Caldeirão da Bolsa

Bolsas caem com descida do dólar e subida do petróleo

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 22/2/2005 14:00

Home Depot aumenta em 9,5% os lucros do quarto trimestre
Os lucros da Home Depot cresceram 9,5% no quarto trimestre com o aumento da procura dos retalhistas e das vendas na época de saldos, valores que ficaram em linha com as previsões dos analistas.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


Os lucros da Home Depot cresceram 9,5% no quarto trimestre com o aumento da procura dos retalhistas e das vendas na época de saldos, valores que ficaram em linha com as previsões dos analistas.

Os resultados líquidos ascenderam a 1,04 mil milhões de dólares (796 milhões de euros), ou 47 cêntimos de dólar por acção, o que compara com 951 milhões de dólares (728 milhões de euros) registados em período homólogo, anunciou hoje a maior retalhista do mundo de produtos para o lar. As vendas subiram 11% para 16,8 mil milhões de dólares (12,86 mil milhões de euros).

Os analistas consultados pela Thomson Financial estimavam que a empresa registasse lucros de 47 cêntimos por acção, com as vendas a crescerem 3%.

A Home Depot afirmou que em 2005 os lucros por acção vão aumentar cerca de 14%. A empresa está a apostar no crescimento internacional uma vez que o mercado norte-americano está a ficar saturado. O presidente executivo, Bob Nardelli, tenciona abrir 19 lojas no Canadá e 10 no México este ano. A empresa espera ainda abrir a primeira loja na China.

As acções da Home Depot fecharam sexta-feira a ganhar 0,5% para os 42,02 dólares.
 
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por marafado » 22/2/2005 14:00

Membro do Conselho Leonino reforça no capital da Sporting SAD para 2%
A Nova Expressão – Agência de Meios de Publicidade anunciou hoje que reforçou a sua posição no capital da Sporting – Sociedade Desportiva de Futebol SAD para 2% do capital social.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt



A Nova Expressão – Agência de Meios de Publicidade anunciou hoje que reforçou a sua posição no capital da Sporting – Sociedade Desportiva de Futebol SAD para 2% do capital social.

Esta agência de meios e publicidade é controlada em regime de domínio total pela sociedade Lisboplano Imobiliária, que por sua vez é controlada em 99,99% por Pedro Duarte de Almeida Teles Baltazar.

Este empresário, segundo o «site» do clube, é membro do Conselho Leonino, um órgão que reúne os principais notáveis do clube de Alvalade.


No «site» da empresa, a Nova Expressão diz este investimento está «dentro do âmbito dos seus investimentos no sector recreativo e de media».

Este aumento resultou de uma operação de compra realizada em bolsa em 9 de Fevereiro de 2005 com data de liquidação em 14 de Fevereiro de 2005, na qual foram adquiridas pela Nova Expressão, 2.100 acções.

A empresa passou a deter 220 100 acções da Sporting SAD [Cot], correspondentes a 2% do capital social e dos direitos de voto.

As acções da SAD seguiam a descer 1,84% para os 2,82 euros.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:58

Páginas Amarelas voltam a apostar na internet


Notícia agenciafinanceira.com
(22/02/05)-(Agência Financeira) De acordo com comunicado da empresa, desde que foi lançado em 1997 o site tem vindo a ser renovado regularmente tendo recebido em 2004 o reconhecimento como espaço com melhor desempenho e disponibilidade na Internet pela Marketware, data em que recebeu cerca de 17 milhões de visitas e 27 milhões de consultas.

Agora em 2005, as Páginas Amarelas querem que o novo site se apresente «como uma referência no âmbito dos sites de pesquisa de informação empresarial e posicionar-se como um importante motor de busca de informação empresarial a nível nacional».

Para tal, a empresa apostou forte num novo design, «leve e actual» e que permite uma navegação «simples e eficaz».

Além disso, a mesma salienta ainda que é possível agora pesquisar através de um único campo: nome, localização, ramo de actividade ou até mesmo número de telefone do contacto pretendido, sendo que, «a apresentação de conteúdos de sites externos e o serviço de Directório, com informações sobre as actividades por distrito ou concelho, são também outras das novidades deste espaço», acrescenta a mesma fonte.


Nuno Alexandre Francisco
 
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por marafado » 22/2/2005 13:56

No Financial Times
Os riscos de ignorar o poder da inflação

Financial Times


Por vezes, o poder transforma-se em vício. Alan Greenspan lidera os desígnios do Conselho da Reserva Federal norte-americana há 17 anos e é a figura tutelar da política monetária dos EUA.

Não surpreende, pois, que tenha resistido sempre a tudo o que impeça a sua liberdade de acção, como é o caso das metas de inflação. Será que, com a saída de Greenspan, prevista para o próximo ano, a Fed irá, por fim, adoptar essas metas? Qualquer que seja o cenário, não haverá indicações claras nesse sentido antes da publicação das minutas de um debate recente na Fed ainda esta semana. A novidade está na Fed ter publicado, na semana passada e pela primeira vez, previsões de inflação, dando a entender que poderá estar a visar objectivos em termos de preços. Se assim for, é uma excelente notícia.

Com efeito, a política monetária norte-americana depende, perigosamente, de personalidades e de jogos de gestão de mercado. Apesar desta situação não ter lesado o ‘core’ do índice de preços ao consumidor, que cresceu apenas 2,3% no ano passado, os preços do produtor deixaram claro, na passada semana, que não se podem ignorar os riscos de inflação. No imediato, os mercados de capitais ilustram, de facto, os custos reais da abordagem da Fed, que ao procurar apaziguá-los e estimulá-los, acaba por criar um efeito em espiral. A baixa rentabilidade das obrigações tem-se arrastado ao longo do tempo e é agora citada para corroborar as fracas expectativas de inflação - dando a entender que a Fed se tem mostrado demasiado flexível face à inflação, que, por sua vez, contribui para a baixa rendibilidade. Mais, o compromisso da Fed assente “no aumento ponderado das taxas”, tem levado os investidores a assumir maiores riscos, dando azo a distorções que a Fed já lamentou.

Mas não é uma meta de inflação que vai resolver todos estes problemas, especialmente porque acarreta desvantagens. Uma das mais prementes passa pelas autoridades ignorarem factores tão importantes quanto os preços dos activos. Este perigo pode ser mitigado se for adoptada uma meta de inflação mais abrangente em vez de uma meta legal, sendo que as desvantagens são compensadas pelos benefícios inerentes a uma maior transparência e consistência políticas, e onde o que importa não é o indivíduo. Daí que a Fed deva actuar e já, pois o mundo não está preparado para uma convulsão no mercado aquando da saída de Greespan.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:56

Seguros
Liberty Seguros com lucros de 11 milhões em 2004

Sónia Santos Pereira


A seguradora registou um volume de prémios de 160 milhões de euros, sendo o ramo Não Vida responsável por 75% do volume.

A Liberty Europeia Seguros encerrou o exercício de 2004 com um resultado líquido muito próximo dos onze milhões de euros, após cinco anos consecutivos de prejuízos em Portugal, avançou José António Sousa, presidente (CEO) da companhia em Portugal. Em 2003, os prejuízos ascenderam a 6,5 milhões de euros.

As razões para esta inversão positiva nos resultados prendem-se com o “saneamento da carteira, a reabertura de escritórios e uma limpeza na parte dos fornecedores”, justificou o responsável.

De acordo com José António Sousa, a Liberty Europeia Seguros registou um volume de prémios de 160 milhões de euros em 2004, um crescimento de 6,6% face aos 150 milhões obtidos no exercício de 2003.

O ramo Não Vida vale 75% do volume total de prémios e é neste segmento que a companhia, de origem norte-americana, quer apostar. Neste momento, a Liberty Seguros ocupa a 11ª posição no ranking das seguradoras a operar em Portugal, com uma quota de 3,2%. Para o actual exercício, o objectivo é aumentar entre 10 a 15% o volume de prémios.

A Liberty Europeia Seguros, no país desde Junho de 2003 após a aquisição da Companhia Europeia de Seguros e da Winterthur Pensões, mantém o objectivo de aumentar a quota do ramo Não Vida e, para isso, está desde o ano passado atenta a oportunidades de aquisição no sector.

José António Sousa voltou a frisar que a meta da Liberty para os próximos três a cinco anos é estar nas cinco primeiras companhias do mercado português. A Liberty está a reforçar a presença no país, tendo aberto uma delegação no Porto.

Compra da Rural Seguros é uma possibilidade
A Liberty Europeia Seguros quer reforçar a sua presença no ramo Não Vida em Portugal através de aquisições. De acordo com José António Sousa, CEO da seguradora, a companhia está “disponível para falar” com parceiros como a Rural Seguros, que recentemente foi dada como passível de venda. O responsável da Liberty em Portugal, adiantou que já encetaram contactos com seguradoras com vista à realização de aquisições, mas até ao momento sem resultados. “Este ano, vamos reforçar esses contactos no ramo Não Vida”, salientou. A Liberty está a realizar um investimento de 1,5 milhões de euros na abertura de novas delegações no país.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:55

Comentário de Bolsa
Lisboa sofre maior queda em seis meses com exterior

Pedro Ferreira Esteves


Resultado eleitoral não teve grande impacto na queda de 1,37% do PSI 20.

O principal índice bolsista português registou ontem a maior queda diária desde 31 de Julho de 2004, penalizado pelas fortes quedas da PT, EDP e BCP. A Brisa perdeu mais de 4%, perfeitamente em linha com as suas congéneres europeias. Segundo os analistas, as eleições não provocaram estas desvalorizações, tendo a maioria absoluta sido recebida com agrado pelos intervenientes no mercado.

O PSI 20 caiu 1,37% e baixou da fasquia psicológica dos 8000 pontos para fechar nos 7933,07 pontos. O índice não resistiu às quedas superiores a um ponto percentual por parte dos títulos com maior peso no cálculo do seu valor. O BCP recuou 1,4% para 2,12 euros, penalizado pela correcção generalizada da praça portuguesa e depois de já ter alcançado uma das subidas mais fortes do PSI 20 em 2005.

A PT caiu 1,6% para os 9,31 euros, num movimento descendente alimentado, em particular, por uma recomendação desfavorável da Lehman Brothers, que desceu o preço-alvo da operadora de 11,5 para 10,5 euros.

As perdas da EDP e da Brisa foram provocadas, de certa forma, por razões semelhantes. Para os operadores contactados pelo Diário Económico, o facto do mercado obrigaccionista estar tão ou mais atractivo do que as acções dos sectores de ‘utilities’ e concessionárias de auto-estradas, provocou ontem um alargado movimento de venda deste tipo de papéis por parte dos investidores institucionais.

No que diz respeito à eléctrica nacional, o recuo de 1,7% foi mesmo inferior à descida de 3,2% do Stoxx ‘utilities, onde empresas como a Red Electrica (-6%), Suez (-4%) ou National Grid (-4%) lideraram as desvalorizações. A EDP negociou quase 16 milhões de acções, cerca de metade do total do PSI 20, um volume que confere solidez à queda sofrida.

A Brisa afundou 4,3% para os 6,69 euros, numa queda em linha com as de 5% da italiana AutoStrade, de 4,4% da francesa ASF ou de 5,2% da espanhola Cintra.

Apesar da EDP e da Brisa incorporarem actualmente alguma incerteza relacionada com o projecto político do Partido Socialista, que ontem garantiu a maioria absoluta, os analistas atribuem o movimento de ontem à evolução do mercado obrigaccionista.

“Antes da sessão abrir, algumas das maiores casas de investimento internacionais emitiram um alerta sobre o facto de ter chegado o momento de capitalizar os fortes ganhos recentes nas ‘utilities’ e concessionárias”, explicou um operador que pediu anonimato. Na base deste aviso está o facto das ‘yields’ das obrigações de dívida pública a dez anos, da zona euro, estarem agora em níveis atractivos, depois da forte recuperação da semana passada.

As Bunds alemãs a 10 anos negociavam ontem nos 3,695%, perto do valor mais alto do ano, a recuperarem do mínimo de três semanas alcançado na semana passada.

Para os analistas, as ‘yields’ estão mais atractivas do que as acções de títulos de baixo risco como as da Brisa, que também procuraram atrair investidores com ‘dividend yields’ elevados. Daí o conselho para capitalizar as subidas recentes, que colocaram a Brisa no seu valor mais alto de sempre.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:54

Banca
Caixa e BES disputam liderança na banca de investimento

Maria João Gago


Entre as instituições nacionais, o BESI liderou em número de operações, enquanto o Caixa BI se destacou em valor.

O Banco Espírito Santo de Investimento (BESI) e o Caixa Banco de Investimento (BI) foram as duas instituições nacionais especializadas nesta actividade que disputaram a liderança na banca de investimento em 2004.

Enquanto o BESI ficou em primeiro lugar em termos de número de operações, o Caixa BI foi a entidade portuguesa responsável por negócios de maior valor. Esta repartição de pódios verificou-se tanto na área das fusões e aquisições (F&A) como nas ofertas de mercado de capitais.

No que diz respeito às F&A, as instituições lideradas por José Maria Ricciardi e Jorge Tomé, respectivamente, foram os únicos bancos de investimento portugueses com assento no “top ten”. O BESI foi ‘adviser’ em 10 negócios, no valor total de 2,6 mil milhões de dólares (dois mil milhões de euros ao câmbio actual). Já o Caixa BI participou em quatro operações, que movimentaram 2,75 mil milhões de dólares, de acordo com dados da Bloomberg. Se se tiver em conta os negócios liderados por grandes bancos de investimento internacionais, os três primeiros lugares, em termos de volume, foram ocupados pela Morgan Stanley, Rothschild e Merril Lynch.

A disputa entre o BESI e o Caixa BI é ainda visível nas F&A da Península Ibérica. O primeiro participou em 14 operações, avaliadas em 2,7 mil milhões de dólares. O segundo esteve activo em quatro negócios, de 2,75 mil milhões.

Relativamente à actividade de mercado de capitais, o banco de investimento do Grupo BES foi um dos coordenadores globais de seis ofertas, sendo responsável por um montante de quase 240 milhões de euros. Por seu turno, o seu concorrente mais directo participou em três operações, no valor de quase mil milhões de euros.

BCPI em destaque com emissão da EDP
No total, em 2004 foram realizadas 11 ofertas de mercado de capitais, no valor global de cerca de dois mil milhões de euros. Deste montante, mais de metade correspondeu ao aumento de capital da EDP, que totalizou 1,2 mil milhões.

O facto de o Millennium bcp Investimento ter participado na oferta de subscrição de acções da eléctrica, permitiu a esta instituição ocupar o segundo lugar no ‘ranking’ dos bancos de investimento nacionais mais activos nesta área. No total, o antigo BCPI foi responsável por ofertas de 679 milhões de euros. Já o BPI e o Finibanco participaram, respectivamente, em uma e duas ofertas, no valor de 75 e 20,3 milhões de euros.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:54

Privatização
Portucel Tejo suspensa uma semana

G.S e C.F.


O processo de privatização da Portucel Tejo será retomado na próxima segunda-feira, altura em que será aberta a proposta financeira e revelado o preço que a Cofina se propõe pagar pelos 95% do capital da empresa fabricante de pasta crua de eucalipto e pinho.

Ontem foi aberta a proposta técnica e segundo o Ministério das Finanças, foi entregue toda a documentação exigida, que será agora analisada pelo júri. A Invescaima, participada da Cofina e candidato único a esta privatização, terá de pagar, pelo menos, os 37,9 milhões de euros exigidos pelo Estado. A Cofina conta comas sinergias existentes entre a Portucel Tejo e a Celulose do Caima, fabricante de pasta branqueada de eucalipto, para recuperar o investimento feito na compra da empresa de Vila Velha de Rodão. A compra da Tejo é também um contributo para uma estreia mais auspiciosa da Altri em bolsa. A nova holding industrial da Cofina, resultante da cisão dos negócios industriais e media, deverá começar a ser cotada no início de Março. O desfecho da privatização terá, no entanto, de aguardar pela entrada em funções do novo governo. o que só devera acontecer a partir de meados de Março
 
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por marafado » 22/2/2005 13:53

Semapa quer emissão de 750 milhões na Portucel

Gilda Sousa


O empréstimo obrigacionista destina-se a refinanciar a dívida e será aprovado na AG.

A Semapa propõe a emissão de obrigações até 750 milhões de euros para reestruturar a dívida da sua participada Portucel/Soporcel. O plano de refinanciamento será aprovado na próxima assembleia geral do grupo papeleiro, agendada para 7 de Março.

Na mesma reunião será ainda discutida a alteração dos estatutos, com destaque para o ponto que prevê o fim da limitação a 25% dos direitos de voto. Um assunto que divide os dois accionistas: a Semapa, com 67% e a Portucel SGPS, com 25,7%.

Ao invés, a reestruturação da dívida não deverá gerar oposição por parte do accionista público. Na proposta que vai submeter aos accionistas, a Semapa justiça a emissão de obrigações com a necessidade de aumentar a maturidade da dívida para um mínimo de cinco anos. No final de Janeiro, a dívida do grupo Portucel ascendia a 860,7 milhões de euros. “Para além de existir um significativo peso de dívida de curto prazo, a dívida de médio longo prazo vence na sua quase totalidade até final de 2007, não ultrapassando os dois anos a maturidade média da dívida do grupo”, explica a proposta da Semapa.

A reestruturação da dívida permitirá também acomodar o investimento na nova máquina, caso a Semapa venha a avançar com o projecto. A Semapa argumenta ainda que existe actualmente procura para este tipo de dívida no mercado nacional e que é este é um instrumento de dívida com reduzidos custos de emissão, já que não está sujeito a imposto de selo. Grande parte da actual dívida da Portucel resultou da compra da Soporcel.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:53

Genéricos
Novartis assume liderança mundial

Diana Brito Nunes com agências


O grupo farmacêutico suíço Novartis tornou-se no maior fabricante de genéricos a nível mundial em resultado do acordo que prevê a aquisição da totalidade do capital da sua congénere alemã Hexal e de 67,7% da sua filial norte-americana a Eon Labs, numa operação avaliada em 8 mil milhões de dólares (6 mil milhões de euros).

Após a integração da Hexal e da Eon Labs na Sandoz, unidade de genéricos do grupo suíço, a Novartis, quarta maior farmacêutica mundial, passará a assumir o primeiro lugar no ‘ranking’ das empresas produtoras de genéricos a nível mundial, lugar actualmente ocupado pela gigante israelita Teva.

O negócio, que só deverá ficar concluído no segundo semestre deste ano, uma vez que carece a aprovação por parte dos organismos reguladores europeu e norte-americano, prevê o pagamento, em dinheiro de 5,65 milhões de euros, pela Hexal e 766 milhões de euros pelos 67,7% da Eon, embora a Novartis admita a compra do resto do capital da empresa norte-americana.

Com esta operação o presidente executivo da Novartis, Daniel Vasella, visa aumentar as vendas da Sandoz, que terminou o ano com resultados bastante aquém do previsto, com os lucros a caírem para metade, fixando-se nos 235 milhões de dólares ou 179,92 milhões de euros e registando um volume de negócio na ordem dos três mil milhões de dálares (2,297 mil milhões de euros).

Na base da estratégia de expansão do grupo Novartis está a partilha de sinergias entre as várias unidades o que permitirá reduzir os custos na ordem dos 153 milhões de euros nos próximos três anos e ao mesmo tempo melhorar as margens do negócio.

De acordo com um comunicado do grupo ontem divulgado, a Hexal alcançou o ano passado um volume de negócios na ordem dos 1,4 mil milhões de euros.

Por seu lado, a norte-americana Eon Labs, cotada na bolsa de Nova Iorque apresenta uma capitalização bolsista de dois mil milhões de dólares.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:52

Aumento de impostos vai contra as “boas ideias” de Bush

Amithy Shlaes


Os EUA caminham na direcção da Europa, quando a solução implica um modelo económico próximo do asiático.

O Presidente George W. Bush encontra-se de visita à Europa para forjar uma nova relação transatlântica assente numa herança qualitativa. Não esquecer, porém, que a sua herança interna é, também, merecedora de atenção. Com efeito, se Bush não actuar rapidamente, pode pôr em perigo o principal elemento desse legado, isto é, uma economia norte-americana relativamente competitiva.

Uma única frase – “boas ideais” – deu origem a uma série de problemas. Afinal, é o Presidente quem lidera a reforma e a privatização da Segurança Social, ou seja, do plano de pensões norte-americano, cuja meta passa, tal como a anterior redução da carga fiscal, por reforçar o seu legado económico. A solvência do sistema de pensões e a descida dos impostos – uma obra com a ‘assinatura George W.’ –, dotam os EUA das ferramentas mais adequadas, comparativamente às de que dispõe a maioria das nações desenvolvidas, para lidar com os crescentes desafios que hoje são colocados pelos países emergentes, mais concretamente a China. Em meados da semana passada, o panorama afigurava-se bastante prometedor, especialmente quando Alan Greespan, presidente da Fed, abençoou as principais directivas do plano Bush. Prometedor até ao momento em que Bush colocou a hipótese de aumentar as contribuições sociais dos trabalhadores com rendimentos mais elevados para financiar as mudanças entretanto definidas, entre outras “boas ideias”.

Actualmente, todos os trabalhadores descontam 6,2% do seu salário para a Segurança Social, tendo os empregadores de pagar valor idêntico. Todavia, o total do imposto cobrado, 12,4%, apenas é tributado sobre os primeiros 90.000 dólares auferidos. Bush deu, inclusive, a entender ao New Haven Register que está disposto a eliminar esse tecto, para que os rendimentos mais elevados possam ser tributados segundo este regime. Se o Presidente reconsiderou, ou não, é assunto que passou despercebido ao grande público, abafado pelas manifestações de protesto e revolta das hostes republicanas.

A concessão de Bush está a ser retratada, porém, como uma questão puramente política e, de facto, poucos duvidam que assim não seja. As pessoas mais próximas do Presidente dizem que a decisão é meramente táctica e que visa agradar aos Democratas, cujo apoio é fundamental para as negociações que se avizinham. Não obstante, todos os elementos do partido republicano invocam o momento em que George Bush pai declarou ter que trair aqueles que sucessivamente lhe pediam para não aumentar os impostos. Nos anos 90, num momento marcado por fortes pressões orçamentais, como hoje, Bush pai deu a entender, durante as negociações para o Orçamento, que poderia enveredar pelo “aumento da carga fiscal” para reduzir o défice.

No fundo, esta opção veio macular não só a sua herança como a de Ronald Reagan, uma vez que resultou numa subida de impostos que desfaz a histórica reforma fiscal de 1986. O que caracterizou a mudança de Bush foi a instituição de um sistema fiscal progressivo. Bush pai e respectivos conselheiros alegaram que, ao implementar esta solução em 1990, a economia poderia recuperar logo em 1992. Errado – nem a vitória na Guerra do Golfo nem a reunificação alemã salvariam a medida do fiasco.

O aluno que mais aprendeu com esta amarga lição foi o seu filho e actual Presidente, que iniciou a sua campanha prometendo a redução dos impostos. Hoje, porém, defende um aumento progressivo, numa retórica ensaiada ao milímetro pela ‘entourage’ republicana. Se Bush filho incorrer nos mesmos erros de Bush pai, os dois ficarão na história como símbolos do começo e do fim de uma era de hipocrisia orçamental republicana. A simetria é tão nítida que até assusta.

O drama político esconde, porém, algo ainda mais importante – as consequências económicas da eliminação do tecto definido. Contas feitas conclui-se que o orçamento federal corre sérios riscos, tal como em 1990. Em sentido estático e nominal, o facto de se reter uma maior fatia dos rendimentos elevados pode, obviamente, ajudar a equilibrar os balancetes, mas ficam por saber as consequências que o aumento da tributação teria na cultura empresarial. Com efeito, a eliminação deste tecto só afectaria, sensivelmente, um em cada dez trabalhadores. Todavia, os poucos que ganham o suficiente para ser afectados são, também, aqueles que criam emprego.

A subida do imposto sobre o trabalho leva a concluir que os EUA caminham na direcção da Europa, numa altura em que a única solução para sustentar as taxas de crescimento norte-americanas implica um modelo económico próximo do asiático. Bush deve, pois, pigarrear, esclarecer e pedir desculpa. Não é fácil fazê-lo, mas é preferível apresentar um rol de desculpas a perder a herança em causa.

Exclusivo DE/Financial Times
Tradução Ana Pina
 
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por marafado » 22/2/2005 13:51

FED e BCE cautelosos na subida de juros

Mónica Silvares


Pressões inflacionistas diminutas reduzem possibilidades de os bancos centrais alterarem as actuais políticas monetárias.

Os Estados Unidos e a Europa estão a vigiar de perto a evolução dos preços mas não pretendem avançar com uma política agressiva de subida das taxas de juro.

Na zona euro, os juros reduzidos não podem continuar no nível baixo em que se encontram presentemente, mas também ainda não chegou o momento para subir o preço do dinheiro. “As taxas de juro estão baixas, muito baixas… as taxas não podem permanecer eternamente neste nível tão baixo, mas, tendo em conta as actuais previsões para a inflação e o crescimento na zona euro, o momento de agir, penso eu, ainda não chegou”, disse Guy Quaden, membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE) e governador do banco central belga.

E esse momento não chegou também segundo a opinião de Nout Wellink, que preside o Banco central da Holanda. Citado pela Bloomberg, o responsável garantiu que não existem sinais de o aumento dos preços do petróleo estar a ‘contagiar’ os salários e os preços no consumidor. “A razão pela qual estou bastante confiante em relação ao futuro, no que diz respeito à inflação, é que não há sinais que minem essas expectativas”. “Não esperamos efeitos secundários”, acrescentou. Porém, Nout Wellink considera que a massa monetária é uma grande preocupação, uma vez que acelerou 6,4% em Dezembro, acima da fasquia dos 4,5% estabelecida pelo BCE. “Estou um pouco mais preocupado agora do que estava há seis meses atrás”, sublinhou. “Certamente que vamos reagir no momento devido” se a inflação acelerar, concluiu.

Nos EUA, as pressões inflacionistas também estão perfeitamente controladas, segundo Sandra Pianalto, presidente da Reserva Federal de Cleveland. Apesar do aumento do índice de preços no consumidor registado em Janeiro (0,8%), depois dos 3,3% de inflação registados em 2004, a responsável está confiante que previsões para a inflação (2,5%) vão ser cumpridas, até porque os empresários estão a ter grandes dificuldades em transferir o aumento dos custos de produção para os preços dos produtos. Pianalto desdramatizou ainda as consequências que o défice orçamental poderá ter, nomeadamente nos investimentos e no consumo, o que forçaria uma eventual subida dos juros.

Estes comentários da responsável foram interpretados pelos analistas como um sinal de que a Reserva Federal vai continuar a subir os juros de forma calma e gradual e que a autoridade monetária norte-americana deverá esperar alguns meses antes de decidir se irá alterar a sua actual política.

O Japão, em contrapartida, está a pensar alterar a sua política monetária. Apesar da economia continuar em deflação, o ministro das Finanças, Sadakazu Tanigaki, defendeu que as taxas de juro devem subir acima do zero, uma vez que os preços começaram a subir. “Como a deflação está lentamente ultrapassada, colocar os juros num nível normal deverá ser um objectivo normal da política monetária”, disse o ministro Tanigaki.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:51

Construção recupera parte do emprego destruído

L.R.R.


O sector da construção só vai conseguir recuperar este ano “parte” dos empregos perdidos em 2004, depois da destruição de postos de trabalho ter assolado esta indústria, registando o pior nível desde, pelo menos, 1993.

Quem o afirma é Manuel Agria, vice-presidente da Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas (ANEOP), que, em declarações ao DE, argumenta que “a construção é um sector de trabalho intensivo e dos mais expostos à conjuntura”.

O engenheiro frisa que “em 2004 a actividade do sector sofreu uma contracção de 6,7%”, uma queda que foi sobretudo marcada pelo “saneamento das contas públicas” e pela “retracção da confiança no sector privado”. As obras públicas valem cerca de um terço do total de produção. Mas mostra-se mais optimista relativamente a este ano: “Há vários indícios de recuperação. A produção total deve crescer entre 3% a 4% e com ele o emprego que, no entanto, não deverá recuperar tudo o que perdeu no ano passado”. “Os fundos comunitários (III QCA) destinados ao sector foram executados em apenas 45% até à data” e no âmbito do PIDDAC para 2005 “houve uma subida de 14% no investimento público em construção”, pelo que, “tudo somado não há dúvida que hoje vivemos um clima mais favorável ao crescimento”. O dirigente da ANEOP destaca ainda projectos não finalizados ou em curso “como as SCUT ou as auto-estradas” cuja natureza é “plurianual”.

Em 2004, a construção, que absorve um terço dos trabalhadores do sector secundário (indústria, construção, energia e água), acabou por liderar em termos de destruição de emprego, com uma contracção anual de 6,1%, o pior nível da série fornecida pelo INE e segunda descida anual consecutiva, acompanhando assim a entrada de Portugal na recessão (2003). Agria repara que “a recessão costuma ser mais profunda no sector da construção” mas que “quando a economia está bem é também aquele que costuma registar ‘overshootings’ de actividade. Em 1998, ano em que o PIB cresceu a um nível recorde de 4,6%, o emprego da construção avançou quase 33%, o valor mais alto da série do INE.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:50

Recuperação do desemprego vai levar mais tempo do que em 1993

Luís Reis Ribeiro


Condições estruturais são, actualmente, mais dífíceis do que na recessão precedente. Economistas referem o alargamento da UE a Leste.

A recuperação do desemprego vai ser mais lenta do que na recessão de 1993 porque a retoma que se perspectiva para actividade económica será também ela menos dinâmica do que a inicialmente prevista, defenderam vários analistas ouvidos pelo DE. A subida do emprego vai depender em larga medida da criação de mais postos de trabalho qualificados, do aumento da confiança dos empresários e da recuperação dos principais parceiros comerciais da economia portuguesa, referiram esses peritos. Portugal entrou em recessão em 2003, ano em que o PIB sofreu uma contracção de 1,1% e o desemprego um salto de 1,3 pontos percentuais (o maior dos últimos nove anos) até aos 6,3% da população activa. Em 2004, o produto terá crescido apenas 1% e a taxa de desemprego avançado até aos 6,7%.

Paula Carvalho, economista do Banco BPI, explica que “na última recessão os cenários de retoma eram muito mais favoráveis”. “Tinhamos o processo de integração na moeda única com a consequente redução do risco cambial, as taxas de juro estavam a descer e não existia a ameaça das economias do alargamento”, acrescenta. A analista do BPI defende ainda que a recuperação será mais difícil “porque as taxas de juro devem começar a subir no final deste ano, o que conjugado com os altos níveis de endividamento das famílias – foi o crédito que financiou parte do do consumo privado no passado – pode pressionar negativamente a retoma ligeira que é esperada”.

Carlos Firme, administrador e economista da corretora Título, também sustenta que “a recuperação do desemprego é previsível mas será lenta”. O nível de desemprego deve “permanecer elevado nos próximos tempos mas em princípio devemos assistir a uma estabilização do mercado de trabalho no próximo ano”. O economista repara ainda que o emprego é uma variável que reage com algum desfasamento ao ciclo económico mas confessa que “é difícil prever qual o grau desse desfasamento”. Firme defende que a recuperação do emprego terá de ser feita à custa “de uma deslocação da criação de emprego para sectores onde a mão-de-obra é mais qualificada” uma vez que o perfil produtivo da economia portuguesa – assente em baixos custos laborais – deixou de ser competitivo. Economistas como Miguel Beleza ou João César das Neves também explicaram ao DE que o desemprego deve persistir nos 7% ou mais em 2005. “Já seria muito bom se o desemprego não aumentasse em 2005”, declarou Beleza. Para César das Neves, enquanto a produtividade não aumentar e a economia “não começar a crescer a sério, a um ritmo superior ao 2% ou 3%”, o desemprego não vai recuar.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:48

Bizdirect atinge receitas de 20 milhões de euros em 2004


Notícia agenciafinanceira.com
(22/02/05)-(Agência Financeira) Dessa forma, a empresa faz uma apreciação «positiva da sua actividade em 2004», salientando o «forte crescimento do volume de transacções». Nesse sentido a Bizdirect revela que a unidade de negócios BizB2B obteve um volume de transacções superior a 125 mil, três vezes superior em relação ao ano anterior, a que correspondem cerca de 60 milhões de euros transaccionados entre compradores e vendedores aderentes às soluções da Bizdirect.

Segundo a mesma, tal fica a dever-se a uma maior adesão de clientes nos últimos 2 anos, bem como, à diversificação da oferta e maior adequação às necessidades do mercado e das novas conquistas de clientes fora dos grupos accionistas.

Já o crescimento das receitas resulta, em grande medida, das parcerias estabelecidas entre a unidade de negócios BizProducts e os principais fabricantes da indústria de IT (Microsoft, Oracle, Hewlett Packard, IBM, Cisco, EMC, DELL, entre outras), das quais resultou um crescimento de cerca de 470% no volume de negócios realizado com clientes não pertencentes aos universos accionistas da Bizdirect.


Nuno Alexandre Francisco
 
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por marafado » 22/2/2005 13:47

Alemanha viola Pacto de Estabilidade pelo terceiro ano consecutivo


Notícia agenciafinanceira.com
(22/02/05)-(Agência Financeira) Ainda assim, e segundo os dados ainda provisórios das autoridades alemãs, o défice da maior economia da Europa ficou duas décimas abaixo do inicialmente estimado, que apontava para os 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

O desequilíbrio das contas públicas alemãs atingiu os 80.300 milhões de euros, sendo que as receitas se situaram em 953.600 milhões de euros no ano passado e as despesas em 1,03 mil milhões de euros.

Já em 2003 o défice orçamental alemão fora de 3,8% e em 2002 de 3,7%. Para este ano, no entanto, o Governo alemão espera reduzir o desequilíbrio das finanças públicas para 2,9% do PIB. Uma meta que o banco central do país já veio dizer ser possível.

Além do valor do défice público, hoje foi também conhecido que a economia alemã deverá ter crescido 1,6% no ano passado em vez dos 1,7% anteriormente previstos.


Paula Gonçalves Martins
 
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por marafado » 22/2/2005 13:46

Novartis conquista liderança mundial nos genéricos


O objectivo foi anunciado há muito tempo, mas só ontem se concretizou. O gigante farmacêutico suíço Novartis vai criar o maior grupo fabricante de genéricos depois de ter concretizado a aquisição da alemã Hexal, e parte de uma subsidiária desta nos Estados Unidos, a Eon Lab. O negócio foi anunciado ontem, e envolve uma quantia que ascende aos 5650 milhões de euros. O grupo suíço comprou 100 por cento da Hexal e 67,7 por cento dos laboratórios americanos da Eon Lab.
Estas duas novas aquisições vão consolidar numa subsidiária da Novartis, a Sandoz, que detinha até agora o título de segundo maior grupo mundial de genéricos. Através desta operação, a Novartis garantiu a liderança nos mercados dos Estados Unidos e da Alemanha, mas também na Ásia (sobretudo Índia e Japão) assim como no mercado latino-americano.
A Novartis já havia manifestado a intenção de dominar o mercado mundial de genéricos quando, em 2002, comprou a farmacêutica eslovena Lek, e adquiriu a Sabex no ano passado. A compra da Hexal e da Eon Lab vai permitir sinergias que, durante os próximos três anos, significarão um volume de negócios de 200 milhões de dólares por ano. Sinergias essas trazidas pelas licenças de produção, e também pela redução dos custos após a integração vertical que vai permitir consolidar as operações administrativas e financeiras.
Segundo o presidente do grupo, Daniel Vasella, estas aquisições trazem "uma forte perspectiva de crescimento para a Sandoz", através da criação de empregos "que compensarão, parcialmente, a politica de redução de postos de trabalho". Vasella apelidou de "crucial" a importância do mercado dos genéricos na satisfação das necessidades dos doentes tanto dos países mais industrializados como dos que estão em vias de desenvolvimento e renovou o desejo de liderança do grupo: "Mantemos o nosso compromisso de sermos o líder da indústria farmacêutica, na oferta de medicamentos de prescrição inovadores, genéricos de alta qualidade bem como produtos de venda livre." Luísa Pinto
 
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por marafado » 22/2/2005 13:46

Lucro da Repsol cai 3,5% em 2004 e falha previsões

DE


A petrolífera espanhola Repsol YPF obteve um resultado líquido atribuível de 1,95 mil milhões de euros em 2004, menos 3,5% que no exercício anterior e abaixo do esperado pelo mercado.

Segundo um comunicado hoje divulgado pela Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhol, a média das estimativas dos analistas apontava para um lucro líquido atribuível de 2,38 mil milhões de euros.

A petrolífera atribui estes dados à evolução negativa a um forte saneamento extraordinário de 682 milhões de euros, à debilidade do dólar face ao euro e a elevadas taxas fiscais.

No mesmo período em análise, o lucro operacinal aumentou 17,8% para os 4,55 mil milhões de euros, aquém dos 4,85 mil milhões de euros previstos pelos analistas, adianta ainda o comunicado.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:45

Dólar cai para mínimo de cinco semanas face ao euro

DE


A divisa norte-americana encontra-se pressionada nos mercados cambiais e a cair abaixo de várias barreiras técnicas, devido aos receios dos investidores de que os bancos centrais estejam a diversificar as suas reservas de moeda estrangeira, vendendo parte das suas reservas de dólares.

Deste modo, às 10h15 o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,3186 dólares, contra 1,3068 dólares no fecho de segunda-feira e depois de ter variado entre os 1,3056 e os 1,3192 dólares durante a madrugada.

Segundo os peritos, a pesar sobre o dólar está o anúncio por parte do Banco da Coreia do Sul de que tencionava diversificar as suas reservas de moeda estrangeira, que são as quartas maiores do mundo e têm tradicionalmente sido detidas em obrigações do Tesouro dos EUA.

"As notícias da Coreia do Sul estão a agitar o mercado, depois dos bancos centrais deste país e de Taiwan terem retirado as suas Ofertas por dólares esta manhã na Ásia, o que precipitou uma queda do câmbio dólar/iene", explica um especialista.

Em consequência, o iene encontra-se em alta face às suas rivais, sendo que às 8h30 o euro valia 137,71 ienes e o dólar 104,46 ienes, contra 137,85 e 105,48 ienes no término da última sessão, respectivamente.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:43

Balança comercial mais positiva em Dezembro

DE


O Eurostat anunciou hoje que o balanço final das exportações e das importações no último mês de 2004 foi bastante positivo, com a Zona Euro a obter um lucro de 5,7 mil milhões de euros, uma subida acima do esperado. No entanto, registou-se uma queda generalizada das importações e das exportações.

O gabinete de estatísticas da Zona Euro acrescentou no seu comunicado que as exportações caíram 0,6% para 97,9 mil milhões de euros enquanto que as importações diminuíram 1,4% para os 92,2 mil milhões de euros.

Os analistas justificam esta queda nos dois 'pratos' da balança comercial afirmando que as exportações se ressentiram do forte valor do euro face às divisas internacionais, o que torna a Zona Euro menos competitiva, e as importações caíram devido à queda da procura interna nos Estados-membros durante a época de Natal.

Quanto às trocas comerciais entre os países da Zona Euro, o Eurostat afirma que em 2004 estas atingiram o valor de 74,4 mil M€, relativamente aos 69,7 mil M€ registados em 2003.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:43

Jaime Caruana espera queda da inflação

DE


O membro do conselho de governação do Banco Central Europeu afirmou que espera que a inflação dos países do euro caia abaixo dos dois por cento nos próximos meses.

Jaime Caruana afirmou ainda que as perspectivas para 2005 eram boas e que era esperada uma recuperação da economia apesar de alguma "incerteza".
 
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por marafado » 22/2/2005 13:42

China 2005-02-22 11:39
Inflação desacelera pelo quinto mês consecutivo

DE


O índice chinês de Preços no consumidor (IPC) cresceu cerca de 1,9% em Janeiro relativamente ao período homólogo de 2004, abaixo do esperado pelos analistas e configurando a subida mais baixa registada nos últimos doze meses.

Segundo o relatório anual do Gabinete Nacional de Estatística da China, citado pela agência noticiosa chinesa Xinhua, os preços dos alimentos cresceram em Janeiro cerca de 4%, os produtos não alimentares aumentaram 0,8%, os produtos de consumo 1,8% e os preços dos serviços progrediram 2,2%.

A mesma fonte adianta que a Comissão Estatal do Desenvolvimento e Reforma prevê que a inflação chinesa crescerá 4% este ano, mais que os 3,9% registados em 2004.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:41

Internacional - Economia + títulos de Economia



Zona Euro 2005-02-22 11:57
Fluxo de capitais positivo em 44,4 mil milhões de euros no mês de Dezembro

DE


A entrada de investimentos directos e de portfólio no território dos Doze durante o último mês do ano passado resultou num saldo positivo de 44,4 mil milhões de euros, contra a saída de 11,7 mil milhões de euros verificada em Novembro.

Segundo os dados hoje divulgados pelo Banco Central Europeu (BCE), em Dezembro o fluxo de investimentos para os Doze foi positivo em 7,3 mil milhões de euros, contra a saída de 800 milhões de euros registada no mês anterior, enquanto os investimentos de portfólio foram positivos em 37,1 mil milhões de euros, face à saída de 10,8 mil milhões de euros sofrida em Novembro.

A mesma fonte adiantou que a balança da Conta Corrente europeia foi assim positiva em 6,6 mil milhões de euros em Dezembro, contra o saldo positivo de 4,4 mil milhões de euros obtido no mês anterior. A balança de Capital foi positiva em 2,4 mil milhões de euros no período em análise, um valor muito superior aos mil milhões de euros registados em Novembro.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:41

Heineken apresenta lucro abaixo do esperado

DE


A cervejeira holandesa contrariou as expectativas dos analistas ao registar um lucro líquido de 537 milhões de euros, abaixo da média de previsões de 679,5 milhões de euros (M€).

Em comunicado, a Heineken anunciou que vai cortar nas despesas e vai investir em marketing para contrariar um ano que prevê ser negativo.

Em 2004, a cervejeira encerrou seis destilarias para conter as despesas, pelo que se prevê que possa diminuir ainda mais os seus locais de produção de cerveja em 2005.
 
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por marafado » 22/2/2005 13:40

BPI considera corte de tarifas neutral a negativo para a PT

DE


A decisão tomada pela Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) de descer em 10% o preço das interligações deverá ter um impacto "neutral a negativo" para a Portugal Telecom (PT), de acordo com o BPI.

A redução de 5 cêntimos novalor de activação das chamadas, "já era esperado", explica o BPI no seu Iberian Daily, lembrando que "no final de Dezembro de 2004, a Anacom já tinha emitido uma decisão preliminar" nesse sentido.
 
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