Caldeirão da Bolsa

PT evita maiores perdas

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 23/2/2005 1:59

Banca relança campanhas


p. c.

Com o aumento da procura de crédito para a compra de casa, os bancos regressaram também em força ao lançamento ou reforço dos seus produtos para este segmento. É o caso da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e do Millennium bcp, que disputam, taco a taco, a liderança na nova produção (novos contratos). Enquanto o banco público assenta a sua oferta na migração dos contratos já existentes (seus e não só) para o produto T30, o Millennium bcp aposta no segmento mais jovem, oferecendo crédito por 50 anos e um spread que pode chegar a 0,5 pontos percentuais.

São igualmente conhecidas outras campanhas em curso sobre este tipo de empréstimos, como as do Totta, BBVA, do Montepio Geral e Barclays Bank. Sem grandes diferenças a assinalar, os bancos jogam com o prazo do contrato e o spread (margem financeira) para convencerem os potenciais clientes. Com efeito, desde que foi abolido o limite ao prazo de um empréstimo hipotecário, os bancos começaram a oferecer crédito que pode chegar até aos 75 ou 80 anos do mutuário, no final do empréstimo. Desta forma, consegue-se baixar as prestações, um efeito potenciado pelas taxas de juro baixas.

A oferta de spreads reduzidos é outro dos 'cartazes' da banca, com valores que podem chegar aos 0,4 ou 0,5 pontos percentuais, embora, na prática, não esteja ao alcance de todos os clientes.

A renegociação da margem financeira para quem já tem um empréstimo também está a ser publicitada pelos bancos como um trunfo para quem quer baixar a sua prestação
 
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por marafado » 23/2/2005 1:59

Crédito de cobrança duvidosa baixou 2,5% no ano passado

Malparado baixa mais nos empréstimos ao consumo. Habitação estagna

paula cordeiro Arquivo DN-Luís Carregã

crescimento moderado. Crédito à habitação cresceu apenas 6,7%, explicado, em parte, pela titularização

O crédito malparado está a diminuir, acentuando-se a tendência iniciada há cerca de um ano. De acordo com os dados do Banco de Portugal, ontem divulgados no seu Boletim Estatístico de Fevereiro, o total de empréstimos de cobrança duvidosa baixou 2,5% em 2004, face ao montante existente no ano anterior. Esta quebra foi mais sentida nos empréstimos destinados ao consumo (-2,1%), do que no crédito à habitação, onde o malparado ficou praticamente no mesmo nível de 2003 (-0,1%).

O crédito total concedido no ano passado cresceu de forma mais moderada, do que, à partida, o primeiro semestre fazia prever. Os empréstimos totais concedidos pelos bancos aumentaram 6,9% nos dois anos em análise, chegando aos 90,4 mil milhões de euros.

O recurso à titularização de créditos por parte da banca e um 'arrefecimento' na procura no segundo semestre levou a este crescimento. Com efeito, a situação económica e a instabilidade política vivida nos últimos meses de 2004 terá levado muitas famílias a adiarem a sua decisão de recorrerem a crédito bancário.

O crédito ao consumo foi o que apresentou o crescimento mais reduzido, de 4,5%, entre 2003 e 2004. No total, o ano passado fechou com um total de empréstimos para este fim de pouco mais de 9 mil milhões de euros. Recorde-se que o Banco de Portugal procedeu, no ano passado, a uma reclassificação deste tipo de crédito, o que ajustou as suas taxas de crescimento elevadas registadas há cerca de dois anos.

Na habitação, a taxa de crescimento anual de 6,7% não espelha o dinamismo evidenciado pelos principais bancos na concessão deste tipo de empréstimos. Os elevados montantes de crédito titularizado pelos bancos estão fora deste bolo, o que se reflecte na evolução do seu crescimento. No final do ano passado, o crédito à habitação ascendia a 70,8 mil milhões de euros, valor pouco acima dos 70,5 mil milhões que já tinham sido atribuído no primeiro semestre.

O total de malparado neste tipo de empréstimo está praticamente estagnado, num valor que corresponde a 1,5% do total concedido, quando em 2003 correspondia a 1,6% do total. Trata-se do tipo de dívida que, só em último caso, as famílias deixam de pagar, pois entrar em incumprimento pode significar a perda da casa.

No caso do crédito ao consumo, os empréstimos de cobrança duvidosa representam 5% do total em 2004, contra 5,3% em 2003, valores que já foram mais elevados.

No total de crédito contratado pelos bancos junto de particulares no ano passado, o malparado representava 2,2%, um ligeira melhoria face ao ano anterior, quando este rácio era de 2,3%.

Outro dado curioso é o facto de o total de malparado ter fechado o ano abaixo dos 2 mil milhões de euros, pela primeira vez desde Dezembro de 2003.
 
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PT evita maiores perdas

por marafado » 23/2/2005 1:58

comentário
PT evita maiores perdas



A Bolsa portuguesa caiu ontem mais 0,23%, a quinta descida consecutiva, com os investidores preocupados com o impacto da nova escalada do preço do petróleo e da valorização do euro na retoma da economia. Só a subida da Portugal Telecom evitou maiores perdas.

BCP e BPI foram os papéis que mais pressionaram o mercado - o banco ainda presidido por Jardim Gonçalves caiu 0,94%, enquanto o BPI baixou 0,97%, 'vítimas' de algumas vendas de investidores institucionais. O BES, pelo contrário, ganhou 0,15%, no mesmo dia em que foi anunciado que perdeu para os espanhóis do Inversis a corrida à compra da gestora de activos Safei. A Brisa também contribuiu para o sentimento negativo da Bolsa - as acções baixaram mais 0,15%, apesar de, já depois do fecho da sessão, a concessionária de auto--estradas ter anunciado lucros de 183,6 milhões de euros em 2004, um aumento de 21% face ao ano anterior. A curva negativa do mercado acabou por ser atenuada pelas acções da PT. A operadora de telefones ganhou 0,64%, corrigindo das perdas do dia anterior, desencadeadas por uma análise menos positiva do banco de investimento Lehman Bro- thers, que reviu em baixa o preço- -alvo da empresa de 11,50 para 10,50 euros.
 
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