Homens usam pouco os seus direitos para acompanhar filhos
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Homens usam pouco os seus direitos para acompanhar filhos
Homens usam pouco os seus direitos para acompanhar filhos
Lusa
Os homens continuam a usar pouco os direitos que a lei lhes consigna para o acompanhamento dos filhos, nomeadamente a licença parental de 15 dias, que em 2003 apenas foi requerida por 27 517 pais.
De acordo com dados da CGTP, a que a agência Lusa teve acesso, no mesmo ano foram processados 79 981 subsídios de maternidade.
A licença parental é facultativa, é gozada nos 15 a seguir ao final da licença de maternidade e é subsidiada a 100 por cento pela segurança social.
Os cinco dias a que os homens têm direito pelo nascimento de um filho, a gozar no primeiro mês de vida da criança, também subsidiados a 100 por cento pela segurança social, só foram gozados por 46 085 homens.
Maria do Carmo Tavares, do executivo da central sindical, disse à Lusa que estes números mostram bem a discrepância existente entre o usufruto da licença de maternidade e a parental.
"Estes direitos foram consignados na lei para dar ao homem a possibilidade de ficar algum tempo com o filho que nasceu mas a maioria ainda não usufrui deles e se falarmos dos direitos relacionados com a conciliação da vida familiar a situação é ainda mais desastrosa", afirmou a sindicalista.
Os pais e as mães têm direito a 30 dias por ano por cada filho com menos de 12 anos para dar assistência às crianças doentes ou deficientes, recebendo da segurança social um subsídio equivalente a 65 por cento do seu salário.
Em 2003, 33 190 mulheres usaram esse direito enquanto apenas 1700 homens o fizeram.
No caso de crianças deficientes profundas ou doentes crónicos, os pais e mães podem dar-lhes assistência durante seis meses, prorrogáveis até quatro anos, até aos 12 anos de idade.
Este tipo de situações levaram 8629 mulheres a dar assistência aos seus filhos em 2003 e apenas 26 homens usaram esse direito para cuidar dos seus filhos.
"Actualmente os homens não se podem sentir discriminados nesta área porque a lei já lhes consagra direitos que reforçam o seu papel de pai, mas que ainda são pouco usados", afirmou Maria do Carmo Tavares.
Para a sindicalista o problema está no facto de as mentalidades, dos trabalhadores e dos empregadores, não terem evoluído tanto como as leis.
Lusa
Os homens continuam a usar pouco os direitos que a lei lhes consigna para o acompanhamento dos filhos, nomeadamente a licença parental de 15 dias, que em 2003 apenas foi requerida por 27 517 pais.
De acordo com dados da CGTP, a que a agência Lusa teve acesso, no mesmo ano foram processados 79 981 subsídios de maternidade.
A licença parental é facultativa, é gozada nos 15 a seguir ao final da licença de maternidade e é subsidiada a 100 por cento pela segurança social.
Os cinco dias a que os homens têm direito pelo nascimento de um filho, a gozar no primeiro mês de vida da criança, também subsidiados a 100 por cento pela segurança social, só foram gozados por 46 085 homens.
Maria do Carmo Tavares, do executivo da central sindical, disse à Lusa que estes números mostram bem a discrepância existente entre o usufruto da licença de maternidade e a parental.
"Estes direitos foram consignados na lei para dar ao homem a possibilidade de ficar algum tempo com o filho que nasceu mas a maioria ainda não usufrui deles e se falarmos dos direitos relacionados com a conciliação da vida familiar a situação é ainda mais desastrosa", afirmou a sindicalista.
Os pais e as mães têm direito a 30 dias por ano por cada filho com menos de 12 anos para dar assistência às crianças doentes ou deficientes, recebendo da segurança social um subsídio equivalente a 65 por cento do seu salário.
Em 2003, 33 190 mulheres usaram esse direito enquanto apenas 1700 homens o fizeram.
No caso de crianças deficientes profundas ou doentes crónicos, os pais e mães podem dar-lhes assistência durante seis meses, prorrogáveis até quatro anos, até aos 12 anos de idade.
Este tipo de situações levaram 8629 mulheres a dar assistência aos seus filhos em 2003 e apenas 26 homens usaram esse direito para cuidar dos seus filhos.
"Actualmente os homens não se podem sentir discriminados nesta área porque a lei já lhes consagra direitos que reforçam o seu papel de pai, mas que ainda são pouco usados", afirmou Maria do Carmo Tavares.
Para a sindicalista o problema está no facto de as mentalidades, dos trabalhadores e dos empregadores, não terem evoluído tanto como as leis.
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