Off Topic - O Codigo Da Vinci
comentário
Caro triunviratista
Embora de uma forma ligeira ...já tinha feito a minha referência a esse livro....algures por um post que editei aqui.
Uma patranhice aquilo tudo...um reles livro de ficção com tecnicas de literatura de cordel policial..e mais...aquilo começa no pentáculo....e termina na estrela de david.....parece tudo conluiado para inserir a dúvida nas gentes ignaras e manipuladas do nosso tempo, visando minar as instuições que possam fazer frente ao plano de domínio do mundo por parte da seita do Sião.
A meio do livro adivinhei-lhe o fim e fui ver....era óbvio o resultado......como cálice.....o triangulo para cima....como espada o triangulo para baixo....que sobrepostos dão a estrela de David.....
Chega de neoliberalismo encapuçado....que o Imanuel Kant....legitimou filosóficamente....Quem é que tenta entretecer uma rede de ideias de cerco no nosso tempo?.
Uma horrível patranhice...que não ensina nada....apenas insinua a dúvida...apenas instala a suspeição sobre o que se pode levantar contra a tentativa que diáriamente constroiem para o dominio desta sociedade cercada.
No resto é apenas a corrida ao dinheiro....à mais valia..resultante de um trabalho miseravelmente elaborado sobre a crendice e a angústia das gentes mergulhadas neste caos manipulador e sem referências.
Todas as técnicas são usadas...as pessoas estão desprotegidas contra elas.....e os manipuladores ainda se riem ..no fim.
Va de rectrum......
cumps.
Embora de uma forma ligeira ...já tinha feito a minha referência a esse livro....algures por um post que editei aqui.
Uma patranhice aquilo tudo...um reles livro de ficção com tecnicas de literatura de cordel policial..e mais...aquilo começa no pentáculo....e termina na estrela de david.....parece tudo conluiado para inserir a dúvida nas gentes ignaras e manipuladas do nosso tempo, visando minar as instuições que possam fazer frente ao plano de domínio do mundo por parte da seita do Sião.
A meio do livro adivinhei-lhe o fim e fui ver....era óbvio o resultado......como cálice.....o triangulo para cima....como espada o triangulo para baixo....que sobrepostos dão a estrela de David.....
Chega de neoliberalismo encapuçado....que o Imanuel Kant....legitimou filosóficamente....Quem é que tenta entretecer uma rede de ideias de cerco no nosso tempo?.
Uma horrível patranhice...que não ensina nada....apenas insinua a dúvida...apenas instala a suspeição sobre o que se pode levantar contra a tentativa que diáriamente constroiem para o dominio desta sociedade cercada.
No resto é apenas a corrida ao dinheiro....à mais valia..resultante de um trabalho miseravelmente elaborado sobre a crendice e a angústia das gentes mergulhadas neste caos manipulador e sem referências.
Todas as técnicas são usadas...as pessoas estão desprotegidas contra elas.....e os manipuladores ainda se riem ..no fim.
Va de rectrum......
cumps.
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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- Localização: vila nova de gaia
Anonymous Escreveu:Um reparo. O Marco é uma das pessoas, neste fórum, que escrevem bem. Mas tem o hábito de pôr um "c" antes na palavra prática e suas derivadas. Ex: practicamente, práctica. Este c não está correcto.Sei que não vai levar a mal.E só toquei neste assunto porque os seus textos dispensam este pequeno defeito.
Não levo nada a mal, até agradeço.
Quanto ao livro, eu não desaconselho a leitura nem pouco mais ou menos (até penso que vale a pena ler desde que se tenha em atenção que é um livro ficcionado e que está impregnado de inexactidão de uma ponta à outra precisamente ao contrário do que é sugerido).
Aproveito para dar mais um exemplo que por acaso só descobri há pouco: a Capela de Roslin é outro edifício que está soberbamente adulterado na descrição.
A título de exemplo, as colunas denominadas de Boaz e Jachim não existem pura e simplesmente no edifício (existem tês colunetas mas não este par como é descrito no livro) entre muitas outras inexactidões... só neste edifício.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Parabéns ao Marco António por ter lançado o " terror " para a sala.
Ainda não li o livro mas fiquei contente por ser dado aquirido que dá porrada na Igreja Católica. Desculpem-me mas,com toda a sinceridade, detesto toda e qualquer igreja.E não me alongo neste assunto porque perder-me-ia, com certeza.Desde os bonecos de barro ou madeira, ao cheiro a cera, tudo me incomoda naqueles mamarrachos que unicamente aproveitaria para explicar a História.
Fico muito agradecido ao Marco António pelas chamadas de atenção sobre a obra.Como só ouvia opiniões favoráveis, ia-se-me diminuindo o gosto pela sua leitura.Esta controversa aguçou-me um pouco o apetite.
E que papel desempenham os outros livros que nasceram das polémicas deste? Ex: O Código Da Vinci Descodificado etc.
A leitura não está obrigatoriamente destinada a trazer-nos os conhecimentos que vulgarmente são considerados como tal. A leitura pode também __e deve__ ser fruição. Também não me vou alongar neste ponto mas não deixo de dizer que O Memorial do Convento ainda hoje( passados vinte anos de o ter lido pela 1ª vez) me faz rir e chorar.( Serei eu um homensual__ como dizia a minha filha nos seus 4 anos?)
Um reparo. O Marco é uma das pessoas, neste fórum, que escrevem bem.Mas tem o hábito de pôr um "c" antes na palavra prática e suas derivadas. Ex: practicamente, práctica. Este c não está correcto.Sei que não vai levar a mal.E só toquei neste assunto porque os seus textos dispensam este pequeno defeito.
um abraço a todos.
Ainda não li o livro mas fiquei contente por ser dado aquirido que dá porrada na Igreja Católica. Desculpem-me mas,com toda a sinceridade, detesto toda e qualquer igreja.E não me alongo neste assunto porque perder-me-ia, com certeza.Desde os bonecos de barro ou madeira, ao cheiro a cera, tudo me incomoda naqueles mamarrachos que unicamente aproveitaria para explicar a História.
Fico muito agradecido ao Marco António pelas chamadas de atenção sobre a obra.Como só ouvia opiniões favoráveis, ia-se-me diminuindo o gosto pela sua leitura.Esta controversa aguçou-me um pouco o apetite.
E que papel desempenham os outros livros que nasceram das polémicas deste? Ex: O Código Da Vinci Descodificado etc.
A leitura não está obrigatoriamente destinada a trazer-nos os conhecimentos que vulgarmente são considerados como tal. A leitura pode também __e deve__ ser fruição. Também não me vou alongar neste ponto mas não deixo de dizer que O Memorial do Convento ainda hoje( passados vinte anos de o ter lido pela 1ª vez) me faz rir e chorar.( Serei eu um homensual__ como dizia a minha filha nos seus 4 anos?)
Um reparo. O Marco é uma das pessoas, neste fórum, que escrevem bem.Mas tem o hábito de pôr um "c" antes na palavra prática e suas derivadas. Ex: practicamente, práctica. Este c não está correcto.Sei que não vai levar a mal.E só toquei neste assunto porque os seus textos dispensam este pequeno defeito.
um abraço a todos.
-
Visitante
artista Escreveu:...
Marco, acho que aí estás um bocado enganado, embora eu também não tenha a certeza acho que o que ele diz ser exacto são os factos e datas apresentados,
...
Não, não estou enganado e não é isso que ele diz (nem sequer fala em datas mas aproveito para referir que há localizações e datas que estão francamente errados).
O que o Dan Brown diz, é isto, letra por letra:
«Todas as descrições de obras de arte, edifícios, documentos e rituais secretos que aparecem neste romance são exactas.»
in O Codigo Da Vinci, Dan Brown, Versão Portuguesa.
Para que não restem dúvidas, não se trata de um erro de tradução pois a versão em inglês reza assim, letra por letra:
«All descriptions of artwork, architecture, documents, and secret rituals in this novel are accurate.»
in The Da Vinci Code, Dan Brown, Versão Inglesa.
Isto é uma mentira deliberada do autor (porque de uma mentira se trata de facto dado que as descrições foram francamente adulteradas para servir o propósito do Romance) para iludir o leitor, julgando este que está a ler um romance mas onde o pano de fundo é real e factual.
artista Escreveu: as interpretações de obras artísticas são obviamente sujeitas a várias interrogações, ninguém poderá dizer hoje com toda a certeza tudo o que passou pela cabeça do Leonardo quando pintava os quadros, pelo menos a maioria das interpretações têm algum grau de subjectividade...
Mas eu não falo de aspectos subjectivos ou de interpretação (como por exemplo dizer que quem está à direita de Jesus Cristo é S. João ou a Maria Madalena). Eu não falo disso mas de aspectos objectivos que foram francamente adulterados para servir propósitos específicos de um livro ficcionado.
Dizer por exemplo que a posição das mãos é exactamente a mesma não é uma questão de interpretação. A posição ou é ou não é a mesma. Vê-se claramente que não é a mesma, qualquer pessoa que visione os dois quadros pode verifica-lo.
Dizer que a piramide do louvre tem 666 paineis (o tal numero do diabo) não é uma questão de interpretação. Ou tem ou não tem. Sabe-se perfeitamente que não tem e qualquer pessoa pode conta-los e certificar-se disso.
artista Escreveu:Ou seja, a questão dos painéis da pirâmide parece-me claramente uma falsidade, já a questão que tu falas sobre a "Madona do rochedo" não me parece uma falsidade mas sim uma interpretação subjectiva do quadro...
Como disse atrás, não é uma questão subjectiva se a posição é a mesma ou não é. É claro que não é a mesma e isso nada tem de subjectivo ou de interpretativo.
De subjectivo terá quanto muito dizer-se que é um gesto de «cortar uma cabeça». Se bem que nesse ponto eu digo que qualquer pessoa com o minimo de sanidade mental vê que o «anjo» está a apontar com o dedo (se se vir o quadro todo até se percebe para onde é que está a apontar, mas adiante)...
E isto são apenas alguns exemplos. Outro, na Igreja de S.Suplice não existe nenhum obelisco tal como é descrito no Livro. Podería continuar por aqui adiante quase indefinidamente dado que o livro de uma ponta à outra está pejado de imprecisões e descrições que nada têm de exactas.
A desonestidade do autor está patente em pequenos exemplos aparentemente inofensivos como por exemplo este: o Dan Brown refere-se à «Ultima Ceia» como sendo um Fresco. No site refere-se que fez uma grande pesquisa e que consultou peritos de arte. Ora, isto vem a propósito de quê?
Vem a propósito de que um dos factos mais notáveis da «Ultima Ceia» é o de não se tratar de um Fresco. O quadro está bastante degradado e isso deve-se ao facto de não se tratar de um Fresco, coisa que qualquer perito em arte dirá.
Que tipo de pesquisa fez afinal o Dan Brown e que peritos de arte é que consultou afinal?
E já não vou falar de falsidades como dizer que o Planeta Venus descreve um pentaculo/pentagrama perfeito nos ceus (erros e falsidades destas são incontaveis e os leitores de uma forma geral são levados a acreditar que são verdade, como muitas outras coisas que são referidas como por exemplo sobre os Jogos Olimpicos e outras coisas semelhantes que não correspondem minimamente à verdade).
Tudo sería normal (dado que se trata de uma obra ficcionada) se não fosse o autor tentar convencer (e com grande sucesso, diga-se) os leitores de que as descrições são exactas.
Trata-se afinal de uma artimanha e uma mentira deliberada, intencional, para envolver o leitor.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Boas, destes tópicos é que eu gosto!!!!
Bom, quanto ao livro, também me decepcionou (é curioso que também o acabei de ler à duas semanas!) todos me falavam maravilhas dele e aquilo pareceu-me um filme americano como muitos outros desinteressantes que já vi...
o mais interessante do livro são sem dúvida as referências históricas!
Marco, acho que aí estás um bocado enganado, embora eu também não tenha a certeza acho que o que ele diz ser exacto são os factos e datas apresentados, as interpretações de obras artísticas são obviamente sujeitas a várias interrogações, ninguém poderá dizer hoje com toda a certeza tudo o que passou pela cabeça do Leonardo quando pintava os quadros, pelo menos a maioria das interpretações têm algum grau de subjectividade...
Ou seja, a questão dos painéis da pirâmide parece-me claramente uma falsidade, já a questão que tu falas sobre a "Madona do rochedo" não me parece uma falsidade mas sim uma interpretação subjectiva do quadro...
Em Vinci, Itália (terra do Leonardo) têm feito "julgamentos" a criticar a obra do Dan Brown que segundo eles denigrem a imagem do Leonardo...
bom fim-de-semana
Bom, quanto ao livro, também me decepcionou (é curioso que também o acabei de ler à duas semanas!) todos me falavam maravilhas dele e aquilo pareceu-me um filme americano como muitos outros desinteressantes que já vi...
o mais interessante do livro são sem dúvida as referências históricas!
Marco, acho que aí estás um bocado enganado, embora eu também não tenha a certeza acho que o que ele diz ser exacto são os factos e datas apresentados, as interpretações de obras artísticas são obviamente sujeitas a várias interrogações, ninguém poderá dizer hoje com toda a certeza tudo o que passou pela cabeça do Leonardo quando pintava os quadros, pelo menos a maioria das interpretações têm algum grau de subjectividade...
Ou seja, a questão dos painéis da pirâmide parece-me claramente uma falsidade, já a questão que tu falas sobre a "Madona do rochedo" não me parece uma falsidade mas sim uma interpretação subjectiva do quadro...
Em Vinci, Itália (terra do Leonardo) têm feito "julgamentos" a criticar a obra do Dan Brown que segundo eles denigrem a imagem do Leonardo...
bom fim-de-semana
Anonymous Escreveu:É claro que ninguém aprende nada em livros sarmagados mas é disso que o povo gosta
Ponham-se a ler um livro cientifico e aprendem alguma coisa
Visitante, eu não colocaría a questão nesses termos.
A questão não é se o livro é científico ou não (existem excelentes livros que não são cientificos e que são bem merecedores de leitura).
O problema é o autor deste livro afirmar que o livro é exacto nas descrições, edifícios, documentos e rituais secretos quando practicamente tudo é falso ou deliberadamente adulterado para servir o efeito pretendido do Romance.
O problema é o autor levar as pessoas a julgar que estão a aprender algo...
Eu deixo aqui um exemplo. Recordo que o autor começa por afirmar que as descrições são exactas. Dedica uma página a tentar convencer os leitores disso...
O livro está pejado de uma ponta à outra de situações do género da que apresento aqui.
- Anexos
-
- Da Vinci.jpg (61.38 KiB) Visualizado 1435 vezes
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Bem,
a propósito da apreciação do Sr. Carlos Amaral Dias, cada um enfia a carapuça que lhe serve ( ou convém ).
De qualquer das formas também já ouvi o prémio pessoa Màrio CLaudio a falar muito bem do livro, a par de outras pessoas que tenho como isentas e coerentes.
Cada cabeça sua sentença.
Não acho correcto tranmitirem-se opiniões em foruns como se fossem factos comprovados. Não basta fazermos uma busca no google e ler-mos os blogs que aparecem logo no topo dos resultados a criticarem o livro.
O código foi e continua a ser uma obra muito polémica e como tal não podia deixar de ter detractores e apoiantes. Eu pessoalmente, que sou um leitor compulsivo e li o livro em 3 dias ( apesar de não corresponder ao genero de livros que leio habitualmente ) acho que o livro levanta questões muito interessantes apesar de, aqui e acolá, terem sido alterados factos no interesse da construcção da trama e, neste aspecto concordo em absoluto com o Marco quando ele diz que devia ter sido esclarecido á priori se estas construcções faziam parte do marketing do livro ou não, como aconteceu com o Blairwitch Project.
Alex
a propósito da apreciação do Sr. Carlos Amaral Dias, cada um enfia a carapuça que lhe serve ( ou convém ).
De qualquer das formas também já ouvi o prémio pessoa Màrio CLaudio a falar muito bem do livro, a par de outras pessoas que tenho como isentas e coerentes.
Cada cabeça sua sentença.
Não acho correcto tranmitirem-se opiniões em foruns como se fossem factos comprovados. Não basta fazermos uma busca no google e ler-mos os blogs que aparecem logo no topo dos resultados a criticarem o livro.
O código foi e continua a ser uma obra muito polémica e como tal não podia deixar de ter detractores e apoiantes. Eu pessoalmente, que sou um leitor compulsivo e li o livro em 3 dias ( apesar de não corresponder ao genero de livros que leio habitualmente ) acho que o livro levanta questões muito interessantes apesar de, aqui e acolá, terem sido alterados factos no interesse da construcção da trama e, neste aspecto concordo em absoluto com o Marco quando ele diz que devia ter sido esclarecido á priori se estas construcções faziam parte do marketing do livro ou não, como aconteceu com o Blairwitch Project.
Alex
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- Localização: Quinta do Conde
A este propósito lembro a apreciação que o psiquiatra Carlos Amaral Dias faz do livro: não passa, diz ele, de um preservativo para a mente.
E ele que não é conhecido sequer por ser simpatizante da Igreja Católica...
E ele que não é conhecido sequer por ser simpatizante da Igreja Católica...
«Ninguém sabe o suficiente para ser intolerante»
Karl Popper
Karl Popper
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- Localização: Coimbra
Grave.... Editor do Codigo da Vinci,
Para mim, mais grave, é o que se faz por cá. Enviei as seguintes cartas ao editor e até hoje sem resposta.
-----------------------------/ /------------------------
Ex.mo Senhor
Editor “Código Da Vinci”
Bertrand Editora
R. Anchieta nr 29, 1º
1249-060 Lisboa
Lisboa
Porto, 27 de Agosto de 2004
Antes de mais gostaria de felicitar a Bertrand pelos excelentes espaços e obras literárias que tem disponibilizado a todos os seus clientes transformando-a na maior rede de livrarias em Portugal e, como editora do romance de Dan Brown, ““Código Da Vinci””, pela coragem, inquestionável, de aceitar a publicação de uma obra como está, que mexe com a História e com a crença cristã e a que muitos chamam de infâmia e blasfémia. Sei que muitos editores recusaram a edição deste romance com medo de ferir susceptibilidades, por isso os meus redobrados votos de parabéns.
Apesar de ser católico e simpatizante com o espirito de algumas Obras citadas no livro “Código Da Vinci” e deste questionar a verdade do catolicismo, sinto-me a vontade para apreciar a sua leitura, pois, como o próprio autor admite, trata-se de uma ficção. De acordo com a critica, especialmente Americana, os factos relatados são por vezes incorrectos, no entanto não posso deixar de considerar o “Código Da Vinci” um romance brilhante, com um suspense inteligente, dinâmico e rico em detalhes históricos e pesquisas interessantes.
Exactamente porque considero a Bertrand um excelente grupo livreiro e o livro um romance moderno sem paralelo, gostaria de apresentar algumas criticas, conselhos e questões relacionadas directa e indirectamente com o “Código Da Vinci”, editado por V. Ex.as, que poderão contribuir para algumas melhorias necessarias e que são as seguintes:
- O significado dado a palavra inglesa sirens ou sirenes é no português sereias, da mitologia clássica, são criaturas com a cabeça e torso de uma bonita e atraente mulher e a cauda de um peixe que vive no mar. As sereias, sentadas numa ilha de rochas, cantam e encantam com lindas e hipnóticas vozes os marinheiros que acabam por conduzir os seu barcos contra as rochedos e morrem. Ulisses, herói grego, encontra algumas sereias quando tenta regressar a casa na Odisseia de Homero. Em inglês também se utiliza a palavra mermaid com o mesmo significado para a siren e merman para o masculino. A palavra siren tem ainda outros significados na língua Inglesa para além de sereia. Apesar de todos eles, por comparação, terem origem na “sereia de Ulisses” acima descrita. Siren, significa em Inglês, para alem de Sereia (ninfa do mar – sea nymph) uma mulher que é considerada extremamente perigosa e sedutora; uma enguia, tipo a conhecida salamandra aquática, com pequenos ou nenhuns membros e com brânquias externas; um aparelho de som que produz normalmente um som muito alto como sinal de alarme. Tenho a certeza que é esta ultima a definição que apresento que o tradutor quer dar as sereias que traduz no livro “Código Da Vinci”. No entanto, em Portugal o substantivo sereias só é conhecido como a primeira definição dada no inicio ( mulheres com cauda de peixe). Por esse motivo, a tradução “á letra” efectuada, é errada. Em Portugal, como todos sabemos, o aviso sonoro e luminoso em cima dos carros da policia, a que se refere, erradamente, no livro como sereias, são as sirenes, um estrangeirismo que, apesar de ter origem na palavra inglesa sereias, não é identificada no vocabulário português como tal.
- Devem V. Ex.as recomendar ao tradutor, como mínimo, a necessidade de estudar primeiro o que vai fazer, para poder traduzir com seriedade e evitar cometer o erro grotesco de traduzir The Opus Dei para a Opus Dei. Como sabemos, em Inglês, o artigo definido The tem o seu género definido pelo substantivo que o precede, e que, neste caso, o tradutor deveria respeitar. O género do substantivo Opus Dei é masculino. Diz-se o Opus Dei e não a Opus Dei. Opus Dei do latim que significa Obra de Deus.
- No livro em questão a personagem Silas é referido como um monge do Opus Dei que usa um hábito, pelo pouco que sei desta instituição da Igreja católica não existe a figura de monge e não esta previsto o uso de hábito. Neste caso, porque não li a versão original, não sei se é um erro de tradução ou uma pesquisa insuficiente do autor. No entanto, deixo o reparo e a suposição que provavelmente o autor queria referir-se a personagem Silas como um sacerdote (da Prelatura) e não como monge.
Aproveito a oportunidade para questionar V. Ex.as pela razão de como é possível, sendo a Bertrand o próprio editor, praticar preços mais elevados (aproximadamente +10%) que a concorrência, nomeadamente os Hipermercados, como exemplo o Continente do Grupo Sonae?
Sou cliente assíduo das livrarias Bertrand e só, muito ocasionalmente da livraria Almedina para livros técnicos e de Direito, por esse motivo, desconhecendo o preço da concorrência, adquiri o livro numa das vossas livrarias. Quando encontrei o mesmo livro a venda num Hipermercado, sabendo que tinha comprado directamente ao editor, fiquei bastante desiludido em saber que o comprei substancialmente mais caro em comparação com o que observava naquele local que nem uma livraria era.
Com os meus cordiais cumprimentos,
_______________________________________________________
Bertrand Livreiros
A/C Ex.mo Senhor
Editor de “O Código Da Vinci”
R. Anchieta nr 29, 1º
1249-060 Lisboa
Lisboa
Porto, 01 de Setembro de 2004
No seguimento da minha carta enviada a V. Ex.a no passado dia 31 de Agosto, de forma a garantir que não servirá o véu do desconhecimento para justificar alguns erros grotescos numa próxima edição do livro “Código Da Vinci”, pretendo completar a minha recomendação sobre a forma correcta para a tradução de The Opus Dei para a língua portuguesa, que penso não ter ficado cabalmente esclarecida na carta anterior.
Conforme já tive oportunidade de explicar a V. Ex.a, na língua inglesa o artigo definido The tem o seu o seu género definido pelo substantivo que o precede, e que, neste caso, o tradutor deveria respeitar. Opus Dei do latim que significa “Obra de Deus” são palavras neutras e que por isso a tradução para português faz-se para o género masculino. Assim, querendo, num texto em português, antepor à palavra “Opus” um artigo definido, esse artigo deverá ser “o”. Confirmará V. Ex.a esta explicação no website http://ciberduvidas.sapo.pt/php/glossario.php?letra=f.
Por outro lado, de acordo com explicação que obtive junto do Gabinete de Informação do Opus Dei em Portugal, que também V. Ex.as poderão consultar através do email info@opusdei.pt, dizer “o Opus Dei” estar-se-á também a observar o uso corrente de designar as pessoas e instituições segundo a forma por elas preferidas, pois essa é a designação desde sempre utilizada por todos aqueles que conhecem ou integram o Opus Dei.
Sem mais de momento, certo que a minha recomendação merecerá a melhor atenção, ao vosso dispor.
Com os meus cordiais cumprimentos,
-----------------------------/ /------------------------
Ex.mo Senhor
Editor “Código Da Vinci”
Bertrand Editora
R. Anchieta nr 29, 1º
1249-060 Lisboa
Lisboa
Porto, 27 de Agosto de 2004
Antes de mais gostaria de felicitar a Bertrand pelos excelentes espaços e obras literárias que tem disponibilizado a todos os seus clientes transformando-a na maior rede de livrarias em Portugal e, como editora do romance de Dan Brown, ““Código Da Vinci””, pela coragem, inquestionável, de aceitar a publicação de uma obra como está, que mexe com a História e com a crença cristã e a que muitos chamam de infâmia e blasfémia. Sei que muitos editores recusaram a edição deste romance com medo de ferir susceptibilidades, por isso os meus redobrados votos de parabéns.
Apesar de ser católico e simpatizante com o espirito de algumas Obras citadas no livro “Código Da Vinci” e deste questionar a verdade do catolicismo, sinto-me a vontade para apreciar a sua leitura, pois, como o próprio autor admite, trata-se de uma ficção. De acordo com a critica, especialmente Americana, os factos relatados são por vezes incorrectos, no entanto não posso deixar de considerar o “Código Da Vinci” um romance brilhante, com um suspense inteligente, dinâmico e rico em detalhes históricos e pesquisas interessantes.
Exactamente porque considero a Bertrand um excelente grupo livreiro e o livro um romance moderno sem paralelo, gostaria de apresentar algumas criticas, conselhos e questões relacionadas directa e indirectamente com o “Código Da Vinci”, editado por V. Ex.as, que poderão contribuir para algumas melhorias necessarias e que são as seguintes:
- O significado dado a palavra inglesa sirens ou sirenes é no português sereias, da mitologia clássica, são criaturas com a cabeça e torso de uma bonita e atraente mulher e a cauda de um peixe que vive no mar. As sereias, sentadas numa ilha de rochas, cantam e encantam com lindas e hipnóticas vozes os marinheiros que acabam por conduzir os seu barcos contra as rochedos e morrem. Ulisses, herói grego, encontra algumas sereias quando tenta regressar a casa na Odisseia de Homero. Em inglês também se utiliza a palavra mermaid com o mesmo significado para a siren e merman para o masculino. A palavra siren tem ainda outros significados na língua Inglesa para além de sereia. Apesar de todos eles, por comparação, terem origem na “sereia de Ulisses” acima descrita. Siren, significa em Inglês, para alem de Sereia (ninfa do mar – sea nymph) uma mulher que é considerada extremamente perigosa e sedutora; uma enguia, tipo a conhecida salamandra aquática, com pequenos ou nenhuns membros e com brânquias externas; um aparelho de som que produz normalmente um som muito alto como sinal de alarme. Tenho a certeza que é esta ultima a definição que apresento que o tradutor quer dar as sereias que traduz no livro “Código Da Vinci”. No entanto, em Portugal o substantivo sereias só é conhecido como a primeira definição dada no inicio ( mulheres com cauda de peixe). Por esse motivo, a tradução “á letra” efectuada, é errada. Em Portugal, como todos sabemos, o aviso sonoro e luminoso em cima dos carros da policia, a que se refere, erradamente, no livro como sereias, são as sirenes, um estrangeirismo que, apesar de ter origem na palavra inglesa sereias, não é identificada no vocabulário português como tal.
- Devem V. Ex.as recomendar ao tradutor, como mínimo, a necessidade de estudar primeiro o que vai fazer, para poder traduzir com seriedade e evitar cometer o erro grotesco de traduzir The Opus Dei para a Opus Dei. Como sabemos, em Inglês, o artigo definido The tem o seu género definido pelo substantivo que o precede, e que, neste caso, o tradutor deveria respeitar. O género do substantivo Opus Dei é masculino. Diz-se o Opus Dei e não a Opus Dei. Opus Dei do latim que significa Obra de Deus.
- No livro em questão a personagem Silas é referido como um monge do Opus Dei que usa um hábito, pelo pouco que sei desta instituição da Igreja católica não existe a figura de monge e não esta previsto o uso de hábito. Neste caso, porque não li a versão original, não sei se é um erro de tradução ou uma pesquisa insuficiente do autor. No entanto, deixo o reparo e a suposição que provavelmente o autor queria referir-se a personagem Silas como um sacerdote (da Prelatura) e não como monge.
Aproveito a oportunidade para questionar V. Ex.as pela razão de como é possível, sendo a Bertrand o próprio editor, praticar preços mais elevados (aproximadamente +10%) que a concorrência, nomeadamente os Hipermercados, como exemplo o Continente do Grupo Sonae?
Sou cliente assíduo das livrarias Bertrand e só, muito ocasionalmente da livraria Almedina para livros técnicos e de Direito, por esse motivo, desconhecendo o preço da concorrência, adquiri o livro numa das vossas livrarias. Quando encontrei o mesmo livro a venda num Hipermercado, sabendo que tinha comprado directamente ao editor, fiquei bastante desiludido em saber que o comprei substancialmente mais caro em comparação com o que observava naquele local que nem uma livraria era.
Com os meus cordiais cumprimentos,
_______________________________________________________
Bertrand Livreiros
A/C Ex.mo Senhor
Editor de “O Código Da Vinci”
R. Anchieta nr 29, 1º
1249-060 Lisboa
Lisboa
Porto, 01 de Setembro de 2004
No seguimento da minha carta enviada a V. Ex.a no passado dia 31 de Agosto, de forma a garantir que não servirá o véu do desconhecimento para justificar alguns erros grotescos numa próxima edição do livro “Código Da Vinci”, pretendo completar a minha recomendação sobre a forma correcta para a tradução de The Opus Dei para a língua portuguesa, que penso não ter ficado cabalmente esclarecida na carta anterior.
Conforme já tive oportunidade de explicar a V. Ex.a, na língua inglesa o artigo definido The tem o seu o seu género definido pelo substantivo que o precede, e que, neste caso, o tradutor deveria respeitar. Opus Dei do latim que significa “Obra de Deus” são palavras neutras e que por isso a tradução para português faz-se para o género masculino. Assim, querendo, num texto em português, antepor à palavra “Opus” um artigo definido, esse artigo deverá ser “o”. Confirmará V. Ex.a esta explicação no website http://ciberduvidas.sapo.pt/php/glossario.php?letra=f.
Por outro lado, de acordo com explicação que obtive junto do Gabinete de Informação do Opus Dei em Portugal, que também V. Ex.as poderão consultar através do email info@opusdei.pt, dizer “o Opus Dei” estar-se-á também a observar o uso corrente de designar as pessoas e instituições segundo a forma por elas preferidas, pois essa é a designação desde sempre utilizada por todos aqueles que conhecem ou integram o Opus Dei.
Sem mais de momento, certo que a minha recomendação merecerá a melhor atenção, ao vosso dispor.
Com os meus cordiais cumprimentos,
-
Viana
Off Topic - O Codigo Da Vinci
Li esta semana o Codigo Da Vinci e fiquei supreendido com determinado aspecto do livro e que, pelas referências que tenho ouvido, parece não ser do conhecimento geral.
O autor afirma numa pagina com esse único propósito, o seguinte:
«Todas as descrições de obras de arte, edifícios, documentos e rituais secretos que aparecem neste romance são exactos»
Ora, isto é falso e é uma deliberada mentira.
Desde descrições adulteradas dos quadros (que estão disponíves na net para qualquer um visualizar e confirmar), passando por falsidades sobre os edificios (por exemplo, o numero de paineis da Piramide do Louvre é de 673 e não de 666 como é afirmado) até à caldeirada que o Dan Brown criou em torno do Priorado do Sião (uma organização criada em 1956 que o Dan Brown «fundiu» com a Ordem do Sião que é uma coisa diferente), é um enxorrilho de falsidades, inexactidões e deliberadas mentiras que o Dan Brown afirma serem exactos e factuais e que servem de pano de fundo a um livro de Ficção muito bem conseguido.
E estou a colocar isto porque, antes de ler o livro, toda a gente que me falou do livro me disse que era baseado em factos verdadeiros (o que quer dizer que a generalidade das pessoas acredita na afirmação que surge no inicio e não vai verificar o que é que é verdade, o que é que é ficção e o que é que é mentira).
Parece uma re-invenção do conceito do Blair Witch Project.
Mas enquanto neste caso ficou bastante claro que a manobra de marketing que foi levada a cabo para fazer parecer que o filme se baseava em algo de real era isso mesmo - uma manobra de marketing - neste caso o Dan Brown pega em factos e nomes reais, adultera-os e apresenta-os como sendo exactos.
E não fica claro sequer se é uma manobra de marketing...
O autor afirma numa pagina com esse único propósito, o seguinte:
«Todas as descrições de obras de arte, edifícios, documentos e rituais secretos que aparecem neste romance são exactos»
Ora, isto é falso e é uma deliberada mentira.
Desde descrições adulteradas dos quadros (que estão disponíves na net para qualquer um visualizar e confirmar), passando por falsidades sobre os edificios (por exemplo, o numero de paineis da Piramide do Louvre é de 673 e não de 666 como é afirmado) até à caldeirada que o Dan Brown criou em torno do Priorado do Sião (uma organização criada em 1956 que o Dan Brown «fundiu» com a Ordem do Sião que é uma coisa diferente), é um enxorrilho de falsidades, inexactidões e deliberadas mentiras que o Dan Brown afirma serem exactos e factuais e que servem de pano de fundo a um livro de Ficção muito bem conseguido.
E estou a colocar isto porque, antes de ler o livro, toda a gente que me falou do livro me disse que era baseado em factos verdadeiros (o que quer dizer que a generalidade das pessoas acredita na afirmação que surge no inicio e não vai verificar o que é que é verdade, o que é que é ficção e o que é que é mentira).
Parece uma re-invenção do conceito do Blair Witch Project.
Mas enquanto neste caso ficou bastante claro que a manobra de marketing que foi levada a cabo para fazer parecer que o filme se baseava em algo de real era isso mesmo - uma manobra de marketing - neste caso o Dan Brown pega em factos e nomes reais, adultera-os e apresenta-os como sendo exactos.
E não fica claro sequer se é uma manobra de marketing...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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