decretou a falência do BCP. O anúncio refere que, "por sentença de 31 de Março de 2005 (...), foi declarada a falência do requerente, Banco Comercial Português". Ou seja, não só faliu como foram os próprios a pedi-la... O DN contactou o BCP e fonte oficial do banco assegurou que por lá já se tinha descoberto a asneira. Acto contínuo, informaram o Tribunal, que prometeu sanar o arreliador problema.
 
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por marafado » 12/5/2005 2:46

telecomunicações Novis investe 20 milhões de euros



A Novis vai investir 20 milhões de euros na sua rede este ano, um montante quatro vezes superior ao de 2004. A operadora apresentou ontem a sua nova imagem, que aposta exclusivamente no segmento empresarial. Os clientes residenciais serão abordados pela marca Clix. Outro dos objectivos revelados pela Novis é chegar aos 20 mil clientes empresariais no final do ano, ou seja, seis vezes mais do que detém actualmente. Em termos de centrais, a operadora espera chegar às 132 (que permitem o acesso directo ao cliente final). Entre os novos produtos a serem lançados está a Internet de banda larga com uma velocidade de 16 megabits, "a mais rápida do mercado".
 
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por marafado » 12/5/2005 2:45

a receita de manuel pinho
Governo investe 25 mil milhões para crescer mais



O Governo quer mobilizar 25 mil milhões de euros para relançar a economia portuguesa e as exportações. Falando na conferência "Portugal em Exame", Manuel Pinho, ministro da Economia e da Inovação, diz que "a chave para o crescimento está na inovação" e na "qualificação dos recursos humanos", acrescentando que o programa de investimentos em infra-estruturas vai envolver verbas de 20 mil milhões de euros que, "em quatro anos", tornará Portugal "num País muito mais moderno".

Manuel Pinho sublinhou que os Projectos de Potencial Interesse Nacional (PIN's), recentemente apresentados e que envolvem 5 mil milhões de euros, permitiram identificar "projectos coerentes" que poderão criar 15 mil empregos directos. "A solução para crescermos mais e melhor está no investimento e nas exportações. O quadro do investimento melhorou claramente no nosso País. Estamos a tentar mobilizar mais de 25 mil milhões de euros para novo investimento", revelou o ministro. "Até ao final de Junho" será apresentado o programa de grandes investimentos infra-estruturais na energia, transportes, ambiente, saneamento e saúde.

Manuel Pinho destacou que já não é possível recorrer à receita tradicional de aumentar a despesa pública para resolver os problemas da economia. E que estímulo ao consumo privado também não é solução. Reafirmou também que o Plano Tecnológico será o pilar estratégico da acção do Executivo. "Antes do final do ano, iremos apresentar um conjunto de medidas destinadas a aumentar a produtividade e a competitividade que vão dar corpo ao Plano Tecnológico", salientou.

O ministro da Economia e da Inovação aconselha os empresários portugueses a olharam para Espanha, já que "o verdadeiro mercado interno é o mercado ibérico". E, neste particular, Pinho diz que as oportunidades no país vizinho não se encontram apenas em Barcelona e Madrid, recomendando aos investidores nacionais que olhem com atenção para as regiões autónomas espanholas.
 
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Finanças querem cortar 4000 milhões em 4 anos

por marafado » 12/5/2005 2:42

Finanças querem cortar 4000 milhões em 4 anos



rudolfo rebêlo

Ministro vai concentrar até meio da legislatura o esforço na consolidação orçamental

O Governo vai cortar mais de quatro mil milhões de euros ao sector público até 2009, a uma média anual de 1,2 mil milhões, uma redução do défice "em mais de 1,0% do PIB", anunciou ontem o ministro das Finanças, Campos e Cunha. Até ao final da legislatura, promete o ministro, o défice estará dentro dos limites fixados pelo Pacto de Estabilidade, 3,0% do PIB, "sem recursos a medidas extraordinárias".

O segredo das Finanças para reduzir o défice foi ontem parcialmente revelado por Campos e Cunha. Num encontro promovido pela revista Exame, em Lisboa, o ministro avisou que nos próximos anos "terá particular atenção" à evolução "dos custos com o pessoal". Mais, o esforço para destruir despesa será concentrado nos próximos dois anos, até ao meio da legislatura. Campos e Cunha justifica que "é essencial não adiar o esforço" de redução orçamental "para o final da legislatura".

Em vésperas de a Comissão Constâncio apresentar a previsão do défice para 2005 , o ministro das Finanças dá como seguro que o desequilíbrio orçamental "estará muito para além dos 3,0%" do PIB. Após o relatório Constâncio - que deverá ser revelado no decorrer da próxima semana - será apresentado o Programa de Estabilidade e Crescimento, (PEC), até ao final deste mês.

O plano para levar o défice orçamental até aos 3,0% do PIB assentará na "contenção da despesa pública" e "deve consistir num pacote integrado de medidas". As iniciativas de redução da despesa serão calendarizadas, "de implementação concreta, articulada e quantificada". Serão medidas, afirma o ministro, de "efeito imediato", outras para "ter em conta no orçamento de 2006" e, uma terceira classe, "mais estruturais" ou com "processos legislativos mais demorados".

Retoma em causa. Frente a uma plateia de empresários, o ministro das Finanças afirma que, neste momento, está em causa a retoma da economia portuguesa. "A economia teima em não descolar", constatou. É que, afirma, " a retoma iniciou-se pelo consumo privado e não pelas exportações". Agora, admite, a redução do défice poderá "ter um impacte negativo no crescimento", mas Luís Campos e Cunha espera que o efeito de "confiança nos agentes económicos", com impacto positivo na economia, "acabará por dominar".

Desde 2001 que a "economia estagnou", a "confiança afundou-se", o desemprego "quase duplicou", o défice "manteve-se insustentável", afirmou Campos e Cunha. O "mais grave", diz, em jeito de crítica aos seus antecessores, "é que isto sucede" sem "crise internacional". A economia mundial, relembra o ministro, cresceu 5% em 2004 e o "comércio 10%".
 
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