Caldeirão da Bolsa

"Clima" económico melhora em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 28/2/2005 19:11

Comentário de fecho

28/02/2005 16:33

Europa: os índices europeus abriram em alta reflectindo os ganhos de Wall Street e de Tóquio. À medida que o tempo foi decorrendo, as bolsas europeias iniciaram a corrigir, terminando com oscilações reduzidas.
Os investidores tomaram mais-valias pois o petróleo negociou perto dos 52 USD/barril e Wall Street encontrava-se pressionada.
Os sectores mais fortes foram o das petrolíferas e o mineiro. Estes dois sectores estão ser bastante beneficiados pela procura chinesa de matérias-primas. Essa incessante procura levou a que o cobre atingisse um novo máximo do ano.
Pela negativa, o sector farmacêutico liderou as perdas. A americana Biogen declarou que iria retirar da circulação o seu medicamento contra a esclerose múltipla, o Tysabri.
O dia também foi rico no campo específico das empresas. A France Telecom foi a «ovelha negra» do sector de telecomunicações. A notícia da saída do CEO da empresa T.Bretton foi mal recebida pelos investidores.
Outra acção em foco em França foi a Carrefour. O retalhista beneficiou de histórias de fusões e aquisições neste sector nos EUA. Muitos participantes do mercado começaram a extrapolar a situação dos retalhistas nos EUA para a conjuntura europeia, onde a Carrefour poderia ser um alvo de aquisição.
Em termos de resultados, duas empresas símbolo da economia europeia divulgaram os seus «números»: a Telefonica e o HSBC.
Ambas as empresas desapontaram os analistas e forma penalizadas pelo mercado.

Portugal: a bolsa nacional não conseguiu acompanhar os seus pares europeus. O PSI20 teve na PTC e no BCP as principais razões para a sua underperformance. A operadora continua a ser condicionada, negativamente, pelo facto do seu sector ter caído em desgraça junto da comunidade financeira. A EDP, na véspera da divulgação dos seus resultados, negociou de forma instável mas intensa.
A Sonaecom reportou os seus resultados e pela primeira vez apresentou lucros. Todavia, não irá distribuir dividendos.
A Mediacapital voltou a liderar o PSI20 após algumas semanas de consolidação.

EUA: o mercado norte-americano negociava em baixa. A ininterrupta subida do petróleo e a notícia relativa à Biogen fez com que muitos investidores diminuíssem a sua exposição ao mercado.
O sector automóvel negociava condicionado pela redução das recomendações para a GM e para a Ford por parte do Banc of América.
Pela positiva, a Oracle mostrou-se confiante em relação ao futuro, o que suportou o sector dos semicondutores.
 
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por marafado » 28/2/2005 19:09

BPI e Brisa travam queda
PT e EDP pressionam bolsa nacional (act.)
A bolsa nacional caiu pressionada pela PT e EDP, a acompanhar a tendência das congéneres europeias. O Banco BPI e a Brisa travaram maiores quedas do PSI-20, que fechou a perder 0,02%.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


A bolsa nacional caiu pressionada pela PT e EDP, a acompanhar a tendência das congéneres europeias. O Banco BPI e a Brisa travaram maiores quedas do PSI-20, que fechou a perder 0,02%.

O PSI-20 [Cot] desvalorizou 0,02% para os 7.896,74 pontos com sete acções a perder, dez a cair e três inalteradas. O principal índice nacional encerrou a sessão com o maior volume negociado desde dia 2 de Fevereiro, com 140,1 milhões de euros transaccionados.

As praças europeias fecharam a descer devido à subida dos preços do petróleo. As petrolíferas evitaram descidas mais acentuadas a beneficiar do aumento dos custos da matéria-prima.

A Portugal Telecom (PT) [Cot] deslizou 0,86% para os 9,17 euros, a contrariar a sua subsidiária, PT Multimédia que ganhou 1,28% para os 19,8 euros.

A Telefónica, que já é a maior accionista da PT com 9,58% do seu capital, aumentou os lucros de 2004 para 2,88 mil milhões de euros, um valor recorde na história da empresa espanhola, mas os resultados do último trimestre ficaram aquém do esperado pelos analistas, o que fez desvalorizar as acções.

A Autoridade Nacional das Comunicações autorizou a Sonaecom a lançar o novo serviço de telecomunicações fixo-móvel, o Optimus Home, tendo o Conselho de Administração do regulador aprovado o sentido provável de uma decisão tomada em Dezembro passado.

O Optimus Home tem actualmente 50 mil pré-registos, anunciou Luís Reis, administrador da Sonaecom, adiantando que o produto será comercializado a partir de amanhã.

A Sonaecom [Cot] encerrou a sessão a perder 0,24% para os 4,23 euros, depois dos analistas considerarem que os resultados hoje apresentados pela empresa ficaram aquém do esperado. A Sonaecom [Cot] registou lucros de 18,05 milhões de euros.

A empresa liderada por Paulo Azevedo anunciou também que quer reforçar a parceria com a France Télécom, havendo áreas «onde pode ser melhor desenvolvida e articulada», disse hoje, em conferência de imprensa, Luís Reis, administrador da operadora portuguesa.

O Banco BPI [Cot] valorizou 0,97% para os 3,13 euros e o Banco Espírito Santo (BES) [Cot] ganhou 0,15% para os 13,44 euros. O Banco Comercial Português (BCP) [Cot] encerrou a cotar nos 2,11 euros, sem registar variação. O banco registou o maior volume transaccionado desde 2 de Fevereiro, com 18,9 milhões de acções negociadas.

A Brisa [Cot] somou 0,6% para os 6,72 euros, a aliviar das perdas acumuladas na semana passada.

A Energias de Portugal (EDP) [Cot] caiu 0,45% para os 2,21 euros. A EDP Brasil vai investir um mínimo de 290 milhões de euros no mercado brasileiro este ano, assegurou ao Jornal de Negócios Martins da Costa, presidente executivo da empresa.

Este esforço financeiro, que representa um acréscimo de mais de 40% face ao investimento efectuado no ano passado, será integralmente realizado sem recurso ao accionista e poderá subir caso a participada da EDP ganhe algum dos leilões para construção de novas centrais em que pretende participar.

No sector de «media», a Media Capital [Cot] encerrou a apreciar 2,7% para os 5,7 euros, a atingir máximo histórico. A Impresa [Cot] e a Cofina [Cot] desvalorizaram 1,05% para os 5,63 euros e 0,84% para os 3,55 euros, respectivamente.
 
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por marafado » 28/2/2005 19:08

Eurostat
Inflação na Zona Euro caiu cinco décimas em Janeiro
28.02.2005 - 15h19 PUBLICO.PT



A taxa de inflação na Zona Euro caiu cinco décimas entre Dezembro e Janeiro deste ano, para 1,9 por cento, divulgou hoje o departamento de estatísticas da Comissão Europeia, o Eurostat.

Em Portugal a taxa homóloga baixou para dois por cento, contra 2,6 por cento em Dezembro, indica o Eurostat.

Na Zona Euro a roupa e as actividades recreativas e culturais observaram as maiores quedas mensais, com diminuições de 7,1 e 2,2 por cento, respectivamente, entre Dezembro e Janeiro deste ano.

Em sentido inverso, evoluíram as casas e a saúde, com aumentos de 0,8 e 0,4 por cento, pela mesma ordem.
 
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por marafado » 28/2/2005 19:07

Sonae Imobiliária muda de nome para Sonae Sierra

DE


A subsidiária da Sonae SGPS para o ramo imobiliário vai passar-se a chamar Sonae Sierra, uma mudança que pretende acabar com a ideia de que a Sonae Imobiliária é uma empresa de real estate, revelou hoje Álvaro Portela, o presidente da companhia.

Aquele responsável explicou que o objectivo da empresa é ser reconhecida como especialista na área de centros comerciais e lazer.

Com esta operação de 'rebranding' a antiga Sonae Imobiliária espera duplicar o valor líquido dos seus activos (NAV) para os dois milhões de euros nos próximos cinco anos, adiantou ainda Álvaro Portela.

"A partir de hoje cada um dos centros comerciais continuará a ter o seu próprio nome, mas o logotipo das empresas da antiga Sonae Imobiliária passarão a usar o nome Sierra", crescentou.

A sonae Imobiliária, detida a 67% pela Sonae SGPS e a 33% pela Grosvenor UK, é especialista na promoção, investimento e gestão de centros comerciais e opera em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia e Brasil.

Os resultados de 2004 da actual Sonae Sierra vão ser divulgados no próximo dia 8 de Março.
 
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por marafado » 28/2/2005 19:06

Sonaecom prevê crescimento 'flat' em 2005

DE


A empresa tecnológica liderada por Paulo Azevedo anunciou hoje que vai "limpar" as reservas negativas avaliadas de cerca de 80 milhões de euros em 2005, pelo qual estima não poder pagar dividendos aos accionistas já em 2006.

O administrador executivo da Sonaecom, afirmou durante a conferência de imprensa de apresentação do resultado de 2004 que as perspectivas para este ano são de continuidade, mas explicou que as receitas serão afectadas por uma série de condicionantes.

Para além disso, Luís Reis acrescentou que a empresa continua interessada em alguns dos activos da Lusomundo Media, apesar de não ter feito parte do lote das escolhidas pela PT para negociar a compra do grupo de media.

Recorde-se que a Sonaecom apresentou hoje o seu primeiro resultado anual positivo.
 
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por marafado » 28/2/2005 19:05

Saldo cai para metade entre Janeiro e Setembro de 2004

DE


O saldo da Segurança Social registou uma contracção de 45,6%, situando-se a sua execução efectiva na ordem dos 290,3 milhões de euros, contra os 533,8 milhões de euros obtidos no mesmo período do ano anterior.


O reletório hoje divulgado pelo Tribunal da Contas (TC) adianta que esta contracção "significa uma diminuição de, aproximadamente, 243,5 milhões de euros" no orçamento.

No primeiro relatório de acompanhamento da execução orçamental da Segurança Social, aprovado a 25 de Novembro de 2004, o Tribunal de Contas revelou que a instituição registou um saldo de 392,5 milhões de euros no primeiro semestre do ano passado, o que representa uma quebra de 124,8 milhões de euros face ao mesmo período de 2003.

No docmento hoje divulgado, o Tribunal de Contas sublinha que o valor obtido "é resultado do crescimento mais moderado das receitas (7,1%), relativamente à evolução registada nas despesas (9,7%)".

O montante da receita arrecadado pelo subsector da Segurança Social ascendeu a cerca de 14,22 mil milhões de euros, o que traduz um grau de execução de 62,3%relativamente ao orçamentado previsto para este ano.

As contribuições para a Segurança Social, que representam 54,3% do total das receitas cobradas, atingiram cerca de 7,72 mil milhões de euros, o que corresponde a uma taxa de execução do orçamento de 70,8%.

Do lado da despesa, verificou-se um grau de execução de 60% o que significa que, de um total orçamentado na ordem dos 22,72 mil milhões de euros, foram efectivamente gastos 13,63 mil milhões de euros.

Segundo o mesmo relatório, os saldos globais de execução orçamental têm vindo a apresentar ao longo dos últimos três anos, "um sucessivo e acentuado declínio", passando de 689,1 milhões de euros, em Setembro de 2002, para 533,8 milhões de euros, no período homólogo de 2003, fixando-se, no final de Setembro do ano passado, em cerca de 290,3 milhões de euros.

"A tendência aqui expressa configura a possibilidade de, mais rapidamente do que o previsto, existirem dificuldades orçamentais neste subsector", alerta o Tribunal de Contas, que sublinha ainda que a informação necessária para a preparação deste relatório continua a não ser obtida pelo Sistema de Informação Financeira (SIF)e que, mais uma vez, se verificaram "erros e lacunas" graves no fornecimento dessa mesma informação por parte das diferentes instituições de Segurança Social.
 
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por marafado » 28/2/2005 19:04

Prejuízos da Fiat descem para os 1,54 mil milhões de euros

DE


O grupo industrial italiano Fiat anunciou hoje um prejuízo de 1,54 mil milhões de euros (M€) no ano passado, uma melhoria face aos 1,95 mil milhões de euros de resultados negativos registados em 2003.

A empresa anunciou hoje em comunicado que obteve, em 2004, receitas de 46,70 mil milhões de euros, uma quebra de 1,2% face a 2003 mas, um aumento de 5 considerando apenas as operações não descontinuadas.

A facturação da Fiat Auto cresceu 2,6%, em 2004, para os 20,53 mil milhões de euros, tendo a empresa vendido 1,76 milhões de veículos, mais 4,2% que no ano anterior.

Os resultados operacionais do grupo Fiat, em 2004, foram positivos em 22 milhões de euros no ano passado, contra um prejuízo operacional de 510 milhões de euros, em 2003.

No quarto trimestre do ano passado, o grupo Fiat apresentou um prejuízo líquido de 325 milhões de euros, tendo as vendas caído 0,92%, para os 12.547 mil milhões de euros.

O grupo Fiat apresentou no quarto trimestre um resultado operacional positivo de 259 milhões de euros, quase o dobro dos 132 milhões de euros verificados em período homólogo.

Para 2005, o grupo Fiat espera que o mercado automóvel fique estável na Europa Ocidental e se expanda no Brasil, que a procura de equipamentos agrícolas estabilize nos Estados Unidos e caia na América Latina e Europa e que o mercado de equipamentos para a construção cresça moderadamente nas Américas e se mantenha na Europa.

Nos veículos comerciais (IVECO), a Fiat admite que o mercado se mantenha estável.

O grupo afirma que, neste contexto de mercado, a Fiat Auto vai prosseguir a sua estratégia para melhorar a qualidade e a rentabilidade das vendas, prevendo introduzir quatro novos modelos de automóveis este ano.

O grupo acrescenta que vão continuar a ser implementados cortes nos custos o que, conjugado com uma melhoria das vendas, deverá permitir ao sector automóvel da Fiat acabar este ano com um prejuízo operacional de 1,5%, contra um resultado operacional negativo correspondente 4,1% das vendas no ano passado.

O grupo industrial italiano espera, assim, que 2004 encerre o ciclo de prejuízos da Fiat.
 
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por marafado » 28/2/2005 19:04

BCP recomenda "Reduzir" para Cofina e preço-alvo de 3,45 euros

DE


Os analistas do Millennium bcp aconselham os investidores a reduzir o peso dos títulos na Cofina na sua carteira, depois da cisão dos activos de media, que se mantiveram no título, e dos activos da indústria que passou a ser denominado de Altri.

Quanto ao preço-alvo, o BCP recomenda os 3,45€ por acção, abaixo dos 3,59€ em que encerrou a primeira sessão a Cofina foi cotada.

A Cofina encerrou a cair 0,84% para os 3,55€.
 
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por marafado » 28/2/2005 19:03

Presidente da OPEP vai pedir ao cartel para manter produção

DE


O ministro da Energia do Kuwait e presidente da organização dos países exportadores de petróleo, xeque Ahmad Fahd al-Sabah, afirmou hoje que vai propor ao cartel petrolífero a manutenção do tecto de produção na reunião de 16 de Março, no Irão.


Ahmad Fahd al-Sabah disse numa cerimónia de inauguração de uma central eléctrica construída pela multinacional alemã Siemens que considera que tem de "apoiar a manutenção da produção de petróleo", devido à continuação da escalada das cotações.

Se, apesar disso, os preços continuarem a subir, o xeque Ahmad adianta que o cartel terá "de estudar a possibilidade de aumentar a produção".
 
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por marafado » 28/2/2005 19:02

Resultado da Sonaecom com impacto 'Neutro'

DE


O BPI considera que os resultados de 2004 hoje apresentados pela tecnológica de Belmiro de Azevedo terão impacto "Neutro" para as acções uma vez que vieram de acordo com as previsões dos analistas.

Os peritos Ricardo Pimentel Seara e Flora Trindade destacam pela positiva a evolução do EBIDTA, que superou em 2% as estimativas do BPI, atingindo 201 milhões de euros.

Na opinião dos especialistas, esta evolução deveu-se essencialmente ao comportamento da Optimus, melhor que o esperado no quarto trimestre de 2004.

Pela negativa, Ricardo Seara e Flora Trindade apontam a evolução das receitas da Sonaecom no mesmo período, que ficaram 4% abaixo do esperado.
 
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por marafado » 28/2/2005 19:01

PSI-20 cai ligeiramente pressionado pela PT

José Pedro Luís


O índice de referência nacional encerrou em queda ligeira, influenciado pelas desvalorizações da operadora nacional e da EDP. Destaque-se a subida da Media Capital de quase três por cento, tendo encerrado num mádimo histórico.

Deste modo, o PSI-20 encerrou a cair 0,02% para os 7896,74 pontos, numa Europa maioritariamente em queda.

Enfoque na praça nacional para a subida da Media Capital de 2,7% para os 5,70€, um máximo histórico.

Nos 'pesos-pesados' a PT, cujos títulos caem 0,86% para os 9,17€, acompanhado pela EDP que desvalorizou 0,45% para os 2,21€. O BCP encerrou inalterado nos 2,11€.

A ParaRede e a Semapa lideraram as subidas no PSI-20, crescendo 2,56% para os 0,40€ e 2,11% para os 4,84€, respectivamente.

A Sonaecom, no dia em que apresentou o primeiro resultado positivo anual de sempre, caiu 0,24% para os 4,23€.

O papel mais transaccionado foi o do BCP com 18,91 milhões de acções negociadas, seguido pelos da EDP e da PT, com 13,90 e 4,56 milhões de títulos movimentados, respectivamente.

Dos vinte títulos que negociaram no PSI-20, dez subiram de cotação, sete desceram e três ficaram inalterados. O volume de negócios ascendeu a 140,49 milhões de euros.
 
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por marafado » 28/2/2005 19:00

Lucro da Sacyr Vallehermoso cresce 12,6% no ano passado

DE


A construtora espanhola que adquiriu a Somague revelou hoje ter registado em 2004 um resultado líquido de 376,3 milhões de euros (M€), uma progressão de 12,6% face a 2003.

Segundo anunciou hoje a Sacyr Vallehermoso, em 2004 o seu EBITDA aumentou 29,5% para os 747,3 M€, enqanto o Volume de negócios aumentou 11,1% para os 3,7 mil milhões de euros.

A empresa adiantou ainda que a Somague é responsável por 24% do seu volume de negócios, abaixo da Sacyr (31%) e da Vallehermoso (29%), mas acima da Itinere (9%), Testa (5%) e Valoriza (2%).
 
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por marafado » 28/2/2005 18:59

Sonaecom vai reorganizar as marcas em 2005

DE


A tecnológica de Belmiro de Azevedo vai reorganizar as marcas da Novis, Clix, e Optimus no primeiro semestre deste ano, sendo a maior alteração a da Clix.

O administrador executivo do grupo, Luis Reis, anunciou hoje que o maior reposicionamento será no negócio fixo da operadora, com o Clix a passar a ser a marca da empresa para o mercado residencial de voz e dados, passando a Novis a ser a marca para o mercado empresarial.

Uma das razões que suportou esta alteração foi a confirmação da notoriedade da marca Clix no mercado residencial que, entre os portugueses, se situa nos 90%.

A empresa deverá, por isso, integrar o Clix na Novis, mantendo, no entanto, as marcas, afirmou o administrador.

O administrador acrescebta também que, no caso da Optimus, as alterações serão mais ligeiras e servirão para "revitalizar alguns atributos interessantes" da marca.
 
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por marafado » 28/2/2005 18:59

Lucro da Ferrovial sobe 64% para 557 milhões de euros

DE


O lucro da construtora espanhola Ferrovial subiu 64% em 2004 para 556,8 milhões de euros, ajudado pela melhoria dos resultados extraordinários e operacionais, anunciou hoje a empresa.

As vendas subiram 21%, para 7,27 mil milhões de euros e os resultados operacionais cresceram 24,5% para 765,8 milhões de euros, ajudados pelo alargamento das margens.

Retirando os resultados extraordinários associados à compra da Cintra, empresa concessionária de infraestruturas de transportes, e a anulação de uma provisão constituída em 2003, os lucros da Ferrovial totalizaram 334 milhões de euros.

Os números saíram acima do esperado pelos analistas da agência Bloomberg, que tinham antecipado um lucro total de 342,1 milhões de euros.

A empresa pretende distribuir um dividendo de 0,82 euros relativos à actividade de 2004, ano em que diz que a actividade ficou marcada pela consolidação na oferta de produtos de serviço acrescentado, a entrada no mercado norte-americano e a exposição ao metro de Londres, que está a ajudar a construir.

A Ferrovial, empresa que construiu o museu Guggenheim em Bilbao e que é candidata à construção e manutenção de uma rede de auto-estradas sem custos para o utilizador em São Miguel, espera que o lucro e as vendas em 2005 cresçam 10%.

Em Portugal, a Ferrovial gere através da participada Cintra, as auto-estradas sem custos para o utilizador do Algarve e Norte Litoral.

As acções da Ferrovial encerraram hoje na bolsa de Madrid a cair 0,79% para 45,04 euros.
 
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por marafado » 28/2/2005 18:58

Índice industrial de Chicago sobe inesperadamente em Fevereiro

DE


O índice de actividade industrial da região de Chicago, considerado um bom indicador para a evolução da indústria norte-americana, subiu inesperadamente em Fevereiro, anunciou hoje a NAPM.

De acordo com a National Association of Purchasing Management (associação profissional dos directores de compras), o indicador subiu de 62,4 pontos em Janeiro para 62,7 em Fevereiro, quando os analistas esperavam uma queda
para 60,5 pontos.

Desde Maio de 2003 que este indicador está acima dos 50 pontos e segundo a NAPM leituras do índice acima desse valor traduzem um aumento da actividade industrial, enquanto abaixo sinalizam uma contracção.

A justificar a subida inesperada de Fevereiro esteve o aumento nas encomendas e no emprego, permitindo a indicador aproximar-se de um máximo de 16 anos.

A indústria representa uma parte importante da economia de Chicago e do conjunto dos Estados Unidos, pelo que a sua recuperação é importante para a descolagem consolidada da economia norte-americana.
 
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por marafado » 28/2/2005 18:57

Municípios avançam para processo contra Saldanha Sanches


Notícia agenciafinanceira.com
(28/02/05)-(Agência Financeira) Em causa estão declarações de Sanches ao jornal «Diário de Notícias», onde este afirma que «o número de autarcas que exigem luvas é assustador».

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) vai instaurar um processo judicial contra o fiscalista Saldanha Sanches, alegando que este acusa constantemente os autarcas de corrupção sem o provar.

O anúncio foi feito pelo presidente da ANMP, Fernando Ruas, e surge na sequência de uma entrevista de Saldanha Sanches ao jornal «Diário de Notícias», publicada esta segunda-feira, onde o jurista afirma que «o número de autarcas que exigem luvas é assustador».

Segundo Fernando Ruas, estas acusações são «constantes» e nunca provadas. Em declarações à Lusa, o edil de Viseu disse ter recebido «inúmeros telefonemas» de colegas indignados com as afirmações do fiscalista ao DN.

Já em declarações à TSF, Fernando Ruas diz que não vai ficar de braços cruzados, tendo em conta que esta não é a primeira vez que Saldanha Sanches acusa os autarcas sem nunca apresentar provas.

«O que o desafiamos é que diga quem são os nomes dos autarcas que conhece que recebem luvas, sob pena de o consideramos,como da outra vez, um aldrabão», avançou Fernando Ruas.

Fernando Ruas critica, em particular, o facto de Saldanha Sanches usar os seus conhecimentos «e relações privilegiadas com a comunicação social», para acusar os autarcas de corrupção, sem nunca provar depois se o que diz é verdade.

Ouvido pela TSF, Saldanha Sanches diz não estar preocupado com o processo da ANMP.

«É bem sabido que neste país há inumeros processos-crime contra autarcas. E também é bem sabido que por cada processo crime que avança, há dezenas e dezenas que escapam ao controlo judicial», concluiu o fiscalista.


Editorial
 
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por marafado » 28/2/2005 18:56

Máximo histórico da Media Capital insuficiente para travar pessimismo da PT e EDP


Notícia agenciafinanceira.com
(28/02/05)-(Agência Financeira) O facto de o preço do petróleo se manter em alta e de os mercados do outro lado do atlântico também não trazerem boas notícias, foi um factor determinante para a queda na sessão.

Em Lisboa o pessimismo ficou a dever-se essencialmente à Portugal Telecom e à EDP, que esta semana divulgam os seus resultados relativos a 2004. A operadora de telecomunicações desvalorizou 0,86% para os 9,17 euros, enquanto a eléctrica nacional perdeu 0,45% para os 2,21 euros, com os investidores a reagirem negativamente ao plano de investimento mínimo de 290 milhões no mercado brasileiro.

Igualmente a pressionar esteve a Sonaecom que fechou em queda de 0,24% para os 4,23 euros, no dia em que apresentou lucros de 39 milhões de euros referentes a 2004. Apesar de representar o primeiro resultado positivo da empresa, o mesmo ficou no entanto abaixo do valor esperado pelos investidores.

Ainda em queda referência também para os títulos de media, nomeadamente a Impresa com um recuo de 1,05% para os 5,63 euros e para a Cofina que deslizou 0,84% para os 3,55 euros.

No lado oposto também um título de media, a Media Capital, que fechou a ganhar 2,70% para os 5,70 euros, um novo máximo histórico da dona da TVI.

Referência também para a PT Multimédia já que a subsidiária da PT avançou 1,28% para os 19,80 euros, a beneficiar ainda da expectativa de que a Lusomundo Media será vendida por um valor acima do inicialmente esperado.

Finalmente destaque para a Gescartão que depois de grande parte do dia em baixa, acabou por inverter e fechar a valorizar 0,45% para os 11,10 euros, no dia em que apresenta resultados.

Os mercados europeus também fecharam em baixa com o FTSE inglês a perder 0,76%, seguido pelo IBEX espanhol que recuou 0,52%. O CAC francês caiu 0,18% e o DAX alemão depreciou 0,05%.

Do outro lado do Atlântico também predomina o pessimismo com o Dow Jones a desvalorizar 0,65%, enquanto o índice tecnológico Nasdaq segue a perder 1,50%.


Nuno Alexandre Francisco
 
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"Clima" económico melhora em Portugal

por marafado » 28/2/2005 18:55

"Clima" económico melhora em Portugal

Dados da Comissão Europeia apontam para recuperação em Fevereiro




O clima económico em Portugal recuperou em Fevereiro, depois de dois meses de forte queda. A conclusão é da Comissão Europeia, que salienta que a recuperação assenta em dois factores: um aumento da confiança nos serviços e uma diminuição do pessimismo dos consumidores.

SIC




Os consumidores estão menos pessimistas - e a confiança nos serviços aumentou. Duas condições que se sobrepõem ao agravamento do pessimismo na indústria, na construção e no comércio a retalho.

O inquérito às empresas e consumidores da Comissão Europeia revela que o indicador do clima económico, em Portugal, recuperou em Fevereiro, depois de ter sofrido fortes quedas em Dezembro do ano passado e Janeiro deste ano.

Na zona Euro, o clima económico, em Fevereiro, baixou significativamente. Com a valorização do euro e a perspectiva de queda das exportações, a confiança dos empresários caiu para o nível mais baixo dos últimos 11 meses.

Na União Europeia o clima económico piorou devido a um agravamento da confiança em todos os sectores empresariais. Entre os consumidores a confiança estabilizou.

Já no conjunto dos 10 novos membros da União, o indicador de clima económico melhorou. A Polónia atingiu mesmo um nível recorde.

Na antiga União Europeia a 15, o indicador apresentou uma clara melhoria no Reino Unido. Em França também aumentou. Mas na Alemanha, Espanha e Itália sofreu um forte declínio.

No que se refere às expectativas de emprego na União Europeia, os dados mostram que os empresários da Indústria e Serviços estão mais optimistas e os consumidores mais pessimistas.
 
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