Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[jarc]

Furar até furou portanto até aqui a coisa correu como o previsto. E agora? Agora trata-se de esperar fora para ver. Há no entanto a registar uma subida inesperada no petróleo, o que pode querer dizer que os investidores ainda se sentem comodamente a entrar por volta dos 50. Sinceramente já me senti mais à vontade nessa coisa do óleo. Vou deixar um gráfico e perguntar-vos se repararm até onde vai a imaginação dos ursos que agora atacam nos jornais para explicar onde os "terroristas" podem atacar os petroleiros, é o delírio.

O gráfico não entra embora a ext. seja png, nem sequer percebo porque não.

Uma palavra para a GM - Que é que faz quem tem dinheiro? Investe em empresas com bons fundamentais tentando apanhá-las em período de baixa. Claro que aqui é uma questão de tempo e o retorno será provavelmente significativo.

[R_Martins]

Ainda bem que não foi em Portugal, estaríamos todos a pensar nas inúmeras teorias da conspiração... afinal os americanos tb se enganam... e de que maneira!!

...sobretudo o Jorginho, quando fala, ou pretende falar, em nome de Deus...
R. Martins

[Scubawarrior]

....só com um oho no burro e outro no cigano e mesmo assim.


VIVA O BCE!! VIVA O JEAN CLAUDE !

[alexandre7ias]

Por estas e por outras é que muitos perdem e outros ganham....realmente o ser humano é complicado.

[jarc]

Sim é pouco credível, mas nesta fase é mais um jogo que outra coisa. Tudo isto pode ser uma enorme rasteira para o "espírito do vendedor". Vamos ver: se o que faz cair o mercado é o medo da inflação e se os dados sairem ao jeito da queda do petróleo (parece uma andorinha no fio electrico à espera que a Primavera se consolide)que é que acontece enevitavelmente? Entram a comprar até furar o linha de médio prazo que passa a suporte. Se o petróleo for dos 50 para cima teremos então mais um teste cá em baixo.

É só uma opinião, que pode sair perfeitamente "furada".

[Ulisses Pereira]

Jarc, interessante a tua explicação e até pode ser bem verdade o que disseste. Mas corrigir-se da forma como se fez só retira credibilidade. E se desta vez não poderiam saber se a inflação, em termos de longo prazo, está ou não controlada, nas anteriores ocasiões duvido que soubessem também

Um abraço,
Ulisses

[artista_]

Ainda bem que não foi em Portugal, estaríamos todos a pensar nas inúmeras teorias da conspiração... afinal os americanos tb se enganam... e de que maneira!!

[maisum_CALD]

Tomemos o caso recente do braço de ferro Administração Bush / Irão. Alguém tem uma ideia precisa do desfecho?

Boa "malha". Nós não sabemos, mas eles devem já ter uma ideia formada, eheh

[jarc]

Não será preferível omitir que arriscar mentir? A frase não estava lá e não era para estar. Acontece que a não frase foi lida como sendo uma frase ao contrário. Vai daí houve necessidade de travar essa especulação.
Em boa verdade a Fed não pode saber saber se a inflacção está controlada. Tomemos o caso recente do braço de ferro Administração Bush / Irão. Alguém tem uma ideia precisa do desfecho?

[JN]

Pois é Ulisses, eu também prefiro acreditar que foi um erro.
Hoje em dia, com a velocidade de vida e a facilidade em pegar no que está previamente gravado e "deletar" algumas frases e teclar outras, ficando a correcção ortográfica e gramatical a cargo da máquina, acontecem erros incríveis.
"Leiam sempre com atenção as vossas redacções antes das entregarem."
Será que isso ainda se ensina isto nas escolas?

[djovarius]

De facto, só esta manhã fiquei a saber desta realidade, muito bem descrita pelo Ulisses.

De facto, não se sabe até que ponto isto não será um erro daqueles "sem querer, querendo". Mas seria demasiado grave.

A frase que voltou à declaração final mostra bem porque é que os juros de mercado (longo prazo) continuam em queda gradual, mesmo com a subida dos juros de curto prazo.

E é mais uma razão para acreditar no que se falava ontem em todo o lado. Em breve, o FED vai parar de subir os juros...

Um abraço

djovarius

[Ulisses Pereira]

"Errar é humano", mas há erros que pela sua gravidade não podem deixar de ser passados em claro. E o que aconteceu hoje no comunicado da FED (Reserva Federal Norte-american) penso que é um daqueles erros que não se pode cometer.

Para os que não estão a par sobre o que sucedeu, hoje a FED aumentou em 25 pontos base as taxas de juro. Mas, nestas ocasiões, na maior parte das vezes é mais importante o comunicado que fala sobre as perspectivas futuras da FED do que a decisão propriamente dita. Este comunicado saiu muito semelhante aos anteriores, com uma diferença bastante importante: A frase que constava nos anteriores comunicados e que dizia que a inflação, no longo prazo, parecia controlada, não constava deste relatório. Sinal de preocupação e indício da continuação da política de subida de taxas.

Mas, mais de uma hora depois da saída do comunicado e perto da hora do fecho dos mercados, a FED vem comunicar que por lapso se tinha esquecido de incluir essa frase no comunicado. Resultado? Os mercados que estavam a cair depois da decisão, inverteram e tiveram uma boa ponta final.

Muitos são aqueles que acusam a FED de ter lançado a frase quando viram que os mercados estavam a cair, mas csta-me a acreditar nessa tese. Quero na minha inocência pensar que se tratou de um erro. Mas como é que é possível que um comunicado preparado sempre com tanto cuidado pois sabem que vai merecer uma atenção redobrada de milhões de investidores em todo o mundo possa sair sem um parágrafo?

Considero inadmissível este erro. Qualquer dia, dizem que houve descida de taxas quando queriam dizer subidas... Já nem na FED podemos confiar.

Ulisses