Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

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Primeiro-ministro anuncia redução de férias judiciais

21-3-2005 11:35



José Sócrates anunciou que o Governo vai propor que as férias judiciais de Verão sejam reduzidas de dois meses para um mês, tal como acontece nos restantes sistemas públicos.
A medida do chefe do Executivo foi anunciada no início do debate do Programa do XVII Governo Constitucional e foi justificada com a necessidade de se promover «uma gestão mais racional do sistema» de funcionamento dos tribunais.

Segundo Sócrates, com a redução das férias judiciais, «centenas de milhares de processos deixarão de estar literalmente parados por um tão longo período de tempo».


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Investidores americanos atentos ao preço do crude

21-3-2005 13:55



Os futuros de Wall Street encontram-se em alta ligeira apesar do mercado estar receoso quanto a uma possível subida de preço do barril de crude, bem como quanto às declarações que a Reserva Federal vai fazer amanhã onde pode anunciar um novo aumento das taxas de juro em 0,25%.

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BCE divulga hoje à tarde comunicado sobre reforma do PEC

21-3-2005 13:40



O Banco Central Europeu vai divulgar hoje à tarde um comunicado em reacção ao acordo sobre a flexibilização do Pacto de Estabilidade e Crescimento, anunciou um porta-voz da instituição.
O instituto monetário não costuma reagir fora do quadro habitual das conferências de imprensa mensais do início do mês ou em discursos oficiais previstos de antemão para os seus dirigentes. O anúncio desta reacção tem também um carácter excepcional.

O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, alertou a semana passada em Bruxelas contra os riscos de endurecimento da política monetária em caso de reforma do pacto, susceptível de encorajar políticas orçamentais laxistas.


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Enagás vai pagar dividendo complementar de 0,201 euros

21-3-2005 12:50



A empresa energética espanhola anunciou que irá distribuir um dividendo complementar de 0,201 euros brutos relativo ao resultado de 2004, no próximo dia 4 de Julho.
Deste modo, o dividendo total a pagar em 2004 sobe para os 0,331 euros, acrescenta a Enagás, participada da La Caja e Repsol YPF.


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Itália: Taxa de desemprego estável em 8% no quarto trimestre de 2004

21-3-2005 12:20



A taxa de desemprego em Itália manteve-se inalterada, em 8%, no quarto trimestre de 2004 face ao anterior, segundo os dados do Istat.
Este número é ligeiramente inferior às previsões dos analistas consultados pela Bloomberg que apontavam em média para uma taxa de 8,1%.

A taxa de desemprego do terceiro trimestre foi revista em baixa pelo Istat, de 8,1 para 8%.


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Espanha: Indústria cresce 5,3% em Janeiro

21-3-2005 11:50



Os negócios da indústria aumentaram 5,3% no passado mês de Janeiro face ao mesmo período de 2004, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas espanhol.
O crescimento da indústria ficou a dever-se principalmente à energia, já que no período em análise subiu 45,8%, explica o comunicado.

Em Janeiro de 2005, os pedidos industriais progrediram 13,2% face ao mesmo mês do ano anterior, em valores não ajustados de variações sazonais, acima dos 1,7% verificados em Dezembro de 2004.


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Acções da Unión Fenosa disparam com notícia de OPA

21-3-2005 11:20



As acções da Unión Fenosa alcançaram hoje uma valorização superior a 10%, depois do jornal «Expansión» ter noticiado que a empresa de capital de risco CVC Capital Partners, pondera lançar uma oferta pública de aquisição sobre a terceira maior eléctrica de Espanha.
Segundo noticia o Jornal de Negócios, no sábado, o jornal espanhol disse que a CVC está a equacionar o lançamento de uma OPA sobre a totalidade do capital da Fenosa, por 7,6 mil milhões de euros, oferecendo 25 euros por cada acção da empresa.

Este preço representa um prémio de 14% face ao fecho dos títulos na sexta-feira. Hoje, em reacção a esta notícia, as acções da Unión Fenosa registaram uma valorização máxima de 10,5% para os 24,20 euros, seguindo agora nos 23,29 euros, a subirem 6,8%.

Segundo a mesma fonte, a CVC, empresa de capital de risco que concorreu à aquisição da Galp Energia, já discutiu a possibilidade de lançar a OPA com o Santander, o maior accionista da Fenosa, para saber se o banco espanhol está interessado em alienar a sua posição.


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China: Economia deverá crescer a uma taxa média anual de 8% entre 2006 e 2010

21-3-2005 10:15



A segunda maior economia do mundo deverá manter uma taxa média anual de crescimento do PIB por volta dos 8% a partir do próximo ano e até 2010, segundo um comunicado do Centro de Investigação de Desenvolvimento do Conselho de Estado da China.
As novas previsões encontram-se acima das estimativas oficiais, as quais apontam para um crescimento médio a longo prazo do PIB chinês de 7%.

O principal impulsionador do rápido crescimento da economia chinesa continua a ser a acelerada formação de capital, que, entre 2006 e 2020, irá contribuir com entre 60 a 70% para o crescimento do PIB chinês.


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Valor das prestações para compra de casa caiu 30% em 24 anos

21-3-2005 11:0



Os portugueses pagam hoje, em média, menos 30% pelos seus empréstimos à compra de casa do que pagavam há 24 anos.
Segundo o DN, apesar dos valores médios dos contratos terem crescido mais de 20 vezes, a queda brutal da taxa de juro explica as menores prestações pagas actualmente, mesmo aplicando a correcção monetária. E isto num cenário de subida acentuada do preço do imobiliário em Portugal, durante o período em análise.

De acordo com um estudo efectuado pela Direcção de Marketing da Caixa Geral de Depósitos sobre a Evolução do Crédito à Habitação desde 1980, a que o DN teve acesso, a taxa de juro nominal média de crédito à habitação praticada pelas instituições de crédito envolvidas no negócio caiu 83% em 24 anos. E 1980 não foi o ano em que se registaram os valores mais altos. Se compararmos a taxa média registada em 2004 - 3,40% - com a verificada nos anos 83 e 84 ( quando se pagava, em média, 28,5% de juros pelos empréstimos), o «trambolhão» foi de 88%.


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Hipólito Pires diz que SEAT foi condenada a uma indemnização de 10,3 milhões

21-3-2005 10:30



O tribunal já tomou uma decisão sobre o imbróglio que opunha a SEAT España e a Sociedade Hispânica de Automóveis (SHA), de Hipólito Pires, e que teve início em 2002 quando o construtor automóvel decidiu rescindir a relação contratual que mantinha há 20 anos com o importador português.
Segundo a empresa de Hipólito Pires, «a SEAT foi condenada ao pagamento de uma indemnização à SHA no montante de 10.314.916 euros». O Tribunal Arbitral da Câmara de Comércio, localizado em Paris, determinou ainda «o pagamento pela SHA à Seat do preço dos automóveis e peças fornecidas em cumprimento da providência cautelar».


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Partes do processo Lusomundo ouvidos pela Alta Autoridade

21-3-2005 10:0



O presidente da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa, é ouvido esta manhã pela Alta Autoridade da Comunicação Social, no âmbito da ronda de audiências sobre a alienação da Lusomundo Media à Controlinveste, um processo de consulta alargado.
Também o Sindicato dos Jornalistas deverá apresentar, hoje, por escrito, o seu parecer oficial, já solicitado pela AACS.

As próximas semanas serão preenchidas com a audição dos restantes protagonistas do processo, incluindo os concorrentes finalistas e os conselhos de redacção de todos os media da Lusomundo.


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Arábia Saudita pode aumentar produção para baixar preços

21-3-2005 9:5



O ministro saudita do petróleo afirmou que a Arábia Saudita pode aumentar a sua produção de 1,5 milhões de barris por dia, de forma a baixar os preços do crude nos mercados internacionais.
O responsável saudita assegurou que há petróleo suficiente para atender às necessidades, isto numa altura em que o preço do crude continua a subir, com o barril de referência a cotar-se hoje de madrugada, às 03h05, nos 56,75 dólares.

«Há uma grande quantidade disponível. O que pretendemos na Arábia Saudita é tranquilizar todos relativamente às inquietações injustificadas quanto a uma insuficiência da oferta», disse.

Sexta-feira, os preços do petróleo completaram seis semanas consecutivas de aumentos nos mercados internacionais, com os receios de que a oferta petrolífera seja insuficiente para fazer face à procura, apesar do anúncio do aumento da produção diária da OPEP para 27,5 milhões de barris de petróleo.


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Juncker confirma acordo sobre reforma do PEC

21-3-2005 8:35



Os ministros das Finanças da União Europeia chegaram a acordo sobre a revisão do Pacto de Estabilidade e Crescimento, após 12 horas de negociações, anunciou o presidente em exercício da UE, Jean-Claude Juncker.
«Parto do princípio que não haverá um debate longo no Conselho Europeu», que terça e quarta-feira reúne os chefes de Estado e de governo dos 25, afirmou Jucker, primeiro-ministro luxemburguês, em conferência de imprensa.

Juncker, que tutela também a pasta das Finanças do seu país, adiantou que «as regras fundamentais (do Pacto) não se alteram», sublinhando que os critérios do limite de 3 por cento do PIB para o défice orçamental e de 60 por cento para a dívida pública «não são postos em causa nem ameaçados».

A revisão prevê todavia uma maior flexibilização nos casos de défice excessivo, nomeadamente através de «uma leitura mais completa» e que tenha em conta «factores pertinentes» para avaliar a situação orçamental de cada Estado membro.


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EDP compra dois parques eólicos

21-3-2005 8:50



A Enernova, empresa de energias renováveis do Grupo EDP, comprou dois parques eólicos controlados por empresas do grupo espanhol ACS.
Em causa estão duas unidades já licenciadas, e uma delas em construção, que representam no total uma potência de quase 54 megawatts, disse ao Jornal de Negócios, o administrador da Enernova, Lobo Gonçalves.

O investimento nestes dois parques eólicos, somando a aquisição das unidades, activos e o seu desenvolvimento, poderá ascender a 60 milhões de euros, acrescentou.


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Pagamento especial por conta deixa de ser obrigatório

21-3-2005 8:15



O programa do Governo, que vai ser hoje discutido no Parlamento, prevê alterações no pagamento especial por conta, o pagamento do imposto, que as pequenas empresas apelidam de «cego» e «injusto», deixa de ser obrigatório.
Segundo o DN, o imposto funciona na base da cobrança de um montante fixo sobre a facturação e não sobre os juros efectivos das empresas, não admitindo contraprova. «Agora o que vai fazer-se é dar hipótese aos contribuintes de não pagarem quando não têm nada a pagar», explica o fiscalista Saldanha Sanchez.

A grande crítica, para além da complexidade do sistema, é que as empresas estão a ser taxadas pela sua facturação e não «pelos lucros efectivos», criando situações «incomportáveis para as tesourarias» de muito pequenas empresas.


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