Previsões da Primavera da Comissão Europeia
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Impresa substitui Sonae entre títulos com maior potencial de valorização
DE
A Impresa substituiu a Sonae SGPS na carteira do Millennium bcp Investimento das cinco acções da bolsa portuguesa com maior potencial de valorização, de acordo com a nota semanal do ActivoBank7.
Na carteira desta semana do Millennium bcp Investimento, a holding de Francisco Pinto Balsemão entrou a substituir a Sonae SGPS, tendo recebido um preço-alvo de 6,60€, valor que está 21,7% acima dos 5,42€ a que cotava na Euronext Lisbon às 11h01.
Na carteira manteve-se a empresa de telecomunicações do grupo Sonae, a Sonaecom, que viu reiterada a avaliação de 4,85€ por acção, o que representa um potencial de subida de 23,4% comparativamente aos 3,93€ a que negociava.
Ambos os títulos incorporam um "Alto Risco".
A Altri, empresa que concentra os activos industriais do grupo Cofina, mantém-se destacada dos restantes quatro títulos em termos de potencial de valorização. Para esta empresa, foi reiterado o preço-alvo de 2,10€ para o final de 2005, valor que está 81% acima dos 1,16€ a que se encontrava a transaccionar na praça nacional.
Esta empresa é ainda considerada como investimento de médio risco pelo Millennium bcp Investimento, tendo começado a ser cotada na bolsa portuguesa no passado dia 1 de Março e é a única empresa presente na carteira que não integra o PSI-20.
As outras duas empresas recomendadas no relatório semanal do ActivoBank7 são a Portugal Telecom e a EDP.
A operadora nacional recebeu novamente uma avaliação de 11,55€ por acção por parte do Millennium bcp Investimento, valor que está 28% acima dos 9,02€ a que era negociada na praça portuguesa.
No que diz respeito à EDP, foi também reiterada a avaliação de 2,7€ por acção para final de 2005, valor que está 24,4% acima dos actuais 2,17€.
Os dois investimentos são considerados de "Médio Risco", de acordo com o relatório.
DE
A Impresa substituiu a Sonae SGPS na carteira do Millennium bcp Investimento das cinco acções da bolsa portuguesa com maior potencial de valorização, de acordo com a nota semanal do ActivoBank7.
Na carteira desta semana do Millennium bcp Investimento, a holding de Francisco Pinto Balsemão entrou a substituir a Sonae SGPS, tendo recebido um preço-alvo de 6,60€, valor que está 21,7% acima dos 5,42€ a que cotava na Euronext Lisbon às 11h01.
Na carteira manteve-se a empresa de telecomunicações do grupo Sonae, a Sonaecom, que viu reiterada a avaliação de 4,85€ por acção, o que representa um potencial de subida de 23,4% comparativamente aos 3,93€ a que negociava.
Ambos os títulos incorporam um "Alto Risco".
A Altri, empresa que concentra os activos industriais do grupo Cofina, mantém-se destacada dos restantes quatro títulos em termos de potencial de valorização. Para esta empresa, foi reiterado o preço-alvo de 2,10€ para o final de 2005, valor que está 81% acima dos 1,16€ a que se encontrava a transaccionar na praça nacional.
Esta empresa é ainda considerada como investimento de médio risco pelo Millennium bcp Investimento, tendo começado a ser cotada na bolsa portuguesa no passado dia 1 de Março e é a única empresa presente na carteira que não integra o PSI-20.
As outras duas empresas recomendadas no relatório semanal do ActivoBank7 são a Portugal Telecom e a EDP.
A operadora nacional recebeu novamente uma avaliação de 11,55€ por acção por parte do Millennium bcp Investimento, valor que está 28% acima dos 9,02€ a que era negociada na praça portuguesa.
No que diz respeito à EDP, foi também reiterada a avaliação de 2,7€ por acção para final de 2005, valor que está 24,4% acima dos actuais 2,17€.
Os dois investimentos são considerados de "Médio Risco", de acordo com o relatório.
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Europa > Meio da sessão 2005-04-05 12:14
Descida do petróleo e valorização do dólar impulsionam bolsas
DE
As principais praças da União Europeia encontram-se em terreno positivo, com os investidores a serem estimulados pelo recuo dos preços do crude nos mercados internacionais, bem como ao aumento do valor da divisa norte-americana face à moeda única, o que aumenta a competitividade das exportações das empresas europeias.
Segundo os analistas, "a queda do petróleo é animadora, mas é preciso ter em conta que o barril de crude a sessenta dólares é ainda possível, tudo o que é necessário são alguns números maus das reservas norte-americanas ou uma falha dos fornecimentos das refinarias".
Deste modo, as subidas eram lideradas pelo grupo de bebidas britânico Allied Domecq, depois deste ter anunciado que se encontrava em negociações relativamente a uma eventual OPA por parte da francesa Pernod Ricard, bem como pelos papéis da seguradora suíça Swiss Life, após esta ter apresentado resultados superiores às estimativas do mercado.
Assim, às 12h13 o Dax Xetra de Frankfurt avançava 0,27% para os 4353,03 pontos e o Ibex-35 de Madrid crescia 0,44% para os 9246,20 pontos, enquanto o FTSE-100 de Londres subia 0,46% para os 4919,1 pontos e o CAC-40 de Paris ganhava 0,52% para os 4073,28 pontos.
Descida do petróleo e valorização do dólar impulsionam bolsas
DE
As principais praças da União Europeia encontram-se em terreno positivo, com os investidores a serem estimulados pelo recuo dos preços do crude nos mercados internacionais, bem como ao aumento do valor da divisa norte-americana face à moeda única, o que aumenta a competitividade das exportações das empresas europeias.
Segundo os analistas, "a queda do petróleo é animadora, mas é preciso ter em conta que o barril de crude a sessenta dólares é ainda possível, tudo o que é necessário são alguns números maus das reservas norte-americanas ou uma falha dos fornecimentos das refinarias".
Deste modo, as subidas eram lideradas pelo grupo de bebidas britânico Allied Domecq, depois deste ter anunciado que se encontrava em negociações relativamente a uma eventual OPA por parte da francesa Pernod Ricard, bem como pelos papéis da seguradora suíça Swiss Life, após esta ter apresentado resultados superiores às estimativas do mercado.
Assim, às 12h13 o Dax Xetra de Frankfurt avançava 0,27% para os 4353,03 pontos e o Ibex-35 de Madrid crescia 0,44% para os 9246,20 pontos, enquanto o FTSE-100 de Londres subia 0,46% para os 4919,1 pontos e o CAC-40 de Paris ganhava 0,52% para os 4073,28 pontos.
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BCP e PT impulsionam bolsa nacional
A Euronext Lisbon subia impulsionada pelo Banco Comercial Português e pela Portugal Telecom, acompanhando a tendência das congéneres europeias que beneficiavam da queda do petróleo. O PSI-20 valorizava 0,27% com o Banco Espírito Santo a travar maiores ganhos.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
A Euronext Lisbon subia impulsionada pelo Banco Comercial Português e pela Portugal Telecom, acompanhando a tendência das congéneres europeias que beneficiavam da queda do petróleo. O PSI-20 valorizava 0,27% com o Banco Espírito Santo a travar maiores ganhos.
O principal índice da bolsa nacional cotava nos 7.787,7 pontos, com cinco acções a subir, 11 em queda e quatro inalteradas, numa sessão «muito calma» para o operador Francisco Guarmon, da Probolsa, que destaca a Jerónimo Martins pelo seu «bom desempenho que ainda se deve aos resultados positivos e ao pagamento de um bom dividendo» e às previsões de que «continue no bom caminho».
O Banco Comercial Português (BCP) [Cot] era o título responsável pela tendência do PSI-20 com uma valorização de 0,97% para os 2,09 euros. O Banco BPI reviu em alta o preço-alvo para a instituição liderada por Paulo Teixeira Pinto, de 21,5 para 2,45 euros e manteve a recomendação de «acumular».
Na restante banca, o Banco BPI [Cot] seguia inalterado nos 3,17 euros enquanto o Banco Espírito Santo (BES) [Cot] travava maiores ganhos com uma queda de 0,22% para os 13,34 euros.
A Portugal Telecom (PT) [Cot] também impulsionava com uma subida de 0,33% para os nove euros, a aliviar das perdas acumuladas nas últimas quatro sessões e a PT Multimédia [Cot] avançava 0,73% para os 19,20 euros. A Jerónimo Martins [Cot] somava 1% para os 12,09 euros.
A Altri apreciava 0,87% para os 1,16 euros. A Euronext anunciou ontem que a empresa está bem colocada para integrar no PSI-20. A Altri, que começou a negociar em bolsa no dia 1 de Março, ocupa a segunda posição da lista.
A contrariar a tendência do PSI-20 seguia a Brisa [Cot] com um declínio de 0,15% para os 6,56 euros bem como a ParaRede [Cot] que corrigia dos ganhos superiores a 2% da sessão anterior e escorregava 2,63% para os 0,37 euros.
A Energias de Portugal (EDP) [Cot] seguia inalterada nos 2,16 euros. A ex-EDP Brasil, nova Energias do Brasil, deve passar a cotar uma «única» empresa no Novo Mercado do Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em 60 dias, disse Jorge Godinho, presidente do Conselho de Administração da empresa.
No sector de «media», a Cofina [Cot] subia 0,31% para os 3,26 euros, enquanto a Media Capital e a Impresa caíam 0,19% para os 5,32 euros e 0,19% para os 5,39 euros, respectivamente.
A gestora de activos norte-americana Fidelity passou a deter 10% do capital da Impresa desde o dia 1 de Abril, tendo quase duplicado a posição accionista no capital da empresa que controla a SIC em três meses. Os analistas do BPI consideram que este reforço demonstra a aposta de uma das maiores gestoras de fundos a nível mundial no mercado de publicidade, em particular no segmento da televisão, em Portugal. A Fidelity também detém 10% da Media Capital.
A Euronext Lisbon subia impulsionada pelo Banco Comercial Português e pela Portugal Telecom, acompanhando a tendência das congéneres europeias que beneficiavam da queda do petróleo. O PSI-20 valorizava 0,27% com o Banco Espírito Santo a travar maiores ganhos.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
A Euronext Lisbon subia impulsionada pelo Banco Comercial Português e pela Portugal Telecom, acompanhando a tendência das congéneres europeias que beneficiavam da queda do petróleo. O PSI-20 valorizava 0,27% com o Banco Espírito Santo a travar maiores ganhos.
O principal índice da bolsa nacional cotava nos 7.787,7 pontos, com cinco acções a subir, 11 em queda e quatro inalteradas, numa sessão «muito calma» para o operador Francisco Guarmon, da Probolsa, que destaca a Jerónimo Martins pelo seu «bom desempenho que ainda se deve aos resultados positivos e ao pagamento de um bom dividendo» e às previsões de que «continue no bom caminho».
O Banco Comercial Português (BCP) [Cot] era o título responsável pela tendência do PSI-20 com uma valorização de 0,97% para os 2,09 euros. O Banco BPI reviu em alta o preço-alvo para a instituição liderada por Paulo Teixeira Pinto, de 21,5 para 2,45 euros e manteve a recomendação de «acumular».
Na restante banca, o Banco BPI [Cot] seguia inalterado nos 3,17 euros enquanto o Banco Espírito Santo (BES) [Cot] travava maiores ganhos com uma queda de 0,22% para os 13,34 euros.
A Portugal Telecom (PT) [Cot] também impulsionava com uma subida de 0,33% para os nove euros, a aliviar das perdas acumuladas nas últimas quatro sessões e a PT Multimédia [Cot] avançava 0,73% para os 19,20 euros. A Jerónimo Martins [Cot] somava 1% para os 12,09 euros.
A Altri apreciava 0,87% para os 1,16 euros. A Euronext anunciou ontem que a empresa está bem colocada para integrar no PSI-20. A Altri, que começou a negociar em bolsa no dia 1 de Março, ocupa a segunda posição da lista.
A contrariar a tendência do PSI-20 seguia a Brisa [Cot] com um declínio de 0,15% para os 6,56 euros bem como a ParaRede [Cot] que corrigia dos ganhos superiores a 2% da sessão anterior e escorregava 2,63% para os 0,37 euros.
A Energias de Portugal (EDP) [Cot] seguia inalterada nos 2,16 euros. A ex-EDP Brasil, nova Energias do Brasil, deve passar a cotar uma «única» empresa no Novo Mercado do Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em 60 dias, disse Jorge Godinho, presidente do Conselho de Administração da empresa.
No sector de «media», a Cofina [Cot] subia 0,31% para os 3,26 euros, enquanto a Media Capital e a Impresa caíam 0,19% para os 5,32 euros e 0,19% para os 5,39 euros, respectivamente.
A gestora de activos norte-americana Fidelity passou a deter 10% do capital da Impresa desde o dia 1 de Abril, tendo quase duplicado a posição accionista no capital da empresa que controla a SIC em três meses. Os analistas do BPI consideram que este reforço demonstra a aposta de uma das maiores gestoras de fundos a nível mundial no mercado de publicidade, em particular no segmento da televisão, em Portugal. A Fidelity também detém 10% da Media Capital.
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BPI espera recuperação da quota de mercado da SAG
DE
O banco Português de Investimento espera que a SAG recupere, este ano, a sua quota no mercado de automóveis ligeiros de passageiros para 13,7%, face aos 13,5% de 2004, com o lançamento de novos modelos como o 'VW Pasat', mantendo assim a recomendação de 'hold' para a empresa.
O BPI mantém o preço-alvo da SAg nos 1,30 euros, embora considere que a queda, em Março, em 3% nas vendas de automóveis ligeiros, todo o terreno e comerciais em Portugal, face ao mesmo período do ano anterior é negativa para a SAG, embora lembre que Março foi um dos melhores meses de vendas de automóveis em 2004.
"O mercado mostrou uma erformance negativa em Março, mostrando uma inversão de tendência em comparação com os primeiros dois meses do ano", dizem os analistas.
O BPI destaca ainda que pevê, este ano, um crescimento do mercado de veículos ligeiros de passageiros de 4,9% e de 1,4%, em 2006, contra as estimativas da Associação do Comércio Automóvel de Portugal que calcula um aumento nas vendas de 3,8% e 6,2%, respectivamente.
DE
O banco Português de Investimento espera que a SAG recupere, este ano, a sua quota no mercado de automóveis ligeiros de passageiros para 13,7%, face aos 13,5% de 2004, com o lançamento de novos modelos como o 'VW Pasat', mantendo assim a recomendação de 'hold' para a empresa.
O BPI mantém o preço-alvo da SAg nos 1,30 euros, embora considere que a queda, em Março, em 3% nas vendas de automóveis ligeiros, todo o terreno e comerciais em Portugal, face ao mesmo período do ano anterior é negativa para a SAG, embora lembre que Março foi um dos melhores meses de vendas de automóveis em 2004.
"O mercado mostrou uma erformance negativa em Março, mostrando uma inversão de tendência em comparação com os primeiros dois meses do ano", dizem os analistas.
O BPI destaca ainda que pevê, este ano, um crescimento do mercado de veículos ligeiros de passageiros de 4,9% e de 1,4%, em 2006, contra as estimativas da Associação do Comércio Automóvel de Portugal que calcula um aumento nas vendas de 3,8% e 6,2%, respectivamente.
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BPI sobe preço-alvo do BCP para 2,45 euros
DE
O BPI aumentou em 30 cêntimos o 'price-target' do BCP, para 2005, anteriormente fixado nos 2,15 euros por acção. O banco mantém, no entanto, a recomendação de 'Acumular'.
O BPI refere que tem vindo a melhorar as suas estiimativas para o Millennium bcp, "apontando agora para um crescimento de 'bottom line'de 10%, em 2005 e cerca de 20%, em 2006".
O banco refere que o novo preço-alvo tem implícito um 'price-Earnings ratio' (PE) para 2005 de 16 vezes e um PE para 2006 de 13 vezes, realçando que o BCP está agora melhor posicionado para apresentar uma melhoria "dos níveis de rentabilidade".
Para o BPI o crescimento do top-line e menores esforços de provisionamento devem ser "os maiores 'drivers' da melhoria de rentabilidade".
DE
O BPI aumentou em 30 cêntimos o 'price-target' do BCP, para 2005, anteriormente fixado nos 2,15 euros por acção. O banco mantém, no entanto, a recomendação de 'Acumular'.
O BPI refere que tem vindo a melhorar as suas estiimativas para o Millennium bcp, "apontando agora para um crescimento de 'bottom line'de 10%, em 2005 e cerca de 20%, em 2006".
O banco refere que o novo preço-alvo tem implícito um 'price-Earnings ratio' (PE) para 2005 de 16 vezes e um PE para 2006 de 13 vezes, realçando que o BCP está agora melhor posicionado para apresentar uma melhoria "dos níveis de rentabilidade".
Para o BPI o crescimento do top-line e menores esforços de provisionamento devem ser "os maiores 'drivers' da melhoria de rentabilidade".
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Emprego na indústria volta a cair em Fevereiro
DE
O emprego na indústria continua a manter a tendência descendente observada desde o início do ano, tendo diminuído 3,9% em Fevereiro, face a igual mês do ano passado, segundo dados revelados hoje pelo INE.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), todos os agrupamentos do emprego na indústria apresentaram quebras com taxas próximas das observadas no mês anterior.
A variação média nos últimos 12 meses manteve-se negativa, a descer 3%.
No mês em análise, também as remunerações efectivamente pagas na indústria sofreram um decréscimo de 0,9%, face ao mês homólogo de 2004.
Foi, no entanto, no agrupamento "Energia" que se notou uma maior quebra, com as remunerações a registarem variações homólogas negativas de 20%.
Relativamente ao mês anterior, as remunerações aumentaram 0,2%.
No que diz resoeito às horas trabalhadas, apresentaram uma descida de 4,9%face ao mesmo mês do ano passado. Comparativamente ao mês anterior, o volume de trabalho na indústria caiu 3,6% tendo desacelerado 8,3 pontos percentuais.
DE
O emprego na indústria continua a manter a tendência descendente observada desde o início do ano, tendo diminuído 3,9% em Fevereiro, face a igual mês do ano passado, segundo dados revelados hoje pelo INE.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), todos os agrupamentos do emprego na indústria apresentaram quebras com taxas próximas das observadas no mês anterior.
A variação média nos últimos 12 meses manteve-se negativa, a descer 3%.
No mês em análise, também as remunerações efectivamente pagas na indústria sofreram um decréscimo de 0,9%, face ao mês homólogo de 2004.
Foi, no entanto, no agrupamento "Energia" que se notou uma maior quebra, com as remunerações a registarem variações homólogas negativas de 20%.
Relativamente ao mês anterior, as remunerações aumentaram 0,2%.
No que diz resoeito às horas trabalhadas, apresentaram uma descida de 4,9%face ao mesmo mês do ano passado. Comparativamente ao mês anterior, o volume de trabalho na indústria caiu 3,6% tendo desacelerado 8,3 pontos percentuais.
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Internacional - Empresas + títulos de Empresas
TMT 2005-04-05 10:17
EADS adquire divisão da Nokia
DE
O primeiro produtor mundial de telemóveis, a Nokia, anunciou hoje que o gigante europeu de aeronáutica e de defesa prevê adquirir a sua divisão de rádiocomunicações móveis profissionais.
Segundo um comunicado emitido pela Nokia, as negociações para esta compra estão já bastante "adiantadas".
Actualmente os 325 empregados que trabalham na sociedade finlandesa nesta divisão, serão transferidos para a EADS depois da compra, que deverá ser concluída no fim deste ano.
TMT 2005-04-05 10:17
EADS adquire divisão da Nokia
DE
O primeiro produtor mundial de telemóveis, a Nokia, anunciou hoje que o gigante europeu de aeronáutica e de defesa prevê adquirir a sua divisão de rádiocomunicações móveis profissionais.
Segundo um comunicado emitido pela Nokia, as negociações para esta compra estão já bastante "adiantadas".
Actualmente os 325 empregados que trabalham na sociedade finlandesa nesta divisão, serão transferidos para a EADS depois da compra, que deverá ser concluída no fim deste ano.
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China denuncia proteccionismo dos EUA e da UE
DE
A China acusa os Estados Unidos de estarem a implementar medidas conra a liberalizaçao do comércio mundial, depois destes terem adoptado um procedimento de salvaguarda contra o aumento das importações têxteis chinesas.
De acordo com o porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros, Qing Gang, "a China apoia a liberalização do comércio e opõe-se ao proteccionismo comercial assim como à imposição de medidas discriminatórias e injustas aos produtos chineses, particularmente aos produtos têxteis".
"A razão principal [destas medidas] é que os Estados Unidos e a Europa, principais importadores, têm algumas regras pouco razoáveis, excessivamente proteccionistas", acrescentou Qing no decorrer de um encontro regular com a imprensa, convidando o governo norte-americano a resolver a questão pelo diálogo.
O comité de aplicação dos acordos têxteis (Committee for the Implementation of Textile Agreements, CITA) lançou segunda-feira um inquérito para estabelecer se o mercado americano foi perturbado no caso dos têxteis e estabelecer a responsabilidade da China, que beneficia desde Janeiro último do final das quotas neste sector.
O inquérito poderia servir de base a uma limitação a 7,5% do crescimento das importações têxteis chinesas até 2008, segundo uma cláusula prevista na altura da entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), em Dezembro de 2001.
Os dados disponíveis actualmente nos Estados Unidos mostramn uma progressão exponencial das importações destes produtos (um aumento de 300 a 1500 % segundo os tipos no primeiro trimestre de 2003, face a igual período de 2004).
Por seu lado, a Comissão Europeia deve debruçar-se quarta-feira sobre eventuais medidas de salvaguarda para proteger o mercado europeu contra uma invasão de têxteis chineses.
DE
A China acusa os Estados Unidos de estarem a implementar medidas conra a liberalizaçao do comércio mundial, depois destes terem adoptado um procedimento de salvaguarda contra o aumento das importações têxteis chinesas.
De acordo com o porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros, Qing Gang, "a China apoia a liberalização do comércio e opõe-se ao proteccionismo comercial assim como à imposição de medidas discriminatórias e injustas aos produtos chineses, particularmente aos produtos têxteis".
"A razão principal [destas medidas] é que os Estados Unidos e a Europa, principais importadores, têm algumas regras pouco razoáveis, excessivamente proteccionistas", acrescentou Qing no decorrer de um encontro regular com a imprensa, convidando o governo norte-americano a resolver a questão pelo diálogo.
O comité de aplicação dos acordos têxteis (Committee for the Implementation of Textile Agreements, CITA) lançou segunda-feira um inquérito para estabelecer se o mercado americano foi perturbado no caso dos têxteis e estabelecer a responsabilidade da China, que beneficia desde Janeiro último do final das quotas neste sector.
O inquérito poderia servir de base a uma limitação a 7,5% do crescimento das importações têxteis chinesas até 2008, segundo uma cláusula prevista na altura da entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), em Dezembro de 2001.
Os dados disponíveis actualmente nos Estados Unidos mostramn uma progressão exponencial das importações destes produtos (um aumento de 300 a 1500 % segundo os tipos no primeiro trimestre de 2003, face a igual período de 2004).
Por seu lado, a Comissão Europeia deve debruçar-se quarta-feira sobre eventuais medidas de salvaguarda para proteger o mercado europeu contra uma invasão de têxteis chineses.
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Trabalhadores por conta de outrem
Prazo para entrega do IRS pela Internet termina hoje
05.04.2005 - 08h13 Lusa
O prazo para a entrega pela Internet da declaração de IRS dos trabalhadores por conta de outrem termina hoje, depois de a data ter sido prorrogada pelo Ministério das Finanças. Hoje termina também o prazo para os contribuintes entregarem as declarações de IRS de valor "zero" nas repartições de finanças ou via Internet.
A partir de agora, os contribuintes têm de pagar multas para entregar a sua declaração de IRS.
Em 2004, mais de 3,6 milhões de contribuintes apresentaram declarações de IRS. Desses, 88 por cento fizeram-no em papel e os restantes 12 por cento pela Internet.
Os contribuintes que só entregam o IRS na segunda fase (recibos verdes e trabalhores independentes) têm até ao dia 17 de Maio.
Prazo para entrega do IRS pela Internet termina hoje
05.04.2005 - 08h13 Lusa
O prazo para a entrega pela Internet da declaração de IRS dos trabalhadores por conta de outrem termina hoje, depois de a data ter sido prorrogada pelo Ministério das Finanças. Hoje termina também o prazo para os contribuintes entregarem as declarações de IRS de valor "zero" nas repartições de finanças ou via Internet.
A partir de agora, os contribuintes têm de pagar multas para entregar a sua declaração de IRS.
Em 2004, mais de 3,6 milhões de contribuintes apresentaram declarações de IRS. Desses, 88 por cento fizeram-no em papel e os restantes 12 por cento pela Internet.
Os contribuintes que só entregam o IRS na segunda fase (recibos verdes e trabalhores independentes) têm até ao dia 17 de Maio.
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No Financial Times
OPAs mandatadas
Financial Times
Será que os accionistas abusam nos pagamentos? As empresas norte-americanas com negócios internacionais partilham essa opinião.
Há um ano, a Interbrew “namorou” a AmBev, aproximando-se da cervejeira brasileira através do controlo exercido sobre os seus accionistas, na forma de prémios colossais. Os outros investidores da AmBev - acções ordinárias -, foram ofertados com um preço inferior, aceite pela grande maioria na passada semana. Os detentores de acções sem direito a voto foram obrigados a colocá-las à venda devido a esta alteração de controlo, sendo que estas tácticas começam a vingar. Os investidores da TeliaSonera, por exemplo, há muito que se preocupam com o controlo da Turkcell - a sua filial turca de telefones móveis -, que irá custar mais de 7 mil milhões de dólares. Em vez disso, o operador nórdico pretende despender apenas 3,1 mil milhões de dólares, cingindo o seu “poder de fogo” à Cukurova, o seu complicado parceiro local, e evitando as OPAs mandatadas generalizadas.
Este tratamento singular, aplicado aos accionistas minoritários, não está limitado aos mercados emergentes - veja-se o ‘takeover’ da Wella alemã pela Proter & Gamble. Na maior parte dos países não-anglófonos, as ofertas públicas são um fenómeno ligeiramente recente, onde os reguladores, na melhor das hipóteses, desempenham um papel de actualização. É certo que a TeliaSonera pode afirmar que o negócio com a Turkcell vai beneficiar os accionistas minoritários mas, na verdade, carecem do poder necessário para salvaguardar os interesses dos accionistas minoritários.
Mas, ter em conta as soluções locais, pode ser uma alternativa perigosa, uma vez que facilita as contra-opas oportunistas. O Alfa Group, um consórcio russo, já o fez sobre a Turkcell. Paralelamente, a TeliaSonera insiste no seu plano, enquanto que a Cukurova e a Alfa apresentaram uma alternativa favorável para ambas as partes, que pode conduzir a uma prolongada e complexa situação judicial.
Estas disputas legais põem em risco a já por si frágil reputação das empresas. Se os responsáveis financeiros já assumem este comportamento no estrangeiro, não se sentirão tentados a aplicar as mesmas tácticas nos EUA? Após a “aventura” brasileira, a agora denominada Inbev tentou arduamente convencer os investidores acerca do seu empenho, nomeadamente através da publicação de um novo relatório sobre o governo das sociedades no passado 1 de Abril.
OPAs mandatadas
Financial Times
Será que os accionistas abusam nos pagamentos? As empresas norte-americanas com negócios internacionais partilham essa opinião.
Há um ano, a Interbrew “namorou” a AmBev, aproximando-se da cervejeira brasileira através do controlo exercido sobre os seus accionistas, na forma de prémios colossais. Os outros investidores da AmBev - acções ordinárias -, foram ofertados com um preço inferior, aceite pela grande maioria na passada semana. Os detentores de acções sem direito a voto foram obrigados a colocá-las à venda devido a esta alteração de controlo, sendo que estas tácticas começam a vingar. Os investidores da TeliaSonera, por exemplo, há muito que se preocupam com o controlo da Turkcell - a sua filial turca de telefones móveis -, que irá custar mais de 7 mil milhões de dólares. Em vez disso, o operador nórdico pretende despender apenas 3,1 mil milhões de dólares, cingindo o seu “poder de fogo” à Cukurova, o seu complicado parceiro local, e evitando as OPAs mandatadas generalizadas.
Este tratamento singular, aplicado aos accionistas minoritários, não está limitado aos mercados emergentes - veja-se o ‘takeover’ da Wella alemã pela Proter & Gamble. Na maior parte dos países não-anglófonos, as ofertas públicas são um fenómeno ligeiramente recente, onde os reguladores, na melhor das hipóteses, desempenham um papel de actualização. É certo que a TeliaSonera pode afirmar que o negócio com a Turkcell vai beneficiar os accionistas minoritários mas, na verdade, carecem do poder necessário para salvaguardar os interesses dos accionistas minoritários.
Mas, ter em conta as soluções locais, pode ser uma alternativa perigosa, uma vez que facilita as contra-opas oportunistas. O Alfa Group, um consórcio russo, já o fez sobre a Turkcell. Paralelamente, a TeliaSonera insiste no seu plano, enquanto que a Cukurova e a Alfa apresentaram uma alternativa favorável para ambas as partes, que pode conduzir a uma prolongada e complexa situação judicial.
Estas disputas legais põem em risco a já por si frágil reputação das empresas. Se os responsáveis financeiros já assumem este comportamento no estrangeiro, não se sentirão tentados a aplicar as mesmas tácticas nos EUA? Após a “aventura” brasileira, a agora denominada Inbev tentou arduamente convencer os investidores acerca do seu empenho, nomeadamente através da publicação de um novo relatório sobre o governo das sociedades no passado 1 de Abril.
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Acções nacionais limitam retorno dos fundos de pensões
P.F.E.
Os fundos de pensões portugueses foram condicionados, em Março, pela rentabilidade negativa das acções cotadas no Euronext Lisboa, uma situação que repete o verificado em Março. Esta é a principal nota das estimativas de Março elaboradas pela Watson Wyatt.
A rentabilidade média do sector foi nula no mês passado, tendo as acções portuguesas oferecido um retorno negativo de 1,4%. Este activo foi, juntamente com as acções europeias, o único com um comportamento negativo neste período. No mês anterior, os fundos de pensões haviam perdido 0,1%, com as acções a sofrerem um recuo de 1,5%. Em 2005, a taxa média do mercado é de 1,7%.
Refira-se que as acções nacionais têm um peso de 15% na estrutura média das carteiras dos fundos de pensões, tendo contribuído com um retorno de 16,3% para a taxa geral de 7,4% em 2004.
P.F.E.
Os fundos de pensões portugueses foram condicionados, em Março, pela rentabilidade negativa das acções cotadas no Euronext Lisboa, uma situação que repete o verificado em Março. Esta é a principal nota das estimativas de Março elaboradas pela Watson Wyatt.
A rentabilidade média do sector foi nula no mês passado, tendo as acções portuguesas oferecido um retorno negativo de 1,4%. Este activo foi, juntamente com as acções europeias, o único com um comportamento negativo neste período. No mês anterior, os fundos de pensões haviam perdido 0,1%, com as acções a sofrerem um recuo de 1,5%. Em 2005, a taxa média do mercado é de 1,7%.
Refira-se que as acções nacionais têm um peso de 15% na estrutura média das carteiras dos fundos de pensões, tendo contribuído com um retorno de 16,3% para a taxa geral de 7,4% em 2004.
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Eurolist
Bolsa lança apelo a empresas e investidores
Pedro Ferreira Esteves
Lisboa estreou ontem a Eurolist, para aumentar visibilidade das pequenas e médias capitalizações.
O Euronext Lisboa estreou ontem a nova estrutura dos seus mercados, numa operação que visa “aumentar a visibilidade” das pequenas e médias capitalizações e “simplificar” a negociação em bolsa. Para Miguel Athayde Marques, presidente do Euronext Lisboa, o sucesso desta iniciativa depende, agora, dos investidores e das empresas.
Esta reorganização “atenua uma certa marginalidade” da bolsa portuguesa face às suas congéneres europeias, “queiram os investidores e as empresas aparecer no exterior”, sublinhou Athayde Marques, ontem, em conferência de imprensa.
A criação de um único mercado regulamentado traduziu-se na transferência das acções cotadas em Lisboa para a Eurolist, uma lista onde os títulos se organizam por ordem alfabética e estão distinguidos entre grandes (compartimento A acima dos mil milhões de euros), médias (B entre 150 e mil milhões) e pequenas capitalizações (C abaixo de 150 milhões).
Para além destes três compartimentos, existe agora o ‘secondary listing’, que reúne os títulos das empresas com sede fora do espaço Euronext, e o compartimento “especial”, destinado a empresas “em situação económica e financeira instável”.
Entretanto, foram celebrados contratos com cinco bancos de investimento - BPI, CGD, BES, BCP e Santander - com o objectivo de promoverem as pequenas e médias capitalizações, numa tentativa de aumentar a sua visibilidade e liquidez.
Bolsa lança apelo a empresas e investidores
Pedro Ferreira Esteves
Lisboa estreou ontem a Eurolist, para aumentar visibilidade das pequenas e médias capitalizações.
O Euronext Lisboa estreou ontem a nova estrutura dos seus mercados, numa operação que visa “aumentar a visibilidade” das pequenas e médias capitalizações e “simplificar” a negociação em bolsa. Para Miguel Athayde Marques, presidente do Euronext Lisboa, o sucesso desta iniciativa depende, agora, dos investidores e das empresas.
Esta reorganização “atenua uma certa marginalidade” da bolsa portuguesa face às suas congéneres europeias, “queiram os investidores e as empresas aparecer no exterior”, sublinhou Athayde Marques, ontem, em conferência de imprensa.
A criação de um único mercado regulamentado traduziu-se na transferência das acções cotadas em Lisboa para a Eurolist, uma lista onde os títulos se organizam por ordem alfabética e estão distinguidos entre grandes (compartimento A acima dos mil milhões de euros), médias (B entre 150 e mil milhões) e pequenas capitalizações (C abaixo de 150 milhões).
Para além destes três compartimentos, existe agora o ‘secondary listing’, que reúne os títulos das empresas com sede fora do espaço Euronext, e o compartimento “especial”, destinado a empresas “em situação económica e financeira instável”.
Entretanto, foram celebrados contratos com cinco bancos de investimento - BPI, CGD, BES, BCP e Santander - com o objectivo de promoverem as pequenas e médias capitalizações, numa tentativa de aumentar a sua visibilidade e liquidez.
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Mercado cambial
Euro cai para mínimo desde Fevereiro nos 1,28 dólares
P.F.E.
A moeda única europeia sofreu uma queda face à sua rival norte-americana, numa sessão em que as atenções dos investidores estiveram viradas para os máximos do petróleo.
Esta evolução confirma o fim da correlação entre o petróleo caro e o dólar barato, mas também traduz o sentimento do mercado face à especulação em torno de uma subida acelerada das taxas de juro nos EUA. O dólar reforçou-se em relação às suas principais rivais, tendo o euro descido para os 1,2828 dólares, o seu nível mais baixo desde 10 de Fevereiro. Por outro lado, a moeda norte-americana subiu para os 108 ienes, um máximos de cinco meses.
No mercado de dívida pública, as taxas do Tesouro nos EUA não sofreram alterações e as da zona euro caíram para o mínimo de seis semanas, na sequência das previsões económicas da Comissão Europeia para 2005.
Euro cai para mínimo desde Fevereiro nos 1,28 dólares
P.F.E.
A moeda única europeia sofreu uma queda face à sua rival norte-americana, numa sessão em que as atenções dos investidores estiveram viradas para os máximos do petróleo.
Esta evolução confirma o fim da correlação entre o petróleo caro e o dólar barato, mas também traduz o sentimento do mercado face à especulação em torno de uma subida acelerada das taxas de juro nos EUA. O dólar reforçou-se em relação às suas principais rivais, tendo o euro descido para os 1,2828 dólares, o seu nível mais baixo desde 10 de Fevereiro. Por outro lado, a moeda norte-americana subiu para os 108 ienes, um máximos de cinco meses.
No mercado de dívida pública, as taxas do Tesouro nos EUA não sofreram alterações e as da zona euro caíram para o mínimo de seis semanas, na sequência das previsões económicas da Comissão Europeia para 2005.
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Bolsas europeias
Novos máximos do crude levam a queda generalizada
J.P.L.
A Europa encerrou em terreno negativo, em contra-ciclo com o mercado norte-americano, que estava em alta, à hora do fecho desta edição.
O sector das petrolíferas registou uma subida marginal, enquanto os sectores em destaque pela negativa foram os das ‘utilities’ e das tecnológicas.
Os novos máximos atingidos pelo barril de petróleo na Europa e nos EUA marcaram a sessão, onde se destacaram a queda do Ibex 35 em 0,9% e do Dax Xetra. A praça alemã caiu 0,73% com o anúncio da Siemens de que as vendas de telemóveis foram inferiores ao esperado.
As retalhistas também caíram, com os investidores a mostrarem algum receio de que o consumo privado seja afectado pela subida do preço do barril de crude. Já as petrolíferas beneficiaram da perspectiva de aumento das receitas, à semelhança do que aconteceu e, 2004.
Novos máximos do crude levam a queda generalizada
J.P.L.
A Europa encerrou em terreno negativo, em contra-ciclo com o mercado norte-americano, que estava em alta, à hora do fecho desta edição.
O sector das petrolíferas registou uma subida marginal, enquanto os sectores em destaque pela negativa foram os das ‘utilities’ e das tecnológicas.
Os novos máximos atingidos pelo barril de petróleo na Europa e nos EUA marcaram a sessão, onde se destacaram a queda do Ibex 35 em 0,9% e do Dax Xetra. A praça alemã caiu 0,73% com o anúncio da Siemens de que as vendas de telemóveis foram inferiores ao esperado.
As retalhistas também caíram, com os investidores a mostrarem algum receio de que o consumo privado seja afectado pela subida do preço do barril de crude. Já as petrolíferas beneficiaram da perspectiva de aumento das receitas, à semelhança do que aconteceu e, 2004.
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Mercados
Petróleo renova recorde a caminho dos 60 dólares
Pedro Ferreira Esteves
Mercado praticamente ignorou intenção da OPEP de aumentar novamente produção em 500 mil barris por dia.
O preço do petróleo subiu ontem para novos máximos históricos e aproximou-se da fasquia dos 60 dólares por barril. Os fundos especulativos voltaram a ser o motor desta subida, num contexto que continua marcado pelo vigor da procura e pelos problemas na refinação. Este regresso aos máximos foi mais uma vez marcado pela extrema volatilidade, que se traduziu na subida de 10% em apenas três sessões.
O barril negociado em Londres ultrapassou os 57 dólares pela primeira vez desde a inauguração deste mercado em 1988, testando um novo recorde nos 57,65 dólares. Em Nova Iorque, os contratos dispararam para o máximo histórico de 58,28 dólares por barril. Estes preços continuam ainda longe dos 80 dólares, ajustados à inflação, registados depois da revolução iraniana de 1979.
Numa primeira reacção a esta subida, os responsáveis da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) revelaram que o cartel está a intensificar os contactos com todos os seus membros, com vista a uma nova subida da quota de produção em 500 mil barris por dia para os 28 milhões dentro de duas semanas.
Para os analistas, o mercado ignorou esta atitude do cartel porque um aumento da sua produção já não soluciona o problema colocado pelo equilíbrio muito estreito entre procura e oferta. O tipo de petróleo produzido pela OPEP obriga a uma capacidade de refinação que não existe, actualmente, no mercado. Neste cenário, a gasolina e o gasóleo dispararam, tendo este último atingido mesmo um recorde nos 542 dólares por tonelada. A falta de capacidade de refinação obriga os países e empresas a recorrerem ao seus ‘stocks’ de combustíveis.
“As taxas de utilização das refinarias situam-se perto dos 90%. Enquanto a apreensão sobre a gasolina durar, é pouco provável que os preços do petróleo recuem”, explicou um analista da Société Générale citado pela AFP.
Segundo Kevin Norrish, perito do Barclays, “o mercado interpreta praticamente todas as notícias com uma subida dos preços”. Um aumento da produção da OPEP é visto, por exemplo, como uma diminuição da capacidade do cartel para fazer face a uma eventual ruptura grave da produção.
Dólar rompe com crude
Nas últimas semanas, o dólar acompanhou o movimento de subida do petróleo, rompendo assim uma correlação que se tinha mantido inalterada nos últimos três anos. De acordo com o Wall Street Journal, os investidores em bolsa já não podem contar com uma tendência segura nestes dois mercados financeiros, que se traduzia numa reacção em baixa do dólar às fortes subidas do crude. Ontem, ao mesmo tempo que o petróleo disparava, o dólar subia para o seu máximo desde Fevereiro face ao euro. Por outro lado, desde o início do ano, o petróleo já subiu mais em euros (45,9%) do que em dólares (41,5%).
Petróleo renova recorde a caminho dos 60 dólares
Pedro Ferreira Esteves
Mercado praticamente ignorou intenção da OPEP de aumentar novamente produção em 500 mil barris por dia.
O preço do petróleo subiu ontem para novos máximos históricos e aproximou-se da fasquia dos 60 dólares por barril. Os fundos especulativos voltaram a ser o motor desta subida, num contexto que continua marcado pelo vigor da procura e pelos problemas na refinação. Este regresso aos máximos foi mais uma vez marcado pela extrema volatilidade, que se traduziu na subida de 10% em apenas três sessões.
O barril negociado em Londres ultrapassou os 57 dólares pela primeira vez desde a inauguração deste mercado em 1988, testando um novo recorde nos 57,65 dólares. Em Nova Iorque, os contratos dispararam para o máximo histórico de 58,28 dólares por barril. Estes preços continuam ainda longe dos 80 dólares, ajustados à inflação, registados depois da revolução iraniana de 1979.
Numa primeira reacção a esta subida, os responsáveis da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) revelaram que o cartel está a intensificar os contactos com todos os seus membros, com vista a uma nova subida da quota de produção em 500 mil barris por dia para os 28 milhões dentro de duas semanas.
Para os analistas, o mercado ignorou esta atitude do cartel porque um aumento da sua produção já não soluciona o problema colocado pelo equilíbrio muito estreito entre procura e oferta. O tipo de petróleo produzido pela OPEP obriga a uma capacidade de refinação que não existe, actualmente, no mercado. Neste cenário, a gasolina e o gasóleo dispararam, tendo este último atingido mesmo um recorde nos 542 dólares por tonelada. A falta de capacidade de refinação obriga os países e empresas a recorrerem ao seus ‘stocks’ de combustíveis.
“As taxas de utilização das refinarias situam-se perto dos 90%. Enquanto a apreensão sobre a gasolina durar, é pouco provável que os preços do petróleo recuem”, explicou um analista da Société Générale citado pela AFP.
Segundo Kevin Norrish, perito do Barclays, “o mercado interpreta praticamente todas as notícias com uma subida dos preços”. Um aumento da produção da OPEP é visto, por exemplo, como uma diminuição da capacidade do cartel para fazer face a uma eventual ruptura grave da produção.
Dólar rompe com crude
Nas últimas semanas, o dólar acompanhou o movimento de subida do petróleo, rompendo assim uma correlação que se tinha mantido inalterada nos últimos três anos. De acordo com o Wall Street Journal, os investidores em bolsa já não podem contar com uma tendência segura nestes dois mercados financeiros, que se traduzia numa reacção em baixa do dólar às fortes subidas do crude. Ontem, ao mesmo tempo que o petróleo disparava, o dólar subia para o seu máximo desde Fevereiro face ao euro. Por outro lado, desde o início do ano, o petróleo já subiu mais em euros (45,9%) do que em dólares (41,5%).
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Portugal
Confiança dos consumidores com ligeira subida
DE
O indicador de confiança dos consumidores foi menos negativo em Março, pelo segundo mês consecutivo, situando-se em -34,2%, anunciou ontem o INE.
O indicador de confiança dos consumidores foi menos negativo em Março, pelo segundo mês consecutivo, situando-se em -34,2%, anunciou ontem o INE. As expectativas das famílias quanto à situação económica de Portugal nos próximos 12 meses voltaram a melhorar em Março, enquanto as perspectivas sobre a situação financeira das famílias inverteu a tendência descendente dos sete meses anteriores.
Confiança dos consumidores com ligeira subida
DE
O indicador de confiança dos consumidores foi menos negativo em Março, pelo segundo mês consecutivo, situando-se em -34,2%, anunciou ontem o INE.
O indicador de confiança dos consumidores foi menos negativo em Março, pelo segundo mês consecutivo, situando-se em -34,2%, anunciou ontem o INE. As expectativas das famílias quanto à situação económica de Portugal nos próximos 12 meses voltaram a melhorar em Março, enquanto as perspectivas sobre a situação financeira das famílias inverteu a tendência descendente dos sete meses anteriores.
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S&P mantém ‘outlook’ negativo para Portugal
Mónica Silvares
Eleições autárquicas e presidenciais podem travar soluções para os problemas estruturais.
A Standard & Poor’s (S&P) manteve o ‘outlook’ negativo para Portugal, reflectindo o “aumento da despesa primária, nos últimos anos, a lentidão no ritmo de reformas do sector público e a persistente confiança nas medidas extraordinárias”.
Num relatório ontem divulgado, a agência de notação financeira sublinha que o Governo socialista venceu as eleições legislativas de 20 de Fevereiro com maioria absoluta, o que representa “um forte resultado” – tendo em conta o sistema eleitoral português, que usa a representação proporcional – e “dá ao primeiro-ministro José Sócrates a oportunidade de agir com base no consenso existente por trás do programa de reformas estruturais”. No entanto, a S&P sublinha que “as incertezas persistem” e há o risco de que as futuras “eleições autárquicas e presidenciais constranjam a vontade do Governo em introduzir as medidas necessárias para lidar com os problemas estruturais de longo prazo”.
Por isso, o passo seguinte é rever em baixa o ‘rating’ ainda este ano, hipótese que a agência alvitra “caso não sejam feitos mais progressos ao nível da reforma da despesa pública”.
A avaliação que a S&P faz do programa do Governo, neste capítulo específico, é que “volta a introduzir elementos que já têm vindo a ser incluídos nos Orçamentos desde 2002, no que se refere à reforma da Administração Pública, serviços de saúde, legislação laboral e sistema de pensões”. “O aumento na despesa primária até 2004, inclusive, indica que, até agora, as reformas não têm tido nenhum efeito apreciável na redução do crescimento da despesa pública”.
O relatório frisa ainda que a dívida pública apresenta uma tendência ascendente. Depois de ter atingido, em 2003, o limite de 60% do produto estabelecido pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento, para este ano, as previsões apontam para uma dívida pública de 63% do PIB. E “persistem as incertezas”, dado que o programa do Governo não é claro relativamente a medidas para controlar a despesa primária e colocar a dívida do Estado numa trajectória descendente, sublinha a agência de ‘rating'.
“Portugal continua a depender fortemente de medidas extraordinárias para cumprir as suas obrigações sob o Tratado de Maastrich”, aponta a S&P. “Excluindo estas medidas extraordinárias, o défice orçamental permanece acima dos 3% do PIB desde 2000”, situação que se vê agravada pela “redução da pressão” dos procedimentos por défice excessivo na sequência da reforma do Pacto.
No entanto, a agência de ‘rating’ também coloca a hipótese de rever em alta o ‘outlook’ da república, para estável. Uma hipótese que se coloca num cenário de implementação efectiva de um programa de reformas e fortalecimento do compromisso de contenção da despesa pública”. A S&P acrescenta que uma outra nota positiva seria “uma redução do recurso a medidas extraordinárias para cumprir os limites do défice e da dívida e atingir uma tendência descendente sustentada no peso da dívida do Estado”, conclui o relatório.
Fitch e Moody’s
A S&P foi a primeira agência de ‘rating’ a rever em baixa as perspectivas nacionais, mas não está só nesta avaliação, uma vez que a Fitch também já admitiu a possibilidade de rever em baixa o ‘outlook’ da República portuguesa.
Chris Pryce, o analista responsável por Portugal, disse, em declarações recentes ao DE, que o país precisa de se recompor depois de ter registado níveis de crescimento “péssimos”, caminhar para uma maior liberalização do mercado de trabalho e “desafiar o poder dos sindicatos”, além de combater o elevado nível da despesa pública. O responsável alertou que “há um grande conjunto de coisas preocupantes”. A Moody’s é mais moderada, considerando que o ‘rating’ da República não está sob pressão nem positiva nem negativa, uma vez que não houve mudanças na probabilidade de ‘default’. Sara Bertin, que acompanha a economia portuguesa, sublinhou, recentemente ao DE, que “as questões estruturais de longo prazo já estão contempladas” no actual rating
Mónica Silvares
Eleições autárquicas e presidenciais podem travar soluções para os problemas estruturais.
A Standard & Poor’s (S&P) manteve o ‘outlook’ negativo para Portugal, reflectindo o “aumento da despesa primária, nos últimos anos, a lentidão no ritmo de reformas do sector público e a persistente confiança nas medidas extraordinárias”.
Num relatório ontem divulgado, a agência de notação financeira sublinha que o Governo socialista venceu as eleições legislativas de 20 de Fevereiro com maioria absoluta, o que representa “um forte resultado” – tendo em conta o sistema eleitoral português, que usa a representação proporcional – e “dá ao primeiro-ministro José Sócrates a oportunidade de agir com base no consenso existente por trás do programa de reformas estruturais”. No entanto, a S&P sublinha que “as incertezas persistem” e há o risco de que as futuras “eleições autárquicas e presidenciais constranjam a vontade do Governo em introduzir as medidas necessárias para lidar com os problemas estruturais de longo prazo”.
Por isso, o passo seguinte é rever em baixa o ‘rating’ ainda este ano, hipótese que a agência alvitra “caso não sejam feitos mais progressos ao nível da reforma da despesa pública”.
A avaliação que a S&P faz do programa do Governo, neste capítulo específico, é que “volta a introduzir elementos que já têm vindo a ser incluídos nos Orçamentos desde 2002, no que se refere à reforma da Administração Pública, serviços de saúde, legislação laboral e sistema de pensões”. “O aumento na despesa primária até 2004, inclusive, indica que, até agora, as reformas não têm tido nenhum efeito apreciável na redução do crescimento da despesa pública”.
O relatório frisa ainda que a dívida pública apresenta uma tendência ascendente. Depois de ter atingido, em 2003, o limite de 60% do produto estabelecido pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento, para este ano, as previsões apontam para uma dívida pública de 63% do PIB. E “persistem as incertezas”, dado que o programa do Governo não é claro relativamente a medidas para controlar a despesa primária e colocar a dívida do Estado numa trajectória descendente, sublinha a agência de ‘rating'.
“Portugal continua a depender fortemente de medidas extraordinárias para cumprir as suas obrigações sob o Tratado de Maastrich”, aponta a S&P. “Excluindo estas medidas extraordinárias, o défice orçamental permanece acima dos 3% do PIB desde 2000”, situação que se vê agravada pela “redução da pressão” dos procedimentos por défice excessivo na sequência da reforma do Pacto.
No entanto, a agência de ‘rating’ também coloca a hipótese de rever em alta o ‘outlook’ da república, para estável. Uma hipótese que se coloca num cenário de implementação efectiva de um programa de reformas e fortalecimento do compromisso de contenção da despesa pública”. A S&P acrescenta que uma outra nota positiva seria “uma redução do recurso a medidas extraordinárias para cumprir os limites do défice e da dívida e atingir uma tendência descendente sustentada no peso da dívida do Estado”, conclui o relatório.
Fitch e Moody’s
A S&P foi a primeira agência de ‘rating’ a rever em baixa as perspectivas nacionais, mas não está só nesta avaliação, uma vez que a Fitch também já admitiu a possibilidade de rever em baixa o ‘outlook’ da República portuguesa.
Chris Pryce, o analista responsável por Portugal, disse, em declarações recentes ao DE, que o país precisa de se recompor depois de ter registado níveis de crescimento “péssimos”, caminhar para uma maior liberalização do mercado de trabalho e “desafiar o poder dos sindicatos”, além de combater o elevado nível da despesa pública. O responsável alertou que “há um grande conjunto de coisas preocupantes”. A Moody’s é mais moderada, considerando que o ‘rating’ da República não está sob pressão nem positiva nem negativa, uma vez que não houve mudanças na probabilidade de ‘default’. Sara Bertin, que acompanha a economia portuguesa, sublinhou, recentemente ao DE, que “as questões estruturais de longo prazo já estão contempladas” no actual rating
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Previsões da Primavera da Comissão Europeia
Itália inicia ‘guerra’ do défice com Bruxelas
L.R.
Durante anos a fio, Roma foi escapando a alertas e procedimentos do Pacto apesar do seu défice e sobretudo da sua dívida. Almunia parece querer por fim a esse ciclo.
As contas de 2004 foram chumbadas pelo Eurostat e deverão possivelmente ser revistas em alta colocando o défice acima de 3%. Uma derrapagem que subirá até 4,6% em 2006, o que torna inevitável a criação de um relatório e o consequente lançamento de um procedimento contra Roma este ano. “Tal como para Portugal, teremos de tomar decisões”, disse ontem Almunia catalogando de optimismo a estimativa de Roma cumprir o Pacto este ano. A grande diferença é que o Governo é o mesmo em Itália e por isso está a disputar politicamente estes números criticando a “burocracia” de Bruxelas.
O esgotamento de medidas extraordinárias que vêm tapando o défice a par do impacto de cortes de impostos são algumas razões do problema italiano.
Entretanto, o rácio da dívida persiste acima de 100% e o crescimento foi revisto em baixa de 1,8 para 1,2% este ano.
Itália inicia ‘guerra’ do défice com Bruxelas
L.R.
Durante anos a fio, Roma foi escapando a alertas e procedimentos do Pacto apesar do seu défice e sobretudo da sua dívida. Almunia parece querer por fim a esse ciclo.
As contas de 2004 foram chumbadas pelo Eurostat e deverão possivelmente ser revistas em alta colocando o défice acima de 3%. Uma derrapagem que subirá até 4,6% em 2006, o que torna inevitável a criação de um relatório e o consequente lançamento de um procedimento contra Roma este ano. “Tal como para Portugal, teremos de tomar decisões”, disse ontem Almunia catalogando de optimismo a estimativa de Roma cumprir o Pacto este ano. A grande diferença é que o Governo é o mesmo em Itália e por isso está a disputar politicamente estes números criticando a “burocracia” de Bruxelas.
O esgotamento de medidas extraordinárias que vêm tapando o défice a par do impacto de cortes de impostos são algumas razões do problema italiano.
Entretanto, o rácio da dívida persiste acima de 100% e o crescimento foi revisto em baixa de 1,8 para 1,2% este ano.
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Previsões da Primavera da Comissão Europeia
França abranda em 2005 e fura défice em 2006
L.R.R.
O Governo de Paris vai cumprir à tabela o limite de 3% do défice, este ano, mas em 2006 as contas públicas vão derrapar até aos 3,4%.
Em 2005, o governo de Raffarin conseguiu conter o défice graças a receitas extraordinárias com empresas públicas (EDF/GDF). Do lado da conjuntura, a situação é mais complicada este ano, com a Comissão a prevêr um crescimento de 2%, menos meio ponto percentual que em 2004. No próximo ano, a economia deve recuperar, mas pouco, até aos 2,2%. França, o segundo maior mercado da zona euro, vai continuar a ser penalizada pelo contributo negativo da procura externa (pelo terceiro ano consecutivo, em 2006). Contudo, Bruxelas acredita que o país vai entrar num ciclo benigno de exportações graças à melhoria da competitividade-preço das suas indústrias e à posição mais favorável em sectores como o transporte de veículos e a aeronáutica. Outro dos problemas que persistem é o desemprego. Em 2006, este continuará acima dos 9%, pelo quarto ano consecutivo, um dos mais elevados da zona euro.
França abranda em 2005 e fura défice em 2006
L.R.R.
O Governo de Paris vai cumprir à tabela o limite de 3% do défice, este ano, mas em 2006 as contas públicas vão derrapar até aos 3,4%.
Em 2005, o governo de Raffarin conseguiu conter o défice graças a receitas extraordinárias com empresas públicas (EDF/GDF). Do lado da conjuntura, a situação é mais complicada este ano, com a Comissão a prevêr um crescimento de 2%, menos meio ponto percentual que em 2004. No próximo ano, a economia deve recuperar, mas pouco, até aos 2,2%. França, o segundo maior mercado da zona euro, vai continuar a ser penalizada pelo contributo negativo da procura externa (pelo terceiro ano consecutivo, em 2006). Contudo, Bruxelas acredita que o país vai entrar num ciclo benigno de exportações graças à melhoria da competitividade-preço das suas indústrias e à posição mais favorável em sectores como o transporte de veículos e a aeronáutica. Outro dos problemas que persistem é o desemprego. Em 2006, este continuará acima dos 9%, pelo quarto ano consecutivo, um dos mais elevados da zona euro.
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Alemanha cresce pouco e cumpre Pacto em 2006
L.R.
Tal como Lisboa, Berlim é alvo de um corte de metade da previsão de crescimento para 2004, mas nem tudo corre mal.
Bruxelas disse ontem que as exportações alemãs são um caso único na UE a ganhar quotas de mercado no mercado global contrariando o efeito da apreciação do euro. Por outro lado, o défice parece seguir um caminho de consolidação efectiva devendo cair para baixo de 3% em 2006. O facto de se prever um défice de 3,3% lainda este ano, acima do compromisso assumido de 2,9% - ontem reiterado em Berlim -, também não deve conduzir a sanções. O novo Pacto prevê a repetição da recomendação (artº104.7 do Tratado) do conselho tendo em conta o fraco crescimento alemão. Joaquin Almunia promete tomar medidas nos próximos meses permanecendo vigilante relativamente aos novos planos de cortes nos impostos recentemente anunciados pelo Chanceler Schröder.
A CE estima que os riscos de um novo adiamento da retoma são baixos e a actividade deve estimular o crescimento das receitas fiscais.
L.R.
Tal como Lisboa, Berlim é alvo de um corte de metade da previsão de crescimento para 2004, mas nem tudo corre mal.
Bruxelas disse ontem que as exportações alemãs são um caso único na UE a ganhar quotas de mercado no mercado global contrariando o efeito da apreciação do euro. Por outro lado, o défice parece seguir um caminho de consolidação efectiva devendo cair para baixo de 3% em 2006. O facto de se prever um défice de 3,3% lainda este ano, acima do compromisso assumido de 2,9% - ontem reiterado em Berlim -, também não deve conduzir a sanções. O novo Pacto prevê a repetição da recomendação (artº104.7 do Tratado) do conselho tendo em conta o fraco crescimento alemão. Joaquin Almunia promete tomar medidas nos próximos meses permanecendo vigilante relativamente aos novos planos de cortes nos impostos recentemente anunciados pelo Chanceler Schröder.
A CE estima que os riscos de um novo adiamento da retoma são baixos e a actividade deve estimular o crescimento das receitas fiscais.
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Petróleo e euro obrigam Bruxelas a cortar nas previsões de crescimento
Luís Reis Ribeiro
Para a Comissão Europeia, o “factor-chave” da retoma é o “regresso da confiança” dos agentes económicos, sobretudo dos consumidores.
A economia da zona euro vai crescer abaixo do esperado este ano e no próximo, fez saber ontem a Comissão Europeia, que cortou a previsão de 2005 em quatro décimas de ponto percentual, para 1,6%, e a de 2006 em uma décima, para 2,1%. Bruxelas defende que a forte subida do petróleo e a apreciação do euro foram dois dos principais factores que determinaram o enfraquecimento da conjuntura no ano passado, devendo continuar a condicioná-la ao longo dos próximos dois anos. Para a Comissão, o “factor-chave” da retoma é o “regresso da confiança” dos agentes económicos, sobretudo a dos consumidores.
De acordo com a Comissão, a procura interna dos Doze deve acelerar apenas ligeiramente, de 1,7% (2005) para 2,2% (2006), ao passo que a procura externa líquida continuará a prestar um contributo negativo de 0,1% nos dois anos em análise. Estas duas variáveis também sofreram uma revisão em baixa face aos cenários avançados no relatório precedente (Outono de 2004).
Bruxelas identifica vários ‘travões’ ao consumo privado, um agregado que representa cerca de dois terços da riqueza total da economia. Em primeiro lugar, refere “os desenvolvimentos decepcionantes” esperados para o mercado de trabalho e que podem pressionar em baixa o rendimento disponível. Em seguida, refere que as reformas estruturais vão levar “algum tempo” a surtirem os efeitos esperados sobre o consumo, o que também induz falta de vigor na recuperação da confiança dos consumidores. Por fim, alerta para o perigo das bolhas nos mercados imobiliários (o caso de Espanha, por exemplo), que constitui uma ameaça quer ao sentimento, quer à despesa dos consumidores.
Bruxelas elenca ainda uma série de ameaças exógenas, nomeadamente, ao nível das taxas de câmbio e das cotações do crude (ver caixa ao lado).
A inflação vai permanecer controlada abaixo dos 2% nos próximos dois anos, em linha, portanto, com o objectivo traçado pelo Banco Central Europeu (BCE).
Já o desemprego, que foi revisto em baixa face ao Outono, deverá rondar os 9% em 2005 (a mesma taxa registada o ano passado), desacelerando até aos 8,7% em 2006. A Comissão põe Alemanha, Grécia, Espanha e Portugal na ‘lista negra’, os países que registam os piores números da zona euro em matéria de mercado de trabalho.
Derrapagem no crude
A CE foi obrigada a rever em forte alta a previsão para os preços médios do barril de petróleo deste e do próximo ano. Em apenas seis meses, a hipótese para 2005 teve de ser actualizada em mais de cinco dólares por barril (de 45,1 para 50,9 dólares) enquanto que a de 2006 sofreu um acréscimo de, praticamente, sete dólares (de 40,1 para 48 dólares). Em conferência de imprensa, o comissário Almunia avisou que, caso as cotações do ouro negro ultrapassem o limite dos 50,9 dólares, o crescimento da economia dos Doze poderá ser penalizado. Almunia referiu-se ainda ao perigo de movimentos desordenados nas taxas de câmbio (no caso concreto, da cotação euro/dólar), em sequência dos grandes desequilíbrios na balança de pagamentos global que estão a ser amplamente alimentados pelos défices orçamental e corrente dos EUA
Luís Reis Ribeiro
Para a Comissão Europeia, o “factor-chave” da retoma é o “regresso da confiança” dos agentes económicos, sobretudo dos consumidores.
A economia da zona euro vai crescer abaixo do esperado este ano e no próximo, fez saber ontem a Comissão Europeia, que cortou a previsão de 2005 em quatro décimas de ponto percentual, para 1,6%, e a de 2006 em uma décima, para 2,1%. Bruxelas defende que a forte subida do petróleo e a apreciação do euro foram dois dos principais factores que determinaram o enfraquecimento da conjuntura no ano passado, devendo continuar a condicioná-la ao longo dos próximos dois anos. Para a Comissão, o “factor-chave” da retoma é o “regresso da confiança” dos agentes económicos, sobretudo a dos consumidores.
De acordo com a Comissão, a procura interna dos Doze deve acelerar apenas ligeiramente, de 1,7% (2005) para 2,2% (2006), ao passo que a procura externa líquida continuará a prestar um contributo negativo de 0,1% nos dois anos em análise. Estas duas variáveis também sofreram uma revisão em baixa face aos cenários avançados no relatório precedente (Outono de 2004).
Bruxelas identifica vários ‘travões’ ao consumo privado, um agregado que representa cerca de dois terços da riqueza total da economia. Em primeiro lugar, refere “os desenvolvimentos decepcionantes” esperados para o mercado de trabalho e que podem pressionar em baixa o rendimento disponível. Em seguida, refere que as reformas estruturais vão levar “algum tempo” a surtirem os efeitos esperados sobre o consumo, o que também induz falta de vigor na recuperação da confiança dos consumidores. Por fim, alerta para o perigo das bolhas nos mercados imobiliários (o caso de Espanha, por exemplo), que constitui uma ameaça quer ao sentimento, quer à despesa dos consumidores.
Bruxelas elenca ainda uma série de ameaças exógenas, nomeadamente, ao nível das taxas de câmbio e das cotações do crude (ver caixa ao lado).
A inflação vai permanecer controlada abaixo dos 2% nos próximos dois anos, em linha, portanto, com o objectivo traçado pelo Banco Central Europeu (BCE).
Já o desemprego, que foi revisto em baixa face ao Outono, deverá rondar os 9% em 2005 (a mesma taxa registada o ano passado), desacelerando até aos 8,7% em 2006. A Comissão põe Alemanha, Grécia, Espanha e Portugal na ‘lista negra’, os países que registam os piores números da zona euro em matéria de mercado de trabalho.
Derrapagem no crude
A CE foi obrigada a rever em forte alta a previsão para os preços médios do barril de petróleo deste e do próximo ano. Em apenas seis meses, a hipótese para 2005 teve de ser actualizada em mais de cinco dólares por barril (de 45,1 para 50,9 dólares) enquanto que a de 2006 sofreu um acréscimo de, praticamente, sete dólares (de 40,1 para 48 dólares). Em conferência de imprensa, o comissário Almunia avisou que, caso as cotações do ouro negro ultrapassem o limite dos 50,9 dólares, o crescimento da economia dos Doze poderá ser penalizado. Almunia referiu-se ainda ao perigo de movimentos desordenados nas taxas de câmbio (no caso concreto, da cotação euro/dólar), em sequência dos grandes desequilíbrios na balança de pagamentos global que estão a ser amplamente alimentados pelos défices orçamental e corrente dos EUA
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Portugueses vão continuar a empobrecer até 2006
Luís Reis Ribeiro
No final de 2006, o rendimento per capita fixar-se-á em 66,2%, atrás de todos os países da UE-15.
Portugal vai continuar a empobrecer até, pelo menos, ao final de 2006, ano em que o rendimento per capita medido em paridades de poder de compra (PPC) ano cairá para 66,2% do rendimento médio da União Europeia (Quinze), mostram os números ontem divulgados por Bruxelas. Face aos prognósticos de Outono passado, as novas previsões revelam ainda um agravamento do processo de divergência. Este ano, Portugal deverá alcançar apenas 66,7% da riqueza média da UE-15, ficando atrás de todos os parceiros que integram esse espaço e em pior situação face a novos Estados-membro, como por exemplo Chipre e Eslovénia.
A Comissão Europeia faz um retrato pouco favorável relativamente à evolução conjuntural. Bruxelas cortou o crescimento esperado da economia, de 2,2% para 1,1% em 2005, e de 2,4% para 1,7% em 2006, argumentando que a procura interna, o principal motor da economia portuguesa, vai continuar a abrandar em 2005, devendo, no entanto, acelerar ligeiramente no próximo ano. Em maior detalhe, a Comissão revela que o consumo privado avançará duas décimas de ponto, entre 2005 e 2006, até 1,9%, e que o investimento acelerará ligeiramente em 2005 (1,4%), ganhando maior solidez no ano seguinte (3,2%). O consumo público, condicionado pelo PEC, vai continuar a cair, passando de 0,6% em 2005 para uma estagnação em 2006. Do lado da procura externa, não se esperam desenvolvimentos significativos. As exportações líquidas vão continuar a contribuir negativamente para o crescimento do PIB, pelo terceiro ano consecutivo.
Bruxelas sinaliza ainda que o mercado de trabalho não deverá melhorar – a taxa de desemprego fica assim nos 7% da população activa em 2005 e 2006 –, pressionando a retoma do consumo privado, acrescentando que a incerteza em torno da consolidação orçamental também pesou negativamente na economia, nomeadamente nas decisões de investimento.
O presidente do Crédito Agrícola, João da Costa Pinto, considera que o presente diagnóstico da CE “repete praticamente” o que aconteceu em 2004. A divergência da economia “reflecte as dificuldades estruturais” existentes mas o economista acredita que “isso vai ter um limite”. “As economias do alargamento estão numa fase de estabilização monetária, como já sucedeu em Portugal, e é por isso que os seus crescimentos são tão elevados” Para Costa Pinto, “o caminho só pode ser a procura externa”, assim se faça a “consolidação que é necessária nas contas públicas” e se “aproveite a flexibilidade do novo PEC”. Prevê, contudo, que o crescimento continue a ser “medíocre” até final de 2006.
Miguel Lebre de Freitas, professor da Universidade de Aveiro concorda com aquela tese. O especialista em competitividade observa que “em dez anos Portugal não convergiu nem divergiu”. Segundo o economista, ao contrário dos países do alargamento, Portugal tem boas instituições mas maus níveis de educação e qualificação. É um “problema muito grande” embora Lebre de Freitas acredite que a solução está ao alcance: “Portugal sempre descobriu formas de ultrapassar os problemas. Não nos devemos esquecer que a política orçamental foi pró-cíclica pelo que pode ter agravado o processo de convergência real”. Para enfrentar a concorrência dos países de fora da Europa,“só há duas hipóteses”, refere. “Ou as pessoas ganham menos, ou vão para o desemprego”. Pelo meio, considera “imperiosa” a reforma do Estado. Mas o mais certo é “Portugal ter de abandonar os sectores tradicionais”, frisa.
Luís Reis Ribeiro
No final de 2006, o rendimento per capita fixar-se-á em 66,2%, atrás de todos os países da UE-15.
Portugal vai continuar a empobrecer até, pelo menos, ao final de 2006, ano em que o rendimento per capita medido em paridades de poder de compra (PPC) ano cairá para 66,2% do rendimento médio da União Europeia (Quinze), mostram os números ontem divulgados por Bruxelas. Face aos prognósticos de Outono passado, as novas previsões revelam ainda um agravamento do processo de divergência. Este ano, Portugal deverá alcançar apenas 66,7% da riqueza média da UE-15, ficando atrás de todos os parceiros que integram esse espaço e em pior situação face a novos Estados-membro, como por exemplo Chipre e Eslovénia.
A Comissão Europeia faz um retrato pouco favorável relativamente à evolução conjuntural. Bruxelas cortou o crescimento esperado da economia, de 2,2% para 1,1% em 2005, e de 2,4% para 1,7% em 2006, argumentando que a procura interna, o principal motor da economia portuguesa, vai continuar a abrandar em 2005, devendo, no entanto, acelerar ligeiramente no próximo ano. Em maior detalhe, a Comissão revela que o consumo privado avançará duas décimas de ponto, entre 2005 e 2006, até 1,9%, e que o investimento acelerará ligeiramente em 2005 (1,4%), ganhando maior solidez no ano seguinte (3,2%). O consumo público, condicionado pelo PEC, vai continuar a cair, passando de 0,6% em 2005 para uma estagnação em 2006. Do lado da procura externa, não se esperam desenvolvimentos significativos. As exportações líquidas vão continuar a contribuir negativamente para o crescimento do PIB, pelo terceiro ano consecutivo.
Bruxelas sinaliza ainda que o mercado de trabalho não deverá melhorar – a taxa de desemprego fica assim nos 7% da população activa em 2005 e 2006 –, pressionando a retoma do consumo privado, acrescentando que a incerteza em torno da consolidação orçamental também pesou negativamente na economia, nomeadamente nas decisões de investimento.
O presidente do Crédito Agrícola, João da Costa Pinto, considera que o presente diagnóstico da CE “repete praticamente” o que aconteceu em 2004. A divergência da economia “reflecte as dificuldades estruturais” existentes mas o economista acredita que “isso vai ter um limite”. “As economias do alargamento estão numa fase de estabilização monetária, como já sucedeu em Portugal, e é por isso que os seus crescimentos são tão elevados” Para Costa Pinto, “o caminho só pode ser a procura externa”, assim se faça a “consolidação que é necessária nas contas públicas” e se “aproveite a flexibilidade do novo PEC”. Prevê, contudo, que o crescimento continue a ser “medíocre” até final de 2006.
Miguel Lebre de Freitas, professor da Universidade de Aveiro concorda com aquela tese. O especialista em competitividade observa que “em dez anos Portugal não convergiu nem divergiu”. Segundo o economista, ao contrário dos países do alargamento, Portugal tem boas instituições mas maus níveis de educação e qualificação. É um “problema muito grande” embora Lebre de Freitas acredite que a solução está ao alcance: “Portugal sempre descobriu formas de ultrapassar os problemas. Não nos devemos esquecer que a política orçamental foi pró-cíclica pelo que pode ter agravado o processo de convergência real”. Para enfrentar a concorrência dos países de fora da Europa,“só há duas hipóteses”, refere. “Ou as pessoas ganham menos, ou vão para o desemprego”. Pelo meio, considera “imperiosa” a reforma do Estado. Mas o mais certo é “Portugal ter de abandonar os sectores tradicionais”, frisa.
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Previsões da Primavera da Comissão Europeia
Saldo orçamental negativo é o maior da UE
L.R.
A mudança de Governo em Portugal provocou, uma vez mais, uma correcção em alta do défice desta feita para o maior valor da União Europeia.
O corte em metade da previsão de crescimento para 2005, de 2,2% para 1,1%, e a falta de receitas extraordinárias estiveram ontem na origem da correcção de uma estimativa de 3,7%, feita no final do ano passado, para 4,9% do PIB para 2005 nestas previsões da Primavera.
O défice estrutural também fica longe do objectivo de correcção de 0,5 pontos ao ano. Este indicador ajustado do ciclo salta de 2,1% em 2004 para 3,9% em 2005. A expansão do défice carrega no rácio da dívida elevando-a de 62% para 66,2% este ano, também ela bem acima do tecto de 60% inscrito no Pacto.
A Comissão assume o princípio da continuidade das políticas, o que responsabiliza o anterior Governo, visto que o novo ainda não tomou medidas neste domínio. Porém, o anterior Governo prometeu sempre tomar todas as medidas necessárias para assegurar o défice abaixo dos 3%. “Resta saber se o novo Governo que tomou posse no dia 12 de Março irá confirmar essa intenção”, nota o relatório da CE. Na dúvida, Bruxelas aplicou um raciocínio mecânico no cálculo do défice .
A quebra do crescimento de 1,1% resulta num aumento do défice de cerca de meio ponto. E no lado das receitas extraordinárias, que em 2004 somaram 2,2% do PIB, Bruxelas ignora a promessa de venda de património e exclui o encaixe de 0,5 % do PIB previstos com os dividendos da operação de venda da GALP enquadrada na reestruturação do sector energético que veio a cair por terra, justamente por decisão da CE. A esses efeitos combinados que elevariam o défice para mais de 5%, a CE ‘desconta’ 0,3% do PIB de uma parcela da transferência do fundo de pensões da CGD para o regime geral que sobrou dessa operação feita no final do ano passado.
Motivos da revisão
Crescimento em baixa: Bruxelas cortou metade da previsão de crescimento que era de 2,2% e cai para 1,1%
Dividendos da venda da GALP sem efeito: o OE/2005 contava com 0,5 pontos percentuais do PIB com uma operação da Galp que Bruxelas chumbou
Resto do fundo da CGD: 0,3% do PIB de transferência do fundo de pensões para o regime geral.
L.R.
A mudança de Governo em Portugal provocou, uma vez mais, uma correcção em alta do défice desta feita para o maior valor da União Europeia.
O corte em metade da previsão de crescimento para 2005, de 2,2% para 1,1%, e a falta de receitas extraordinárias estiveram ontem na origem da correcção de uma estimativa de 3,7%, feita no final do ano passado, para 4,9% do PIB para 2005 nestas previsões da Primavera.
O défice estrutural também fica longe do objectivo de correcção de 0,5 pontos ao ano. Este indicador ajustado do ciclo salta de 2,1% em 2004 para 3,9% em 2005. A expansão do défice carrega no rácio da dívida elevando-a de 62% para 66,2% este ano, também ela bem acima do tecto de 60% inscrito no Pacto.
A Comissão assume o princípio da continuidade das políticas, o que responsabiliza o anterior Governo, visto que o novo ainda não tomou medidas neste domínio. Porém, o anterior Governo prometeu sempre tomar todas as medidas necessárias para assegurar o défice abaixo dos 3%. “Resta saber se o novo Governo que tomou posse no dia 12 de Março irá confirmar essa intenção”, nota o relatório da CE. Na dúvida, Bruxelas aplicou um raciocínio mecânico no cálculo do défice .
A quebra do crescimento de 1,1% resulta num aumento do défice de cerca de meio ponto. E no lado das receitas extraordinárias, que em 2004 somaram 2,2% do PIB, Bruxelas ignora a promessa de venda de património e exclui o encaixe de 0,5 % do PIB previstos com os dividendos da operação de venda da GALP enquadrada na reestruturação do sector energético que veio a cair por terra, justamente por decisão da CE. A esses efeitos combinados que elevariam o défice para mais de 5%, a CE ‘desconta’ 0,3% do PIB de uma parcela da transferência do fundo de pensões da CGD para o regime geral que sobrou dessa operação feita no final do ano passado.
Motivos da revisão
Crescimento em baixa: Bruxelas cortou metade da previsão de crescimento que era de 2,2% e cai para 1,1%
Dividendos da venda da GALP sem efeito: o OE/2005 contava com 0,5 pontos percentuais do PIB com uma operação da Galp que Bruxelas chumbou
Resto do fundo da CGD: 0,3% do PIB de transferência do fundo de pensões para o regime geral.
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