Quando as eléctricas resolvem vender seguros...
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eu já fui incomodado e levaram um NÃO.
1 abraço
andrade
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andrade
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Quando as eléctricas resolvem vender seguros...
Quando as eléctricas resolvem vender seguros...
Helena Garrido, Bruno Proença e Luís Villalobos
Colaboradores da EDP andam a telefonar para os seus clientes a vender um seguro de acidentes pessoais, o Plano Protecção Família EDP.
Ao telefone, as pessoas são convidadas a aderir ao seguro e, se disserem que sim, ficam imediatamente beneficiárias, tendo de voltar a telefonar para a EDP caso queiram desistir. No site da EDP é possível encontrar o seguro na oferta de “serviços de energia”.
Tudo isto assume características estranhas. Começa pela irregularidade de se estar descansadamente em casa a ser incomodado pelo fornecedor de electricidade a oferecer seguros. Segue-se a forma como o seguro está a ser vendido, aspecto que já está a merecer a atenção do Instituto de Seguros de Portugal.
Mas, para além dessas eventuais irregularidades, ficam as questões que toda esta estratégia levanta. O objectivo dito para esta decisão da EDP de ser intermediária de seguros - já que não os pode vender - é fidelizar desde já clientes para enfrentar a abertura do sector à concorrência. Fidelizar clientes desta maneira? E que tal fidelizar clientes pelo preço, qualidade e proximidade do serviço?
Está preocupada em vender seguros mas não parece preocupar-se com a degradação do seu serviço. Fecharam-se as lojas EDP, a leitura dos contadores é feita pelo cliente se quiser aproximar o consumo da realidade e, do preço, nem vale a pena falar.
E não vale a pena argumentar que estas criticas servem para proteger a concorrência, já que todos desejariam que a EDP fosse uma das empresas mais competitivas do mercado no seu negócio. A vender seguros dificilmente o conseguirá.
Helena Garrido, Bruno Proença e Luís Villalobos
Colaboradores da EDP andam a telefonar para os seus clientes a vender um seguro de acidentes pessoais, o Plano Protecção Família EDP.
Ao telefone, as pessoas são convidadas a aderir ao seguro e, se disserem que sim, ficam imediatamente beneficiárias, tendo de voltar a telefonar para a EDP caso queiram desistir. No site da EDP é possível encontrar o seguro na oferta de “serviços de energia”.
Tudo isto assume características estranhas. Começa pela irregularidade de se estar descansadamente em casa a ser incomodado pelo fornecedor de electricidade a oferecer seguros. Segue-se a forma como o seguro está a ser vendido, aspecto que já está a merecer a atenção do Instituto de Seguros de Portugal.
Mas, para além dessas eventuais irregularidades, ficam as questões que toda esta estratégia levanta. O objectivo dito para esta decisão da EDP de ser intermediária de seguros - já que não os pode vender - é fidelizar desde já clientes para enfrentar a abertura do sector à concorrência. Fidelizar clientes desta maneira? E que tal fidelizar clientes pelo preço, qualidade e proximidade do serviço?
Está preocupada em vender seguros mas não parece preocupar-se com a degradação do seu serviço. Fecharam-se as lojas EDP, a leitura dos contadores é feita pelo cliente se quiser aproximar o consumo da realidade e, do preço, nem vale a pena falar.
E não vale a pena argumentar que estas criticas servem para proteger a concorrência, já que todos desejariam que a EDP fosse uma das empresas mais competitivas do mercado no seu negócio. A vender seguros dificilmente o conseguirá.
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