Preços do petróleo fixam novos máximos históricos
24 mensagens
|Página 1 de 1
Perspectivas financeiras pessimistas
Gastar menos e melhor
d.r.
Armando Esteves Pereira
Ter o pior défice da União Europeia e uma evolução medíocre da actividade económica é uma nota pouco recomendável que vai prejudicar a nossa qualidade de vida no futuro.
A continuar este padrão por mais alguns anos ficamos condenados a um triste empobrecimento e corremos o risco de o Estado chegar a um ponto em que não terá meios para honrar os seus compromissos como os salários e reformas.
Por muito engenho que haja, o Estado é mesmo obrigado a gastar menos e melhor, até porque a quebra das previsões da actividade económica também se reflecte no abrandamento das receitas.
Num País tão dependente da despesa pública para a actividade económica, há também o risco de maior contenção orçamental ser mais um travão para a actividade económica.
E perante este cenário é normal que haja pessoas a pedirem mais despesa do Estado para ajudar a economia, até porque a interpretação das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) são mais suaves.
Reforçar a despesa pública para ajudar a economia é o mesmo que aumentar a dose de heroína a um toxicodependente: adia o estado de ressaca, mas pode agravar a doença.
Armando Esteves Pereira - Editor Executivo
Gastar menos e melhor
d.r.
Armando Esteves Pereira
Ter o pior défice da União Europeia e uma evolução medíocre da actividade económica é uma nota pouco recomendável que vai prejudicar a nossa qualidade de vida no futuro.
A continuar este padrão por mais alguns anos ficamos condenados a um triste empobrecimento e corremos o risco de o Estado chegar a um ponto em que não terá meios para honrar os seus compromissos como os salários e reformas.
Por muito engenho que haja, o Estado é mesmo obrigado a gastar menos e melhor, até porque a quebra das previsões da actividade económica também se reflecte no abrandamento das receitas.
Num País tão dependente da despesa pública para a actividade económica, há também o risco de maior contenção orçamental ser mais um travão para a actividade económica.
E perante este cenário é normal que haja pessoas a pedirem mais despesa do Estado para ajudar a economia, até porque a interpretação das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) são mais suaves.
Reforçar a despesa pública para ajudar a economia é o mesmo que aumentar a dose de heroína a um toxicodependente: adia o estado de ressaca, mas pode agravar a doença.
Armando Esteves Pereira - Editor Executivo
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Europa - Perspectivas financeiras pessimistas
Campeões do défice
A actividade produtiva definha em Portugal, diz Ernâni Lopes
As previsões financeiras da Comissão Europeia (CE) são pouco animadoras para Portugal. De acordo com as estimativas da CE, o défice orçamental português deverá ultrapassar largamente o limite dos três por cento imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) e fixar-se nos 4,9 por cento em 2005, descendo para 4,7 por cento em 2007 e será o mais alto do conjunto dos 25.
O Ministério das Finanças foi rápido a reagir e prometeu apresentar em finais de Maio o seu Programa de Estabilidade e Crescimento no qual esclarecerá qual será a resposta aos problemas orçamentais da economia portuguesa.
Em comunicado, o Ministério das Finanças frisa que “as previsões da Comissão confirmam o alerta feito pelo Governo aquando da apresentação do seu programa”. “Estas previsões mostram um crescimento, da economia bastante inferior ao previsto há seis meses, menos de metade do valor que serviu de base à elaboração do Orçamento de Estado 2005”, lê-se no comunicado.
Apesar de ter as mais altas previsões em relação ao défice, Portugal não será o único a ultrapassar o limite dos três por cento. Nove outros países deverão ter défices mais elevados e apenas cinco apresentarão um excedente. A dívida pública portuguesa também deverá sofrer um agravamento.
No capítulo sobre Portugal, Bruxelas diz que “apesar do crescimento da receita fiscal em 2004, continuam a faltar sinais de melhorias na consolidação orçamental”, numa altura em que prevê que o consumo público cresça em 2005, ainda que abaixo do ritmo do PIB.
Nas suas perspectivas financeiras para a Primavera, a Comissão Europeia prevê que a economia portuguesa cresça apenas 1,1 por cento em 2005, precisamente metade do que foi previsto no Outono pelo então ministro das Finanças, Bagão Félix, que, no Orçamento de Estado, projectou um crescimento de 2,4 por cento.
A Comissão reviu em baixa o crescimento económico de toda a Zona Euro para 2005, devendo este valor fixar-se nos 1,6 por cento, cerca de meio ponto abaixo do previsto no Outono. Em 2006, este valor deverá ser de 2,1 por cento, 0,1 por cento abaixo do que constava no relatório de 26 de Outubro de 2004.
A Comissão Europeia explica que o aumento dos preços do petróleo, bem como a valorização do euro contra o dólar nos últimos seis meses de 2004 têm contribuído para estes resultados. Bruxelas avisou ainda que se estes factores, aliados à falta de confiança dos consumidores, se mantiverem, a Europa pode voltar a registar quebras nas antecipações do crescimento económico.
ALMUNIA ALERTA
Depois de apresentar o documento, o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, Joaquin Almunia, admitiu que a Comissão terá de “tomar decisões” para obrigar Portugal a reduzir o défice público.
Almunia admitiu, porém, que Bruxelas vai “esperar até que se receba a actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento” pelo Governo, antes de tomar qualquer decisão. Quando o défice ultrapassa os 3%, a CE está obrigada a tomar uma decisão, mas pode decidir quando a toma.
A FUGA DOS MAIS DINÂMICOS
A Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco (SaeR), dirigida por Ernâni Lopes, ex-ministro das Finanças, admite o regresso da emigração de “muitos portugueses mais novos ou dinâmicos” em resultado do definhamento de actividades e regiões. O continuado abrandamento da actividade produtiva é a causa imediata apontada no artigo publicado no boletim da empresa de ‘arting’ nacional.
Ernâni Lopes entende que no actual cenário “a margem de manobra do novo Governo apresenta-se bastante estreita”. O ponto de partida da análise é, em termos externos, a dependência da economia portuguesa em relação à da Zona Euro e, em termos internos, o abrandamento da actividade produtiva, apesar de uma evolução mais positiva do lado do consumo.
O texto avança que “se configura como crescentemente visível a questão da própria sustentabilidade das empresas e dos postos de trabalho nelas envolvidos”. Para a SaeR, a moderação salarial e ganhos de produtividade correspondem a “meras tentativas de resposta marginais e insuficientes a alterações estruturais”.
OUTROS NÚMEROS
DÍVIDA PÚBLICA
Não é só o défice português que vai aumentar. Segundo as previsões da Comissão, a dívida pública do País deverá passar dos actuais 61,9 por cento para 66,2 por cento em 2005 e 68,5 por cento no ano seguinte.
DESEMPREGO
A Comissão Europeia prevê uma diminuição do desemprego ao longo de 2006, uma vez que prevê a criação de três milhões de postos de trabalho nos Estados-membros, nos próximos dois anos.
Sandra Rodrigues dos Santos com agências
Campeões do défice
A actividade produtiva definha em Portugal, diz Ernâni Lopes
As previsões financeiras da Comissão Europeia (CE) são pouco animadoras para Portugal. De acordo com as estimativas da CE, o défice orçamental português deverá ultrapassar largamente o limite dos três por cento imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) e fixar-se nos 4,9 por cento em 2005, descendo para 4,7 por cento em 2007 e será o mais alto do conjunto dos 25.
O Ministério das Finanças foi rápido a reagir e prometeu apresentar em finais de Maio o seu Programa de Estabilidade e Crescimento no qual esclarecerá qual será a resposta aos problemas orçamentais da economia portuguesa.
Em comunicado, o Ministério das Finanças frisa que “as previsões da Comissão confirmam o alerta feito pelo Governo aquando da apresentação do seu programa”. “Estas previsões mostram um crescimento, da economia bastante inferior ao previsto há seis meses, menos de metade do valor que serviu de base à elaboração do Orçamento de Estado 2005”, lê-se no comunicado.
Apesar de ter as mais altas previsões em relação ao défice, Portugal não será o único a ultrapassar o limite dos três por cento. Nove outros países deverão ter défices mais elevados e apenas cinco apresentarão um excedente. A dívida pública portuguesa também deverá sofrer um agravamento.
No capítulo sobre Portugal, Bruxelas diz que “apesar do crescimento da receita fiscal em 2004, continuam a faltar sinais de melhorias na consolidação orçamental”, numa altura em que prevê que o consumo público cresça em 2005, ainda que abaixo do ritmo do PIB.
Nas suas perspectivas financeiras para a Primavera, a Comissão Europeia prevê que a economia portuguesa cresça apenas 1,1 por cento em 2005, precisamente metade do que foi previsto no Outono pelo então ministro das Finanças, Bagão Félix, que, no Orçamento de Estado, projectou um crescimento de 2,4 por cento.
A Comissão reviu em baixa o crescimento económico de toda a Zona Euro para 2005, devendo este valor fixar-se nos 1,6 por cento, cerca de meio ponto abaixo do previsto no Outono. Em 2006, este valor deverá ser de 2,1 por cento, 0,1 por cento abaixo do que constava no relatório de 26 de Outubro de 2004.
A Comissão Europeia explica que o aumento dos preços do petróleo, bem como a valorização do euro contra o dólar nos últimos seis meses de 2004 têm contribuído para estes resultados. Bruxelas avisou ainda que se estes factores, aliados à falta de confiança dos consumidores, se mantiverem, a Europa pode voltar a registar quebras nas antecipações do crescimento económico.
ALMUNIA ALERTA
Depois de apresentar o documento, o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, Joaquin Almunia, admitiu que a Comissão terá de “tomar decisões” para obrigar Portugal a reduzir o défice público.
Almunia admitiu, porém, que Bruxelas vai “esperar até que se receba a actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento” pelo Governo, antes de tomar qualquer decisão. Quando o défice ultrapassa os 3%, a CE está obrigada a tomar uma decisão, mas pode decidir quando a toma.
A FUGA DOS MAIS DINÂMICOS
A Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco (SaeR), dirigida por Ernâni Lopes, ex-ministro das Finanças, admite o regresso da emigração de “muitos portugueses mais novos ou dinâmicos” em resultado do definhamento de actividades e regiões. O continuado abrandamento da actividade produtiva é a causa imediata apontada no artigo publicado no boletim da empresa de ‘arting’ nacional.
Ernâni Lopes entende que no actual cenário “a margem de manobra do novo Governo apresenta-se bastante estreita”. O ponto de partida da análise é, em termos externos, a dependência da economia portuguesa em relação à da Zona Euro e, em termos internos, o abrandamento da actividade produtiva, apesar de uma evolução mais positiva do lado do consumo.
O texto avança que “se configura como crescentemente visível a questão da própria sustentabilidade das empresas e dos postos de trabalho nelas envolvidos”. Para a SaeR, a moderação salarial e ganhos de produtividade correspondem a “meras tentativas de resposta marginais e insuficientes a alterações estruturais”.
OUTROS NÚMEROS
DÍVIDA PÚBLICA
Não é só o défice português que vai aumentar. Segundo as previsões da Comissão, a dívida pública do País deverá passar dos actuais 61,9 por cento para 66,2 por cento em 2005 e 68,5 por cento no ano seguinte.
DESEMPREGO
A Comissão Europeia prevê uma diminuição do desemprego ao longo de 2006, uma vez que prevê a criação de três milhões de postos de trabalho nos Estados-membros, nos próximos dois anos.
Sandra Rodrigues dos Santos com agências
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Wal-Mart lidera lista das 500 maiores empresas norte-americanas cotadas
DE
A retalhista norte-americana Wal-Mart Stores lidera pelo quarto ano consecutivo a lista hoje divulgada das 500 maiores empresas americanas cotadas na bolsa de valores, elaborada anualmente pela revista Fortune com base nas receitas.
Em segundo e terceiro lugar mantêm-se também a petrolífera Exxon Mobil e a fabricante de automóveis General Motors, numa classificação que existe desde 1954.
Nos lucros, a lista é liderada pela Exxon Mobil, com um resultado líquido de 25,3 mil milhões de dólares (19,8 mil milhões de euros), superando o recorde da Ford atingido em 1998.
Bem posicionadas ficaram também a siderúrgica Alcoa e a empresa Phelps Dodge da área da extracção mineira e de cobre, com aumentos de lucros de 40 e 800%, respectivamente.
Por tipo de indústria, apenas quatro dos 42 grupos definidos registaram em 2004 prejuízos, sendo que o sector mais perdedor foi o da aviação.
Do ponto de vista do emprego, a lista das 500 maiores empresas norte-americanas cotadas mostra ainda que os seus trabalhadores somam agora 24 milhões, mais que em 2003 e o primeiro aumento em três anos, indiciando que os maiores lucros e
as maiores vendas foram também obtidos com mais mão-de-obra.
DE
A retalhista norte-americana Wal-Mart Stores lidera pelo quarto ano consecutivo a lista hoje divulgada das 500 maiores empresas americanas cotadas na bolsa de valores, elaborada anualmente pela revista Fortune com base nas receitas.
Em segundo e terceiro lugar mantêm-se também a petrolífera Exxon Mobil e a fabricante de automóveis General Motors, numa classificação que existe desde 1954.
Nos lucros, a lista é liderada pela Exxon Mobil, com um resultado líquido de 25,3 mil milhões de dólares (19,8 mil milhões de euros), superando o recorde da Ford atingido em 1998.
Bem posicionadas ficaram também a siderúrgica Alcoa e a empresa Phelps Dodge da área da extracção mineira e de cobre, com aumentos de lucros de 40 e 800%, respectivamente.
Por tipo de indústria, apenas quatro dos 42 grupos definidos registaram em 2004 prejuízos, sendo que o sector mais perdedor foi o da aviação.
Do ponto de vista do emprego, a lista das 500 maiores empresas norte-americanas cotadas mostra ainda que os seus trabalhadores somam agora 24 milhões, mais que em 2003 e o primeiro aumento em três anos, indiciando que os maiores lucros e
as maiores vendas foram também obtidos com mais mão-de-obra.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Highfields Capital Management detém 5,04% dos direitos de voto na Mota-Engil
DE
A empresa de Construção revelou hoje que a sociedade norte-americana Highfields Capital Management LP controlava de modo indirecto, no passado dia 31 de Março, uma participação qualificada de 5,04% dos direitos de voto na firma.
Segundo um comunicado hoje emitido pela Mota-Engil, a Highfields Capital Management é a sociedade gestora dos fundos Highfields Capital I LP, Highfields Capital II LP e Highfields Capital Ltd., após os fundos por si detidos terem adquirido 1 115 000 das suas acções no dia 31 de Março.
O documento adianta ainda que as compras foram efectuadas do seguinte modo: 97 005 acções pela Highfields Capital I LP, 227 348 títulos pela Highfields Capital II LP e 790 647 papéis pela Highfields Capital Ltd..
Em virtude destas aquisições, a Highfields Capital I LP passou a deter 861 288 acções representativas de 0,42% do capital social e aproximadamente 0,44% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da Mota-Engil, enquanto a Highfields Capital II LP possui 2 018 787 títulos, representativos de 0,99% do capital social e aproximadamente 1,03% dos direitos de voto, e a Highfields Capital Ltd. tem 7 021 175 acções, correspondentes a 3,43% do capital social e aproximadamente 3,57% dos direitos de voto.
O documento esclarece ainda que "a Highfields GP LLC encontra-se em relação de domínio com a Highfields Capital Management LP. Ambos os sócios, Jonathon S. Jacobson e Richard L. Grubman exercem influência dominante sobre a Highfields GP LLC".
DE
A empresa de Construção revelou hoje que a sociedade norte-americana Highfields Capital Management LP controlava de modo indirecto, no passado dia 31 de Março, uma participação qualificada de 5,04% dos direitos de voto na firma.
Segundo um comunicado hoje emitido pela Mota-Engil, a Highfields Capital Management é a sociedade gestora dos fundos Highfields Capital I LP, Highfields Capital II LP e Highfields Capital Ltd., após os fundos por si detidos terem adquirido 1 115 000 das suas acções no dia 31 de Março.
O documento adianta ainda que as compras foram efectuadas do seguinte modo: 97 005 acções pela Highfields Capital I LP, 227 348 títulos pela Highfields Capital II LP e 790 647 papéis pela Highfields Capital Ltd..
Em virtude destas aquisições, a Highfields Capital I LP passou a deter 861 288 acções representativas de 0,42% do capital social e aproximadamente 0,44% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da Mota-Engil, enquanto a Highfields Capital II LP possui 2 018 787 títulos, representativos de 0,99% do capital social e aproximadamente 1,03% dos direitos de voto, e a Highfields Capital Ltd. tem 7 021 175 acções, correspondentes a 3,43% do capital social e aproximadamente 3,57% dos direitos de voto.
O documento esclarece ainda que "a Highfields GP LLC encontra-se em relação de domínio com a Highfields Capital Management LP. Ambos os sócios, Jonathon S. Jacobson e Richard L. Grubman exercem influência dominante sobre a Highfields GP LLC".
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Mota-Engil mantém liderança da lista de entrada no PSI-20
DE
A praça nacional revelou hoje qie a construtora Mota-Engil continua no primeiro lugar da lista de empresas que irão integrar o índice de referência nacional, seguida pela Altri e depois pela SAG.
Segundo afirmou à agência Reuters uma fonte da Euronext Lisbon, "o índice será revisto em Junho e actualizado no próximo dia 1 de Julho de 2005".
A selecção dos títulos que deverão integrar o PSI-20 a partir de Julho tem por base o comportamento em bolsa de cada acção, a liquidez e a dispersão dos títulos, sendo excluídos os negócios não representativos
DE
A praça nacional revelou hoje qie a construtora Mota-Engil continua no primeiro lugar da lista de empresas que irão integrar o índice de referência nacional, seguida pela Altri e depois pela SAG.
Segundo afirmou à agência Reuters uma fonte da Euronext Lisbon, "o índice será revisto em Junho e actualizado no próximo dia 1 de Julho de 2005".
A selecção dos títulos que deverão integrar o PSI-20 a partir de Julho tem por base o comportamento em bolsa de cada acção, a liquidez e a dispersão dos títulos, sendo excluídos os negócios não representativos
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Agravamento mensal de 0,3% em Março mantém inflação média em 2,4%
DE
A Direcção-Geral da Empresa (DGE) divulgou hoje as suas estimativas para o comportamento dos preços em Março, que apontam para um crescimento mensal de 0,3%, devido aos bens de energia e alimentação.
As principais contribuições estimadas pela DGE concentram-se nos combustíveis e lubrificantes, produtos hortícolas, em particular batata e carne, categoria em que isola a subida de preços relativa à carne de aves.
Enquanto a estimativa referente aos combustíveis indicam um aumento mensal de 2,0%, as dos hortícolas revelam uma subida de 2,5% e a da carne de 0,8%.
O índice dos preços no consumidor apresenta em termos homólogos (face ao mesmo período do ano anterior) uma subida de 2,2%.
Já a variação média dos preços nos últimos meses é de 2,4%, taxa que repete o valor de Fevereiro.
As estimativas da DGE baseiam-se em recolha própria de preços na área de Lisboa e informação da Inspecção-Geral de Actividades Económicas (IGAE) no resto do País.
O Instituto Nacional de Estatística deve divulgar a sua estimativa de inflação no dia 14 de Abril.
DE
A Direcção-Geral da Empresa (DGE) divulgou hoje as suas estimativas para o comportamento dos preços em Março, que apontam para um crescimento mensal de 0,3%, devido aos bens de energia e alimentação.
As principais contribuições estimadas pela DGE concentram-se nos combustíveis e lubrificantes, produtos hortícolas, em particular batata e carne, categoria em que isola a subida de preços relativa à carne de aves.
Enquanto a estimativa referente aos combustíveis indicam um aumento mensal de 2,0%, as dos hortícolas revelam uma subida de 2,5% e a da carne de 0,8%.
O índice dos preços no consumidor apresenta em termos homólogos (face ao mesmo período do ano anterior) uma subida de 2,2%.
Já a variação média dos preços nos últimos meses é de 2,4%, taxa que repete o valor de Fevereiro.
As estimativas da DGE baseiam-se em recolha própria de preços na área de Lisboa e informação da Inspecção-Geral de Actividades Económicas (IGAE) no resto do País.
O Instituto Nacional de Estatística deve divulgar a sua estimativa de inflação no dia 14 de Abril.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Efacec distribui 5M€ em dividendos de 2004
DE
A Efacec anunciou hoje que vai propor a distribuição de cinco milhões de euros em dividendos aos accionistas, metade do lucro do exercício do ano passado.
Em comunicado divulgado através da entidade reguladora do mercado de capitais (CMVM), a empresa adianta que o dividendo de 0,124 euros por acção, a ser sujeito a aprovação em assembleia geral, representa "um dos mais significativos dividend yield [rácio de rentabilidade do título]" no mercado, 5,61%.
O aumento do dividendo a distribuir, na ordem de 62%, resulta de "uma significativa melhoria dos resultados correntes", com "três exercícios consecutivos confirmando um desenvolvimento em crescendo", refere a empresa.
Os resultados correntes da Efacec aumentaram mais de duas vezes no ano passado, para 14,6 milhões de euros, segundo números avançados pela empresa.
Os resultados operacionais subiram 48%, para 17,1 milhões de euros, e o lucro final ascendeu a 10 milhões de euros, uma subida de um quinto relativamente ao ano anterior.
A Efacec registou ainda um desagravamento dos resultados financeiros em 52%, e do passivo financeiro em 14,1%.
A capitalização bolsista duplicou face a 2003, para 92 milhões de euros, e o título valorizou 78% no ano passado, destaca ainda a empresa.
A assembleia geral de accionistas da Efacec está marcada para 13 de Abril.
DE
A Efacec anunciou hoje que vai propor a distribuição de cinco milhões de euros em dividendos aos accionistas, metade do lucro do exercício do ano passado.
Em comunicado divulgado através da entidade reguladora do mercado de capitais (CMVM), a empresa adianta que o dividendo de 0,124 euros por acção, a ser sujeito a aprovação em assembleia geral, representa "um dos mais significativos dividend yield [rácio de rentabilidade do título]" no mercado, 5,61%.
O aumento do dividendo a distribuir, na ordem de 62%, resulta de "uma significativa melhoria dos resultados correntes", com "três exercícios consecutivos confirmando um desenvolvimento em crescendo", refere a empresa.
Os resultados correntes da Efacec aumentaram mais de duas vezes no ano passado, para 14,6 milhões de euros, segundo números avançados pela empresa.
Os resultados operacionais subiram 48%, para 17,1 milhões de euros, e o lucro final ascendeu a 10 milhões de euros, uma subida de um quinto relativamente ao ano anterior.
A Efacec registou ainda um desagravamento dos resultados financeiros em 52%, e do passivo financeiro em 14,1%.
A capitalização bolsista duplicou face a 2003, para 92 milhões de euros, e o título valorizou 78% no ano passado, destaca ainda a empresa.
A assembleia geral de accionistas da Efacec está marcada para 13 de Abril.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Finanças da Santa Sé com resultado negativo
Emanuel Costa com João Paulo Guerra
Pelo terceiro ano consecutivo, as despesas do Vaticano superaram largamente as receitas.
O último balanço económico do Vaticano conhecido, de 2003, apresentou um défice, nas contas da Santa Sé, de quase dez milhões de euros. Este foi o terceiro ano consecutivo de resultados negativos. Na totalidade, a Santa Sé teve despesas de mais de 213 milhões de euros - a moeda adoptada pelo Vaticano em 2000 -, sendo que as receitas se ficaram pelos 203,5 milhões.
A Santa Sé depende das doações que são feitas pelo mundo inteiro, não tendo quaisquer fontes de produção de rendimentos próprios. Ou seja, os seus serviços apenas geram despesas. O dinheiro gasto vai essencialmente para os serviços da Santa Sé, para as diversas nunciaturas e representações internacionais, bem como para as diversas obras de beneficência e caridade da Igreja Católica.
Também as contas do Estado da Cidade do Vaticano, independente da Santa Sé, fecham negativas há vários anos. Em 2003, as perdas ascenderam a quase nove milhões de euros. Estes números devem-se principalmente aos múltiplos restauros que vão sendo feitos aos edifícios e obras de arte. Para além disso, o Estado do Vaticano fez, em 2003, uma doação de mais de 10,5 milhões de euros à Rádio Vaticano, para tentar cobrir a sua dívida. Esta rádio é gerida pela Santa Sé que, sem esta doação, teria um défice ainda maior.
Para o Vaticano trabalham cerca de quatro mil e quinhentas pessoas, 1500 nos serviços do Estado e as restantes na Santa Sé. Os aposentados são cerca de mil.
O Banco do Papa
Em 1982, o presidente do Banco Ambrosiano, Roberto Calvi, foi encontrado enforcado na ponte de Blackfriars, em Londres. Calvi estava a contas com a justiça italiana, acusado da exportação ilegal de biliões de liras e as investigações revelaram as relações entre o banqueiro e o guarda-costas do Papa, o bispo Paul Marcinkus, responsável pela gerência do Instituto para as Obras da Religião (IOR), o “Banco do Papa”. Na mais ingénua das explicações dadas à opinião pública, Marcinkus ter-se-ia limitado a recorrer aos conselhos de Calvi, dada a sua inexperiência em questões financeiras, para gerir e investir os depósitos de funcionários e agências do Vaticano, ordens religiosas e organizações de caridade de todo o mundo.
O caso constituiu um escândalo que fez recordar velhas recriminações contra os negócios, os gastos e a ostentação da Igreja de Roma. O Vaticano protegeu o bispo Marcinkus do braço da justiça italiana mas João Paulo II, então no quarto ano do seu pontificado, decidiu pôr alguma transparência nas contas da Igreja.
Em Março de 1987, pela primeira vez na história, foi divulgado um relatório das finanças da Santa Sé e do Vaticano e em 1994 o Banco foi auditado por uma empresa exterior. Os Balanços Consolidados da Santa Sé passaram a ser publicados anualmente, separados das finanças da Cidade-Estado do Vaticano, e abrangendo as contas dos departamentos de governo da Igreja dependentes do Papa: Secretaria de Estado, Congregações, Tribunais, Conselhos Pontifícios, Sínodo dos Bispos, Guarda Suiça, Instituições da Santa Sé e Serviços Centrais do Trabalho. As contas do IOR, os seus investimentos e rendimentos, designadamente através da sua participação na Societa Generale Immobiliare, não são contabilizados nos Balanços da Santa Sé.
Vigários de Cristo
Até há bem pouco tempo existiam, nada mais, nada menos, que três Papas, propondo-se governar a Igreja Católica em alternativa a João Paulo II. Segundo o Centro Apologético Cristão de Pesquisas, uma organização brasileira, três auto-proclamados Papas disputavam com João Paulo II a cadeira de Pedro.
O primeiro deles, espanhol, faleceu a 22 de Março passado. Clemente Dominguez y Gomez dizia contactar regularmente com a Virgem Maria. Fez-se padre e bispo à margem da Igreja Católica. Em 1978 auto-proclamou-se Papa e excomungou o já nomeado João Paulo II. Segundo este “Papa”, fora da sua aldeia - El Palmar de Troya, Sevilha - tudo são trevas e Roma é dominada pelos comunistas.
Os outros dois são americanos. Um deles, Miguel I, sentiu a necessidade de preencher uma lacuna na Igreja Católica. Autoproclamou-se Papa em 1990, pois achava que não estava ninguém a governar a Igreja de Roma desde 1958. O outro é Pio XIII, eleito pela seita americana True Catholic Church (Verdadeira Igreja Católica). Foi nomeado em 1998, após 40 anos em que “usurpadores” tomaram o poder da Igreja. Esta seita acusava João Paulo II de ser um “Anti-Papa, Herético, Blasfemo e Anti-Católico”, apresentando 101 heresias para o provar.
Emanuel Costa com João Paulo Guerra
Pelo terceiro ano consecutivo, as despesas do Vaticano superaram largamente as receitas.
O último balanço económico do Vaticano conhecido, de 2003, apresentou um défice, nas contas da Santa Sé, de quase dez milhões de euros. Este foi o terceiro ano consecutivo de resultados negativos. Na totalidade, a Santa Sé teve despesas de mais de 213 milhões de euros - a moeda adoptada pelo Vaticano em 2000 -, sendo que as receitas se ficaram pelos 203,5 milhões.
A Santa Sé depende das doações que são feitas pelo mundo inteiro, não tendo quaisquer fontes de produção de rendimentos próprios. Ou seja, os seus serviços apenas geram despesas. O dinheiro gasto vai essencialmente para os serviços da Santa Sé, para as diversas nunciaturas e representações internacionais, bem como para as diversas obras de beneficência e caridade da Igreja Católica.
Também as contas do Estado da Cidade do Vaticano, independente da Santa Sé, fecham negativas há vários anos. Em 2003, as perdas ascenderam a quase nove milhões de euros. Estes números devem-se principalmente aos múltiplos restauros que vão sendo feitos aos edifícios e obras de arte. Para além disso, o Estado do Vaticano fez, em 2003, uma doação de mais de 10,5 milhões de euros à Rádio Vaticano, para tentar cobrir a sua dívida. Esta rádio é gerida pela Santa Sé que, sem esta doação, teria um défice ainda maior.
Para o Vaticano trabalham cerca de quatro mil e quinhentas pessoas, 1500 nos serviços do Estado e as restantes na Santa Sé. Os aposentados são cerca de mil.
O Banco do Papa
Em 1982, o presidente do Banco Ambrosiano, Roberto Calvi, foi encontrado enforcado na ponte de Blackfriars, em Londres. Calvi estava a contas com a justiça italiana, acusado da exportação ilegal de biliões de liras e as investigações revelaram as relações entre o banqueiro e o guarda-costas do Papa, o bispo Paul Marcinkus, responsável pela gerência do Instituto para as Obras da Religião (IOR), o “Banco do Papa”. Na mais ingénua das explicações dadas à opinião pública, Marcinkus ter-se-ia limitado a recorrer aos conselhos de Calvi, dada a sua inexperiência em questões financeiras, para gerir e investir os depósitos de funcionários e agências do Vaticano, ordens religiosas e organizações de caridade de todo o mundo.
O caso constituiu um escândalo que fez recordar velhas recriminações contra os negócios, os gastos e a ostentação da Igreja de Roma. O Vaticano protegeu o bispo Marcinkus do braço da justiça italiana mas João Paulo II, então no quarto ano do seu pontificado, decidiu pôr alguma transparência nas contas da Igreja.
Em Março de 1987, pela primeira vez na história, foi divulgado um relatório das finanças da Santa Sé e do Vaticano e em 1994 o Banco foi auditado por uma empresa exterior. Os Balanços Consolidados da Santa Sé passaram a ser publicados anualmente, separados das finanças da Cidade-Estado do Vaticano, e abrangendo as contas dos departamentos de governo da Igreja dependentes do Papa: Secretaria de Estado, Congregações, Tribunais, Conselhos Pontifícios, Sínodo dos Bispos, Guarda Suiça, Instituições da Santa Sé e Serviços Centrais do Trabalho. As contas do IOR, os seus investimentos e rendimentos, designadamente através da sua participação na Societa Generale Immobiliare, não são contabilizados nos Balanços da Santa Sé.
Vigários de Cristo
Até há bem pouco tempo existiam, nada mais, nada menos, que três Papas, propondo-se governar a Igreja Católica em alternativa a João Paulo II. Segundo o Centro Apologético Cristão de Pesquisas, uma organização brasileira, três auto-proclamados Papas disputavam com João Paulo II a cadeira de Pedro.
O primeiro deles, espanhol, faleceu a 22 de Março passado. Clemente Dominguez y Gomez dizia contactar regularmente com a Virgem Maria. Fez-se padre e bispo à margem da Igreja Católica. Em 1978 auto-proclamou-se Papa e excomungou o já nomeado João Paulo II. Segundo este “Papa”, fora da sua aldeia - El Palmar de Troya, Sevilha - tudo são trevas e Roma é dominada pelos comunistas.
Os outros dois são americanos. Um deles, Miguel I, sentiu a necessidade de preencher uma lacuna na Igreja Católica. Autoproclamou-se Papa em 1990, pois achava que não estava ninguém a governar a Igreja de Roma desde 1958. O outro é Pio XIII, eleito pela seita americana True Catholic Church (Verdadeira Igreja Católica). Foi nomeado em 1998, após 40 anos em que “usurpadores” tomaram o poder da Igreja. Esta seita acusava João Paulo II de ser um “Anti-Papa, Herético, Blasfemo e Anti-Católico”, apresentando 101 heresias para o provar.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
A Euronext em mudança ou a revolução para ganhos dos pequenos e médios
Helena Garrido, Pedro Marques Pereira e Luís Villalobos
A Euronext Lisboa vai hoje viver uma pequena revolução.
A sua velha estrutura desaparece e passa a existir apenas um mercado regulamento, o Eurolist by Euronext que substitui o Mercado de Cotações Oficiais. O outro mercado regulamentado, o segundo mercado, desaparece. Ficam os dois mercados não regulamentados, o designado mercado sem cotações e o de produtos estruturados. Com estas mudanças, as empresas do segundo mercado tiveram de escolher. E apenas o Sporting e o Porto quiseram entrar no mercado regulamentado.
A segmentação na Eurolist vai fazer-se por capitalização bolsista, com três segmentos, o A, B e C.
Um dos aspectos mais interessantes destas mudanças está na simplificação de procedimentos para aceder à bolsa. Algumas especificidades da legislação portuguesa desaparecem, harmonizando-se com as regras das outras praças da Euronext.
Para as empresas de pequena e média capitalização bolsista surge ainda a oportunidade de maior visibilidade com a criação dos designados “Small and Midcap Expert”, os SME. Estes “especialistas” são cinco instituições financeiras que se comprometem a seguir determinadas empresas que vão estar no grupo B e C da Eurolist.
O Caixa Banco de Investimento, o BCP Investimento, BPI, BES Investimento e Santander Negócios Portugal, aos quais foram distribuídas empresas, comprometem-se a fazer uma análise anual dessas empresa de pequena e média capitalização, assim como a realizar uma actualização semestral dessa avaliação.
Todas estas mudanças têm como objectivo agilizar procedimentos, facilitar o acesso ao mercado e aumentar a liquidez. Para as grandes empresas pouco de novo traz. As pequenas e médias são as que mais podem ganhar.
Helena Garrido, Pedro Marques Pereira e Luís Villalobos
A Euronext Lisboa vai hoje viver uma pequena revolução.
A sua velha estrutura desaparece e passa a existir apenas um mercado regulamento, o Eurolist by Euronext que substitui o Mercado de Cotações Oficiais. O outro mercado regulamentado, o segundo mercado, desaparece. Ficam os dois mercados não regulamentados, o designado mercado sem cotações e o de produtos estruturados. Com estas mudanças, as empresas do segundo mercado tiveram de escolher. E apenas o Sporting e o Porto quiseram entrar no mercado regulamentado.
A segmentação na Eurolist vai fazer-se por capitalização bolsista, com três segmentos, o A, B e C.
Um dos aspectos mais interessantes destas mudanças está na simplificação de procedimentos para aceder à bolsa. Algumas especificidades da legislação portuguesa desaparecem, harmonizando-se com as regras das outras praças da Euronext.
Para as empresas de pequena e média capitalização bolsista surge ainda a oportunidade de maior visibilidade com a criação dos designados “Small and Midcap Expert”, os SME. Estes “especialistas” são cinco instituições financeiras que se comprometem a seguir determinadas empresas que vão estar no grupo B e C da Eurolist.
O Caixa Banco de Investimento, o BCP Investimento, BPI, BES Investimento e Santander Negócios Portugal, aos quais foram distribuídas empresas, comprometem-se a fazer uma análise anual dessas empresa de pequena e média capitalização, assim como a realizar uma actualização semestral dessa avaliação.
Todas estas mudanças têm como objectivo agilizar procedimentos, facilitar o acesso ao mercado e aumentar a liquidez. Para as grandes empresas pouco de novo traz. As pequenas e médias são as que mais podem ganhar.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
As apostas dos operadores de telecomunicações europeus
Financial Times
Os sinos dobram uma vez mais. Na passada quinta-feira, a Cesky Telecom desistiu de procurar o seu “príncipe encantado”, deixando que a espanhola Telefónica tomasse a dianteira nessa demanda.
O operador inglês O2 é uma espécie de candidato a noiva, no entanto, face aos actuais níveis de avaliação, apetece encarar os indecorosos rumores em torno do operador britânico como uma mentira de 1 Abril.
A complexa vida amorosa da TeliaSonera é, todavia, um caso mais sério, especialmente depois da sua tentativa, há duas semanas, de adquirir outros 27% na Turkcell. A acontecer, o operador nórdico passaria a controlar a empresa líder das telecomunicações móveis da Turquia. Isto levou a sua rival russa, a Alfa Telecom, a avançar prontamente com uma oferta sobre a participação na Turkcell. Na óptica da Alfa, esta iniciativa poderá melhorar a sua posição na disputa com a Telia Sonera em relação à russa Megafon.
Estamos, pois, perante uma tendência mais generalizada. Segundo os padrões europeus, os operadores de telecomunicações parecem genuinamente interessados em chegar, pelo menos, ao altar. Ora, isto vem provar que receiam ficar de lado e que não dispõem de uma visão estratégica devidamente clara nem de benefícios financeiros. A avaliação da Cesky, enquanto alvo da Europa de Leste, reflecte o seu cada vez menor valor. Se a generosa oferta sobreviver às convulsões políticas em Praga, a Telefónica deverá, seguramente, argumentar que a Cesky tem de reduzir a sua dependência das receitas volúveis da América Latina. O interesse dos seus rivais Swisscom e Belgacom prende-se, essencialmente com a eficiência dos seus balancetes. Resumindo, é pouco provável que os investidores receiem ficar para tios.
Financial Times
Os sinos dobram uma vez mais. Na passada quinta-feira, a Cesky Telecom desistiu de procurar o seu “príncipe encantado”, deixando que a espanhola Telefónica tomasse a dianteira nessa demanda.
O operador inglês O2 é uma espécie de candidato a noiva, no entanto, face aos actuais níveis de avaliação, apetece encarar os indecorosos rumores em torno do operador britânico como uma mentira de 1 Abril.
A complexa vida amorosa da TeliaSonera é, todavia, um caso mais sério, especialmente depois da sua tentativa, há duas semanas, de adquirir outros 27% na Turkcell. A acontecer, o operador nórdico passaria a controlar a empresa líder das telecomunicações móveis da Turquia. Isto levou a sua rival russa, a Alfa Telecom, a avançar prontamente com uma oferta sobre a participação na Turkcell. Na óptica da Alfa, esta iniciativa poderá melhorar a sua posição na disputa com a Telia Sonera em relação à russa Megafon.
Estamos, pois, perante uma tendência mais generalizada. Segundo os padrões europeus, os operadores de telecomunicações parecem genuinamente interessados em chegar, pelo menos, ao altar. Ora, isto vem provar que receiam ficar de lado e que não dispõem de uma visão estratégica devidamente clara nem de benefícios financeiros. A avaliação da Cesky, enquanto alvo da Europa de Leste, reflecte o seu cada vez menor valor. Se a generosa oferta sobreviver às convulsões políticas em Praga, a Telefónica deverá, seguramente, argumentar que a Cesky tem de reduzir a sua dependência das receitas volúveis da América Latina. O interesse dos seus rivais Swisscom e Belgacom prende-se, essencialmente com a eficiência dos seus balancetes. Resumindo, é pouco provável que os investidores receiem ficar para tios.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Euronext Lisboa harmoniza regras de admissão à negociação
Maria João Gago
A partir de hoje, as regras de admissão e a organização da bolsa nacional são iguais às de todo o grupo Euronext.
A Euronext Lisboa dá hoje mais um passo no processo de integração na plataforma pan-europeia, com a harmonização das regras de admissão à negociação. Além disso, a sessão de hoje marca também o lançamento da nova forma de organização do mercado português, que se vai traduzir na alteração da forma de distribuição das acções por diferentes segmentos.
Assim, a partir de hoje, se uma empresa quiser ser admitida à negociação na Euronext Lisboa vai ter de cumprir os mesmos requisitos que teria de preencher caso pretendesse dispersar capital nas bolsas de Paris, Bruxelas e Amesterdão. Esta harmonização refere-se, sobretudo, a questões técnicas e exclui as normas específicas da lesgislação portuguesa que, nalguns casos, continuam a ser diferentes das dos restantes mercados da Euronext.
As novas regras foram aprovadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) há pouco mais de uma semana. Com esta harmonização, a Euronext pretende “promover as empresas cotadas e facilitar a sua admissão aos mercados” da bolsa de Lisboa.
Segundo mercado desaparece
No âmbito da reorganização da Euronext Lisboa, passa a existir um único mercado regulamentado – o mercado de cotações oficiais (MCO), que passa a ser designado de Eurolist by Euronext – e dois mercados não regulamentados – o mercado sem cotações e o mercado de estruturados (EasyNext). O segundo mercado, segmento de negociação regulamentado para as empresas que não preenchiam os requisitos para estar no antigo MCO, vai extinguir-se.
O desaparecimento desta área de negociação implica que, a partir de hoje, algumas das empresas que negociavam no segundo mercado passem a transaccionar no Eurolist by Euronext. Nesta situação encontram-se apenas as SAD do Sporting e do FC Porto que, apesar de estarem no segundo mercado, já negociavam em contínuo. Na prática, estes emitentes já cumpriam as obrigações impostas às empresas do principal segmento de mercado.
As restantes sociedades do extinto segundo mercado – Cofaco, Conduril, Copam, Litho Formas e Têxtil Amieiros Verdes – optaram pela transferência para o mercado sem cotações. Isto porque a sua integração no Eurolist implicaria que estas empresas ficassem sujeitas a regras de prestação de informação ao mercado mais exigentes.
Finalmente, as empresas do Eurolist vão passar a estar distribuídas por três áreas, definidas em função da sua capitalização bolsista. No compartimento A ficam apenas as sociedades com um valor de mercado superior a mil milhões de euros, enquanto os emitentes com capitalizações entre 150 milhões e mil milhões de euros pertencem ao compartimento B. As empresas com valor inferior a 150 milhões ficam no compartimento C.
Medidas para estimular ‘mais pequenos’
Um dos principais objectivos da reorganização dos mercados da Euronext Lisboa é dar visibilidade e liquidez às empresas de pequenas e médias capitalizações bolsistas (‘small and midcap’). Neste sentido, e à semelhança do que já aconteceu nas restantes bolsas da plataforma pan-europeia, foi também criado o estatuto de ‘small and midcap expert’ (SME) que já foi atribuído a cinco instituições financeiras nacionais: Caixa Banco de Investimento (BI), Millennium bcp Investimento (BCPI), BPI, Banco Espírito Santo de Investimento (BESI) e Banco Santander de Negócios Portugal (BSNP).
Estes bancos comprometem-se a fazer um acompanhamento do desempenho de um determinado conjunto de empresas que vão ficar integradas nos compartimentos B e C do Eurolist. Os SME comprometem-se a fazer uma análise anual sobre cada uma das empresas pelas quais são responsáveis, que terá de ser actualizada quando forem publicadas as contas semestrais. Adicionalmente, os bancos terão ainda de fazer uma análise “sempre que tenha ou possa vir a ter lugar qualquer comunicação ou evento susceptível de influenciar a cotação das acções da sociedade”, refere um comunicado da Euronext Lisboa.
Maria João Gago
A partir de hoje, as regras de admissão e a organização da bolsa nacional são iguais às de todo o grupo Euronext.
A Euronext Lisboa dá hoje mais um passo no processo de integração na plataforma pan-europeia, com a harmonização das regras de admissão à negociação. Além disso, a sessão de hoje marca também o lançamento da nova forma de organização do mercado português, que se vai traduzir na alteração da forma de distribuição das acções por diferentes segmentos.
Assim, a partir de hoje, se uma empresa quiser ser admitida à negociação na Euronext Lisboa vai ter de cumprir os mesmos requisitos que teria de preencher caso pretendesse dispersar capital nas bolsas de Paris, Bruxelas e Amesterdão. Esta harmonização refere-se, sobretudo, a questões técnicas e exclui as normas específicas da lesgislação portuguesa que, nalguns casos, continuam a ser diferentes das dos restantes mercados da Euronext.
As novas regras foram aprovadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) há pouco mais de uma semana. Com esta harmonização, a Euronext pretende “promover as empresas cotadas e facilitar a sua admissão aos mercados” da bolsa de Lisboa.
Segundo mercado desaparece
No âmbito da reorganização da Euronext Lisboa, passa a existir um único mercado regulamentado – o mercado de cotações oficiais (MCO), que passa a ser designado de Eurolist by Euronext – e dois mercados não regulamentados – o mercado sem cotações e o mercado de estruturados (EasyNext). O segundo mercado, segmento de negociação regulamentado para as empresas que não preenchiam os requisitos para estar no antigo MCO, vai extinguir-se.
O desaparecimento desta área de negociação implica que, a partir de hoje, algumas das empresas que negociavam no segundo mercado passem a transaccionar no Eurolist by Euronext. Nesta situação encontram-se apenas as SAD do Sporting e do FC Porto que, apesar de estarem no segundo mercado, já negociavam em contínuo. Na prática, estes emitentes já cumpriam as obrigações impostas às empresas do principal segmento de mercado.
As restantes sociedades do extinto segundo mercado – Cofaco, Conduril, Copam, Litho Formas e Têxtil Amieiros Verdes – optaram pela transferência para o mercado sem cotações. Isto porque a sua integração no Eurolist implicaria que estas empresas ficassem sujeitas a regras de prestação de informação ao mercado mais exigentes.
Finalmente, as empresas do Eurolist vão passar a estar distribuídas por três áreas, definidas em função da sua capitalização bolsista. No compartimento A ficam apenas as sociedades com um valor de mercado superior a mil milhões de euros, enquanto os emitentes com capitalizações entre 150 milhões e mil milhões de euros pertencem ao compartimento B. As empresas com valor inferior a 150 milhões ficam no compartimento C.
Medidas para estimular ‘mais pequenos’
Um dos principais objectivos da reorganização dos mercados da Euronext Lisboa é dar visibilidade e liquidez às empresas de pequenas e médias capitalizações bolsistas (‘small and midcap’). Neste sentido, e à semelhança do que já aconteceu nas restantes bolsas da plataforma pan-europeia, foi também criado o estatuto de ‘small and midcap expert’ (SME) que já foi atribuído a cinco instituições financeiras nacionais: Caixa Banco de Investimento (BI), Millennium bcp Investimento (BCPI), BPI, Banco Espírito Santo de Investimento (BESI) e Banco Santander de Negócios Portugal (BSNP).
Estes bancos comprometem-se a fazer um acompanhamento do desempenho de um determinado conjunto de empresas que vão ficar integradas nos compartimentos B e C do Eurolist. Os SME comprometem-se a fazer uma análise anual sobre cada uma das empresas pelas quais são responsáveis, que terá de ser actualizada quando forem publicadas as contas semestrais. Adicionalmente, os bancos terão ainda de fazer uma análise “sempre que tenha ou possa vir a ter lugar qualquer comunicação ou evento susceptível de influenciar a cotação das acções da sociedade”, refere um comunicado da Euronext Lisboa.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Portugal volta a violar Pacto em 2005 e 2006
Luís Rego
Bruxelas anuncia hoje previsões da Primavera onde Portugal apresenta défices acima dos 3%.
A Comissão Europeia vai hoje anunciar uma previsão de défice orçamental português superior a 3% para 2005 e 2006, colocando Lisboa sob pressão para tomar medidas correctivas até ao final do ano. Mas o Governo português parece encaminhar-se para assumir uma derrapagem superior a 6% do PIB em 2005, comprometendo-se a corrigir a situação ao longo do ciclo sem o recurso a medidas extraordinárias da dimensão das utilizadas pelo anterior Executivo.
Joaquin Almunia, o comissário dos assuntos económicos, que hoje apresenta em Bruxelas as Previsões de Primavera da Comissão Europeia (CE), deverá esperar pelo programa de estabilidade português, anunciado para Maio, para decidir se irá lançar uma “recomendação de política”, um novo cartão amarelo criado pelo novo Pacto de Estabilidade para desvios na trajectória de correcção, ou se insiste num alerta precoce que se destina a economias em risco iminente de violar a regra dos 3% (ver texto).
Nas últimas previsões de Outono, Bruxelas projectou um défice de 3,7% e 3,8% em 2005 e 2006, respectivamente. Tudo indica que essas estimativas serão agora agravadas, embora a CE tome apenas o orçamento para 2005 como referência nos seus cálculos.
A nova atitude do Governo português em relação à transparência do saldo orçamental torna muito provável o lançamento do procedimento de défice excessivo (PDE) assim que, no início de 2006, se confirme a violação do Pacto em 2005. Apesar da revogação em 2004 do PDE aberto contra Lisboa em 2002, Portugal manteve-se sob vigilância orçamental visto que os desequilíbrios se mantinham. A CE ponderou mesmo lançar um alerta precoce em 2004 já que as previsões apontavam para défices superiores a 3% com a palavra de Manuela Ferreira Leite a servir de garantia.
Como apurou o DE, além de Portugal, também a Itália será hoje alvo de previsões de derrapagem em 2005 e 2006, devendo assim juntar-se às dez economias europeias actualmente em défice excessivo, apesar da provável saída da Holanda deste grupo de incumpridores já em 2005. O jornal La Republica noticiou ontem que a previsão de défice italiano seria revista de 3% para 3,5% em 2005, carregando no rácio da dívida pública já superior a 100% do PIB. A grande incógnita é saber se França e Alemanha irão respeitar o compromisso de respeitar os 3% este ano, embora a revisão do Pacto tenha dado um sinal de flexibilização que retira pressão a Paris e Berlim, ainda à espera da retoma. Outra certeza é a correcção em baixa da estimativa de crescimento da zona euro de 2% esperados nas previsões de Outono. Almunia já reconheceu publicamente que a actividade deverá ficar “abaixo” desse valor e portanto aquém dos 2,1% estimados para 2004, devido ao adiamento da recuperação nas principais economias europeias nomeadamente na Alemanha.
Comissão inaugura novo cartão amarelo para economias em derrapagem
O novo Pacto de Estabilidade oferece à Comissão a possibilidade de enviar uma “recomendação de política” (policy advice) para os países que apresentam desvios em relação à trajectória de ajustamento orçamental. Resta saber como vai ser operacionalizado este novo cartão amarelo que, ao contrário do alerta precoce previsto no tratado, não carece de aprovação no Ecofin.
A prática em Bruxelas é de aferir a necessidade de lançar alertas após as estimativas de Primavera que hoje se anunciam, pedindo medidas correctivas. Só por uma vez o Ecofin aprovou um alerta (contra a França) mas a realidade provou sempre que os piores receios da CE se consumaram. Portugal, alvo de um alerta chumbado em 2002, foi prova disso.
Este novo instrumento destina-se a desvios relativamente ao programa de estabilidade. É por isso que Bruxelas deverá esperar pela actualização do programa que Luís Campos e Cunha, o ministro das Finanças português, deverá enviar em Maio e só depois decidir se esse novo trajecto é aceitável e, sobretudo, se à luz destas previsões é possível de ser cumprido.
Luís Rego
Bruxelas anuncia hoje previsões da Primavera onde Portugal apresenta défices acima dos 3%.
A Comissão Europeia vai hoje anunciar uma previsão de défice orçamental português superior a 3% para 2005 e 2006, colocando Lisboa sob pressão para tomar medidas correctivas até ao final do ano. Mas o Governo português parece encaminhar-se para assumir uma derrapagem superior a 6% do PIB em 2005, comprometendo-se a corrigir a situação ao longo do ciclo sem o recurso a medidas extraordinárias da dimensão das utilizadas pelo anterior Executivo.
Joaquin Almunia, o comissário dos assuntos económicos, que hoje apresenta em Bruxelas as Previsões de Primavera da Comissão Europeia (CE), deverá esperar pelo programa de estabilidade português, anunciado para Maio, para decidir se irá lançar uma “recomendação de política”, um novo cartão amarelo criado pelo novo Pacto de Estabilidade para desvios na trajectória de correcção, ou se insiste num alerta precoce que se destina a economias em risco iminente de violar a regra dos 3% (ver texto).
Nas últimas previsões de Outono, Bruxelas projectou um défice de 3,7% e 3,8% em 2005 e 2006, respectivamente. Tudo indica que essas estimativas serão agora agravadas, embora a CE tome apenas o orçamento para 2005 como referência nos seus cálculos.
A nova atitude do Governo português em relação à transparência do saldo orçamental torna muito provável o lançamento do procedimento de défice excessivo (PDE) assim que, no início de 2006, se confirme a violação do Pacto em 2005. Apesar da revogação em 2004 do PDE aberto contra Lisboa em 2002, Portugal manteve-se sob vigilância orçamental visto que os desequilíbrios se mantinham. A CE ponderou mesmo lançar um alerta precoce em 2004 já que as previsões apontavam para défices superiores a 3% com a palavra de Manuela Ferreira Leite a servir de garantia.
Como apurou o DE, além de Portugal, também a Itália será hoje alvo de previsões de derrapagem em 2005 e 2006, devendo assim juntar-se às dez economias europeias actualmente em défice excessivo, apesar da provável saída da Holanda deste grupo de incumpridores já em 2005. O jornal La Republica noticiou ontem que a previsão de défice italiano seria revista de 3% para 3,5% em 2005, carregando no rácio da dívida pública já superior a 100% do PIB. A grande incógnita é saber se França e Alemanha irão respeitar o compromisso de respeitar os 3% este ano, embora a revisão do Pacto tenha dado um sinal de flexibilização que retira pressão a Paris e Berlim, ainda à espera da retoma. Outra certeza é a correcção em baixa da estimativa de crescimento da zona euro de 2% esperados nas previsões de Outono. Almunia já reconheceu publicamente que a actividade deverá ficar “abaixo” desse valor e portanto aquém dos 2,1% estimados para 2004, devido ao adiamento da recuperação nas principais economias europeias nomeadamente na Alemanha.
Comissão inaugura novo cartão amarelo para economias em derrapagem
O novo Pacto de Estabilidade oferece à Comissão a possibilidade de enviar uma “recomendação de política” (policy advice) para os países que apresentam desvios em relação à trajectória de ajustamento orçamental. Resta saber como vai ser operacionalizado este novo cartão amarelo que, ao contrário do alerta precoce previsto no tratado, não carece de aprovação no Ecofin.
A prática em Bruxelas é de aferir a necessidade de lançar alertas após as estimativas de Primavera que hoje se anunciam, pedindo medidas correctivas. Só por uma vez o Ecofin aprovou um alerta (contra a França) mas a realidade provou sempre que os piores receios da CE se consumaram. Portugal, alvo de um alerta chumbado em 2002, foi prova disso.
Este novo instrumento destina-se a desvios relativamente ao programa de estabilidade. É por isso que Bruxelas deverá esperar pela actualização do programa que Luís Campos e Cunha, o ministro das Finanças português, deverá enviar em Maio e só depois decidir se esse novo trajecto é aceitável e, sobretudo, se à luz destas previsões é possível de ser cumprido.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
BPI detém 2,32% da ParaRede
Notícia agenciafinanceira.com
(04/04/05)-(Agência Financeira) A tecnológica informa que, segundo foi informada pelo seu accionista, em 16 de Dezembro de 2004 o Banco BPI, enquanto accionista da WhatEverNet Computing, acordou com a ParaRede, participar numa operação de aumento do respectivo capital social, realizando a sua entrada em espécie, com as 128.310 acções representativas de 12,579% do capital daquela referida sociedade, por si detidas.
No dia 30 de Março de 2005 foi outorgada a escritura de aumento do capital social da ParaRede, no âmbito do qual foram emitidas 63.714.694 novas acções, das quais 8.366.576 foram subscritas pelo Banco BPI.
Contas feitas, passaram a ser imputados ao Banco BPI os direitos de voto inerentes a um total de 8.428.073 acções representativas do capital social da ParaRede, SGPS, S.A., a que correspondem 2,32% do capital social e dos direitos de voto desta Sociedade.
Editorial
Notícia agenciafinanceira.com
(04/04/05)-(Agência Financeira) A tecnológica informa que, segundo foi informada pelo seu accionista, em 16 de Dezembro de 2004 o Banco BPI, enquanto accionista da WhatEverNet Computing, acordou com a ParaRede, participar numa operação de aumento do respectivo capital social, realizando a sua entrada em espécie, com as 128.310 acções representativas de 12,579% do capital daquela referida sociedade, por si detidas.
No dia 30 de Março de 2005 foi outorgada a escritura de aumento do capital social da ParaRede, no âmbito do qual foram emitidas 63.714.694 novas acções, das quais 8.366.576 foram subscritas pelo Banco BPI.
Contas feitas, passaram a ser imputados ao Banco BPI os direitos de voto inerentes a um total de 8.428.073 acções representativas do capital social da ParaRede, SGPS, S.A., a que correspondem 2,32% do capital social e dos direitos de voto desta Sociedade.
Editorial
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
comentário cambial
Euro ao mínimo em 7 semanas
O euro caiu ontem para 1,2837 dólares, tendo chegado a transaccionar-se a 1,2818 dólares, o valor mais baixo desde 10 de Fevereiro, depois de um responsável da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) ter sugerido que o ritmo de agravamento das taxas de juro norte-americanas vai acelerar, acentuando o fosso com as taxas da Europa. As taxas de referência da Fed estão actualmente em 2,75%, enquanto o Banco Central Europeu, com reunião agendada para quinta-feira, deverá optar por deixar as taxas de juro inalteradas nos 2%, o valor mais baixo dos últimos 50 anos, na tentativa de estimular a retoma. A penalizar ainda a moeda única esteve, precisamente, o facto de a Comissão Europeia ter cortado a previsão de crescimento para a economia da zona euro de 2% para 1,6% este ano. Neste cenário, os operadores acreditam que depois de ter baixado a barreira dos 1,2855 dólares, o euro, que nas duas últimas semanas perdeu mais de 2% do seu valor, deverá continuar a corrigir até aos 1,25 dólares.
Euro ao mínimo em 7 semanas
O euro caiu ontem para 1,2837 dólares, tendo chegado a transaccionar-se a 1,2818 dólares, o valor mais baixo desde 10 de Fevereiro, depois de um responsável da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) ter sugerido que o ritmo de agravamento das taxas de juro norte-americanas vai acelerar, acentuando o fosso com as taxas da Europa. As taxas de referência da Fed estão actualmente em 2,75%, enquanto o Banco Central Europeu, com reunião agendada para quinta-feira, deverá optar por deixar as taxas de juro inalteradas nos 2%, o valor mais baixo dos últimos 50 anos, na tentativa de estimular a retoma. A penalizar ainda a moeda única esteve, precisamente, o facto de a Comissão Europeia ter cortado a previsão de crescimento para a economia da zona euro de 2% para 1,6% este ano. Neste cenário, os operadores acreditam que depois de ter baixado a barreira dos 1,2855 dólares, o euro, que nas duas últimas semanas perdeu mais de 2% do seu valor, deverá continuar a corrigir até aos 1,25 dólares.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Vendas de automóveis caíram 3% em Março
As vendas de automóveis ligeiros registaram uma quebra de 3% em Março, face a igual mês do ano passado, apesar de ter sido o mês de 2005 com mais unidades comercializadas, no total de 27 268 veículos, anunciou ontem a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP).
A descida explica-se, assim, pela comparação com o ano transacto, em que Março foi o mês com melhores resultados de vendas. No acumulado dos três primeiros meses verifica-se, porém, um aumento homólogo de 3,2%, o que permite que o mercado mantenha uma tendência de crescimento, segundo a associação.
O decréscimo das vendas foi mais acentuado no segmento dos comerciais ligeiros (-7,8%), com apenas 6411 unidades comercializadas, enquanto nos automóveis ligeiros de passageiros, que totalizou 20 875 unidades, o recuo foi de 1,4%. No acumulado do trimestre houve, porém, um crescimento homólogo de 1,1% e 4,8%, respectivamente.
O mercado dos pesados apresentou também uma queda de 1,5% em Março, com um total de 455 veículos vendidos, mas teve, no acumulado, uma subida de 6,8%.
As vendas de automóveis ligeiros registaram uma quebra de 3% em Março, face a igual mês do ano passado, apesar de ter sido o mês de 2005 com mais unidades comercializadas, no total de 27 268 veículos, anunciou ontem a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP).
A descida explica-se, assim, pela comparação com o ano transacto, em que Março foi o mês com melhores resultados de vendas. No acumulado dos três primeiros meses verifica-se, porém, um aumento homólogo de 3,2%, o que permite que o mercado mantenha uma tendência de crescimento, segundo a associação.
O decréscimo das vendas foi mais acentuado no segmento dos comerciais ligeiros (-7,8%), com apenas 6411 unidades comercializadas, enquanto nos automóveis ligeiros de passageiros, que totalizou 20 875 unidades, o recuo foi de 1,4%. No acumulado do trimestre houve, porém, um crescimento homólogo de 1,1% e 4,8%, respectivamente.
O mercado dos pesados apresentou também uma queda de 1,5% em Março, com um total de 455 veículos vendidos, mas teve, no acumulado, uma subida de 6,8%.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Olhar potencialidades da China
"A China é o novo jogador global que todos temos de conhecer, primeiro para sobreviver e depois para crescer". Quem o garante é Fernanda Ilhéu, secretária-geral da Câmara de Comércio Luso-Chinesa, que ontem falava no seminário "China Desafios e Oportunidades", organizado pela Associação Industrial do Minho.
Referindo que o PIB chinês tem vindo a crescer a uma taxa de 10% ao ano - "a mais elevada no mundo" - Fernanda Ilhéu lembrou às empresas portuguesas que a gigante asiático representa uma grande oportunidade, com "mão- de-obra barata e cada vez mais com uma maior preparação académica e um mercado potencial enorme". A apetência pelas tecnologias, pelas marcas e pela gestão é também grande, disse, acrescentando que " mais de 50% do comércio externo chinês está nas mãos de empresas estrangeiras". Todavia, a secretária-geral da Câmara de Comércio Luso-Chinesa sugere que a primeira abordagem ao mercado seja por via da transferência das fases iniciais da produção, mantendo a conclusão dos artigos no país de origem.
Já Etelvina Martins, do ICEP, admite que há um interesse crescente das empresas pelo mercado chinês, mas lembrou que "Portugal não tem imagem no mercado e não é fácil entrar num mercado onde se é desconhecido".
"A China é o novo jogador global que todos temos de conhecer, primeiro para sobreviver e depois para crescer". Quem o garante é Fernanda Ilhéu, secretária-geral da Câmara de Comércio Luso-Chinesa, que ontem falava no seminário "China Desafios e Oportunidades", organizado pela Associação Industrial do Minho.
Referindo que o PIB chinês tem vindo a crescer a uma taxa de 10% ao ano - "a mais elevada no mundo" - Fernanda Ilhéu lembrou às empresas portuguesas que a gigante asiático representa uma grande oportunidade, com "mão- de-obra barata e cada vez mais com uma maior preparação académica e um mercado potencial enorme". A apetência pelas tecnologias, pelas marcas e pela gestão é também grande, disse, acrescentando que " mais de 50% do comércio externo chinês está nas mãos de empresas estrangeiras". Todavia, a secretária-geral da Câmara de Comércio Luso-Chinesa sugere que a primeira abordagem ao mercado seja por via da transferência das fases iniciais da produção, mantendo a conclusão dos artigos no país de origem.
Já Etelvina Martins, do ICEP, admite que há um interesse crescente das empresas pelo mercado chinês, mas lembrou que "Portugal não tem imagem no mercado e não é fácil entrar num mercado onde se é desconhecido".
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
bolsa de valores
comentário
PT, EDP e Sonae no vermelho
A escalada do petróleo voltou ontem a penalizar os mercados accionistas em geral, apesar da OPEP ter anunciado que vai reforçar a produção em mais de 500 mil barril por dia (ver página 30). Na Europa, as bolsas caíram em média mais de 0,5%, tendo a Euronext Lisboa acompanhado a tendência externa. O índice PSI-20 recuou 0,25%, com a PT, EDP e Sonae SGPS a darem os principais contributos para o sentimento negativo. A operadora deslizou 0,44%, mais do que o DJ Stoxx telecoms (caiu 0,36%), enquanto a EDP quebrou 0,46% e o índice do sector das utilities baixou 0,41%. Mas o maior trambolhão pertenceu à Sonae SGPS que resvalou 1,69%, seguindo-se-lhe a Reditus que recuou 1,08%. Esta última descida surge na sequência das declarações do presidente da empresa admitindo comprar pequenas empresas ao longo deste ano e previu para o primeiro trimestre um volume de negócios superior a 5,2 milhões de euros. O BCP, Jerónimo Martins, Semapa, ParaRede, Cimpor, Gescartão e Corticeira Amorim evitaram que o PSI-20 tivesse caído mais. Para hoje, os analistas dizem que o sentimento de mercado deverá continuar a ser ditado pela evolução do petróleo. Em termos internos serão conhecidas as contas da ParaRede.
comentário
PT, EDP e Sonae no vermelho
A escalada do petróleo voltou ontem a penalizar os mercados accionistas em geral, apesar da OPEP ter anunciado que vai reforçar a produção em mais de 500 mil barril por dia (ver página 30). Na Europa, as bolsas caíram em média mais de 0,5%, tendo a Euronext Lisboa acompanhado a tendência externa. O índice PSI-20 recuou 0,25%, com a PT, EDP e Sonae SGPS a darem os principais contributos para o sentimento negativo. A operadora deslizou 0,44%, mais do que o DJ Stoxx telecoms (caiu 0,36%), enquanto a EDP quebrou 0,46% e o índice do sector das utilities baixou 0,41%. Mas o maior trambolhão pertenceu à Sonae SGPS que resvalou 1,69%, seguindo-se-lhe a Reditus que recuou 1,08%. Esta última descida surge na sequência das declarações do presidente da empresa admitindo comprar pequenas empresas ao longo deste ano e previu para o primeiro trimestre um volume de negócios superior a 5,2 milhões de euros. O BCP, Jerónimo Martins, Semapa, ParaRede, Cimpor, Gescartão e Corticeira Amorim evitaram que o PSI-20 tivesse caído mais. Para hoje, os analistas dizem que o sentimento de mercado deverá continuar a ser ditado pela evolução do petróleo. Em termos internos serão conhecidas as contas da ParaRede.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Investimento Fidelity detém 10% da Impresa
A gestora de activos norte-americana Fidelity detém 10% da Impresa, revelou a empresa liderada por Pinto Balsemão. A participação é detida por fundos de investimento e outros instrumentos geridos pelas citadas sociedades FMR e a Fidelity International Limited, bem como as suas subsidiárias.
A gestora de activos norte-americana Fidelity detém 10% da Impresa, revelou a empresa liderada por Pinto Balsemão. A participação é detida por fundos de investimento e outros instrumentos geridos pelas citadas sociedades FMR e a Fidelity International Limited, bem como as suas subsidiárias.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
informática Para Rede ganha projecto em Angola
A ParaRede foi seleccionada pelo Banco Nacional de Angola para o fornecimento de um sistema global de gestão electrónica de documentos, que "vai automatizar processos de negócio críticos" para o banco, permitindo melhorar a eficácia e a produtividade. O projecto tem o valor de 2,6 milhões de euros.
A ParaRede foi seleccionada pelo Banco Nacional de Angola para o fornecimento de um sistema global de gestão electrónica de documentos, que "vai automatizar processos de negócio críticos" para o banco, permitindo melhorar a eficácia e a produtividade. O projecto tem o valor de 2,6 milhões de euros.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Novas regras de contabilidade PT podia ter lucrado mais 52 milhões
A Portugal Telecom (PT) apresentou lucros de 500 milhões de euros em 2004, mas, tendo em conta as novas normas internacionais de contabilidade (NIC, ou IFRS em inglês), os resultados líquidos seriam de 552 milhões de euros. A empresa explica que este diferencial resulta, sobretudo, da amortização diferente do goodwill que deixará de ser amortizado, mas será sujeito a uma revisão anual. Outra alteração que vai ocorrer nos resultados reflecte-se na contabilização das licenças de telecomunicações da subsidiária Vivo (joint-venture com a telefónica) que passam a ser amortizadas linearmente, pois amortizações numa base progressiva "deixam de ser permitidas". No EBITDA e na estratégia da empresa o impacto é negligenciável.
A Portugal Telecom (PT) apresentou lucros de 500 milhões de euros em 2004, mas, tendo em conta as novas normas internacionais de contabilidade (NIC, ou IFRS em inglês), os resultados líquidos seriam de 552 milhões de euros. A empresa explica que este diferencial resulta, sobretudo, da amortização diferente do goodwill que deixará de ser amortizado, mas será sujeito a uma revisão anual. Outra alteração que vai ocorrer nos resultados reflecte-se na contabilização das licenças de telecomunicações da subsidiária Vivo (joint-venture com a telefónica) que passam a ser amortizadas linearmente, pois amortizações numa base progressiva "deixam de ser permitidas". No EBITDA e na estratégia da empresa o impacto é negligenciável.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
EDP quer 'Energias do Brasil' em bolsa dentro de 60 dias
Arquivo DN-Paulo Spranger
logotipo. Sorriso pretende dar uma imagem 'calorosa e amigável'
A Energias do Brasil - nova designação da holding brasileira do grupo EDP - deverá estar cotada na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), num prazo de até 60 dias, anunciou ontem o presidente do conselho de administração da empresa.
António Martins da Costa afirmou, durante a apresentação do novo logotipo da holding no Brasil, que haverá uma migração dos actuais accionistas minoritários das participadas pela empresa para a Energias do Brasil. Os actuais accionistas minoritários vão trocar as acções das distribuidoras Bandeirante (São Paulo), Escelsa (Espírito Santo) e Enersul (Mato Grosso do Sul) por acções da Energias do Brasil, que passarão a ser cotadas na Bovespa.
"Vamos divulgar nos próximos dias as relações de troca das acções com base em análises de especialistas", sustentou Martins da Costa, escusando-se a comentar a realização de uma possível Operação Pública de Aquisição da Energias do Brasil no mercado brasileiro. "Neste momento não podemos comentar esse assunto. Só podemos confirmar que estamos com o acompanhamento dos melhores consultores da área financeira de dois bancos internacionais", salientou o presidente da Energias do Brasil. Martins da Costa adiantou que a holding deverá investir no Brasil este ano cerca de mil milhões de reais (294 milhões de euros), valor semelhante ao investido em 2004. A mudança do nome para Energias do Brasil, insere-se num processo de reestruturação. A ideia por trás da escolha do sorriso para a nova marca da holding brasileira é a de uma "imagem calorosa e amigável", conceitos que a EDP assumiu como missão para passar aos seus clientes também em Portugal.
Arquivo DN-Paulo Spranger
logotipo. Sorriso pretende dar uma imagem 'calorosa e amigável'
A Energias do Brasil - nova designação da holding brasileira do grupo EDP - deverá estar cotada na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), num prazo de até 60 dias, anunciou ontem o presidente do conselho de administração da empresa.
António Martins da Costa afirmou, durante a apresentação do novo logotipo da holding no Brasil, que haverá uma migração dos actuais accionistas minoritários das participadas pela empresa para a Energias do Brasil. Os actuais accionistas minoritários vão trocar as acções das distribuidoras Bandeirante (São Paulo), Escelsa (Espírito Santo) e Enersul (Mato Grosso do Sul) por acções da Energias do Brasil, que passarão a ser cotadas na Bovespa.
"Vamos divulgar nos próximos dias as relações de troca das acções com base em análises de especialistas", sustentou Martins da Costa, escusando-se a comentar a realização de uma possível Operação Pública de Aquisição da Energias do Brasil no mercado brasileiro. "Neste momento não podemos comentar esse assunto. Só podemos confirmar que estamos com o acompanhamento dos melhores consultores da área financeira de dois bancos internacionais", salientou o presidente da Energias do Brasil. Martins da Costa adiantou que a holding deverá investir no Brasil este ano cerca de mil milhões de reais (294 milhões de euros), valor semelhante ao investido em 2004. A mudança do nome para Energias do Brasil, insere-se num processo de reestruturação. A ideia por trás da escolha do sorriso para a nova marca da holding brasileira é a de uma "imagem calorosa e amigável", conceitos que a EDP assumiu como missão para passar aos seus clientes também em Portugal.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
postos de abastecimento
Publicada lei sobre os hiper
Foi ontem publicada em Diário da República uma lei, aprovada pelo anterior Governo, que vai flexibilizar as regras de construção e exploração de postos de abastecimento de combustíveis junto das grandes superfícies comerciais.
A portaria 362/2005 vai assim permitir a instalação de bombas de gasolina em "áreas sensíveis", como os hipermercados, mediante um parecer positivo do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. A salvaguarda introduzida pelo anterior ministro da Economia, Álvaro Barreto, de forma a flexibilizar a lei, é a "segurança de pessoas e bens".
Recorde-se que a legislação anterior considerava como áreas sensíveis os centros comerciais, recintos desportivos ou de espectáculos, assim como os locais onde a afluência de público e a grande densidade de estacionamento pudessem dificultar o combate a incêndios e o socorro a pessoas.
O novo diploma legal que agora foi publicado em Diário da República vem garantir uma maior abertura num mercado sobre a qual Autoridade da Concorrência (AdC) já se tinha pronunciado em termos desfavoráveis.
Na verdade, a entidade presidida por Abel Mateus analisou o sector e concluiu que a impossibilidade legal de se instalarem postos de abastecimento junto das superfícies comerciais representava uma grave restrição da concorrência e lesava os consumidores.
No seu boletim de acompanhamento, publicado em Janeiro, a AdC dizia que a lei 131/2000 custou, em 2004, entre 150 a 200 milhões de euros ao bolso dos consumidores. E acrescentava que, durante o ano passado, os preços mais competitivos foram praticados pelos postos de combustíveis que estão instalados nos hipermercados.
Ainda recentemente, várias cadeias de distribuição, como a Mosqueteiros, a Sonae ou a Jerónimo Martins, admitiam ver com bons olhos a possibilidade de instalar bombas de gasolina junto das suas superfícies comerciais.
O DN tentou obter uma reacção dos responsáveis da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.
Publicada lei sobre os hiper
Foi ontem publicada em Diário da República uma lei, aprovada pelo anterior Governo, que vai flexibilizar as regras de construção e exploração de postos de abastecimento de combustíveis junto das grandes superfícies comerciais.
A portaria 362/2005 vai assim permitir a instalação de bombas de gasolina em "áreas sensíveis", como os hipermercados, mediante um parecer positivo do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. A salvaguarda introduzida pelo anterior ministro da Economia, Álvaro Barreto, de forma a flexibilizar a lei, é a "segurança de pessoas e bens".
Recorde-se que a legislação anterior considerava como áreas sensíveis os centros comerciais, recintos desportivos ou de espectáculos, assim como os locais onde a afluência de público e a grande densidade de estacionamento pudessem dificultar o combate a incêndios e o socorro a pessoas.
O novo diploma legal que agora foi publicado em Diário da República vem garantir uma maior abertura num mercado sobre a qual Autoridade da Concorrência (AdC) já se tinha pronunciado em termos desfavoráveis.
Na verdade, a entidade presidida por Abel Mateus analisou o sector e concluiu que a impossibilidade legal de se instalarem postos de abastecimento junto das superfícies comerciais representava uma grave restrição da concorrência e lesava os consumidores.
No seu boletim de acompanhamento, publicado em Janeiro, a AdC dizia que a lei 131/2000 custou, em 2004, entre 150 a 200 milhões de euros ao bolso dos consumidores. E acrescentava que, durante o ano passado, os preços mais competitivos foram praticados pelos postos de combustíveis que estão instalados nos hipermercados.
Ainda recentemente, várias cadeias de distribuição, como a Mosqueteiros, a Sonae ou a Jerónimo Martins, admitiam ver com bons olhos a possibilidade de instalar bombas de gasolina junto das suas superfícies comerciais.
O DN tentou obter uma reacção dos responsáveis da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
mais 500 mil barris por dia
OPEP volta a subir produção
O presidente da OPEP admitiu ontem a possibilidade de o cartel voltar a aumentar a produção, de forma a travar a escalada dos preços. Ahmad Al Fahad Al Sabah, que é também ministro do petróleo do Kuweit, adiantou que a organização está em condições de injectar mais 500 mil barris de crude nos mercados internacionais, subindo assim a sua produção global - actualmente cifrada em 27,6 milhões de barris diários - para os 28,1 milhões. Recorde-se que a OPEP havia anunciado, em Março, que poderia voltar a aumentar a produção até Junho se os preços continuassem a subir.
OPEP volta a subir produção
O presidente da OPEP admitiu ontem a possibilidade de o cartel voltar a aumentar a produção, de forma a travar a escalada dos preços. Ahmad Al Fahad Al Sabah, que é também ministro do petróleo do Kuweit, adiantou que a organização está em condições de injectar mais 500 mil barris de crude nos mercados internacionais, subindo assim a sua produção global - actualmente cifrada em 27,6 milhões de barris diários - para os 28,1 milhões. Recorde-se que a OPEP havia anunciado, em Março, que poderia voltar a aumentar a produção até Junho se os preços continuassem a subir.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Preços do petróleo fixam novos máximos históricos
O petróleo voltou a fixar novos máximos históricos, reflectindo as preocupações em torno da capacidade dos países produtores em responderem a uma procura galopante. Ontem, apenas dois dias depois do anterior recorde, o light sweet crude ultrapassou em Nova Iorque, pela primeira vez, a barreira dos 58 dólares o barril, chegando a ser transaccionado a 58,28 dólares. No mercado de Londres, o cenário também não foi melhor, com brent para entrega em Maio a atingir 57,36 dólares.
De acordo com os analistas citados pelas agências internacionais, esta nova subida de preços estará relacionada com a escassez de fornecimentos disponíveis e com o aproximar do mês de Maio, tradicionalmente uma época de elevado consumo nos Estados Unidos. "Os especuladores estão a aproveitar os receios de uma ruptura na oferta para empolarem os preços do petróleo", explicam os analistas.
Mira Amaral, ex-ministro da Indústria de Cavaco Silva, considera que a situação já é "preocupante até para a própria OPEP [Organização dos Países Exportadores de Petróleo], que tem consciência de que estes preços são maus tanto como os países consumidores como para os produtores".
É que, desde o início do ano, o custo das importações do ouro negro já cresceu 38% em Nova Iorque e 47% em Londres. Os sucessivos aumentos de produção da OPEP (ver caixa) não têm travado a escalada dos preços e o pior é que o cartel petrolífero já está muito próximos da capacidade máxima, estimada em 30,3 milhões de barris por dia. E o consumo não pára de crescer.
Para Portugal, cada novo aumento do crude é mais um obstáculo ao crescimento económico. Como explica o economista António Nogueira Leite, "estas subidas implicam custos de produção mais elevados". Uma vez que a economia nacional "é muito dependente desta matéria-prima, a indústria tem aqui uma desvantagem competitiva" relativamente aos países com maior autonomia energética.
Os economistas contactados pelo DN não se arriscam a prever se a tendência altista está para durar, mas todos são unânimes em afirmar que "estes preços não são sustentáveis".
César das Neves sublinha que "está tudo muito confuso, uma vez que não existem razões objectivas para estas subidas". O professor universitário diz que "há uma série de condicionantes que podem estar a puxar os preços para cima, como a incerteza no Médio Oriente, as baixas reservas dos países ocidentais, o Inverno ou a instabilidade na Nigéria e Venezuela, mas não deixa de ser uma situação anormal".
Normal ou não, a corretora Golden Broker avançou estimativas que colocam o valor do crude acima dos 60 dólares até ao final do ano, projecções ainda optimistas quando comparadas com os 105 dólares por barril avançados pela Goldman Sachs
De acordo com os analistas citados pelas agências internacionais, esta nova subida de preços estará relacionada com a escassez de fornecimentos disponíveis e com o aproximar do mês de Maio, tradicionalmente uma época de elevado consumo nos Estados Unidos. "Os especuladores estão a aproveitar os receios de uma ruptura na oferta para empolarem os preços do petróleo", explicam os analistas.
Mira Amaral, ex-ministro da Indústria de Cavaco Silva, considera que a situação já é "preocupante até para a própria OPEP [Organização dos Países Exportadores de Petróleo], que tem consciência de que estes preços são maus tanto como os países consumidores como para os produtores".
É que, desde o início do ano, o custo das importações do ouro negro já cresceu 38% em Nova Iorque e 47% em Londres. Os sucessivos aumentos de produção da OPEP (ver caixa) não têm travado a escalada dos preços e o pior é que o cartel petrolífero já está muito próximos da capacidade máxima, estimada em 30,3 milhões de barris por dia. E o consumo não pára de crescer.
Para Portugal, cada novo aumento do crude é mais um obstáculo ao crescimento económico. Como explica o economista António Nogueira Leite, "estas subidas implicam custos de produção mais elevados". Uma vez que a economia nacional "é muito dependente desta matéria-prima, a indústria tem aqui uma desvantagem competitiva" relativamente aos países com maior autonomia energética.
Os economistas contactados pelo DN não se arriscam a prever se a tendência altista está para durar, mas todos são unânimes em afirmar que "estes preços não são sustentáveis".
César das Neves sublinha que "está tudo muito confuso, uma vez que não existem razões objectivas para estas subidas". O professor universitário diz que "há uma série de condicionantes que podem estar a puxar os preços para cima, como a incerteza no Médio Oriente, as baixas reservas dos países ocidentais, o Inverno ou a instabilidade na Nigéria e Venezuela, mas não deixa de ser uma situação anormal".
Normal ou não, a corretora Golden Broker avançou estimativas que colocam o valor do crude acima dos 60 dólares até ao final do ano, projecções ainda optimistas quando comparadas com os 105 dólares por barril avançados pela Goldman Sachs
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
24 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Andre.pt, carlosdsousa, cmsbarros, Ferreiratrade, Google [Bot], Goya777, iniciado1, Kooc, latbal, leao, Lisboa_Casino, m-m, malakas, Minsk, Mr.Warrior, MR32, novato, nunorpsilva, O Magriço, PAULOJOAO, SerCyc, serdom, Shimazaki_2, tami, trilhos2006, VALHALLA e 1051 visitantes