Caldeirão da Bolsa

PT evita maiores perdas

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 23/2/2005 7:16

Alertas


Semapa vai
emitir obrigações na Portucel
A Semapa vai propor na próxima assembleia geral da Portucel, empresa da qual detém dois terços do capital, a emissão de obrigações num montante até 750 milhões de euros, para reestruturar a dívida do grupo papeleiro. O refinanciamento destina-se exclusivamente a substituir a quase totalidade da dívida do grupo, avaliada em 860,7 milhões de euros. A Semapa pretende que o novo financiamento tenha uma maturidade mínima de cinco anos, "considerando o ambicioso plano de investimentos que o grupo prevê desenvolver", e que faz prever "que se mantenha um nível de endividamento importante" até 2010. Actualmente, a dívida de médio e longo prazo do grupo tem uma maturidade média de dois anos e vence na sua quase totalidade até final de 2007.

Cofina não entra já no PSI 20

O PSI 20 será calculado na próxima quinta-feira sem a Cofina, que será excluída para efeitos de ajustamento do índice tendo em conta a cisão da "holding" de Paulo Fernandes, que levará à separação dos negócios de "media" e indústria. A Cofina - já sem a área industrial, que passará para a Altri - será re-incluída no índice PSI 20 no final da sessão de quinta-feira, com o preço de 24 de Fevereiro, refere a instituição em comunicado. Ou seja, segundo explicou fonte oficial da bolsa de Lisboa à Lusa, a Cofina irá negociar normalmente durante a sessão de quinta-feira, mas os valores decorrentes das transacções do título não serão considerados para os cálculos do índice.


BES perde Safei para a Fineco
O Inversis Banco vai pagar 109,5 milhões de euros pela compra da gestora de activos espanhola Safei, do grupo bancário italiano Fineco, batendo outros interessados como o Banco Espírito Santo. O valor da compra (109,5 milhões de euros) é cerca de metade da quantia paga pelo grupo Fineco quando adquiriu a Safei há quatro anos. A Inversis é participada pela Caja Madrid, Indra, El Corte Inglés, Terra, La CAM y Cajamar.
 
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por marafado » 23/2/2005 7:13

Contribuintes pagam seis milhões em atraso


As Finanças conseguiram recuperar seis milhões de euros depois de 30,5 por cento dos contribuintes que foram notificados por dívidas fiscais em atraso terem regularizado a situação, segundo um comunicado ontem divulgado pelo ministério. No âmbito do procedimento de verificação e controlo regular do cumprimento das obrigações declarativas de IRS, a Direcção-Geral de Impostos-DGCI notificou no final de 2004 cerca de 144 mil contribuintes por não terem apresentado declaração de rendimentos relativos a 2003. Desses, 44.166 contribuintes optaram por regularizar voluntariamente a sua situação fiscal, permitindo ao Estado angariar um total de 5,9 milhões de euros. O Ministério das Finanças esclarece ainda que, numa segunda fase de controlo, este mês, foram notificados 29.330 contribuintes que não entregaram a sua declaração de rendimentos em 2003. Caso as irregularidades fiscais não sejam corrigidas, a DGCI fixará o "conjunto dos rendimentos líquidos sujeitos a tributação" a partir do final do mês de Março, avisa o ministério de Bagão Félix.


O PARECER
Comissão de estratégia
da PT analisa propostas
de compra da Lusomundo

A comissão de estratégia da PT reuniu-se ontem para analisar as propostas de compra dos activos de "media" do grupo, detidos através da PT Multimédia, um dos últimos passos da decisão do negócio. Desta reunião sairá um parecer, que, contudo, não é vinculativo, já que a decisão está nas mãos do conselho de administração da PT, que deverá tomar uma posição na próxima reunião.
 
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por marafado » 23/2/2005 7:10

É cedo para alterar alocação de capital
Gestores aguardam Governo para investir
Ainda é cedo para redefinir estratégias de investimento nos fundos de investimento mobiliários, com base na alteração governativa que resultou do escrutínio de domingo, uma vez que pouco ou nada se conhece das linhas programáticas do Partido Socialista. É esta a opinião dos especialistas contactados pelo Jornal de Negócios.

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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt


Ainda é cedo para redefinir estratégias de investimento nos fundos de investimento mobiliários, com base na alteração governativa que resultou do escrutínio de domingo, uma vez que pouco ou nada se conhece das linhas programáticas do Partido Socialista. É esta a opinião dos especialistas contactados pelo Jornal de Negócios.

Os especialistas consideram que o mais importante por agora é conhecer a escolha do próximo elenco governativo.

Credibilidade é a palavra de ordem que tem de pautar as escolhas do novo primeiro ministro José Sócrates, afirmam os gestores de fundos.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:54

O BPI Equity Research elaborou um estudo acerca do impacto do resultado das eleições legislativas portuguesas nos diferentes sectores da actividade económica.



Poderá consultar um resumo desse mesmo estudo (em Português) através do link:



http://www.bpionline.pt/Docs/Prospectos ... ativas.pdf
 
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por marafado » 23/2/2005 2:18

Comentário de fecho


Os mercados europeus assistiram à segunda sessão negativa consecutiva. Nos últimos dois dias verificou-se uma brusca mudança no sentimento dos investidores.

A subida das yields observada ontem foi o primeiro abalo aos principais índices.
Hoje, a assombrar o «espírito» dos investidores esteve uma série de factores ¿ a queda abrupta do dólar, a subida do preço do petróleo e alguns resultados desapontantes.

A queda do dólar foi originada pela notícia de que a Coreia do Sul iria diversificar as suas reservas cambiais, o que levaria a uma venda de dólares e a uma compra de outras divisas, entre as quais, o euro.
Desta forma, os exportadores europeus e as empresas que têm participações nos EUA, foram penalizados pela queda da «moeda verde».

No mercado do crude têm-se verificado uma subida do preço do petróleo. A principal razão prende-se com a subida do prémio de risco exigido pelos investidores. A recente evolução da situação do Líbano e da Síria, assim como a crescente tensão associada à política nuclear do Irão, têm sido o principal factor de incerteza nos mercados petrolíferos.

Os resultados desapontantes da Repsol foram um dos maiores catalizadores da queda do mercado espanhol.
Pesando cerca de 7% do índice, a queda da Repsol originou uma tomada de mais-valias no mercado espanhol. O Ibex subiu 8% desde os finais de Janeiro até ao final da semana passada.

Esta foi a perspectiva de muitos investidores na Europa, que acompanharam a subida expressiva das bolsas e agora realizam mais-valias quando as primeiras nuvens se avizinham no horizonte.

A bolsa nacional continuou a seguir as suas congéneres europeias.
Algumas das acções mais penalizadas ontem, a EDP e a PTC, recuperaram um pouco mas não o suficiente para repararem os «estragos» da última sessão.
A Brisa continuou a ser pressionada por algum nervosismo que rodeia a divulgação de resultados.
Alguns títulos menores como a Reditus e a Gescartão representaram as maiores perdas do PSI20.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:15

Em entrevista ao «Les Echos»
Sócrates garante que não vai governar em função do défice orçamental
José Sócrates garante, em entrevista ao jornal francês «LesEchos», que não vai governar em função do défice orçamental. Na primeira entrevista depois das eleições, o líder do Partido Socialista reforça a ideia de que as suas prioridades são a modernização e a racionalização do aparelho do Estado.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


José Sócrates garante, em entrevista ao jornal francês «LesEchos», que não vai governar em função do défice orçamental. Na primeira entrevista depois das eleições, o líder do Partido Socialista reforça a ideia de que as suas prioridades são a modernização e a racionalização do aparelho do Estado.

O futuro primeiro-ministro de Portugal diz que pretende restaurar a confiança da população na economia nacional.

«Hoje 94% dos portugueses consideram que a economia está mal, é impressionante. Mas ao contrário de José Manuel Durão Barroso jamais direi que Portugal está de tanga», garante Sócrates.

O primeiro líder socialista a conseguir uma maioria absoluta no Parlamento assegura que não pretende atingir o equilíbrio das finanças públicas a qualquer preço, nomeadamente prejudicando o crescimento económico e o desenvolvimento social.

«O equilíbrio orçamental é um objectivo fundamental mas não é o alfa e o ómega da política económica», diz Sócrates ao diário de economia francês.

Os países nórdicos, Suécia, Dinamarca e Noruega, são a referência de Sócrates. O futuro primeiro-ministro diz que estes países são praticamente os únicos a conseguir aliar competitividade e modernidade a um alto nível de protecção social.

Novo Governo vai elaborar programas plurianuais de redução de despesa

José Sócrates diz que o objectivo de atingir um défice orçamental inferior a 3% do PIB não será um imperativo anual da sua governação e sim um objectivo a atingir ao longo da legislatura.

O líder do PS explica que o novo Governo vai elaborar programas plurianuais de redução de despesa pública.

Um dos objectivos de Sócrates é substituir apenas metade dos 150 mil funcionários públicos que vão atingir a idade da reforma, durante os 4 anos de legislatura.

O novo Governo deverá tomar posse em meados do mês de Março. O presidente da República Jorge Sampaio está hoje a ouvir todos os líderes parlamentares.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:12

Brisa compra Tyco por 5 milhões de euros


Notícia agenciafinanceira.com
(22/02/05)-(Agência Financeira) De acordo com a concessionária de auto-estradas a Tyco é «uma empresa cuja actividade se encontra focada na área da gestão de projectos de infra-estruturas, nomeadamente ferroviárias, constituindo esta operação nessa medida, um eixo estratégico de reforço do Grupo Brisa na actividade de project management.»

«A concretização do negócio envolveu um investimento no montante global de 5.602.000 euros», acrescenta.


Editorial
 
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por marafado » 23/2/2005 2:11

Revendedores criticam instalação de postos em estabelecimentos comerciais

DE


A decisão anunciada hoje pelo Governo de flexibilizar as regras de instalação de postos de combustíveis próximos de superfícies comerciais foi bem recebida pelas empresas de distribuição, mas fortemente criticada pelos revendedores.

O presidente da Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (ANAREC), António Saleiro, disse à agência Lusa que esta decisão é "um escândalo" e uma "irresponsabilidade", uma vez que "coloca em causa a segurança das pessoas".

Para António Saleiro, o facto da decisão governamental abrir a possibilidade de acesso aos postos através dos parques de estacionamento, por exemplo, é uma "inconsciência" porque, segundo ele, pode "provocar o caos" em caso de incêndio e "pôr em perigo a segurança das pessoas".

O Governo refere, contudo, que a possibilidade de instalar bombas de gasolina e gasóleo a uma distância inferior a 25 metros dos supermercados e hipermercados terá de ter o parecer do Serviço Nacional de Bombeiros e da Protecção Civil, a requerer caso a caso pela entidade licenciadora.

Pelo contrário, o presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Vicente Dias, congratulou-se com a medida do Executivo, afirmando que "foi reposta a justiça" de uma decisão que vai "incentivar a abertura de novos postos de gasolina e introduzir maior concorrência no sector".

A lei estabelecia a impossibilidade de os "operadores económicos implementarem postos de abastecimento nos parques de estacionamento inseridos, contíguos ou adjacentes a recintos desportivos, de espectáculos e culturais, superfícies comerciais, centros comerciais ou afins, bem como em parques de estacionamento públicos ou privados para mais de 50 veículos". Uma lei que para Vicente Dias constituía "uma blindagem de acesso ao mercado de novos operadores", além de criar uma "situação de desequilíbrio pois existem ainda postos de combustível a
dois metros de habitações".

António Saleiro insiste, no entanto, que esta decisão do Governo "é uma traição e a maior das injustiças". Sublinha o presidente da ANAREC que esta nova lei vem criar uma situação de "concorrência desleal" porque as grandes superfícies conseguem "preços mais baratos à custam dos trabalhadores, do incumprimento das leis laborais e da fuga ao fisco".
 
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por marafado » 23/2/2005 2:11

Olivedesportos é favorita na compra da Lusomundo Media

DE


A oferta da Olivedesportos para a compra da totalidade dos activos media da Lusomundo é a que reúne melhores condições para ser escolhida pela Portugal Telecom (PT), entre as cinco propostas que tem em mão, disseram cinco analistas à Reuters, dos quais quatro pediram anonimato devido à sensibilidade do processo.

"Tudo se encaixa para a Olivedesportos sair vencedora: tem boas relações com a PT, segundo a Imprensa tem a oferta mais alta e não irá ter problemas com a Autoridade da Concorrência", disse um dos analistas que não quis ser identificado.

A Cofina, que controla cerca de 19% da Lusomundo Media, a Media Capital, e os espanhóis da Vocento e da Prisa são os outros quatro candidatos à compra da Lusomundo Media que detém, entre outros títulos, o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias e a rádio TSF.

"Se as últimas notícias sobre a aquisição da totalidade da Lusomundo Media forem verdade, em termos de oferta de preço, a Olivedesportos é a mais bem colocada das cinco", disse Sacha Fischietti, analista do Caixa Banco de Investimento.

A Olivedesportos apresentou uma proposta de cerca de 300 milhões de euros e a Cofina de 270 M€ para a compra da totalidade da Lusomundo Serviços, que controla os activos de media da PT.

Os analistas contactados disseram que a Cofina é a segunda melhor colocada para a compra da Lusomundo Media, seguida da Media Capital e só depois surgem os grupos espanhóis Vocento e Prisa.

"O problema para a Cofina é que não beneficia de uma boa relação com a PT, porque adquiriu os 19,1% da Lusomundo Media à revelia, e poderá ter problemas com a Autoridade da Concorrência", disse outro analista que também não quis ser identificado porque o seu banco está ligado a empresas envolvidas no processo.

"Ainda não se conhecem as propostas da Media Capital nem dos espanhóis (Vocento e Prisa) mas enquanto o primeiro não deverá ter capacidade financeira para competir com as outras propostas, os espanhoís não são uma boa solução política", disse um quarto analista.

As propostas dos cinco candidatos foram hoje avaliadas pela Comissão de Estratégia da Portugal Telecom, que controla a PT Multimedia, detentora de 81% da Lusomundo Serviços, que reúne os activos media do grupo.

A decisão final compete ao conselho de administração da PT, conforme tem referido o CEO, Miguel Horta e Costa.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:10

BPI detém 1,44% de capital próprio

DE


O BPI detém 1,44% do seu capital próprio, correspondentes a 10.922.892 das suas acções, na sequência de três operações de aquisição ao longo da sessão de hoje, disse o BPI.

"No final da sessão (de hoje), o número de acções próprias detidas pelo Banco BPI e por sociedades por si dominadas era de 10.922.892 que correspondiam a 1,44% do capital social do Banco BPI", disse o BPI.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:09

Importações de bens chineses aumentaram 24%

DE


As importações de mercadorias chinesas para a zona euro avançaram 24% em termos homólogos de Janeiro a Novembro de 2004, revelou o Eurostat.

A China é o terceiro maior mercado de importação (atrás do Reino Unido e EUA) e de exportação (atrás dos EUA e da Suíça)e foi um dos países que mais reforçou os laços comerciais com a UEM.

O saldo comercial total dos Doze melhorou 4,7 mil milhões até aos 74,4 mil milhões de euros em 2004. As importações subiram 9% e as exportações 8%.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:09

Mercado acolhe bem emissão de dívida pública a 50 anos

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A procura das novas obrigações de dívida pública francesa a 50 anos foi quase quatro vezes superior à oferta, numa altura em que estas emissões a prazos mais longos começam a ganhar adeptos entre os investidores institucionais.

De acordo com o porta-voz do instituto francês que gere a dívida pública, Chloe Mayer, o governo francês recebeu 11 mil milhões de euros de pedidos para comprar obrigações a 50 anos que deve colocar no mercado esta semana.

O Executivo francês pretende emitir perto de três mil milhões de euros, pelo que a procura foi quase quatro vezes superior à oferta.

Com as taxas de juro em mínimos históricos, o alargamento das responsabilidades de longo prazo dos fundos de pensões e das seguradoras, o envelhecimento da população e a falência dos sistemas de segurança social públicos, a emissão de obrigações a 50 anos poderá ser adoptada por vários países, como por exemplo o Reino Unido, que em Dezembro já admitiu essa possibilidade. A Itália já se mostrou interessada e a Alemanha está a estudar a hipótese.

Portugal emitiu a semana passada obrigações do Tesouro a 15 anos, o prazo mais longo no mercado português. Com as taxas de juro baixas, a perspectiva de inflações controladas e o interesse que tem sido mostrado por compradores institucionais, um analista ouvido pela agência Lusa acredita que existe procura para essas maturidades.

Com os institucionais a assumirem responsabilidades muito longas, como é o caso de uma seguradora que se compromete hoje a pagar uma reforma dentro de 50 anos, é desejável colocar parte dos activos em prazos longos, disse à Lusa Gonçalo Pascoal, do BCP.

Na Zona Euro, o cenário é diferente já que apenas seis por cento das emissões obrigacionistas dos Estados são a prazos iguais ou superiores a 25 anos. Já os Estados Unidos não têm actualmente qualquer dívida a a 50 anos, passando em 2001 a recomprar toda a dívida pública a 30 anos, transformando-a em dívida de prazos mais curtos.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:08

Frio nos EUA e Europa levam preço do barril a máximo de 13 semanas

DE


As baixas temperaturas na Europa e Estados Unidos, que levam a um maior consumo de gasóleo para aquecimento doméstico, conduziram hoje o preço do petróleo ao valor mais elevado desde 1 de Novembro, acima dos 51 dólares.

Dados da consultora Weather Derivatives, citados pela agência Bloomberg, apontam para uma subida de quatro por cento do consumo de gasóleo para aquecimento doméstico esta semana nos Estados Unidos, resultado das baixas temperaturas que se fazem sentir.

O preço do barril de crude para entrega em Março subiu hoje 5,7% em Nova Iorque, para 51,10 dólares.

O "light sweet crude" tocou nos 51,40 dólares durante a sessão, e segue a subir 44% face ao ano passado.

Desde o mínimo de quatro meses alcançado a 10 de Dezembro de 2004, 40,71 dólares, o crude nova-iorquino já subiu 26%, impulsionado pela possível redução da produção da organização de países exportadores de petróleo (OPEP).

Em Londres, o barril de Brent para entrega em Abril subiu 4,1%, para 48,65 dólares, depois de terem atingido o valor mais elevado desde 1 de Novembro, 48.90 dólares.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:07

Dell assume liderança no ranking da Fortune

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A Dell é a empresa mais admirada dos Estados Unidos, de acordo com uma lista divulgada pela revista norte-americana Fortune.

A empresa de computadores, superou o Wal-Mart, o maior retalhista do mundo, e assumiu, pela primeira vez, a liderança no ranking.

Na lista da Fortune do ano passado, a empresa era a quinta colocada. No ranking deste ano, a General Electric ficou em segundo lugar, a Starbucks em terceiro e o Wal-Mart caiu para a quarta posição.

Para chegar aos vencedores, a Fortune entrevistou 10 mil pessoas nos Estados Unidos, que escolheram 582 empresas em oito critérios, entre eles inovação, qualidade dos funcionários e de gestão, utilização dos activos empresariais, saúde financeira, responsabilidade social, investimento de longo prazo e qualidade de produtos e serviços.

A Dell, fundada por Michael Dell, é a empresa que mais vende computadores no mundo, segundo dois importantes institutos de pesquisa do mercado de tecnologia da informação, a IDC e o Gartner.

O sucesso da empresa está relacionado com um novo modelo de comercialização dos seus produtos, que são vendidos exclusivamente pela internet, sem intermediários. Além disso, o comprador pode montar, pela Web, a sua própria máquina, configurando os componentes do computador.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:07

Imposto municipal sobre veículos aumenta 2%

DE


Os automóveis a gasolina vão pagar este ano entre 5,19 euros e 342,20 euros de imposto de selo, de acordo com a idade e a cilindrada do veículo, segundo as novas tabelas hoje publicadas em Diário da República.

Os automóveis a gasolina matriculados entre 1977 e 1989, e com menos de 1.000 centímetros cúbicos, pagam o mínimo de 5,19 euros, enquanto que aos veículos com menos de 10 anos e com uma cilindrada superior a 3.500 centímetros cúbicos é aplicada a taxa máxima (342,20 euros).

Nos automóveis a gasóleo, o imposto varia entre os 15,32 euros e os 121,55 euros.

Os veículos movidos a electricidade ficam nos dois escalões de imposto mais baixos.

Os motociclos pagam entre 4,65 e 97,44 euros conforme o ano de matrícula e a cilindrada (os de 180 a 250 centímetros cúbicos já não pagam se tiverem sido matriculados antes de 1996).

Os aviões pagam entre 45,31 e 9.058,92 euros conforme o peso máximo autorizado na descolagem e os barcos de recreio pagam entre 3,50 e 25,26 euros em função da tonelagem, potência de propulsão e ano de matrícula (posterior a 1986 ou 1986 e anteriores).
 
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por marafado » 23/2/2005 2:06

Alta do petróleo atira Wall Street para o vermelho

DE


Os índices norte-americanos fecharam hoje em queda, penalizados pela subida do preço do petróleo para os 51 dólares por barril.

Deste modo, o Nasdaq Composite fechou a perder 1,37% para 2.030,32 pontos, depois de ter fechado na sexta-feira a perder 0,13% para 2.058,62 pontos.

O Dow Jones Industrial Average terminou o dia a cair 1,61% para 10.611,2 pontos, após ter encerrado a subir 0,29% para 10.785,22 pontos, na sessão anterior.

O preço do barril de petróleo subiu hoje para os 51 dólares, devido às temperaturas abaixo do esperado para os EUA e Noroeste europeu, que deverão fazer disparar a procura por combustível para aquecimento.

Este aumento dos preços da energia penalizou praticamente todos os sectores menos o petrolífero.

Ao nível das empresas, o destaque negativo pertenceu à Home Depot, maior retalhista de materiais para obras em casa, cujos resultados não conseguiram bater as expectativas dos analistas.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:05

comentário cambial
Coreia faz 'disparar' euro



O euro "pulou" ontem para 1,3245 dólares, uma valorização de 1,35% e o valor mais alto desde Janeiro, depois de o banco central da Coreia do Sul ter anunciado que pretende diversificar as suas reservas de moeda estrangeira, que se encontram, na sua maioria, denominadas em dólares. As reservas cambiais da Coreia do Sul, num total de 200 mil milhões de dólares, são as quartas maiores do mundo, atrás das do Japão, China e Taiwan. "O suporte para o dólar está a desaparecer rapidamente", afirmou à Bloomberg um gestor de fundos japonês, acrescentando que "esta história coreana tem estado a ter um grande impacto porque alimenta a suspeição de que outros países poderão seguir a mesma política, reduzindo as suas posições dólares, trocando-os por euros". A pressão sobre o dólar foi ainda acentuada pela divulgação de uma inesperada quebra na confiança dos consumidores dos Estados Unidos, reflectindo a deterioração das expectativas sobre o andamento da economia norte-americana.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:05

Alemanha violou o PEC pelo terceiro ano consecutivo



A Alemanha violou, pelo terceiro ano consecutivo, o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), ao registar, em 2004, um défice orçamental de 3,7% do produto interno bruto (PIB), bem acima do limite máximo permitido de 3%. Ainda assim, o défice da maior economia da Europa ficou duas décimas abaixo do inicialmente estimado, que apontava para os 3,9% do PIB. O "buraco" nas contas públicas alemãs somou nada menos de 80 300 milhões de euros, sendo que as receitas se situaram em 953 600 milhões de euros e as despesas em 1,03 mil milhões de euros. Recorde-se que, em 2003, o défice orçamental alemão atingira já 3,8% do PIB, depois de, no ano anterior, ter chegado a 3,7%. Para este ano, o Governo alemão espera reduzir o desequilíbrio das finanças públicas para 2,9% do PIB. Uma meta que o banco central do país já veio dizer ser possível, apesar da "saúde" da economia deixar muito a desejar, o que poderá complicar a arrecadação de receitas - a economia alemã, de acordo com os dados ontem publicados, deverá ter crescido 1,6% no ano passado (em vez dos 1,7% anteriormente previstos), com o PIB a sofrer mesmo uma quebra de 0,2% nos últimos três meses do ano.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:04

Fisco recupera 6 milhões de euros de IRS em atraso

Impostos notificaram 144 mil contribuintes. Uma fatia de 30,5% regularizou as contas
Arquivo DN

Aviso. Finanças vão intensificar acções de fiscalização de contribuintes

As Finanças conseguiram recuperar seis milhões de euros depois de 30,5% dos contribuintes que foram notificados por dívidas fiscais em atraso terem regularizado a situação.

De acordo com um comunicado do Ministério das Finanças e Administração Pública, "a Administração Fiscal, no âmbito do procedimento de verificação e controlo regular do cumprimento das obrigações declarativas pelos sujeitos passivos de IRS, detectou, numa primeira fase (em 21/11/2004) cerca de 144 mil contribuintes que não apresentaram declaração de rendimentos respeitante ao ano de 2003".

Do total de identificados e notificados, foram entregues 44 166 declarações, relativas a 54 277 titu- lares de rendimentos notificados. A sua liquidação rendeu aos co- fres das Finanças 5,9 milhões de euros.

Numa segunda fase de controlo de faltosos relativamente aos impostos a pagar sobre os rendimentos de 2003, já concretizada, foram notificados 29 330 contribuintes, aos quais foram também agregadas as notificações relativas a declarações em falta dos anos de 2001 e 2002.

Nos casos em que os contribuintes insistirem em "não proceder voluntariamente à regularização das situações detectadas, a Direcção-Geral dos Impostos procederá à fixação do conjunto dos rendimentos líquidos sujeitos a tributação", um procedimento que será encetado no final do próximo mês.

A Administração Fiscal está a preparar também uma nova acção de fiscalização aos contribuintes com dívidas em processos de execução fiscal. A intenção de realizar esta acção, de acordo com notícia do Jornal de Negócios, foi comunicada pelo director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, durante uma reunião com o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, no dia 2 de Fevereiro.

Estas acções passam pelo envio de cartas aos contribuintes com dívidas em processos de execução fiscal, ameaçando-os de que, caso não paguem os valores em falta, a Administração Fiscal avançará com a penhora dos bens.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:03

Lucro da Brisa subiu 21% em 2004 e totalizou 184 milhões



helena santarenoA Brisa - Auto Estradas de Portugal obteve, no ano passado, um lucro líquido de 184 milhões de euros, um crescimento de 21% face ao ano anterior, correspondente a um lucro por acção de 31 cêntimos. Arquivo DN-Amin Chaar

contributo. As portagens representaram 87% das receitas

Do total de receitas, que ascenderam a 600 milhões de euros (mais 7% do que em 2003), as portagens significaram 87%, contribuindo com 522,4 milhões.

A concessionária de auto-estradas assinala uma menor dinâmica nas receitas de tráfego no quarto trimestre, facto que atribui à instabilidade política e económica dos últimos meses.

No que respeita às restantes receitas operacionais, a Brisa destaca os serviços rodoviários (a Controlauto obteve vendas de 15 milhões e a Via Verde de seis milhões de euros) e os trabalhos para a própria empresa (que cresceram 68%). O EBITDA (cash-flow operacional) atingiu os 437 milhões de euros no final do ano passado, a que corresponde um acréscimo de 9%, e o EBIT (resultado antes da função financeira) situou-se em 298 milhões de euros, ou seja, mais 8% do que em 2003.

Para além destes crescimentos, refere a empresa, observou-se um aumento das margens operacionais, que foi da ordem dos 73% no EBITDA e de 50% no EBIT.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:03

Petróleo quase nos 50 dólares



Forte aumento do consumo, devido ao tempo frio que se faz sentir na Europa e nos Estados Unidos, atirou os preços do petróleo para os valores mais altos das últimas quatro semanas. Ontem, em Londres, o brent foi negociado a 47,33 dólares o barril, enquanto, em Nova Iorque, o crude era transaccionado a 49,62 dólares. E os analistas prevêem que os preços possam ultrapassar de novo os 50 dólares. Más notícias para os automobilistas portugueses.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:02

habitação Custo de construção de casas novas abrandou em Dezembro



Os custos de construção de habitação nova no Continente abrandaram 0,4% em Dezembro de 2004, em comparação com o mês de Novembro. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta descida é consequência da diminuição de 0,2% nos custos da mão-de-obra e de 0,6% nos materiais de construção. O índice de custos de construção cresceu, assim, um pouco menos (4,6%), embora o INE tenha adiantado que a descida foi mais acentuada nos apartamentos (0,4%) do que nas moradias (0,3%). A manutenção e reparação regular da habitação também baixou 0,1% para 3,4%.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:01

construção Investimento privado em crise



"As intenções de investimento privado na construção sofreram um forte retrocesso, se não mesmo uma crise intensa em 2004 em comparação com 2003", revela a Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas (ANEOP) na sua síntese de conjuntura para as obras privadas de Janeiro. Este retrocesso, diz, é confirmado pela evolução negativa de outros indicadores, como a conclusão de edifícios (-36,1% no fim de Setembro, contra uma quebra de 11,6% em 2003). Da evolução dos indicadores das obras privadas relativos aos últimos meses de 2004 e a Janeiro de 2005, a ANEOP conclui que a maioria das variações se mantêm negativas.
 
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por marafado » 23/2/2005 2:01

Atribuídas licenças para centrais de ciclo combinado



O Ministério das Actividades Económicas atribuiu ontem licenças de centrais térmicas de ciclo combinado a gás natural à Galp Power, EDP, Endesa, Iberdrola e Tejo Energia, num total de potência de cerca de 2868 megawatts (MW).

Só a central da Galp em Sines, com uma potência de 396 megawatts, representa um investimento entre 60 a 70 milhões de euros, disse fonte da petrolífera. E deverá entrar em funcionamento em 2007.

A Gás Natural, que apresentou pedidos para Sines e Figueira da Foz, é que foi excluída destas atribuições.

A EDP, através da CPPE, com a Endesa, vão partilhar os pontos de recepção e uma potência de cerca de 791 MW.

Segundo o Ministério, cada empresa será responsável pela construção e exploração de um grupo de cerca de 396 MW, sendo que um deles só poderá entrar em exploração depois de reunidas as condições técnicas de rede, o que se verificará somente a partir de 2010.

Na Figueira da Foz, a Iberdrola poderá construir uma central de ciclo combinado de cerca de 420 MW e a EDP de 396 MW.

Para o Pego, a Tejo Energia vê confirmada a potência pré-licenciada, de 865 MW.

A EDP, com esta atribuição, irá ter, em conjunto com a Hidrocantábrico, uma quota entre 10% a 12% do mercado ibérico das centrais térmicas de ciclo combinado, em 2008.

Esta quota "compara com a posição fortemente dominante que a empresa actualmente detém no mercado nacional", justifica o Ministério, referindo ainda que tendo em atenção o período de construção, as novas centrais só estarão operacionais em 2008.

Contudo, aconselha a EDP a alienar a posição de 10% que detém no capital da Tejo Energia.

O Ministério diz que a atribuição destas licenças tem em conta o Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel).
 
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por marafado » 23/2/2005 2:00

Governo cessante autoriza bombas juntos aos hipers

APED, que espera há anos pela medida, diz que é tardia e parece "uma brincadeira"

cátia almeida DN-Pedro Saraiva

mudança. Ministério das Actividades Económicas revogou a proibição em vigor desde 2002

Dois dias depois das eleições, o Governo cessante decidiu permitir a instalação de postos de combustível próximos dos hipermercados e supermercados para estimular a concorrência, anunciou ontem o Ministério das Actividades Económicas. Para a associação que representa as empresas de distribuição, este anúncio "parece uma brincadeira".

Há vários anos que a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) tem reivindicado a alteração da lei no sentido ontem anunciado. Contudo, devido às circunstâncias "fica a dúvida se o próximo Governo vai alterar a lei, que, aliás, foi criada pelo último Governo socialista. É uma decisão tardia", afirmou ao DN António Rousseau, director-geral da APED.

Vindo de um ministério cessante, "não tem qualquer efeito e até parece uma brincadeira", frisou.

O ministério de Álvaro Barreto alega que seguiu a recomendação da Autoridade da Concorrência e decidiu "flexibilizar as regras de instalação" de postos de combustível, permitindo a sua construção a "uma distância inferior a 25 metros" dos supermercados, mediante o parecer do Serviço Nacional de Bombeiros e da Protecção Civil.

A anterior portaria 131/2002 proibia a comercialização de combustíveis pelas empresas de distribuição na proximidade de supermercados e hipermercados e a instalação de postos a menos de 25 metros quadrados dos parques de estacionamento das superfícies.

segurança. A possibilidade do acesso aos postos de combustíveis passar a ser feito através dos parques de estacionamento, sem que liguem directamente à via pública, deixou o presidente da Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (Anarec) à beira de um ataque de nervos. António Saleiro manifestou ao DN a sua indignação , dizendo que "sem acesso directo às vias não é possível um carro de bombeiros, em caso de incêndio, chegar com facilidade ao local. Isto é fruto de uma decisão irresponsável e inconsciente".

Além disso, "em caso de incêndio gera-se o pânico no parque de estacionamento e só dificulta ainda mais a entrada dos bombeiros. Isto põe em causa a segurança pública e é um acto de incompetência", destacou. Mas mesmo que estivessem ligados a vias públicas, António Saleiro também não concordaria com a existência de gasolineiras junto aos hipermercados, uma vez que "as grandes superfícies conseguem preços mais baratos à custa da fuga ao fisco e ao incumprimento das leis laborais".
 
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