Cimpor mantém lucros de 2004 nos 185,9 milhões de euros
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Cimpor mantém lucros de 2004 nos 185,9 milhões de euros
Publicado 17 Março 2005 18:05
Cimpor mantém lucros de 2004 nos 185,9 milhões de euros (act)
A Cimpor registou lucros de 185,9 milhões de euros em 2004, um valor idêntico ao verificado no ano anterior, anunciou hoje a cimenteira controlada pela Teixeira Duarte. O volume de negócios também ficou pouco alterado e o «cash flow» operacional caiu 10,5%.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
A Cimpor registou lucros de 185,9 milhões de euros em 2004, um valor idêntico ao verificado no ano anterior, anunciou hoje a cimenteira controlada pela Teixeira Duarte. O volume de negócios também ficou pouco alterado e o «cash flow» operacional caiu 10,5%.
Em comunicado, a Cimpor avança que as vendas foram de 1,365 mil milhões de euros, contra 1,360 mil milhões de euros do ano anterior e o EBITDA ou «cash flow» operacional caiu 10,5% para os 458,7 milhões de euros, face aos 512,5 milhões de euros de 2003.
Excluindo as transacções intra-Grupo, «há a salientar o aumento significativo dos contributos, para o indicador de vendas, das áreas de negócios de Espanha e da África do Sul, com variações positivas de 44,8 milhões de euros e 18,4 milhões de euros, respectivamente, a par da evolução, igualmente favorável, da actividade de ‘trading’ (cujo «turnover» mais do que duplicou) e das áreas de negócios do Egipto e de Moçambique, onde a importância das vendas efectuadas ultrapassou em 8,7% e 11,3%, respectivamente, os valores registados em 2003».
Actividade operacional da Cimpor prejudicada por queda de EBITDA em Portugal
A empresa explica que, para a actividade operacional da Cimpor, 2004 «foi, no entanto, um ano particularmente difícil, fruto de um conjunto de factores adversos de entre os quais se destacam a queda de dois dos seus principais mercados (Portugal e Egipto), a forte descida dos preços de venda do cimento no mercado brasileiro, o aumento generalizado dos custos energéticos (em especial dos combustíveis) e o encarecimento substancial dos fretes marítimos».
«Em consequência destes factores – mas também do peso crescente das exportações no volume de negócios de Portugal (efectuadas a preços inevitavelmente inferiores aos praticados no mercado interno e com custos de transporte significativos) –» o EBITDA do grupo reduziu-se em perto de 53,8 milhões de euros, com a respectiva margem a cair cerca de 4,1 pontos percentuais (de 37,7%, em 2003, para 33,6%, no ano transacto).
As áreas de negócios de Portugal e do Brasil – ambas com diminuições, naquele indicador, da ordem dos 35 milhões de euros, correspondentes a variações negativas de 16,4%, no primeiro caso, e de 30,4%, no segundo – «foram, pelos motivos apontados, as principais responsáveis pela referida redução da rentabilidade operacional da Cimpor», sublinha a empresa.
«Com a excepção de Marrocos (onde os preços de venda caíram mais de 7% em moeda local) e Moçambique (com muitos problemas ao nível fabril, agravados ainda pela subida dos fretes na importação de clínquer), todas as restantes áreas de Negócios viram os respectivos Cash Flows da exploração aumentados em maior ou menor medida», realça a mesma fonte.
Melhoria nos resultados financeiros anulada por evolução negativa de extraordinários
A mesma fonte acrescenta que os resultados financeiros apresentaram uma melhoria da ordem dos 29 milhões de euros, (6,5 milhões negativos em 2004 contra 35,5 milhões negativos em 2003) «quase totalmente explicados pela obtenção de resultados não recorrentes em empresas consolidadas por equivalência patrimonial».
Esta melhoria, no entanto, «foi em grande parte anulada pela evolução negativa dos resultados extraordinários em perto de 18 milhões de euros.
Neste sentido, «o facto de os resultados líquidos atribuíveis ao grupo haverem atingido um nível praticamente idêntico ao registado em 2003, apesar da referida redução dos resultados operacionais, deve-se, sobretudo, à diminuição dos Impostos sobre o rendimento».
As acções da Cimpor fecharam inalteradas nos 4,36 euros.
Cimpor mantém lucros de 2004 nos 185,9 milhões de euros (act)
A Cimpor registou lucros de 185,9 milhões de euros em 2004, um valor idêntico ao verificado no ano anterior, anunciou hoje a cimenteira controlada pela Teixeira Duarte. O volume de negócios também ficou pouco alterado e o «cash flow» operacional caiu 10,5%.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
A Cimpor registou lucros de 185,9 milhões de euros em 2004, um valor idêntico ao verificado no ano anterior, anunciou hoje a cimenteira controlada pela Teixeira Duarte. O volume de negócios também ficou pouco alterado e o «cash flow» operacional caiu 10,5%.
Em comunicado, a Cimpor avança que as vendas foram de 1,365 mil milhões de euros, contra 1,360 mil milhões de euros do ano anterior e o EBITDA ou «cash flow» operacional caiu 10,5% para os 458,7 milhões de euros, face aos 512,5 milhões de euros de 2003.
Excluindo as transacções intra-Grupo, «há a salientar o aumento significativo dos contributos, para o indicador de vendas, das áreas de negócios de Espanha e da África do Sul, com variações positivas de 44,8 milhões de euros e 18,4 milhões de euros, respectivamente, a par da evolução, igualmente favorável, da actividade de ‘trading’ (cujo «turnover» mais do que duplicou) e das áreas de negócios do Egipto e de Moçambique, onde a importância das vendas efectuadas ultrapassou em 8,7% e 11,3%, respectivamente, os valores registados em 2003».
Actividade operacional da Cimpor prejudicada por queda de EBITDA em Portugal
A empresa explica que, para a actividade operacional da Cimpor, 2004 «foi, no entanto, um ano particularmente difícil, fruto de um conjunto de factores adversos de entre os quais se destacam a queda de dois dos seus principais mercados (Portugal e Egipto), a forte descida dos preços de venda do cimento no mercado brasileiro, o aumento generalizado dos custos energéticos (em especial dos combustíveis) e o encarecimento substancial dos fretes marítimos».
«Em consequência destes factores – mas também do peso crescente das exportações no volume de negócios de Portugal (efectuadas a preços inevitavelmente inferiores aos praticados no mercado interno e com custos de transporte significativos) –» o EBITDA do grupo reduziu-se em perto de 53,8 milhões de euros, com a respectiva margem a cair cerca de 4,1 pontos percentuais (de 37,7%, em 2003, para 33,6%, no ano transacto).
As áreas de negócios de Portugal e do Brasil – ambas com diminuições, naquele indicador, da ordem dos 35 milhões de euros, correspondentes a variações negativas de 16,4%, no primeiro caso, e de 30,4%, no segundo – «foram, pelos motivos apontados, as principais responsáveis pela referida redução da rentabilidade operacional da Cimpor», sublinha a empresa.
«Com a excepção de Marrocos (onde os preços de venda caíram mais de 7% em moeda local) e Moçambique (com muitos problemas ao nível fabril, agravados ainda pela subida dos fretes na importação de clínquer), todas as restantes áreas de Negócios viram os respectivos Cash Flows da exploração aumentados em maior ou menor medida», realça a mesma fonte.
Melhoria nos resultados financeiros anulada por evolução negativa de extraordinários
A mesma fonte acrescenta que os resultados financeiros apresentaram uma melhoria da ordem dos 29 milhões de euros, (6,5 milhões negativos em 2004 contra 35,5 milhões negativos em 2003) «quase totalmente explicados pela obtenção de resultados não recorrentes em empresas consolidadas por equivalência patrimonial».
Esta melhoria, no entanto, «foi em grande parte anulada pela evolução negativa dos resultados extraordinários em perto de 18 milhões de euros.
Neste sentido, «o facto de os resultados líquidos atribuíveis ao grupo haverem atingido um nível praticamente idêntico ao registado em 2003, apesar da referida redução dos resultados operacionais, deve-se, sobretudo, à diminuição dos Impostos sobre o rendimento».
As acções da Cimpor fecharam inalteradas nos 4,36 euros.
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