Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[AC]

ONDE COLOCAR O ÓLEO DE FRITURAS FEITAS EM CASA.

Mesmo que não façamos muitas frituras, quando o fazemos, jogamos o óleo na pia ou por outro ralo, certo?
Este é um dos maiores erros que podemos cometer.
Porque fazemos isto?, perguntam vocês. Porque infelizmente ninguém nos disse como fazer, ou não nos informamos.
Sendo assim, o melhor que tem a fazer é colocar os óleos utilizados numa daquelas garrafas de plástico (por exemplo, as garrafas pet de refrigerantes), fechá-las e colocá-las no lixo normal (ou seja, o orgânico).
Todo o lixo orgânico que colocamos em sacos vai para um local onde são abertos e tirados. Assim, as nossas garrafinhas são abertas e vazadas no local adequado, em vez de irem juntamente com os esgotos para uma ETAR - Estação de Tratamento de Águas Residuais, e ser necessário dispender milhares de Euros a mais para o seu tratamento. UM LITRO DE ÓLEO CONTAMINA CERCA DE 1 MILHÃO DE LITROS DE ÁGUA (o equivalente ao consumo de uma pessoa no período de 14 anos).
De nada adianta criticar os responsáveis pela poluição das baías e rios se não fizermos a nossa parte.

VAMOS COLABORAR
Obs.: Passem para mais gente, afinal é para o bem de todos.

[ptmasters]

Tanto pessimismo!

Haviam de ler uma carta escrita por alguém em 1900! Aí é que doía!!

-Não havia medicamentos! A penicilina, os antibióticos, os retrovirais, a simples anestesia...

- não havia a diversidade de comida e respectiva distribuição! Só alguns tinham o privilégio de comer todos os dias...

- não haviam escolas e muito menos liceus e ainda menos universidades!
A ignorância grassava naqueles tempos, embora hoje comece a dar sinais de retoma...

- não havia conforto! Nem casas, nem vestuário, nem automóveis e muito menos aviões! Ninguém conhecia mais do que 10 km à volta das suas zonas...

Vamos ser mais optimistas e tenho a certeza que arranjaremos maneira de tratar bem do mundo sem dispensar tudo o que conseguimos até hoje!!!!


O qué preciso é que esta malta que nos governa (com o envolvimento de todos nós), olhar mais a longo prazo do que para o imediatismo; a olhar mais para a sociedade do que para o seu umbigo; aplicar os trabalhos de investigação realizados por tanta gente neste país, remetidos para as gavetas; uma melhor seriação das prioridades do país (ainda à pouco ouvi nas notícias, que alguns dos projectos para o Alqueva não avançaram porque não houve qualquer verba por parte do estado durante o ano de 2003. Ao invés, honrou-se os compromissos com o Euro 2004 - aliás, um excelente exemplo de como um programa de tal envergadura deve ser planeado, executado e controlado, aparte do facto ter sido a opção mais correcta ou não.

Um abraço e bons negócios

[tava3]

No pior dos cenarios será mais ou menos assim, quase como um inverno nuclear. Mas acredito vamos dar a volta antes do ponto de nao retorno.

[AC]

Se não acordamos para a vida estamos tramados...


Ano 2070 acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de
85.

Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca àgua. Creio que me
resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.

Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas
arvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia
desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora.

Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas
as mulheres mostravam as sua formosa cabeleira. Agora devemos rapar a
cabeça para a manter limpa sem agua. Antes o meu pai lavava o carro com
a agua que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a
agua se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anuncios que
diziam CUIDA DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensavamos que a água
jamais se podia terminar.

Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos acuíferos estão
irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de agua
indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta.

Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta
grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços
sépticos (foças) como no século passado porque as redes de esgotos não
se usam por falta de àgua.

A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados
pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas
que já não tem a capa de ozono que os filtrava na atmosfera, imensos
desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As
infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias
são as principais causas de morte.

A industria está paralizada e o desemprego é dramático. As fábricas
dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água
potável em vez de salário.

Os assaltos por um bidão de agua são comuns nas ruas desertas. A comida
é 80% sintética. Pela ressequidade da pele uma jovem de 20 anos está
como se tivesse 40. Os cientificos investigão, mas não há solução
possivel. Não se pode fabricar agua, o oxigénio também está degradado
por falta de arvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas
gerações.

Alterarou-se a morfologia dos espermatozoides de muitos individuos, como
consequência há muitos meninos com insuficiencias, mutações e
deformações.

O governo até nos cobra pelo ar que respiramos. 137 m3 por dia por
habitante e adulto. A gente que não pode pagar é retirada das "zonas
ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecanicos que
funcional com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se
respirar, a idade média é de 35 anos.

Em alguns países ficam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que
é fortemente vigiado pelo exercito, a agua voltou-se um tesouro muito
cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui em troca, não há
arvores porque quase nunca chove, e quando chega a registar-se uma
precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente
transformadas pelas provas atómicas e da industria contaminante do
século XX. Advertiam-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém
fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem
descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do
agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber
toda a agua que quisesse, o saudável que era a gente. Ela pergunta-me:
Papá! Porque se acabou a agua? Então, sinto um nó na garganta; não posso
de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo
o meio ambiente ou simplesmente não tomámos em conta tantos avisos.
Agora os nossos filhos pagan um preço alto e sinceramente creio que a
vida na terra já não será possivel dentro de muito pouco porque a
destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversivel.

Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade impreendera
isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar ao nosso planeta
terra!

Documento extraído da revista biográfica "Crónicas de los Tiempos" de
Abril de 2002.