Morgan Stanley diz que resultados da Brisa foram «decepciona
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Morgan Stanley diz que resultados da Brisa foram «decepciona
MERCADOS Publicado 23 Fevereiro 2005 11:02
BCP diz que impacto não é significativo
Morgan Stanley diz que resultados da Brisa foram «decepcionantes»
A Morgan Stanley decidiu manter a recomendação de «equal-weight» para as acções da Brisa, com um preço-alvo de oito euros, mas classifica os resultados ontem apresentados pela concessionária como «decepcionantes», destacando a queda de 1,5% no tráfego do quarto trimestre.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Morgan Stanley decidiu manter a recomendação de «equal-weight» para as acções da Brisa, com um preço-alvo de oito euros, mas classifica os resultados ontem apresentados pela concessionária como «decepcionantes», destacando a queda de 1,5% no tráfego do quarto trimestre.
A Brisa anunciou ontem que os resultados líquidos de 2004 totalizaram 183,6 milhões de euros, mais 21% que no ano anterior e em linha com as previsões mais baixas dos analistas. O tráfego médio diário aumentou 1,1%, menos que o previsto pela empresa, que propôs uma subida no dividendo por acção para 27 cêntimos.
«Mantemos a recomendação de «equal-weight» e o preço alvo de 8 euros por acção, depois de uma nova série de resultados decepcionantes», diz a Morgan Stanley num estudo de hoje, afirmando que «a principal surpresa negativa veio dos lucros, com dados decepcionantes no crescimento homólogo do tráfego».
Segundo o banco de investimento o tráfego médio diário (TMD) da Brisa desceu 1,5% no quarto trimestre, o que compara com o crescimento de 2,8% verificado primeiro trimestre, 3,3% no segundo e 0,5% no terceiro trimestre.
Em termos anuais o TMD subiu 1,1%, abaixo dos 2% previstos pela empresa e os 2,2% aguardados pela Morgan Stanley.
A Morgan Stanley afirma que os custos operacionais também ficaram acima das previsões, o que provocou uma descida na margem EBITDA para 72,7%, contra os 74,1% previstos.
Pela positiva o banco de investimento destaca o dividendo proposto de 27 cêntimos, acima dos 26 cêntimos previstos.
O banco de investimento acredita que o «sentimento de mercado» acerca da Brisa tem tendência a piorar, pois os dados do «tráfego homólogo têm sido decepcionantes desde 2002.
Contudo afirma que os resultados de 2004 não têm um impacto significativo na avaliação da Brisa, decidindo por isso manter o preço-alvo de 8 euros, que é calculado com base no metido dos «cash flows» descontados.
Os principais riscos para a Brisa são a possível subida nas taxas de juro reais, um abrandamento na economia e alterações regulatórias. «Um risco específico para Brisa é que o tráfego da sua rede é muito sensível à evolução do PIB doméstico», refere a Morgsan Stanley.
BCP diz que impacto não é significativo
«Apesar dos resultados da Brisa e do ‘outlook’ para 2005 terem surpreendido ligeiramente pela negativa, o impacto a nível da avaliação não foi significativo», refere o Millennium bcp investimento.
Contudo, a mesma fonte alerta para a existência de «um risco superior para uma eventual revisão em baixa das receitas e do crescimento do EBITDAP (cash flow operacional) para 2005, devido à desaceleração do crescimento económico do país».
O banco de investimento não espera uma reacção negativa das acções da Brisa, uma vez que a Brisa «tem feito um underperformance face às suas congéneres europeias desde o início do ano»
O Millennium bcp investimento manteve a recomendação de «manter» (Baixo Risco) com preço alvo para o final do ano de 7,80 euros.
As acções da Brisa [Cot] seguiam a descer 0,6% para os 6,64 euros, registando a sexta sessão consecutiva em queda.
BCP diz que impacto não é significativo
Morgan Stanley diz que resultados da Brisa foram «decepcionantes»
A Morgan Stanley decidiu manter a recomendação de «equal-weight» para as acções da Brisa, com um preço-alvo de oito euros, mas classifica os resultados ontem apresentados pela concessionária como «decepcionantes», destacando a queda de 1,5% no tráfego do quarto trimestre.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Morgan Stanley decidiu manter a recomendação de «equal-weight» para as acções da Brisa, com um preço-alvo de oito euros, mas classifica os resultados ontem apresentados pela concessionária como «decepcionantes», destacando a queda de 1,5% no tráfego do quarto trimestre.
A Brisa anunciou ontem que os resultados líquidos de 2004 totalizaram 183,6 milhões de euros, mais 21% que no ano anterior e em linha com as previsões mais baixas dos analistas. O tráfego médio diário aumentou 1,1%, menos que o previsto pela empresa, que propôs uma subida no dividendo por acção para 27 cêntimos.
«Mantemos a recomendação de «equal-weight» e o preço alvo de 8 euros por acção, depois de uma nova série de resultados decepcionantes», diz a Morgan Stanley num estudo de hoje, afirmando que «a principal surpresa negativa veio dos lucros, com dados decepcionantes no crescimento homólogo do tráfego».
Segundo o banco de investimento o tráfego médio diário (TMD) da Brisa desceu 1,5% no quarto trimestre, o que compara com o crescimento de 2,8% verificado primeiro trimestre, 3,3% no segundo e 0,5% no terceiro trimestre.
Em termos anuais o TMD subiu 1,1%, abaixo dos 2% previstos pela empresa e os 2,2% aguardados pela Morgan Stanley.
A Morgan Stanley afirma que os custos operacionais também ficaram acima das previsões, o que provocou uma descida na margem EBITDA para 72,7%, contra os 74,1% previstos.
Pela positiva o banco de investimento destaca o dividendo proposto de 27 cêntimos, acima dos 26 cêntimos previstos.
O banco de investimento acredita que o «sentimento de mercado» acerca da Brisa tem tendência a piorar, pois os dados do «tráfego homólogo têm sido decepcionantes desde 2002.
Contudo afirma que os resultados de 2004 não têm um impacto significativo na avaliação da Brisa, decidindo por isso manter o preço-alvo de 8 euros, que é calculado com base no metido dos «cash flows» descontados.
Os principais riscos para a Brisa são a possível subida nas taxas de juro reais, um abrandamento na economia e alterações regulatórias. «Um risco específico para Brisa é que o tráfego da sua rede é muito sensível à evolução do PIB doméstico», refere a Morgsan Stanley.
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«Apesar dos resultados da Brisa e do ‘outlook’ para 2005 terem surpreendido ligeiramente pela negativa, o impacto a nível da avaliação não foi significativo», refere o Millennium bcp investimento.
Contudo, a mesma fonte alerta para a existência de «um risco superior para uma eventual revisão em baixa das receitas e do crescimento do EBITDAP (cash flow operacional) para 2005, devido à desaceleração do crescimento económico do país».
O banco de investimento não espera uma reacção negativa das acções da Brisa, uma vez que a Brisa «tem feito um underperformance face às suas congéneres europeias desde o início do ano»
O Millennium bcp investimento manteve a recomendação de «manter» (Baixo Risco) com preço alvo para o final do ano de 7,80 euros.
As acções da Brisa [Cot] seguiam a descer 0,6% para os 6,64 euros, registando a sexta sessão consecutiva em queda.
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