Avião vai libertar compostos químicos na atmosfera para faze
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Bolsa
PSI sem Cofina na quinta-feira
DE
O PSI 20 vai ser calculado sem a Cofina amanhã, uma vez que, nesse dia será feito o ajustamento do índice tendo em conta a cisão da ‘holding’, refere o Boletim de Cotações.
Depois da sessão de hoje, a Cofina será removida do PSI 20 e amanhã “o índice será calculado sem a Cofina. Depois do fecho da sessão desta quinta-feira, a empresa liderada por Paulo Fernandes será re-incluída no PSI com o preço de 24 de Fevereiro. Ou seja, segundo fonte oficial da Euronext Lisboa, a ‘holding’ irá negociar normalmente durante a sessão de amanhã, só que os valores decorrentes das transacções do título não serão considerados para o índice.
De acordo com a mesma fonte, “uma vez que as acções da Cofina contêm direitos da Altri, seria difícil ter um valor exacto para descontar [ex-direito] porque a Altri ainda não está cotada”, sendo o seu valor fixado posteriormente pelo mercado. A Altri concentra as participações industriais do grupo, enquanto a Cofina passa a deter as participações na área dos media.
Segundo o grupo, as acções da Cofina transaccionadas a partir de amanhã, em bolsa, e de 28 de Fevereiro, fora do mercado regulamentado, já não darão direito a acções da Altri. Foi decidido “não incluir na carteira do PSI 20 a nova sociedade Altri SGPS, resultante da operação de cisão, sendo esta negociada, a partir do dia 1 de Março no PSI Geral”, diz o BC. (Lusa)
PSI sem Cofina na quinta-feira
DE
O PSI 20 vai ser calculado sem a Cofina amanhã, uma vez que, nesse dia será feito o ajustamento do índice tendo em conta a cisão da ‘holding’, refere o Boletim de Cotações.
Depois da sessão de hoje, a Cofina será removida do PSI 20 e amanhã “o índice será calculado sem a Cofina. Depois do fecho da sessão desta quinta-feira, a empresa liderada por Paulo Fernandes será re-incluída no PSI com o preço de 24 de Fevereiro. Ou seja, segundo fonte oficial da Euronext Lisboa, a ‘holding’ irá negociar normalmente durante a sessão de amanhã, só que os valores decorrentes das transacções do título não serão considerados para o índice.
De acordo com a mesma fonte, “uma vez que as acções da Cofina contêm direitos da Altri, seria difícil ter um valor exacto para descontar [ex-direito] porque a Altri ainda não está cotada”, sendo o seu valor fixado posteriormente pelo mercado. A Altri concentra as participações industriais do grupo, enquanto a Cofina passa a deter as participações na área dos media.
Segundo o grupo, as acções da Cofina transaccionadas a partir de amanhã, em bolsa, e de 28 de Fevereiro, fora do mercado regulamentado, já não darão direito a acções da Altri. Foi decidido “não incluir na carteira do PSI 20 a nova sociedade Altri SGPS, resultante da operação de cisão, sendo esta negociada, a partir do dia 1 de Março no PSI Geral”, diz o BC. (Lusa)
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Metade do PSI 20 cai para 2ª divisão a partir de Abril
Pedro Ferreira Esteves
Pararede, Gescartão e Reditus ficam na classe C, que inclui as capitalizações abaixo dos 150 milhões de euros.
A bolsa portuguesa vai ter uma nova organização a partir do próximo dia 4 de Abril. O mercado de cotações oficiais (MCO) e o segundo mercado ficarão unidos numa só plataforma regulamentada, que terá a designação de Eurolista. As acções serão distribuídas por compartimentos, de acordo com a sua capitalização bolsista, o que fará com que metade PSI 20 fique fora da “primeira divisão”.
O principal índice português irá incluir títulos com os três tipos de classificação. O compartimento A abrange as capitalizações bolsistas acima de mil milhões de euros e incluirá dez dos papéis cotados no PSI 20, mais os espanhóis do Santander e da Sacyr. No total, os títulos portugueses, entre os quais está também a Modelo Continente, representam quase 50 mil milhões de euros, cerca de 87% do total.
A classe B será constituída por capitalizações entre 150 milhões e mil milhões de euros. Neste grupo inserem-se sete títulos do PSI 20, sendo que o total de valores portugueses é de 7,09 mil milhões de euros. No terceiro grupo, encontram-se a Pararede, a Gescartão e a Reditus, três títulos que negoceiam no índice PSI 20.
Esta reestruturação enquadra-se no âmbito das transformações anunciadas em Junho do ano passado para todas as bolsas incluídas no grupo Euronext. A bolsa de Paris já se encontra a negociar nesta nova estrutura desde segunda-feira, tendo acompanhado a reorganização com a criação de novos índices para pequenas e médias empresas (ver caixa). Em Amesterdão e Bruxelas, o prazo indicativo fixado para 4 de Abril será cumprido. Entretanto, a partir de Março serão lançados também índices nas praças holandesa e belga para os valores mais líquidos (AScX) e para pequenas e médias empresas (Bel Mid), respectivamente.
Em Lisboa, o PSI 20 manter-se-á tal como se apresenta actualmente. De acordo com fonte oficial da bolsa portuguesa, “no próximo 4 de Abril devemos ter tudo pronto para arrancar”. A Euronext Lisboa está a colaborar com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na adaptação das directivas europeias sobre esta questão, que obrigam todas as sociedades cotadas a respeitar regras idênticas.
A mesma fonte confirmou que ainda não está decidido se a bolsa portuguesa irá criar um novo índice para as pequenas e médias capitalizações.
Mais liquidez nas PME
O objectivo desta reorganização é, de acordo com os responsáveis do Euronext, “criar visibilidade e liquidez para as empresas de menor capitalização”. Para além da nova estrutura, o grupo pan-europeu criou ainda o estatuto de ‘midcap expert’, um intermediário financeiro especializado na negociação deste tipo de títulos. Em Paris, existem dez ‘midcap experts’ desde o passado dia 8 de Fevereiro. De acordo com o que apurámos, este tipo de intermediário será lançado “em breve” no mercado português.
Para um operador da praça lisboeta, que pediu para não ser identificado, esta nova organização do Euronext Lisboa “não terá grande efeito no aumento da liquidez das pequenas capitalizações. Cabe às empresas promoverem o seu produto e tornarem atractivo o investimento nas suas acções”.
Refira-se que o mercado não regulamentado de Lisboa continuará dividido entre o EasyNext e o mercado sem cotações. Quanto ao Novo Mercado, que participará nesta reorganização em Paris, Amesterdão e Bruxelas, a sua negociação foi cancelada em Lisboa no passado dia 1 de Outubro de 2004, devido à falta de interessados.
Pedro Ferreira Esteves
Pararede, Gescartão e Reditus ficam na classe C, que inclui as capitalizações abaixo dos 150 milhões de euros.
A bolsa portuguesa vai ter uma nova organização a partir do próximo dia 4 de Abril. O mercado de cotações oficiais (MCO) e o segundo mercado ficarão unidos numa só plataforma regulamentada, que terá a designação de Eurolista. As acções serão distribuídas por compartimentos, de acordo com a sua capitalização bolsista, o que fará com que metade PSI 20 fique fora da “primeira divisão”.
O principal índice português irá incluir títulos com os três tipos de classificação. O compartimento A abrange as capitalizações bolsistas acima de mil milhões de euros e incluirá dez dos papéis cotados no PSI 20, mais os espanhóis do Santander e da Sacyr. No total, os títulos portugueses, entre os quais está também a Modelo Continente, representam quase 50 mil milhões de euros, cerca de 87% do total.
A classe B será constituída por capitalizações entre 150 milhões e mil milhões de euros. Neste grupo inserem-se sete títulos do PSI 20, sendo que o total de valores portugueses é de 7,09 mil milhões de euros. No terceiro grupo, encontram-se a Pararede, a Gescartão e a Reditus, três títulos que negoceiam no índice PSI 20.
Esta reestruturação enquadra-se no âmbito das transformações anunciadas em Junho do ano passado para todas as bolsas incluídas no grupo Euronext. A bolsa de Paris já se encontra a negociar nesta nova estrutura desde segunda-feira, tendo acompanhado a reorganização com a criação de novos índices para pequenas e médias empresas (ver caixa). Em Amesterdão e Bruxelas, o prazo indicativo fixado para 4 de Abril será cumprido. Entretanto, a partir de Março serão lançados também índices nas praças holandesa e belga para os valores mais líquidos (AScX) e para pequenas e médias empresas (Bel Mid), respectivamente.
Em Lisboa, o PSI 20 manter-se-á tal como se apresenta actualmente. De acordo com fonte oficial da bolsa portuguesa, “no próximo 4 de Abril devemos ter tudo pronto para arrancar”. A Euronext Lisboa está a colaborar com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na adaptação das directivas europeias sobre esta questão, que obrigam todas as sociedades cotadas a respeitar regras idênticas.
A mesma fonte confirmou que ainda não está decidido se a bolsa portuguesa irá criar um novo índice para as pequenas e médias capitalizações.
Mais liquidez nas PME
O objectivo desta reorganização é, de acordo com os responsáveis do Euronext, “criar visibilidade e liquidez para as empresas de menor capitalização”. Para além da nova estrutura, o grupo pan-europeu criou ainda o estatuto de ‘midcap expert’, um intermediário financeiro especializado na negociação deste tipo de títulos. Em Paris, existem dez ‘midcap experts’ desde o passado dia 8 de Fevereiro. De acordo com o que apurámos, este tipo de intermediário será lançado “em breve” no mercado português.
Para um operador da praça lisboeta, que pediu para não ser identificado, esta nova organização do Euronext Lisboa “não terá grande efeito no aumento da liquidez das pequenas capitalizações. Cabe às empresas promoverem o seu produto e tornarem atractivo o investimento nas suas acções”.
Refira-se que o mercado não regulamentado de Lisboa continuará dividido entre o EasyNext e o mercado sem cotações. Quanto ao Novo Mercado, que participará nesta reorganização em Paris, Amesterdão e Bruxelas, a sua negociação foi cancelada em Lisboa no passado dia 1 de Outubro de 2004, devido à falta de interessados.
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Leste europeu desenha-se como a nova oportunidade internacional
Vasco Noronha
O Leste europeu, nomeadamente a Polónia, tem sido nos últimos tempos uma aposta forte das empresas portuguesas em termos de oportunidade de negócios e a Brisa não é excepção.
A concessionária fez recentemente algum trabalho de prospecção naqueles mercados, nos quais além das concessões há um mercado aberto ao negócio da prestação de serviços rodoviários, onde a concessionária portuguesa tem um elevado ‘know-how’. No mês passado, a embaixadora portuguesa, Margarida Figueiredo, adiantou que a Brisa foi uma das presentes numa reunião de empresas nacionais com a diplomata, na qual se discutiu as melhores formas de abordar as oportunidades neste mercado, que abre bastantes possibilidades após a adesão da Polónia à União Europeia.
Este interesse tem sido assumido pelos responsáveis da concessionária liderada por Vasco de Mello. “Estes são mercados que nos interessam quer pela sua proximidade a Portugal, como pela sua dimensão e pelas necessidades de infra-estruturas”, destacavam há pouco tempo uma fonte da empresa.
Além das concessões em sentido estrito, em cujos concursos a empresa pode vir a participar – em consórcios com parceiros locais –, a Brisa pode também vir a explorar o segmento dos serviços rodoviários, apostando na respectiva internacionalização. Mas o que é facto é que tudo permanece ainda em aberto nestes mercados.
Abertis e participação na CCR sustentam estratégia
Mas, até agora, o projecto internacional da Brisa assenta na parceria estratégica que mantém com a líder das concessões em Espanha, na qual detém uma posição de 4% e a qual, por sua vez, tem 10% da Brisa. Uma parceria entre iguais, baseada nas sinergias que pode trazer para investimentos no estrangeiro da Brisa sempre foi a justificação avançada por Vasco de Mello para a justificar.
Do outro lado do Atlântico, no Brasil, a Brisa reforçou a participação na maior concessionária sul-americana, a CCR, que está envolvida numa série de concursos de concessões no Brasil e que ainda, recentemente, lhe garantiu dividendos de 10,8 milhões.
Brisa está entre as maiores da Europa
Abertis (Espanha), Cintra (Espanha), ASF (França) e Autostrade (Itália) são as maiores concorrentes da concessionária portuguesa. A concessionária italiana, sobre quem correm recorrentes rumores de uma consolidação com a Abertis, é mesmo a que tem a maior capitalização bolsista, com 11.943 milhões de euros.
A concessionária portuguesa, que lidera o segmento das concessões no mercado nacional, tem uma parceria estratégica com a Abertis, traduzida numa posição de 4% no capital da sua congénere espanhola e na detenção, por esta, de uma participação de 10% no seu capital social.
No ano passado, a Brisa desinvestiu em Itália, onde detinha uma posição de 0,4% na Autostrade, tendo registado uma mais-valia superior a 17 milhões de euros, concluindo assim uma participação que Vasco de Mello sempre disse não ser estratégica, mas sim financeira.
No Brasil, a concessionária nacional tem um dos seus mais atractivos activos, já que tem uma participação importante na líder do sector, a CCR.
Vasco Noronha
O Leste europeu, nomeadamente a Polónia, tem sido nos últimos tempos uma aposta forte das empresas portuguesas em termos de oportunidade de negócios e a Brisa não é excepção.
A concessionária fez recentemente algum trabalho de prospecção naqueles mercados, nos quais além das concessões há um mercado aberto ao negócio da prestação de serviços rodoviários, onde a concessionária portuguesa tem um elevado ‘know-how’. No mês passado, a embaixadora portuguesa, Margarida Figueiredo, adiantou que a Brisa foi uma das presentes numa reunião de empresas nacionais com a diplomata, na qual se discutiu as melhores formas de abordar as oportunidades neste mercado, que abre bastantes possibilidades após a adesão da Polónia à União Europeia.
Este interesse tem sido assumido pelos responsáveis da concessionária liderada por Vasco de Mello. “Estes são mercados que nos interessam quer pela sua proximidade a Portugal, como pela sua dimensão e pelas necessidades de infra-estruturas”, destacavam há pouco tempo uma fonte da empresa.
Além das concessões em sentido estrito, em cujos concursos a empresa pode vir a participar – em consórcios com parceiros locais –, a Brisa pode também vir a explorar o segmento dos serviços rodoviários, apostando na respectiva internacionalização. Mas o que é facto é que tudo permanece ainda em aberto nestes mercados.
Abertis e participação na CCR sustentam estratégia
Mas, até agora, o projecto internacional da Brisa assenta na parceria estratégica que mantém com a líder das concessões em Espanha, na qual detém uma posição de 4% e a qual, por sua vez, tem 10% da Brisa. Uma parceria entre iguais, baseada nas sinergias que pode trazer para investimentos no estrangeiro da Brisa sempre foi a justificação avançada por Vasco de Mello para a justificar.
Do outro lado do Atlântico, no Brasil, a Brisa reforçou a participação na maior concessionária sul-americana, a CCR, que está envolvida numa série de concursos de concessões no Brasil e que ainda, recentemente, lhe garantiu dividendos de 10,8 milhões.
Brisa está entre as maiores da Europa
Abertis (Espanha), Cintra (Espanha), ASF (França) e Autostrade (Itália) são as maiores concorrentes da concessionária portuguesa. A concessionária italiana, sobre quem correm recorrentes rumores de uma consolidação com a Abertis, é mesmo a que tem a maior capitalização bolsista, com 11.943 milhões de euros.
A concessionária portuguesa, que lidera o segmento das concessões no mercado nacional, tem uma parceria estratégica com a Abertis, traduzida numa posição de 4% no capital da sua congénere espanhola e na detenção, por esta, de uma participação de 10% no seu capital social.
No ano passado, a Brisa desinvestiu em Itália, onde detinha uma posição de 0,4% na Autostrade, tendo registado uma mais-valia superior a 17 milhões de euros, concluindo assim uma participação que Vasco de Mello sempre disse não ser estratégica, mas sim financeira.
No Brasil, a concessionária nacional tem um dos seus mais atractivos activos, já que tem uma participação importante na líder do sector, a CCR.
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Portagens travam melhoria dos lucros da Brisa em 2004
Vasco Noronha
Os 183,6 milhões de euros de resultados líquidos ficaram abaixo das expectativas dos analistas.
A Brisa encerrou o ano passado com um lucro líquido de 183,6 milhões de euros, um acréscimo de 21% face a 2003 mas que ficou abaixo das previsões dos analistas, que apontavam para um intervalo entre os 186 e os 208,3 milhões de euros e para um valor médio de 197 milhões.
As mais-valias resultantes da venda dos 0,4% que a concessionária portuguesa detinha na italiana Autostrade aos parceiros espanhóis da Abertis acabaram por diluir o seu peso, algo que resultou do menor crescimento nas receitas de portagens, afectadas sobretudo no último trimestre.
No conjunto do ano, as receitas operacionais cresceram 7%, para 600,3 milhões de euros, superando as perspectivas dos analistas, que apontavam para valores entre 586 e 599,1 milhões de euros.
No entanto, e face ao peso determinante das receitas de portagem no conjunto da facturação (87% em 2004), houve uma ligeira travagem no acréscimo do bolo total já que estas ficaram abaixo do previsto, ascendendo a 522,4 milhões, uma melhoria de apenas 4%, afectada pela ‘performance’ no último trimestre de 2004. “De assinalar uma menor dinâmica das receitas de tráfego no quarto trimestre”, destacou a empresa de Vasco de Mello em comunicado, atribuindo-a “à instabilidade económica e política”.
Este menor dinamismo foi compensado pela subida de 3% nas receitas dos serviços rodoviários, que ascenderam a 24,1 milhões de euros, influenciada pelos 15 milhões conseguidos através da Controlauto e dos seis milhões de vendas externas obtidos pela Via Verde, bem como pelos 31,5 milhões conseguidos com a prestação de serviços à própria empresa e dos 10,4 milhões (mais 10%), facturados nas áreas de serviço.
O ‘cash-flow’ operacional (EBITDA) da empresa de Vasco de Mello melhorou 9%, para 436,7 milhões de euros, enquanto a margem EBITDA cresceu 0,8 pontos percentuais, para 72,7%, contra os 71,9% no final de 2003.
A venda dos 0,4% na Autostrade e a anulação parcial da provisão para ajustar os 2% detidos na EDP pesaram também positivamente nos resultados.
Nos custos, a Brisa manteve o objectivo, enunciado por Vasco de Mello, de aumentá-los em apenas 4%, tendo os custos operacionais ascendido a 164 milhões de euros valor que sobe para 302 milhões e um acréscimo homólogo de 6% se forem englobadas as provisões e amortizações. Ainda assim menos do que os 7% de melhoria nos ganhos operacionais.
Empresa volta a estar envolvida no TGV
A Brisa voltou a estar envolvida no projecto de alta velocidade com a compra da Nutrend Engenharia, que controla a Tyco Engenharia, a qual participa num consórcio com a Holland Rail Consult que venceu o concurso da RAVE para a gestão integrada do projecto.
A aquisição, ontem anunciada pela concessionária, foi feita através da participada Brisa – Serviços Viários, e implicou um investimento de 5,6 milhões de euros
“A Tyco é uma empresa cuja actividade se encontra focada na área de gestão de projectos de infra-estruturas, nomeadamente ferroviárias, constituindo essa operação, nessa medida um eixo estratégico de reforço do grupo Brisa na actividade do ‘project management’”, destacou a empresa em comunicado.
No final de 2003, a Brisa tinha concorrido directamente a este projecto, num consórcio com a espanhola Norcontrol, que tinha sido derrotado precisamente pelo agrupamento que envolvia a empresa que agora a concessionária acaba de comprar.
Valor de mercado cai abaixo dos 3.000 milhões
O comportamento em bolsa dos títulos da Brisa não está a ser famoso esta semana. Logo na segunda-feira, a concessionária registou a maior perda dos últimos dois anos e liderou as desvalorizações do dia, com uma queda de 4,29%. Em consequência, a sua capitalização bolsista caiu dos 3.009 milhões de euros para 2.880, 7 milhões. Uma evolução negativa que ontem teve continuação, com a empresa a limitar contudo os danos, encerrando com uma descida de apenas 0,15%, para 6,68 euros e a baixar mais, ainda que ligeiramente, o seu valor de mercado, para 2.876,4 milhões de euros. Ou seja, em dois dias, a concessionária liderada por Vasco de Mello viu a sua capitalização reduzir-se em 4,43%, perdendo 133,4 milhões de euros.
Recorde-se que a concessionária vinha de um ciclo marcado por sucessivos máximos históricos, dos quais começou a aliviar no início de Fevereiro e que, agora, foram travados. Inicialmente ainda houve quem atribuísse estas perdas ao facto de o PS ter vencido as legislativas e com isso haver a possibilidade real de a substituição das SCUT não avançar.
Mas, rapidamente os analistas corrigiram o tiro e justificaram as perdas bolsistas da empresa com o ambiente negativo vivido pelo sector das concessionárias e das ‘utilities’ em termos globais. Isto porque, tal como as suas congéneres, a Brisa acabou por ser afectada pelo desvio das aplicações dos investidores para as obrigações alemãs e americanas, cujas taxas subiram, tornando assim estes activos mais atractivos do que os títulos das concessionárias, consideradas títulos refúgio.
Brisa continua em queda
Concessionária manteve ontem, ainda que mais ligeiramente, a tendência de baixa.
Vasco Noronha
Os 183,6 milhões de euros de resultados líquidos ficaram abaixo das expectativas dos analistas.
A Brisa encerrou o ano passado com um lucro líquido de 183,6 milhões de euros, um acréscimo de 21% face a 2003 mas que ficou abaixo das previsões dos analistas, que apontavam para um intervalo entre os 186 e os 208,3 milhões de euros e para um valor médio de 197 milhões.
As mais-valias resultantes da venda dos 0,4% que a concessionária portuguesa detinha na italiana Autostrade aos parceiros espanhóis da Abertis acabaram por diluir o seu peso, algo que resultou do menor crescimento nas receitas de portagens, afectadas sobretudo no último trimestre.
No conjunto do ano, as receitas operacionais cresceram 7%, para 600,3 milhões de euros, superando as perspectivas dos analistas, que apontavam para valores entre 586 e 599,1 milhões de euros.
No entanto, e face ao peso determinante das receitas de portagem no conjunto da facturação (87% em 2004), houve uma ligeira travagem no acréscimo do bolo total já que estas ficaram abaixo do previsto, ascendendo a 522,4 milhões, uma melhoria de apenas 4%, afectada pela ‘performance’ no último trimestre de 2004. “De assinalar uma menor dinâmica das receitas de tráfego no quarto trimestre”, destacou a empresa de Vasco de Mello em comunicado, atribuindo-a “à instabilidade económica e política”.
Este menor dinamismo foi compensado pela subida de 3% nas receitas dos serviços rodoviários, que ascenderam a 24,1 milhões de euros, influenciada pelos 15 milhões conseguidos através da Controlauto e dos seis milhões de vendas externas obtidos pela Via Verde, bem como pelos 31,5 milhões conseguidos com a prestação de serviços à própria empresa e dos 10,4 milhões (mais 10%), facturados nas áreas de serviço.
O ‘cash-flow’ operacional (EBITDA) da empresa de Vasco de Mello melhorou 9%, para 436,7 milhões de euros, enquanto a margem EBITDA cresceu 0,8 pontos percentuais, para 72,7%, contra os 71,9% no final de 2003.
A venda dos 0,4% na Autostrade e a anulação parcial da provisão para ajustar os 2% detidos na EDP pesaram também positivamente nos resultados.
Nos custos, a Brisa manteve o objectivo, enunciado por Vasco de Mello, de aumentá-los em apenas 4%, tendo os custos operacionais ascendido a 164 milhões de euros valor que sobe para 302 milhões e um acréscimo homólogo de 6% se forem englobadas as provisões e amortizações. Ainda assim menos do que os 7% de melhoria nos ganhos operacionais.
Empresa volta a estar envolvida no TGV
A Brisa voltou a estar envolvida no projecto de alta velocidade com a compra da Nutrend Engenharia, que controla a Tyco Engenharia, a qual participa num consórcio com a Holland Rail Consult que venceu o concurso da RAVE para a gestão integrada do projecto.
A aquisição, ontem anunciada pela concessionária, foi feita através da participada Brisa – Serviços Viários, e implicou um investimento de 5,6 milhões de euros
“A Tyco é uma empresa cuja actividade se encontra focada na área de gestão de projectos de infra-estruturas, nomeadamente ferroviárias, constituindo essa operação, nessa medida um eixo estratégico de reforço do grupo Brisa na actividade do ‘project management’”, destacou a empresa em comunicado.
No final de 2003, a Brisa tinha concorrido directamente a este projecto, num consórcio com a espanhola Norcontrol, que tinha sido derrotado precisamente pelo agrupamento que envolvia a empresa que agora a concessionária acaba de comprar.
Valor de mercado cai abaixo dos 3.000 milhões
O comportamento em bolsa dos títulos da Brisa não está a ser famoso esta semana. Logo na segunda-feira, a concessionária registou a maior perda dos últimos dois anos e liderou as desvalorizações do dia, com uma queda de 4,29%. Em consequência, a sua capitalização bolsista caiu dos 3.009 milhões de euros para 2.880, 7 milhões. Uma evolução negativa que ontem teve continuação, com a empresa a limitar contudo os danos, encerrando com uma descida de apenas 0,15%, para 6,68 euros e a baixar mais, ainda que ligeiramente, o seu valor de mercado, para 2.876,4 milhões de euros. Ou seja, em dois dias, a concessionária liderada por Vasco de Mello viu a sua capitalização reduzir-se em 4,43%, perdendo 133,4 milhões de euros.
Recorde-se que a concessionária vinha de um ciclo marcado por sucessivos máximos históricos, dos quais começou a aliviar no início de Fevereiro e que, agora, foram travados. Inicialmente ainda houve quem atribuísse estas perdas ao facto de o PS ter vencido as legislativas e com isso haver a possibilidade real de a substituição das SCUT não avançar.
Mas, rapidamente os analistas corrigiram o tiro e justificaram as perdas bolsistas da empresa com o ambiente negativo vivido pelo sector das concessionárias e das ‘utilities’ em termos globais. Isto porque, tal como as suas congéneres, a Brisa acabou por ser afectada pelo desvio das aplicações dos investidores para as obrigações alemãs e americanas, cujas taxas subiram, tornando assim estes activos mais atractivos do que os títulos das concessionárias, consideradas títulos refúgio.
Brisa continua em queda
Concessionária manteve ontem, ainda que mais ligeiramente, a tendência de baixa.
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EDP beneficiada na produção de energia eléctrica
DE
A atribuição de licenças para as novas centrais de ciclo combinado, divulgada ontem pelo ministro das Actividades Económicas, vai reforçar a posição dominante da EDP na produção eléctrica em Portugal.
A convicção é de José Penedos. O presidente da Rede Eléctrica Nacional mostra-se “surpreendido” , referindo que “esta talvez fosse uma boa oportunidade para dar um sinal ao mercado através da diversificação das licenças pelos candidatos”.
DE
A atribuição de licenças para as novas centrais de ciclo combinado, divulgada ontem pelo ministro das Actividades Económicas, vai reforçar a posição dominante da EDP na produção eléctrica em Portugal.
A convicção é de José Penedos. O presidente da Rede Eléctrica Nacional mostra-se “surpreendido” , referindo que “esta talvez fosse uma boa oportunidade para dar um sinal ao mercado através da diversificação das licenças pelos candidatos”.
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Lucro da PSA Peugeot Citröen cai 9,4% em 2004
DE
O segundo maior fabricante de automóveis da Europa registou uma grande quebra no lucro de 2004 para os 1,35 mil milhões de euros, apesar de ter conseguido atingir o objectivo de manter o lucro operativo semelhante ao de 2003, numa no que considera de concorrência feroz no sector e pouca procura de automóveis.
O lucro operativo da PSA caiu 1,4% para os 2,18 mil milhões de euros, levando a margem operativa para os 3,8%. Quanto às vendas, estas subiram 4,7% para os 56,79 mil milhões de euros.
O aumento das matérias-primas necessárias ao fabrico dos automóveis e um cresciento do mercado asiático, principalmente chinês, inferior ao esperado, goraram as expectativas de bons resultados.
Os analistas esperavam valores ligeiramente abaixo destes apresentados, mas o mercado acabou mesmo por reagir negativamente a este anúncio.
Para 2005, a PSA espera que se registe um aumento moderado nas vendas, tendo previsto o lançamento de vários modelos novos, da Peugeot e da Citröen, para este ano.
DE
O segundo maior fabricante de automóveis da Europa registou uma grande quebra no lucro de 2004 para os 1,35 mil milhões de euros, apesar de ter conseguido atingir o objectivo de manter o lucro operativo semelhante ao de 2003, numa no que considera de concorrência feroz no sector e pouca procura de automóveis.
O lucro operativo da PSA caiu 1,4% para os 2,18 mil milhões de euros, levando a margem operativa para os 3,8%. Quanto às vendas, estas subiram 4,7% para os 56,79 mil milhões de euros.
O aumento das matérias-primas necessárias ao fabrico dos automóveis e um cresciento do mercado asiático, principalmente chinês, inferior ao esperado, goraram as expectativas de bons resultados.
Os analistas esperavam valores ligeiramente abaixo destes apresentados, mas o mercado acabou mesmo por reagir negativamente a este anúncio.
Para 2005, a PSA espera que se registe um aumento moderado nas vendas, tendo previsto o lançamento de vários modelos novos, da Peugeot e da Citröen, para este ano.
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Telefónica Móviles regista resultado abaixo do esperado
DE
A maior operadora espanhola de telefones móveis anunciou hoje que o seu lucro líquido cresceu 1,6% para os 1,63 mil milhões de euros, abaixo das expectativas da subida de 10% para os 1,77 mil M€.
Também o EBITDA da Móviles controlada em 93% pela gigante espanhola das telecomunicações, Telefónica, registou um aumento de 5,3% para os 4,70 mil M€, um valor inferior aos 4,75 mil M€ esperados pelos analistas.
As receitas de 2004 foram impulsionadas pela consolidação das vendas da sua subsidiária sul-americana, tendo atingido os 11,83 mil M€, uma subida de 17,5%, bem acima das expectativas.
DE
A maior operadora espanhola de telefones móveis anunciou hoje que o seu lucro líquido cresceu 1,6% para os 1,63 mil milhões de euros, abaixo das expectativas da subida de 10% para os 1,77 mil M€.
Também o EBITDA da Móviles controlada em 93% pela gigante espanhola das telecomunicações, Telefónica, registou um aumento de 5,3% para os 4,70 mil M€, um valor inferior aos 4,75 mil M€ esperados pelos analistas.
As receitas de 2004 foram impulsionadas pela consolidação das vendas da sua subsidiária sul-americana, tendo atingido os 11,83 mil M€, uma subida de 17,5%, bem acima das expectativas.
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Confiança dos empresários piora inesperadamente em Fevereiro
DE
O instituto alemão Ifo anuncou hoje que o índice da confiança dos empresários caiu abaixo das prespectivas mais pessimistas dos analistas para os 95,5 pontos, face aos 96,4 registados em Janeiro. A média das previsões dos analistas contactados pela Reuters era de uma subida para os 96,8 pontos.
O presidente do Ifo afirmou que a retoma da procura interna alemã ainda é muito fraca e que a previsão das empresas para os próximos seis meses piorou bastante.
O Ifo justifica esta que foi a primeira queda do indicador desde o passado Novembro com um péssimo sentimento de confiança nos sectores da manufactura e da venda a retalho.
DE
O instituto alemão Ifo anuncou hoje que o índice da confiança dos empresários caiu abaixo das prespectivas mais pessimistas dos analistas para os 95,5 pontos, face aos 96,4 registados em Janeiro. A média das previsões dos analistas contactados pela Reuters era de uma subida para os 96,8 pontos.
O presidente do Ifo afirmou que a retoma da procura interna alemã ainda é muito fraca e que a previsão das empresas para os próximos seis meses piorou bastante.
O Ifo justifica esta que foi a primeira queda do indicador desde o passado Novembro com um péssimo sentimento de confiança nos sectores da manufactura e da venda a retalho.
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Madrid confirma venda de participações em várias empresas
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A holding para as participações do Estado espanhol, SEPI, confirmou a intenção de venda neste ano das participações do Estado na retalhista Aldeasa, na tabaqueira Altadis, na companhia aérea Ibéria e ainda, em 2006, na Endesa.
Enrique Martinez Robles, Presidente do Conselho de Administração da SEPI, disse, no entanto, que a data da venda das participações irá depender das condições de mercado e valor de cada acção.
Actualmente, a SEPI detém 5,06% da Aldeasa, 2,08% da Altadis e 5,28% da Ibéria, para além dos 2,95% da Endesa deixados fora das privatizações.
A SEPI adianta ainda que está a considerar vender parte dos 28,5% que detém no capital da Red Electrica, embora a lei espanhola obrigue a que fique pelo menos com 10%.
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A holding para as participações do Estado espanhol, SEPI, confirmou a intenção de venda neste ano das participações do Estado na retalhista Aldeasa, na tabaqueira Altadis, na companhia aérea Ibéria e ainda, em 2006, na Endesa.
Enrique Martinez Robles, Presidente do Conselho de Administração da SEPI, disse, no entanto, que a data da venda das participações irá depender das condições de mercado e valor de cada acção.
Actualmente, a SEPI detém 5,06% da Aldeasa, 2,08% da Altadis e 5,28% da Ibéria, para além dos 2,95% da Endesa deixados fora das privatizações.
A SEPI adianta ainda que está a considerar vender parte dos 28,5% que detém no capital da Red Electrica, embora a lei espanhola obrigue a que fique pelo menos com 10%.
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Governo reitera intenção de não trocar reservas de dólares
DE
O director da divisão de mercados cambiais do Ministério das Finanças do Japão afirma que Tóquio não tem intenção de modificar a composição das suas enormes reservas cambiais, as maiores do mundo.
Este comentário vem desmentir as notícias que davam como certo que o Japão, juntamente com a Coreia do Sul, iria diversificar as suas reservas cambiais, o que significava que iriam vender dólares e comprar outras divisas.
Esta notícia fez cair o valor do dólar face a outras divisas de referência, mas o desmentido do Governo japonês já criou alguma estabilidade e fez a moeda norte-americana recuperar algum do valor que perdeu ontem.
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O director da divisão de mercados cambiais do Ministério das Finanças do Japão afirma que Tóquio não tem intenção de modificar a composição das suas enormes reservas cambiais, as maiores do mundo.
Este comentário vem desmentir as notícias que davam como certo que o Japão, juntamente com a Coreia do Sul, iria diversificar as suas reservas cambiais, o que significava que iriam vender dólares e comprar outras divisas.
Esta notícia fez cair o valor do dólar face a outras divisas de referência, mas o desmentido do Governo japonês já criou alguma estabilidade e fez a moeda norte-americana recuperar algum do valor que perdeu ontem.
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Avião vai libertar compostos químicos na atmosfera para faze
Avião vai libertar compostos químicos na atmosfera para fazer chover em Portugal
Notícia agenciafinanceira.com
(23/02/05)-(Agência Financeira) Esta tentativa de provocar chuva, numa altura em que se vive uma situação de seca extrema em algumas regiões do país, resulta de uma colaboração entre a Força Aérea, que irá disponibilizar um avião Hércules C-130, e o Instituto de Estudos Ambientais e de Meteorologia da Universidade Lusófona, esclarece a Força Aérea em comunicado.
O projecto desenvolvido pelo Instituto visa libertar dois compostos químicos - Iodeto de Prata e Cloreto de Potássio - que, depois de depositados sobre as nuvens, irão funcionar como elementos aglutinadores da água em suspensão.
Com o aumento do peso devido à água, as partículas irão posteriormente cair sob a forma de chuva, provocando uma reacção em cadeia em toda a região do voo, refere a Lusa.
De acordo com a Força Aérea, o voo deverá acontecer cerca das 13:30, sobre diversas localidades, nomeadamente Coimbra, Castelo Branco e Évora e será coordenado pelos radares meteorológicos do Instituto de Meteorologia, que informarão sobre os locais e altitudes onde estarão as melhores nuvens para o efeito.
A Força Aérea garante que as substâncias libertadas não são prejudiciais nem à saúde nem aos solos.
Independentemente desta iniciativa, o Instituto de Meteorologia prevê para hoje aguaceiros fracos até ao início da manhã nas regiões do Norte e períodos de chuva e aguaceiros nas regiões do Centro e Alto Alentejo.
Segundo o Instituto de Meteorologia, o passado mês de Janeiro foi o mais seco dos últimos 100 anos nalgumas regiões do país, que já mereceram a classificação de estado de "seca extrema".
Durante o mês passado, a quantidade de precipitação ocorrida foi inferior a 20 por cento do normal em todo o território continental.
A falta de chuva está a deixar igualmente as albufeiras portuguesas com um défice de armazenamento de água.
Editorial
Notícia agenciafinanceira.com
(23/02/05)-(Agência Financeira) Esta tentativa de provocar chuva, numa altura em que se vive uma situação de seca extrema em algumas regiões do país, resulta de uma colaboração entre a Força Aérea, que irá disponibilizar um avião Hércules C-130, e o Instituto de Estudos Ambientais e de Meteorologia da Universidade Lusófona, esclarece a Força Aérea em comunicado.
O projecto desenvolvido pelo Instituto visa libertar dois compostos químicos - Iodeto de Prata e Cloreto de Potássio - que, depois de depositados sobre as nuvens, irão funcionar como elementos aglutinadores da água em suspensão.
Com o aumento do peso devido à água, as partículas irão posteriormente cair sob a forma de chuva, provocando uma reacção em cadeia em toda a região do voo, refere a Lusa.
De acordo com a Força Aérea, o voo deverá acontecer cerca das 13:30, sobre diversas localidades, nomeadamente Coimbra, Castelo Branco e Évora e será coordenado pelos radares meteorológicos do Instituto de Meteorologia, que informarão sobre os locais e altitudes onde estarão as melhores nuvens para o efeito.
A Força Aérea garante que as substâncias libertadas não são prejudiciais nem à saúde nem aos solos.
Independentemente desta iniciativa, o Instituto de Meteorologia prevê para hoje aguaceiros fracos até ao início da manhã nas regiões do Norte e períodos de chuva e aguaceiros nas regiões do Centro e Alto Alentejo.
Segundo o Instituto de Meteorologia, o passado mês de Janeiro foi o mais seco dos últimos 100 anos nalgumas regiões do país, que já mereceram a classificação de estado de "seca extrema".
Durante o mês passado, a quantidade de precipitação ocorrida foi inferior a 20 por cento do normal em todo o território continental.
A falta de chuva está a deixar igualmente as albufeiras portuguesas com um défice de armazenamento de água.
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