Caldeirão da Bolsa

BCPI vai rever estimativas e avaliação para o BES

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 21/3/2005 13:36

Standard & Poor’s admite rever em alta ‘ratings’ do BCP

Maria João Gago


A agência de avaliação de risco internacional Standard & Poor’s (S&P) admite rever em alta a notação de ‘rating’ do Banco Comercial Português, “se se confirmarem as tendências positivas” que têm marcado a evolução do grupo, sublinha o relatório publicado ontem pela S&P.

A instituição espera que o banco opere com níveis de ‘core’ capital mais elevados do que no passado recente e continue a melhorar as suas operações domésticas e internacionais.

A possibilidade de a S&P melhorar a notação de risco do BCP foi admitida no relatório em que a agência reviu em alta a perspectiva do banco, ao qual passou a atribuir uma avaliação “positiva” contra a classificação anterior de “estável”. Esta alteração deve-se ao “recente fortalecimento dos níveis de capital, resultante da estratégia proactiva de alienação de activos não estratégicos, da forte capacidade de geração de receitas e da expansão moderada de activos”, justifica a analista Elena Iparraguirre.

Para já, a S&P optou por reafirmar o ‘rating’ A-, para a dívida de longo prazo, e de A-2, no curto prazo, devido ao facto de o BCP ter uma “posição de mercado dominante, uma gestão competente e resultados fortes”.
 
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por marafado » 21/3/2005 13:36

NIC aumentam lucro do BES em 44 milhões

Maria João Gago


As novas normas internacionais de contabilidade (NIC) deverão ter um impacto positivo de 44 milhões de euros nos resultados do Banco Espírito Santo em 2005, de acordo com os dados apresentados na sexta-feira pelo grupo no seu ‘Strategy Day’.

As alterações impostas pelas NIC vão implicar um aumento de custos com pessoal de 68,1 milhões de euros. No entanto, os contributos positivos resultantes das amortizações de activos intangíveis (22,8 milhões), de custos extraordinários (55,8 milhões) e dos interesses minoritários (33,5 milhões), mais do que compensam o aumento das despesas de funcionamento.

Em termos de capital, o impacto das NIC será penalizador para o ‘Tier 1’, que deverá reduzir-se em 0,38 pontos percentuais (era de 6,55% no final de 2004). No entanto, em termos totais, os fundos próprios do BES deverão aumentar 230 milhões de euros. A contabilização do fundo para riscos bancários gerais (138 milhões), das acções preferenciais (600 milhões) e dos impostos diferidos (94 milhões) mais do que compensam os impactos negativos relacionados, por exemplo, com as responsabilidades do fundo de pensões (223 milhões) ou com os prémios para trabalhadores (142 milhões).
 
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por marafado » 21/3/2005 13:35

Acções e diversificação garantem retornos anuais de 16%

Pedro Ferreira Esteves


O fundo da Universidade de Yale cresceu de um para sete mil milhões de dólares entre 1985 e 1999.

A estratégia de investimento de David Swensen baseia-se em princípios “simples”. Por um lado, os investimentos de longo prazo devem ter uma orientação accionista e, por outro, é fundamental diversificar a natureza dos activos. Com esta filosofia, os fundos que gere ofereceram uma média de retornos anuais de 16% nos últimos 20 anos.

Durante a apresentação na conferência organizada pelo BPI sobre “Investimentos e Pensões”, o responsável pela gestão do património da Universidade de Yale, revelou que, para além dos princípios - acções e diversificação - que devem guiar a gestão de uma carteira, a sua estratégia assenta em três aspectos distintos.

Primeiro, a gestão de activos (’asset allocation’) tem de passar pela aposta parcial em acções de empresas de pequena ou média dimensão, que forneçam um potencial de valorização muito superior ao mercado obrigaccionista.

O segundo aspecto passa pela procura de valor em activos específicos, rentabilizando a falta de eficiência dos preços em determinados mercados. Ao contrário do mercado de dívida dos EUA, as acções, o imobiliário, a alavancagem ou o capital de risco oferecem oportunidades para explorar as diferenças entre os respectivos quartis inferior e superior.

Finalmente, David Swensen sublinhou a importância de escolher o momento certo para entrar nos activos (’market timing’). Citando como exemplo a reacção dos investidores ao ‘crash’ de 1929 na bolsa de Nova Iorque, Swensen defendeu que os gestores não devem reagir emocionalmente. “Criou-se durante anos uma crença de que investir em acções era irresponsável. Perderam-se óptimas oportunidades para ganhar dinheiro”, explicou.

Neste cenário, Swensen revelou que os fundos que gere respeitam uma alocação de activos que canaliza 15% para acções norte-americanas, 15% para acções internacionais, 7,5% para obrigações dos EUA, 25% em retorno absoluto, 17,5% em private equity e 20% em activos reais, sendo que estes últimos são, sobretudo, imobiliário, madeira e petróleo/gás. Um grupo que permite obter retornos para além da evolução do preço, normalmente acima dos 10%.

Questionado sobre a forma como convenceu os responsáveis de Yale acerca da sua estratégia em 1985, numa altura em que a carteira do fundo estava dividida entre 50% em acções, 40% e obrigações e 10% noutros activos, Swensen explicou que “há que investir gradualmente, aumentar a exposição a novos activos ao longo do tempo, para que a comunidade financeira perceba e aceite”.

Quanto à questão cambial, dominada actualmente pelo dólar fraco, o gestor norte-americano afirmou que “se tivermos apenas 20% expostos a activos internacionais, não há muito risco cambial”.
 
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por marafado » 21/3/2005 13:34

Gestores devem liderar mudança de mentalidades dos investidores

Pedro Ferreira Esteves


O pai do ‘retorno absoluto’ mostra-se preocupado com o crescimento desta estratégia na gestão de activos global.

A falta de liquidez de um título não constitui uma barreira para investir, pelo contrário, é até atractiva, explica o responsável pelos fundos da Universidade de Yale em entrevista ao DE.

Quem é que deve ser o motor da mudança das mentalidades nos mercados mais avessos ao risco?
O mais importante para a mudança é a educação e compreender o que é determinante para construir carteiras. Os gestores têm de assumir um papel mais decisivo na mudança das mentalidades. O mais poderoso poder para a mudança é o exemplo das instituições e acho que as pessoas responsáveis por gerir activos têm de liderar o processo. Não acho que essa mudança venha dos clientes.

Quanto tempo demorará uma mudança desse tipo?
Demorará muito tempo, talvez entre 5 a 10 anos, numa perspectiva optimista. Mas acho que deve demorar esse tempo, eu acredito muito nas alterações graduais, porque dessa forma é mais provável que a mudança se torne permanente e menos reversível.

Quais foram as principais alterações na gestão de activos nos últimos 20 anos?
A maior mudança foi a aceitação geral das estratégias alternativas. Quando eu comecei os valores de mercado dominavam carteiras. Agora fala-se de capital de risco, arbitragem, imobiliário e retorno absoluto como ferramentas para utilizar num ‘portfolio’. Acho que é um desenvolvimento muito saudável.

Essas estratégias irão desenvolver-se no futuro?
Absolutamente, esta tendência irá continuar. Mas os desenvolvimentos mais interessantes não são perceptíveis.

Como é que criou a estratégia do retorno absoluto?
O que a maior parte dos gestores fazia era superar os mercados de referência. O que fizemos com o retorno absoluto foi gerar retornos positivos substanciais, independentemente do que se passa nos mercados.

De que forma?
Tirando o mercado da equação. Embora haja excepções, a fórmula passa por temos uma posição longa numa acção em que acreditamos que irá valorizar e uma posição curta num título que pensamos irá desvalorizar. Ao jogar com as posições longas e curtas, tiramos o mercado da equação e beneficiamos ou somos penalizados pela aposta em activos específicos.

Como é que vê o forte crescimento do retorno absoluto nos fundos?
Fico sempre preocupado quando há um movimento em massa de dinheiro seja para o que for, porque quanto mais dinheiro viajar para um activo ou estratégia, mais difícil é identificar alternativas interessantes.

O petróleo é importante na sua estratégia. Que análise faz do estado actual do mercado?
Nós procuramos posicionar-nos de forma a que se o preço não mexer, nós garantimos uma boa taxa de retorno. Mas o preço está a mudar em direcções que ninguém pode prever. Para nós, se subirem é um benefício para a nossa carteira. Por outro lado, na perspectiva da Universidade de Yale, os custos energéticos no orçamento da instituição também sobem. E aí, a gestão de activos faz um cobertura (’hedge’) ao impacto do preço do petróleo nas despesas da Universidade.

A falta de liquidez de um título é um problema?
Muitas vezes a falta de liquidez está associada com oportunidades de investimento interessantes, porque são títulos por descobrir. No extremo oposto estão, por exemplo, os títulos do Tesouro norte-americano, onde há muitíssima liquidez e onde não há muitas oportunidades. Por isso é preciso ser um acumulador de acções paciente porque quando as empresas pequenas e desconhecidas se tornam mais robustas, através de crescimento, ou as grandes empresas com problemas ficam mais saudáveis, o sucesso atrai interesse e atrai liquidez. A falta de liquidez não é um obstáculo, é quase apelativa.

Considera que o mercado accionista está caro?
Se olharmos para o valor intrínseco das acções em termos históricos, o mercado está caro.

Admite reduzir o peso das acções na sua carteira?
O movimento correcto para reagir a coisas caras ou baratas é diversificar, para que não se esteja dependente de nenhuma classe de activos. Por isso temos 15% em acções dos EUA e 15% em internacionais, independentemente do valor relativo dos seus preços. Se tivesse 50% ou 60% num só activo, não dormia à noite.

Não tem interesse em obrigações europeias?
Acho que se tem de ter obrigações como uma cobertura contra crises financeiras ou deflação e se tivesse obrigações fora dos EUA não saberia como é que essas obrigações iriam responder a uma deflação nos EUA. E há ainda a questão cambial. Por isso, é uma área que faz sentido ser-se paroquial, porque somos uma instituição norte-americana, estamos sedeados nos EUA e a deflação da qual temos de nos proteger é doméstica.

Porque é que a madeira tem um peso importante na sua gestão?
É uma área que não tem muito interesse institucional e tirando o preço da equação, conseguimos obter retornos de 10%.

Porque é que já não trabalha para um grande banco?
Porque gosto muito de fazer parte de uma instituição educacional, tenho proveitos mentais muito significativos por fazer um trabalho que não visa o lucro, por oposição ao trabalho em Wall Street. Muitos dos meus estudantes acabam por ir para bancos de investimento e muitos dos meus colegas em Yale foram para instituições não lucrativas, o que também é compensador.


PERFIL: O Warren Buffett dos fundos

David Swensen é um dos mais prestigiados gestores de fundos dos EUA e, depois de passagens pela vice-presidência da Lehman Brothers (1982-85), pelo Salomon Brothers (1979-1982) e pelo Fundo Monetário Internacional, dedicou-se à gestão do património de activos da Universidade de Yale. Com um doutoramento em Economia pela Universidade de Yale, Swensen tem vários livros publicados e irá lançar o novo “Unconventional Sucess: a fundamental approach to individual investment” no próximo mês de Junho.
 
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por marafado » 21/3/2005 13:33

ABN e BBVA cobiçam bancos italianos

Gilda Sousa com France Presse


As intenções de compra de bancos italianos recentemente anunciadas pelo holandês ABN Amro e pelo espanhol BBVA vão pôr à prova a vontade do governador do banco central italiano, António Fazio, de proteger o sector dos apetites estrangeiros.

Fazio diz que a abertura do sistema bancário italiano já é superior à de muitos outros países da Europa e defende uma maior reciprocidade na abertura de mercados.

A posição proteccionista de Fazio terá, no entanto, que se bater com a supervisão apertada de Bruxelas e com a reivindicação de maior abertura no sector bancário protagonizada por círculos políticos e económicos em Itália. No sábado, o patrão da indústria italiana, reagiu à oferta do BBVA sobre o Banco Nazionale del Lavoro (BNL) afirmando que a “Confindústria é evidentemente a favor do mercado e da concorrência”.

O BBVA, segundo maior banco espanhol, anunciou na sexta-feira o lançamento de uma oferta pública de troca sobre o BNL, instituição onde detém já 14,72%. A operação envolve cerca de 6,5 mil milhões de euros. Por sua vez, o holandês ABN Amro pediu um parecer preliminar ao Banco d’Italia sobre a viabilidade de uma eventual oferta pública de aquisição (OPA) do Banco Antonveneta. O ABN Amro controla 12,7% do banco italiano.

As duas entidades aguardam agora o parecer do banco central italiano, que tem sete dias para se pronunciar após a recepção das consultas preliminares. Ou seja, o governador António Fazio terá de transmitir a sua posição ainda esta semana aos interessados. O passo seguinte será a apresentação das propostas definitivas, que o Banco d’Italia terá de analisar no prazo máximo de um mês.

A imprensa italiana tem vindo a levantar a hipótese do governador tentar motivar a banca italiana para organizar propostas concorrentes, mas os recursos dos três maiores bancos italianos são escassos, sobretudo quando comparados com os maiores concorrentes europeus. Em termos de capitalização bolsista, o Banco Intesa, Unicredito e Sanpaolo, os três maiores, só aparecem depois da 15ª posição no ‘ranking’ europeu.
 
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por marafado » 21/3/2005 13:31

IGF questiona reembolso de 42 milhões de IVA ao BCP

Elisabete Miranda


A IGF julga haver indícios de abuso de formas jurídicas. Em paralelo, o reembolso foi concedido antes do tempo, não respeitando a Lei.

A Inspecção-Geral de Finanças levanta grandes reservas à operação de reembolso de IVA que permitiu à Pensões Gere, sociedade gestora de Fundos de Pensões do BCP, receber 42 milhões de euros em 2003.

As dúvidas sobre a legitimidade e a legalidade da operação resultam de duas situações: por um lado, de indícios de que as sucessivas operações de compra e venda de imóveis realizadas entre entidades do grupo BCP podem ter tido como único fim a obtenção de vantagens fiscais; em segundo lugar, porque o reembolso propriamente dito terá sido concedido sem que estivessem reunidos os requisitos exigíveis.

Com o caso novamente entre mãos – remetido por Bagão Félix pouco antes de sair (ver texto ao lado) – a IGF vai aprofundar as investigações. Se se der como provada a primeira suspeita, o Estado terá sido lesado em 42 milhões de euros. Se se confirmar a segunda suspeita, estarão em causa pelo menos 1,3 milhões de euros de juros compensatórios. Numa ou noutra situação, há dúvidas sobre a capacidade de recuperação desse dinheiro.

O caso que agora volta a ser investigado remonta ao período entre 2001 e 2003, altura em que várias entidades do universo do BCP compraram e venderam entre si imóves, situados no Tagus Parque, e renunciaram à isenção de IVA para poderem liquidar e deduzir o imposto suportado com esses negócios. Os imóveis em questão foram, primeiro, vendidos à Atlântico Gestão e Investimento Imobiliários e à Servibanca (um ACE, agrupamento complementar de empresas) e só depois, através desta última, à Pensões Gere. A sociedade Gestora de Fundos do BCP, por sua vez, arrendou os imóveis recebidos como dação em pagamento à Servibanca.

Por Lei, as operações de compra e venda de imóveis estão isentas de IVA, admitindo-se, no entanto que, mediante a verificação de determinados requisitos, as entidades possam renunciar a essa isenção. Foi o que fizeram tanto o BCP (antes de vender à Servibanca) como a Servibanca (antes de vender à Pensões Gere) e a Pensões Gere (pelo arrendamento dos imóveis), o que permitiu a esta última pedir o reembolso de 42 milhões de euros do imposto suportado na aquisição dos imóveis.

O eventual abuso de formas jurídicas
Uma das questões que a IGF vai agora aprofundar prende-se com o facto de não perceber quais os objectivos extra-fiscais que presidiram às operações realizadas. Igualmente questionada é a necessidade de fazer passar as operações por entidades intermédias (AGII e Servibanca) que se considera não terem vocação para negócios relacionados com o imobiliário. Caso os elementos recolhidos o sustentem esta tese, poderá recorrer-se à cláusula geral anti-abuso prevista no artº 38º da LGT, para anular a operação de reembolso.

Reembolso antecipado em 9 meses
Paralelamente à questão anterior, considera-se ainda que as condições concretas em que o reembolso se fez não respeitaram a Lei.

Isto porque tanto os certificados de renúncia à isenção de IVA como o reembolso foram viabilizados sem que as escrituras de compra e venda dos imóveis e o contrato de arrendamento estivessem assinados, tal como estipula o decreto-Lei 241/86. O pedido de reembolso foi feito em Agosto de 2002 e concedido no início do ano seguinte, enquanto que os contratos definitivos apenas surgiram em Abril.

Se o pedido de reembolso apenas tivesse entrado após esta data, o Estado apenas teria devolvido os 42 milhões cerca de 9 meses depois.

Em 2003, depois de ter concedido o reembolso, a administração fiscal ainda voltou atrás para anular a operação. No entanto, em fase de audiência prévia com o grupo BCP, aceitou como válidos os argumentos do grupo financeiro, e desbloqueou o caso. Uma situação que a IGF considera que lesou o Estado em pelo menos 1,3 milhões de euros, correspondentes a juros devido à antecipação do reembolso do IVA.

O Diário Económico entrou em contacto com o Grupo Millennium BCP, tendo-o questionado sobre a posição da IGF, mas o grupo de Paulo Teixeira Pinto não respondeu.
 
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por marafado » 21/3/2005 13:30

IPE Brent recupera dos ganhos

DE


O barril de petróleo (Brent) cotado na praça londrina (IPE) abriu a sessão inalterado mas encontra-se agora a cair, recuperando da elevada subida que registou na passada semana.

Deste mod, o contrato de Maio do IPE Brent abriu inalterado nos 55,59 dólares o barril, seguindo agora a cair para os 55,35 dólares por barril, menos
0,24 dólares do que no fecho anterior.
 
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por marafado » 21/3/2005 13:29

Declarações do Fed impulsionam dólar

DE


O dólar começou a semana em clara apreciação face ao euro, com a expectativa de que a Reserva Federal (Fed) vá subir terça-feira a taxa de juro e aumentar a rentabilidade para os activos dos Estados Unidos.

Deste modo, às 9h21, o euro valia 1,3213 dólares, claramente abaixo dos 1,3310 dólares a que transaccionava ao final da tarde de sexta-feira, e depois de ter variado entre os 1,3207 e os 1,3316 dólares durante a madrugada.
 
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por marafado » 21/3/2005 13:28

José Sócrates pretende investimento de 20 mil M€ em 4 anos

DE


O Governo vai promover investimentos, essencialmente privados, superiores a 20 mil milhões de euros (M€), nos quatro anos da legislatura, anunciou o Primeiro-ministro.

José Sócrates, que intervinha na abertura do debate parlamentar para discussão do Programa do Governo, acrescentou que a agenda para o crescimento passa por "um contrato, um plano e um compromisso".

O contrato tem como objectivo relançar o investimento e criar emprego, o programa destina-se a estimular a concorrência e incentivar o crescimento e um compromisso que passa pela consolidação das contas públicas.
 
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por marafado » 21/3/2005 13:27

Governo quer antecipar liberalização do mercado energético

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O Primeiro-ministro anunciou hoje que pretende a liberalização do gás natural, pretendendo ainda que os consumidores domésticos possam escolher livremente o seu fornecedor de electricidade, num estímulo à concorrência.

Na intervenção de abertura do debate parlamentar no âmbito da discussão do Programa de Governo, José Sócrates anunciou que esta liberalização do mercado energético se sustenta "no sector da energia, com a antecipação da liberalização do mercado do gás natural e, principalmente, com a efectiva possibilidade dos consumidores domésticos passarem a poder escolher livremente o seu fornecedor de electricidade".
 
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por marafado » 21/3/2005 13:27

Sócrates promete orçamento plurianual em 2006

DE


O Primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que o Governo apresentará na Primavera de 2006, juntamente com um relatório de orientação da despesa pública, um orçamento plurianual para um período de cinco anos.

No discurso de apresentação do Programa do Governo na Assembleia da República, Josér Sócrates afirmou que "a chave do problema da consolidação das contas públicas está do lado da despesa, onde se verifica uma extrema rigidez estrutural que retira margem de manobra a qualquer Governo".

Em matéria de finanças públicas, o Primeiro-ministro deixou uma crítica indirecta à atitude do ex-primeiro-ministro e actual presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, em 2002, dizendo que, desta vez, "o Governo português nada fará, rigorosamente nada, em Bruxelas ou em Portugal, que possa prejudicar a validação pelas instâncias europeias das contas de 2004".

Neste contexto, Sócrates adiantou que a auditoria às contas públicas nacionais, que será chefiada pelo governador do Banco de Portugal, Victor Constâncio, vai ter um mandato diferente do que teve em 2002, de maneira a que "o seu trabalho não se dirija apenas a apurar o défice em 2004 - que sabemos ser bem
superior a 5% em termos reais - mas sim apurar a verdadeira situação das contas públicas que este Governo encontra em 2005 no momento em que inicia funções".

No que diz respeito à contenção de despesa, Sócrates reiterou a promessa de adoptar a regra de uma entrada por cada duas saídas na administração pública, sem despedimentos no sector, afirmando que "as receitas extraordinárias não serão utilizadas como mero expediente para disfarçar o défice orçamental".

"Tendo em conta o que aconteceu nos últimos três anos, quero deixar claro que o Governo não recorrerá a receitas extraordinárias que prejudiquem a economia, ou que sejam maus negócios para o Estado", referiu.

No seu discurso com 20 páginas, o chefe do Governo reafirmou a intenção de retirar 300 mil idosos da situação de pobreza no final da legislatura, através da concessão de uma prestação social extraordinária.

Este programa iniciar-se-á em 2006 pelos cidadãos com mais de 80 anos, estendendo-se depois, ao longo da legislatura, a todos os maiores de 65 anos que tenham rendimentos inferiores a 300 euros mensais.

José Sócrates prometeu ainda que, já no próximo mês, será lançado uma plano de combate à fuga nas contribuições para a segurança social.

"Os dados disponíveis a este respeito mostram que a situação ao nível das contribuições de empregadores e trabalhadores se agravou de forma preocupante nos últimos anos", advogou, acrescentando que "é necessário duplicar o esforço de fiscalização da situação contributiva".

Sócrates adiantou ainda que também em Abril, será adoptado um plano de combate à fraude nas prestações sociais de doença e de desemprego, "de modo a moralizar a relação dos cidadãos com o sistema de protecção social e garantindo que as oportunidades de apoio que o Estado proporciona vão de facto para quem mais precisa".
 
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por marafado » 21/3/2005 13:26

Enagás vai pagar dividendo complementar de 0,201 euros

DE


A empresa energética espanhola anunciou hoje que irá distribuir um dividendo complementar de 0,201 euros brutos relativo ao resultado de 2004, no próximo dia 4 de Julho.

Deste modo, o dividendo total a pagar em 2004 sobe para os 0,331 euros, acrescenta a Enagás, participada da La Caja e Repsol YPF.
 
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por marafado » 21/3/2005 13:25

Taxas Euribor sobem no prazo mais longo

DE


As taxas interbancárias europeias subiram ligeiramente no ano, enquanto que as restantes maturidades permaneceram estáveis nos valores do fecho de sexta-feira.

Taxas de juro Euribor (Mercado Monetário Interbancário Europeu) com base nos 360 dias do ano:

Prazos - Hoje - Sexta-feira

1 mês.......2,103 pct...2,103 pct
3 meses...2,103 pct...2,104 pct
6 meses...2,135 pct...2,135 pct
1 ano.......2,356 pct....2,334 pct
 
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por marafado » 21/3/2005 13:24

BCE divulga hoje à tarde comunicado sobre reforma do PEC

DE


O Banco Central Europeu (BCE) vai publicar hoje à tarde um comunicado em reacção ao acordo sobre a flexibilização do Pacto de Estabilidade e Crescimento, anunciou um porta-voz da instituição.

O instituto monetário não costuma reagir fora do quadro habitual das conferências de imprensa mensais do início do mês ou em discursos oficiais previstos de antemão para os seus dirigentes. O anúncio desta reacção tem também um carácter excepcional.

O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, alertou a semana passada em Bruxelas contra os riscos de endurecimento da política monetária em caso de reforma do pacto, susceptível de encorajar políticas orçamentais laxistas.

Esta advertência foi reforçada no final da semana por outro 'peso-pesado' do BCE, o presidente do Bundesbank, o alemão Axel Weber.

"Uma política orçamental laxista torna mais difícil a condução de uma política monetária preservando duradouramente a estabilidade dos preços e mantendo paralelamente as taxas de juro a um baixo nível", tinha advertido numa coluna publicada sexta-feira na imprensa alemã.

Os ministros das Finanças europeus chegaram a um acordo domingo à noite para a reforma do Pacto de Estabilidade e Crescimento, o qual prevê nomeadamente o alongamento dos prazos acordados aos países em situação de défice excessivo para voltar às regras do PEC (3% do PIB) e pede à Comissão europeia que tenha em conta "factores pertinentes" para avaliar a situação orçamental de um estado-membro.
 
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BCPI vai rever estimativas e avaliação para o BES

por marafado » 21/3/2005 13:23

BCPI vai rever estimativas e avaliação para o BES

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O Millennium bcp Investimento (BCPI) anunciou que irá rever as suas estimativas e avaliação dos títulos do Banco Espírito Santo (BES) ainda esta semana, na sequência do 'Dia do Investidor' que teve lugar na passada sexta-feira.

Segundo uma nota de research do BCPI citada pela Agência Reuters, é mantida a recomendação de 'reduzir' e o preço-alvo de 13,50 euros para o Banco Espírito Santo.

A mesma fonte adianta que, no seguimento do 'Dia do Investidor', marcado pela divulgação do impacto que as normas internacionais de contabilidade terão nos resultados, poderá limitar a capacidade de crescimento do banco.

Desta forma, segundo um analista do BCPI, o BES não poderá excluir a possibilidade de realizar um aumento de capital a médio prazo, apesar de acreditar que tal possa não vir a acontecer.

Acrescenta ainda que, os maiores custos a nível de recursos humanos são compensados pelas amortizações mais baixas dos actos intagíveis, custos extraordinários mais baixos e pela nova contabilização dos dividendos de acções preferenciais
 
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