Bolsa com primeira queda em cinco semanas à espera de eleiçõ
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Marcelo regressa à TV em dia de eleições
Notícia agenciafinanceira.com
(18/02/05)-(Agência Financeira) Quase cinco meses depois da polémica saída da TVI, o antigo líder do PSD volta aos comentários políticos televisivos, agora na RTP, num serão em que não faltará o "direito ao contraditório", tantos serão os painéis de comentadores, analistas e políticos que nas três estações farão a leitura destas eleições, segundo a Lusa.
Na RTP, a emissão Especial Legislativas2005 - emitida em simultâneo na RTPN - arranca às 19:00, será conduzida pelos jornalistas José Alberto Carvalho, Judite de Sousa e José Rodrigues dos Santos, e no estúdio, para comentar o desenvolvimento da noite eleitoral, estarão, além de Marcelo Rebelo de Sousa, António Barreto e Mega Ferreira.
Para explicar a projecção da RTP estará o responsável pela sua elaboração, Pedro Magalhães.
No exterior, a RTP terá uma equipa de jornalistas, espalhados pelos locais onde se encontram os representantes partidários, e que irão também "relatar o sentimento popular decorrente do resultado eleitoral".
A RTP irá também disponibilizar, em tempo real, através da sua área multimédia, os resultados eleitorais, em todas as plataformas digitais - Internet, teletexto e telemóvel.
A SIC e a SIC Notícias vão ter uma emissão simultânea, também a partir das 19:00, hora a que encerram as urnas no continente e na Madeira.
Anunciada, por uma nota da SIC, como "a mais completa cobertura da noite eleitoral", a operação "vai mobilizar praticamente todos os recursos humanos e meios técnicos dos dois canais", indica a estação.
A apresentação estará a cargo dos jornalistas Rodrigo Guedes de Carvalho e Clara de Sousa, e os comentadores residentes serão os elementos do painel do programa de debate político "Quadratura do Círculo" - Pacheco Pereira, José Magalhães e António Lobo Xavier.
A SIC estará também em directo em todas as sedes partidárias, e assim que terminar a Noite Eleitoral, o "rescaldo" das eleições prosseguirá no canal codificado, com a SIC Notícias a realizar uma segunda emissão, conduzida por Ana Lourenço e João Adelino Faria.
Na TVI, a emissão de domingo - que coincide com o 12/o aniversário da estação - vai privilegiar os directos, nomeadamente nas sedes dos partidos, e será marcada por "inovações tecnológicas" e outras surpresas, disse à Lusa Mário Moura, Director-adjunto de Informação da estação. O responsável escusou-se a revelar de que inovações se tratam, explicando que fazem parte das surpresas reservadas para domingo e que até lá serão mantidas em segredo.
No estúdio estarão os jornalistas José Eduardo Moniz, director- geral da TVI, e Manuela Moura Guedes, acompanhados de Constança Cunha e Sá e Miguel Sousa Tavares.
Todas as projecções dos resultados - RTP/Universidade Católica, SIC/Eurosondagem, TVI/Intercampus - serão avançadas às 20:00.
Editorial
Notícia agenciafinanceira.com
(18/02/05)-(Agência Financeira) Quase cinco meses depois da polémica saída da TVI, o antigo líder do PSD volta aos comentários políticos televisivos, agora na RTP, num serão em que não faltará o "direito ao contraditório", tantos serão os painéis de comentadores, analistas e políticos que nas três estações farão a leitura destas eleições, segundo a Lusa.
Na RTP, a emissão Especial Legislativas2005 - emitida em simultâneo na RTPN - arranca às 19:00, será conduzida pelos jornalistas José Alberto Carvalho, Judite de Sousa e José Rodrigues dos Santos, e no estúdio, para comentar o desenvolvimento da noite eleitoral, estarão, além de Marcelo Rebelo de Sousa, António Barreto e Mega Ferreira.
Para explicar a projecção da RTP estará o responsável pela sua elaboração, Pedro Magalhães.
No exterior, a RTP terá uma equipa de jornalistas, espalhados pelos locais onde se encontram os representantes partidários, e que irão também "relatar o sentimento popular decorrente do resultado eleitoral".
A RTP irá também disponibilizar, em tempo real, através da sua área multimédia, os resultados eleitorais, em todas as plataformas digitais - Internet, teletexto e telemóvel.
A SIC e a SIC Notícias vão ter uma emissão simultânea, também a partir das 19:00, hora a que encerram as urnas no continente e na Madeira.
Anunciada, por uma nota da SIC, como "a mais completa cobertura da noite eleitoral", a operação "vai mobilizar praticamente todos os recursos humanos e meios técnicos dos dois canais", indica a estação.
A apresentação estará a cargo dos jornalistas Rodrigo Guedes de Carvalho e Clara de Sousa, e os comentadores residentes serão os elementos do painel do programa de debate político "Quadratura do Círculo" - Pacheco Pereira, José Magalhães e António Lobo Xavier.
A SIC estará também em directo em todas as sedes partidárias, e assim que terminar a Noite Eleitoral, o "rescaldo" das eleições prosseguirá no canal codificado, com a SIC Notícias a realizar uma segunda emissão, conduzida por Ana Lourenço e João Adelino Faria.
Na TVI, a emissão de domingo - que coincide com o 12/o aniversário da estação - vai privilegiar os directos, nomeadamente nas sedes dos partidos, e será marcada por "inovações tecnológicas" e outras surpresas, disse à Lusa Mário Moura, Director-adjunto de Informação da estação. O responsável escusou-se a revelar de que inovações se tratam, explicando que fazem parte das surpresas reservadas para domingo e que até lá serão mantidas em segredo.
No estúdio estarão os jornalistas José Eduardo Moniz, director- geral da TVI, e Manuela Moura Guedes, acompanhados de Constança Cunha e Sá e Miguel Sousa Tavares.
Todas as projecções dos resultados - RTP/Universidade Católica, SIC/Eurosondagem, TVI/Intercampus - serão avançadas às 20:00.
Editorial
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- Registado: 5/10/2004 16:59
Prejuízo da Telesp Celular cresce 32% no 4º trimestre
DE
A Telesp Celular Participações encerrou o quarto trimestre de 2004 com prejuízos líquidos de 235 milhões de reais (69,7 milhões de euros - M€), resultado 32% superior ao atingido no mesmo período do ano anterior.
De acordo com a empresa, a receita operacional líquida cresceu 4%, atingindo 1,95 mil milhões de reais (578,6 M€), sendo 1,6 mil milhões (474,8 M€) referente a serviços e 356 milhões de reais (105,6 M€) relativos às vendas de aparelhos.
O EBITDA - lucro operacional antes do pagamento de impostos, depreciação e amortização - atingiu os 612 milhões de reais (181,6 M€), com uma margem de 31,3%, representando uma ligeira queda na comparação com 2003, quando o EBITDA ficou em 621,9 milhões de reais (184,6 M€) com uma margem de 33,1%.
A Telesp Celular encerrou o trimestre com 17,6 milhões de assinantes - 2,8 milhões dos planos pós-pagos e 14,8 milhões de pré-pagos. Os números refletem um aumento de 32,6% na base de clientes frente a 2003. As adições líquidas atingiram 1,2 milhões (3,5 M€) no quarto trimestre.
A receita média por assinante (ARPU) ficou em 31,6 reais (9,3€). Na divisão por segmento, os clientes dos planos pós-pagos desembolsaram em média 87,7 reais (26€), e os pré-pagos, 18,6 reais (5,5€).
A quota de mercado recuou 5,2%, passando de 56,6% em 2003 para 51,4% em 2004.
No resultado consolidado para o ano, a Telesp Celular acumulou um prejuízo de 490,2 milhões de reais (145,5 M€), frente aos 640,2 milhões de reais (190 M€) de 2003. As receitas líquidas totalizaram 7,3 mil milhões de reais (2,1 mil M€).
DE
A Telesp Celular Participações encerrou o quarto trimestre de 2004 com prejuízos líquidos de 235 milhões de reais (69,7 milhões de euros - M€), resultado 32% superior ao atingido no mesmo período do ano anterior.
De acordo com a empresa, a receita operacional líquida cresceu 4%, atingindo 1,95 mil milhões de reais (578,6 M€), sendo 1,6 mil milhões (474,8 M€) referente a serviços e 356 milhões de reais (105,6 M€) relativos às vendas de aparelhos.
O EBITDA - lucro operacional antes do pagamento de impostos, depreciação e amortização - atingiu os 612 milhões de reais (181,6 M€), com uma margem de 31,3%, representando uma ligeira queda na comparação com 2003, quando o EBITDA ficou em 621,9 milhões de reais (184,6 M€) com uma margem de 33,1%.
A Telesp Celular encerrou o trimestre com 17,6 milhões de assinantes - 2,8 milhões dos planos pós-pagos e 14,8 milhões de pré-pagos. Os números refletem um aumento de 32,6% na base de clientes frente a 2003. As adições líquidas atingiram 1,2 milhões (3,5 M€) no quarto trimestre.
A receita média por assinante (ARPU) ficou em 31,6 reais (9,3€). Na divisão por segmento, os clientes dos planos pós-pagos desembolsaram em média 87,7 reais (26€), e os pré-pagos, 18,6 reais (5,5€).
A quota de mercado recuou 5,2%, passando de 56,6% em 2003 para 51,4% em 2004.
No resultado consolidado para o ano, a Telesp Celular acumulou um prejuízo de 490,2 milhões de reais (145,5 M€), frente aos 640,2 milhões de reais (190 M€) de 2003. As receitas líquidas totalizaram 7,3 mil milhões de reais (2,1 mil M€).
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Homens usam pouco os seus direitos para acompanhar filhos
Lusa
Os homens continuam a usar pouco os direitos que a lei lhes consigna para o acompanhamento dos filhos, nomeadamente a licença parental de 15 dias, que em 2003 apenas foi requerida por 27 517 pais.
De acordo com dados da CGTP, a que a agência Lusa teve acesso, no mesmo ano foram processados 79 981 subsídios de maternidade.
A licença parental é facultativa, é gozada nos 15 a seguir ao final da licença de maternidade e é subsidiada a 100 por cento pela segurança social.
Os cinco dias a que os homens têm direito pelo nascimento de um filho, a gozar no primeiro mês de vida da criança, também subsidiados a 100 por cento pela segurança social, só foram gozados por 46 085 homens.
Maria do Carmo Tavares, do executivo da central sindical, disse à Lusa que estes números mostram bem a discrepância existente entre o usufruto da licença de maternidade e a parental.
"Estes direitos foram consignados na lei para dar ao homem a possibilidade de ficar algum tempo com o filho que nasceu mas a maioria ainda não usufrui deles e se falarmos dos direitos relacionados com a conciliação da vida familiar a situação é ainda mais desastrosa", afirmou a sindicalista.
Os pais e as mães têm direito a 30 dias por ano por cada filho com menos de 12 anos para dar assistência às crianças doentes ou deficientes, recebendo da segurança social um subsídio equivalente a 65 por cento do seu salário.
Em 2003, 33 190 mulheres usaram esse direito enquanto apenas 1700 homens o fizeram.
No caso de crianças deficientes profundas ou doentes crónicos, os pais e mães podem dar-lhes assistência durante seis meses, prorrogáveis até quatro anos, até aos 12 anos de idade.
Este tipo de situações levaram 8629 mulheres a dar assistência aos seus filhos em 2003 e apenas 26 homens usaram esse direito para cuidar dos seus filhos.
"Actualmente os homens não se podem sentir discriminados nesta área porque a lei já lhes consagra direitos que reforçam o seu papel de pai, mas que ainda são pouco usados", afirmou Maria do Carmo Tavares.
Para a sindicalista o problema está no facto de as mentalidades, dos trabalhadores e dos empregadores, não terem evoluído tanto como as leis.
Lusa
Os homens continuam a usar pouco os direitos que a lei lhes consigna para o acompanhamento dos filhos, nomeadamente a licença parental de 15 dias, que em 2003 apenas foi requerida por 27 517 pais.
De acordo com dados da CGTP, a que a agência Lusa teve acesso, no mesmo ano foram processados 79 981 subsídios de maternidade.
A licença parental é facultativa, é gozada nos 15 a seguir ao final da licença de maternidade e é subsidiada a 100 por cento pela segurança social.
Os cinco dias a que os homens têm direito pelo nascimento de um filho, a gozar no primeiro mês de vida da criança, também subsidiados a 100 por cento pela segurança social, só foram gozados por 46 085 homens.
Maria do Carmo Tavares, do executivo da central sindical, disse à Lusa que estes números mostram bem a discrepância existente entre o usufruto da licença de maternidade e a parental.
"Estes direitos foram consignados na lei para dar ao homem a possibilidade de ficar algum tempo com o filho que nasceu mas a maioria ainda não usufrui deles e se falarmos dos direitos relacionados com a conciliação da vida familiar a situação é ainda mais desastrosa", afirmou a sindicalista.
Os pais e as mães têm direito a 30 dias por ano por cada filho com menos de 12 anos para dar assistência às crianças doentes ou deficientes, recebendo da segurança social um subsídio equivalente a 65 por cento do seu salário.
Em 2003, 33 190 mulheres usaram esse direito enquanto apenas 1700 homens o fizeram.
No caso de crianças deficientes profundas ou doentes crónicos, os pais e mães podem dar-lhes assistência durante seis meses, prorrogáveis até quatro anos, até aos 12 anos de idade.
Este tipo de situações levaram 8629 mulheres a dar assistência aos seus filhos em 2003 e apenas 26 homens usaram esse direito para cuidar dos seus filhos.
"Actualmente os homens não se podem sentir discriminados nesta área porque a lei já lhes consagra direitos que reforçam o seu papel de pai, mas que ainda são pouco usados", afirmou Maria do Carmo Tavares.
Para a sindicalista o problema está no facto de as mentalidades, dos trabalhadores e dos empregadores, não terem evoluído tanto como as leis.
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Portagens mais baratas para monovolumes ainda dependem do Governo
DE
A partir de hoje, os monovolumes já deveriam pagar menos nas portagens. Um diploma já aprovado pelo Governo mas que só terá aplicação prática depois do Executivo definir qual a entidade que comprovará as características dos veículos.
Ainda faltam alguns acertos e a adaptação das concessionárias para que os monovolumes passem da tarifa da classe 2 para a da classe 1, garantiu à agência Lusa uma fonte ligada ao processo.
Aprovado na quinta-feira, o decreto-lei define que, para usufruir do desconto nas portagens, os utilizadores dos veículos devem fazer prova dos requisitos exigidos "junto da entidade gestora dos sistemas electrónicos de cobrança", ou seja, Via Verde ou Via Card, e que essa prova seja feita "mediante documento oficial emitido pela entidade competente".
O Governo garante que está a trabalhar para avançar com o despacho [que nomeará a entidade] o mais rapidamente possível", apesar das legislativas que se realizam no próximo Domingo. Fonte governamental adianta mesmo que a definição da entidade competente ainda não está feita, por "falta de informação técnica", estando o assunto a ser tratado pelos ministérios das Actividades Económicas e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Contactada pela agência Lusa, a Lusoponte admite, sem certezas, que a entidade escolhida possa ser a Direcção-Geral de Viação. Ainda assim, a empresa garante estar em condições para adaptar "muito rapidamente" os sistemas. Pelo contrário, a Brisa afirma que as alterações nos sistemas centrais e nas praças de portagem poderão ainda demorar algumas semanas. Para já, os responsáveis pela Via Verde estão só a informar os clientes que "ainda não está identificada a entidade competente" que comprovará a situação e sugerem que se ligue
"na próxima semana", altura em que esperam poder dar mais informações.
A alteração nas tarifas de portagem, que na classe 2 é 75% mais cara que na classe 1, resulta de uma promessa feita pelo anterior ministro da Economia, Carlos Tavares.
DE
A partir de hoje, os monovolumes já deveriam pagar menos nas portagens. Um diploma já aprovado pelo Governo mas que só terá aplicação prática depois do Executivo definir qual a entidade que comprovará as características dos veículos.
Ainda faltam alguns acertos e a adaptação das concessionárias para que os monovolumes passem da tarifa da classe 2 para a da classe 1, garantiu à agência Lusa uma fonte ligada ao processo.
Aprovado na quinta-feira, o decreto-lei define que, para usufruir do desconto nas portagens, os utilizadores dos veículos devem fazer prova dos requisitos exigidos "junto da entidade gestora dos sistemas electrónicos de cobrança", ou seja, Via Verde ou Via Card, e que essa prova seja feita "mediante documento oficial emitido pela entidade competente".
O Governo garante que está a trabalhar para avançar com o despacho [que nomeará a entidade] o mais rapidamente possível", apesar das legislativas que se realizam no próximo Domingo. Fonte governamental adianta mesmo que a definição da entidade competente ainda não está feita, por "falta de informação técnica", estando o assunto a ser tratado pelos ministérios das Actividades Económicas e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Contactada pela agência Lusa, a Lusoponte admite, sem certezas, que a entidade escolhida possa ser a Direcção-Geral de Viação. Ainda assim, a empresa garante estar em condições para adaptar "muito rapidamente" os sistemas. Pelo contrário, a Brisa afirma que as alterações nos sistemas centrais e nas praças de portagem poderão ainda demorar algumas semanas. Para já, os responsáveis pela Via Verde estão só a informar os clientes que "ainda não está identificada a entidade competente" que comprovará a situação e sugerem que se ligue
"na próxima semana", altura em que esperam poder dar mais informações.
A alteração nas tarifas de portagem, que na classe 2 é 75% mais cara que na classe 1, resulta de uma promessa feita pelo anterior ministro da Economia, Carlos Tavares.
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Petróleo 2005-02-18 20:52
Frio nos Estados Unidos leva barril a máximo de três semanas
DE
As baixas temperaturas esperadas nos Estados Unidos, que devem fazer aumentar o consumo de gasóleo para aquecimento de casas, levaram hoje o preço do petróleo a um máximo de três semanas nos mercados internacionais.
De acordo com dados da Weather Derivatives veiculados pela agência Bloomberg, a temperatura nos Estados do nordeste dos Estados Unidos, principais consumidores de gasóleo para aquecimento de casas, vai estar 1,5 graus fahrenheit (cerca de um grau Celsius) abaixo da média, entre Sábado e 25 de Fevereiro.
Em Nova Iorque, o preço do barril de crude para entrega em Março subiu 1,7%, para 48,35 dólares, o valor mais elevado desde 27 de Janeiro.
Esta semana, o valor dos futuros de crude subiu 2,5%, e está 36% acima do mesmo período do ano passado.
O barril de Brent subiu 1,1%, para 46,34 dólares, também o valor mais elevado das últimas três semanas em Londres.
Frio nos Estados Unidos leva barril a máximo de três semanas
DE
As baixas temperaturas esperadas nos Estados Unidos, que devem fazer aumentar o consumo de gasóleo para aquecimento de casas, levaram hoje o preço do petróleo a um máximo de três semanas nos mercados internacionais.
De acordo com dados da Weather Derivatives veiculados pela agência Bloomberg, a temperatura nos Estados do nordeste dos Estados Unidos, principais consumidores de gasóleo para aquecimento de casas, vai estar 1,5 graus fahrenheit (cerca de um grau Celsius) abaixo da média, entre Sábado e 25 de Fevereiro.
Em Nova Iorque, o preço do barril de crude para entrega em Março subiu 1,7%, para 48,35 dólares, o valor mais elevado desde 27 de Janeiro.
Esta semana, o valor dos futuros de crude subiu 2,5%, e está 36% acima do mesmo período do ano passado.
O barril de Brent subiu 1,1%, para 46,34 dólares, também o valor mais elevado das últimas três semanas em Londres.
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IVA: compradores e representantes identificados
Fisco faz inspecção surpresa na Nauticampo
Natália Ferraz
A Nauticampo recebeu ontem a visita de 40 inspectores de finanças que estiveram em vários pavilhões
A Nauticampo – Salão Internacional de Navegação de Recreio, Campismo, Caravanismo, Desporto e Piscinas, foi ontem visitada por cerca de 40 inspectores das Finanças que fiscalizaram vários expositores, procurando recolher informação relacionada com as vendas e as encomendas realizadas ao nível das embarcações de recreio, caravanas, artigos desportivos, entre outros.
A acção visou fiscalizar como estava a decorrer a liquidação do IVA por parte das empresas portuguesas e estrangeiras. “Estamos em presença de empresas com várias encomendas e diversos compradores. É preciso saber como pagam o IVA as empresas que têm em Portugal uma representação temporária”, afirmou ao CM uma fonte da Administração Fiscal.
Para além das questões relacionadas com a liquidação do IVA (que levou os inspectores a deixar junto dos expositores estrangeiros um prospecto explicando os trâmites legais para liquidação do IVA) foi igualmente recolhida informação sobre a venda de barcos, para futuras fiscalizações relacionadas com os sinais exteriores de riqueza.
Esta não foi a primeira vez que os inspectores do Fisco desencadearam operações em Feiras ou recintos de exposições, tendo já este ano realizado outras diligência junto da Feira Internacional de Lisboa (FIL).
Na noite de quinta-feira foi desencadeada uma acção de fiscalização aos operadores do MARL - Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, que visou o controlo de mercadorias em trânsito.
De acordo com o director da Nauticampo, a acção da Inspecção, desencadeada ontem, em nada vai prejudicar o certame. “As empresas que estão aqui representadas não são empresas de ‘vão de escada’, são empresas de grande dimensão que têm a sua situação regularizada”, afirmou ao Correio da Manhã, João Lourenço Vieira, acrescentando que o próprio sistema da feira apenas permite processar elementos sobre as empresas quando estas se encontram devidamente identificadas, “nomeadamente com o número de contribuinte”.
Questionado sobre se esta acção de inspecção poderia ter reflexos negativos nos expositores em futuras feiras, João Lourenço Vieira afirmou que “todos sabem que a regularização de assuntos fiscais pode ser mais ou menos rápida, mas isso não é razão para que as as empresas não continuem a estar presentes em feiras, local onde nascem a maior parte dos negócios”.
Em relação aos compradores particulares, o responsável da Nauticampo considera que “os visitantes só têm que ficar agradados com este tipo de acções, porque é uma garantia da seriedade das empresas que estão presentes”.
“Foi uma acção essencialmente pedagógica e não repressiva”, disse João Lourenço Vieira.
"PORTUGAL COMPRA MAIS IATES QUE A ALEMANHA"
Sob o título ‘Portugal compra mais iates que a Alemanha’, o Correio da Manhã publicou no passado dia 13, a propósito da Nauticampo (exposição que termina amanhã), uma afirmação desmentida pela nossa fonte de informação: Barbara Hamel, sócia-gerente da empresa Ouro Iates.
De acordo com a responsável da mencionada empresa, citámo-la erradamente ao escrever que se “vende mais em Portugal que na Alemanha”. Esta resposta, que Barbara Hamel diz não nos ter dado, foi a uma pergunta nossa sobre o negócio das embarcações de recreio nos dois países, cujo poder de compra é muito diferente.
A navegação de recreio vai desde o pequeno barco ao iate, mas cometemos o erro de intitular ‘Portugal compra mais iates que a Alemanha’. Também errámos ao noticiar que o iate com preço de venda ao público a 603 430 euros, do construtor Cranchi, é propulsionado por um “Volvo Penta” de 575 cavalos. O correcto é: dois motores da referida marca com 715 cavalos cada um.
Foi ainda referido que os iates com a chancela da Cranchi são hotéis flutuantes de cinco estrelas. Em linguagem náutica – corrigiu-nos Barbara Hamel – são apenas de três estrelas. O fabricante Azimut, representado em Portugal pela Azuliates, pertencente à Ouro Iates, é que tem na Nauticampo um iate de cinco estrelas.
Miguel A. Ganhão / Ayala Monteiro
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Fisco faz inspecção surpresa na Nauticampo
Natália Ferraz
A Nauticampo recebeu ontem a visita de 40 inspectores de finanças que estiveram em vários pavilhões
A Nauticampo – Salão Internacional de Navegação de Recreio, Campismo, Caravanismo, Desporto e Piscinas, foi ontem visitada por cerca de 40 inspectores das Finanças que fiscalizaram vários expositores, procurando recolher informação relacionada com as vendas e as encomendas realizadas ao nível das embarcações de recreio, caravanas, artigos desportivos, entre outros.
A acção visou fiscalizar como estava a decorrer a liquidação do IVA por parte das empresas portuguesas e estrangeiras. “Estamos em presença de empresas com várias encomendas e diversos compradores. É preciso saber como pagam o IVA as empresas que têm em Portugal uma representação temporária”, afirmou ao CM uma fonte da Administração Fiscal.
Para além das questões relacionadas com a liquidação do IVA (que levou os inspectores a deixar junto dos expositores estrangeiros um prospecto explicando os trâmites legais para liquidação do IVA) foi igualmente recolhida informação sobre a venda de barcos, para futuras fiscalizações relacionadas com os sinais exteriores de riqueza.
Esta não foi a primeira vez que os inspectores do Fisco desencadearam operações em Feiras ou recintos de exposições, tendo já este ano realizado outras diligência junto da Feira Internacional de Lisboa (FIL).
Na noite de quinta-feira foi desencadeada uma acção de fiscalização aos operadores do MARL - Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, que visou o controlo de mercadorias em trânsito.
De acordo com o director da Nauticampo, a acção da Inspecção, desencadeada ontem, em nada vai prejudicar o certame. “As empresas que estão aqui representadas não são empresas de ‘vão de escada’, são empresas de grande dimensão que têm a sua situação regularizada”, afirmou ao Correio da Manhã, João Lourenço Vieira, acrescentando que o próprio sistema da feira apenas permite processar elementos sobre as empresas quando estas se encontram devidamente identificadas, “nomeadamente com o número de contribuinte”.
Questionado sobre se esta acção de inspecção poderia ter reflexos negativos nos expositores em futuras feiras, João Lourenço Vieira afirmou que “todos sabem que a regularização de assuntos fiscais pode ser mais ou menos rápida, mas isso não é razão para que as as empresas não continuem a estar presentes em feiras, local onde nascem a maior parte dos negócios”.
Em relação aos compradores particulares, o responsável da Nauticampo considera que “os visitantes só têm que ficar agradados com este tipo de acções, porque é uma garantia da seriedade das empresas que estão presentes”.
“Foi uma acção essencialmente pedagógica e não repressiva”, disse João Lourenço Vieira.
"PORTUGAL COMPRA MAIS IATES QUE A ALEMANHA"
Sob o título ‘Portugal compra mais iates que a Alemanha’, o Correio da Manhã publicou no passado dia 13, a propósito da Nauticampo (exposição que termina amanhã), uma afirmação desmentida pela nossa fonte de informação: Barbara Hamel, sócia-gerente da empresa Ouro Iates.
De acordo com a responsável da mencionada empresa, citámo-la erradamente ao escrever que se “vende mais em Portugal que na Alemanha”. Esta resposta, que Barbara Hamel diz não nos ter dado, foi a uma pergunta nossa sobre o negócio das embarcações de recreio nos dois países, cujo poder de compra é muito diferente.
A navegação de recreio vai desde o pequeno barco ao iate, mas cometemos o erro de intitular ‘Portugal compra mais iates que a Alemanha’. Também errámos ao noticiar que o iate com preço de venda ao público a 603 430 euros, do construtor Cranchi, é propulsionado por um “Volvo Penta” de 575 cavalos. O correcto é: dois motores da referida marca com 715 cavalos cada um.
Foi ainda referido que os iates com a chancela da Cranchi são hotéis flutuantes de cinco estrelas. Em linguagem náutica – corrigiu-nos Barbara Hamel – são apenas de três estrelas. O fabricante Azimut, representado em Portugal pela Azuliates, pertencente à Ouro Iates, é que tem na Nauticampo um iate de cinco estrelas.
Miguel A. Ganhão / Ayala Monteiro
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No âmbito dos programas de recompra de acções
PT e PTM pedem aprovação em AG para redução do capital social em 10%
A Portugal Telecom e a PT Multimédia convocaram as assembleias-gerais (AG) anuais, onde, entre outros pontos, vão propor a aprovação da redução do capital social de ambas as empresas em 10%, relacionado com o programa de compra de acções próprias.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
A Portugal Telecom e a PT Multimédia convocaram as assembleias-gerais (AG) anuais, onde, entre outros pontos, vão propor a aprovação da redução do capital social de ambas as empresas em 10%, relacionado com o programa de compra de acções próprias.
A PT solicita aos accionistas que aprovem, na reunião a realizar a 1 de Abril, a «redução em até 116.648.505 euros» o capital social, o que corresponde a uma diminuição de 10% do capital da empresa. Este pedido segue na continuação do «programa de ‘share buyback’ iniciado no exercício de 2004 e já parcialmente concluído», segundo a convocatória da AG da empresa.
O capital social actual da PT é de 1.166.485.050 euros, valor fixado em Dezembro depois da empresa ter reduzido em 7% o capital.
A PT Multimédia [Cot] solicita que os accionistas compareçam à reunião de 30 de Março para aprovarem «programa de ‘share buy back’ e sobre eventual redução do capital social, e designadamente sobre redução em até 7.844.846 euros, com a finalidade de libertação de capital exuberante relacionada com aquele programa», segundo o comunicado da empresa.
A redução do capital será realizado através da «extinção de até 15.689.692 acções próprias a adquirir em execução da deliberação, bem como sobre reservas conexas e alteração estatutária consequente à deliberação de redução», acrescenta o comunicado da PT Multimédia.
A PT solicita ainda a deliberação «sobre parâmetros aplicáveis em caso de eventual emissão de obrigações convertíveis em acções que venha a ser deliberada pelo Conselho de Administração, bem como sobre as emissões de obrigações convertíveis em acções já efectuadas pela sociedade», segundo a mesma fonte.
A PT [Cot] solicita ainda a AG que decida «sobre a supressão do direito de preferência dos accionistas na subscrição de eventual emissão de obrigações convertíveis que venha a ser efectuada por deliberação do Conselho de Administração».
Estes dois últimos pedidos não vão necessariamente ser postos em prática, mesmo que a AG aprove. A PT convocou os accionistas para deliberarem sobre eles para uma «eventual» emissão.
A PT Multimédia convocou ainda os accionistas para se «deliberar sobre a aquisição e alienação de obrigações e outros valores mobiliários próprios» e para decidir «sobre a aquisição e alienação de acções próprias», conforme o comunicado.
As acções da PT fecharam nos 9,36 euros, a subir 0,42%, enquanto a PTM ganhou 0,81% para os 19,68 euros.
PT e PTM pedem aprovação em AG para redução do capital social em 10%
A Portugal Telecom e a PT Multimédia convocaram as assembleias-gerais (AG) anuais, onde, entre outros pontos, vão propor a aprovação da redução do capital social de ambas as empresas em 10%, relacionado com o programa de compra de acções próprias.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
A Portugal Telecom e a PT Multimédia convocaram as assembleias-gerais (AG) anuais, onde, entre outros pontos, vão propor a aprovação da redução do capital social de ambas as empresas em 10%, relacionado com o programa de compra de acções próprias.
A PT solicita aos accionistas que aprovem, na reunião a realizar a 1 de Abril, a «redução em até 116.648.505 euros» o capital social, o que corresponde a uma diminuição de 10% do capital da empresa. Este pedido segue na continuação do «programa de ‘share buyback’ iniciado no exercício de 2004 e já parcialmente concluído», segundo a convocatória da AG da empresa.
O capital social actual da PT é de 1.166.485.050 euros, valor fixado em Dezembro depois da empresa ter reduzido em 7% o capital.
A PT Multimédia [Cot] solicita que os accionistas compareçam à reunião de 30 de Março para aprovarem «programa de ‘share buy back’ e sobre eventual redução do capital social, e designadamente sobre redução em até 7.844.846 euros, com a finalidade de libertação de capital exuberante relacionada com aquele programa», segundo o comunicado da empresa.
A redução do capital será realizado através da «extinção de até 15.689.692 acções próprias a adquirir em execução da deliberação, bem como sobre reservas conexas e alteração estatutária consequente à deliberação de redução», acrescenta o comunicado da PT Multimédia.
A PT solicita ainda a deliberação «sobre parâmetros aplicáveis em caso de eventual emissão de obrigações convertíveis em acções que venha a ser deliberada pelo Conselho de Administração, bem como sobre as emissões de obrigações convertíveis em acções já efectuadas pela sociedade», segundo a mesma fonte.
A PT [Cot] solicita ainda a AG que decida «sobre a supressão do direito de preferência dos accionistas na subscrição de eventual emissão de obrigações convertíveis que venha a ser efectuada por deliberação do Conselho de Administração».
Estes dois últimos pedidos não vão necessariamente ser postos em prática, mesmo que a AG aprove. A PT convocou os accionistas para deliberarem sobre eles para uma «eventual» emissão.
A PT Multimédia convocou ainda os accionistas para se «deliberar sobre a aquisição e alienação de obrigações e outros valores mobiliários próprios» e para decidir «sobre a aquisição e alienação de acções próprias», conforme o comunicado.
As acções da PT fecharam nos 9,36 euros, a subir 0,42%, enquanto a PTM ganhou 0,81% para os 19,68 euros.
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Merck dispara 11%
Farmacêuticas lideram ganhos em Wall Street com medicamento Vioxx de volta ao mercado
As acções americanas fecharam mistas, com as farmacêuticas a conseguirem anular o impacto negativo da subida do índice de preços no produtor em Janeiro, que veio agravar o cenário de subida nos juros. A Merck disparou 11% depois de ter sido decidido que o Vioxx pode voltar a ser comercializado.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
As acções americanas fecharam mistas, com as farmacêuticas a conseguirem anular o impacto negativo da subida do índice de preços no produtor em Janeiro, que veio agravar o cenário de subida nos juros. A Merck disparou 11% depois de ter sido decidido que o Vioxx pode voltar a ser comercializado.
O Dow Jones apreciou 0,28% para os 10.784,78 pontos e o Nasdaq deslizou 0,13% até aos 2.058,62 pontos.
Ontem as acções americanas fecharam a cair, com os investidores a temerem uma subida mais rápida nos juros, depois de Alan Greenspan, presidente da Reserva Federal, ter afirmado que estes estão num nível muito baixo.
Um relatório económico hoje anunciado pelo Governo americano refere que o índice de preços no produtor, excluindo alimentos e energia, aumentou 0,8%, na maior subida desde Dezembro de 1998, sugerindo que as pressões inflacionistas poderão levar a Reserva Federal a subir os juros de forma mais rápida que o antecipado.
As farmacêuticas lideraram os ganhos dos índices, depois do regulador do sector nos Estados Unidos ter determinado que a Merck pode voltar a comercializar o medicamento Vioxx nos EUA, desde que na embalagem avise os consumidores acerca do risco do fármaco.
A 30 de Setembro a Merck tinha decidido retirar o anti-inflamatório Vioxx do mercado devido aos riscos potenciais de ataque de coração que o medicamento provocava.
As acções da Merck dispararam 11,75% e outras companhias do sector também beneficiaram. A líder mundial Pfizer avançou 5,75%.
As acções mais penalizadas nas últimas sessões também ajudaram os índices a subir. A Intel valorizou 2% e a HP cresceu 0,86%.
A Exxon Mobil, beneficiando da subida dos preços do petróleo, apreciou 2,39%, conseguindo, com esta subida, destronar a General Electric como empresa mais valiosa do mundo.
Na próxima segunda-feira as bolsas americanas estarão encerradas devido a feriado.
Farmacêuticas lideram ganhos em Wall Street com medicamento Vioxx de volta ao mercado
As acções americanas fecharam mistas, com as farmacêuticas a conseguirem anular o impacto negativo da subida do índice de preços no produtor em Janeiro, que veio agravar o cenário de subida nos juros. A Merck disparou 11% depois de ter sido decidido que o Vioxx pode voltar a ser comercializado.
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Nuno Carregueiro
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As acções americanas fecharam mistas, com as farmacêuticas a conseguirem anular o impacto negativo da subida do índice de preços no produtor em Janeiro, que veio agravar o cenário de subida nos juros. A Merck disparou 11% depois de ter sido decidido que o Vioxx pode voltar a ser comercializado.
O Dow Jones apreciou 0,28% para os 10.784,78 pontos e o Nasdaq deslizou 0,13% até aos 2.058,62 pontos.
Ontem as acções americanas fecharam a cair, com os investidores a temerem uma subida mais rápida nos juros, depois de Alan Greenspan, presidente da Reserva Federal, ter afirmado que estes estão num nível muito baixo.
Um relatório económico hoje anunciado pelo Governo americano refere que o índice de preços no produtor, excluindo alimentos e energia, aumentou 0,8%, na maior subida desde Dezembro de 1998, sugerindo que as pressões inflacionistas poderão levar a Reserva Federal a subir os juros de forma mais rápida que o antecipado.
As farmacêuticas lideraram os ganhos dos índices, depois do regulador do sector nos Estados Unidos ter determinado que a Merck pode voltar a comercializar o medicamento Vioxx nos EUA, desde que na embalagem avise os consumidores acerca do risco do fármaco.
A 30 de Setembro a Merck tinha decidido retirar o anti-inflamatório Vioxx do mercado devido aos riscos potenciais de ataque de coração que o medicamento provocava.
As acções da Merck dispararam 11,75% e outras companhias do sector também beneficiaram. A líder mundial Pfizer avançou 5,75%.
As acções mais penalizadas nas últimas sessões também ajudaram os índices a subir. A Intel valorizou 2% e a HP cresceu 0,86%.
A Exxon Mobil, beneficiando da subida dos preços do petróleo, apreciou 2,39%, conseguindo, com esta subida, destronar a General Electric como empresa mais valiosa do mundo.
Na próxima segunda-feira as bolsas americanas estarão encerradas devido a feriado.
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Bolsas europeias encerram mistas com petrolíferas em máximos de 2002
As principais praças europeias encerraram mistas, com o sector das petrolíferas a liderar os ganhos e a fixar máximos desde 2002, animados pela subida dos futuros do crude, cotado em Nova Iorque, acima da barreira dos 48 dólares por barril.
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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
As principais praças europeias encerraram mistas, com o sector das petrolíferas a liderar os ganhos e a fixar máximos desde 2002, animados pela subida dos futuros do crude, cotado em Nova Iorque, acima da barreira dos 48 dólares por barril.
O Dow Jones Stoxx 50 encerrou com uma subida de 0,16% para 2.913,61 pontos, impulsionado pelos ganhos da Total, da Shell e da Royal Dutch Petroleum.
Na praça londrina, o FTSE 100 [FTSE] encerrou inalterado nos 5.057,20 pontos, com a Shell Group a apreciar 0,5% para os 487,5 pence, o valor mais elevado desde Julho de 2002. Os analistas referem que o crude deverá manter-se em torno dos 48 dólares por barril ao longo deste ano, o que beneficia os resultados das petrolíferas.
Em Paris, o CAC 40 [Cot] valorizou 0,59% para os 4.029,02 pontos. A Total, a maior petrolífera europeia, avançou 1,2% para os 176,3 euros, o valor mais elevado desde Abril de 2002, depois de ter afirmado ontem que os lucros do quatro trimestre duplicaram para níveis recorde devido ao aumento dos preços do crude e de uma melhoria nas margens de processamento.
O AEX [Cot] de Amesterdão avançou 0,40% para os 375,47 pontos. A Royal Dutch Petroleum fixou o máximo desde Agosto de 2002 nos 47,22 euros, depois de uma apreciação inferior a 1%.
O DAX [Cot] alemão recuou 0,23% para os 4.359,47 pontos e, em Madrid, o IBEX 35 [Cot] acumulou perdas de 0,16% para os 9.570,10 pontos.
As principais praças europeias encerraram mistas, com o sector das petrolíferas a liderar os ganhos e a fixar máximos desde 2002, animados pela subida dos futuros do crude, cotado em Nova Iorque, acima da barreira dos 48 dólares por barril.
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Susana Domingos
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As principais praças europeias encerraram mistas, com o sector das petrolíferas a liderar os ganhos e a fixar máximos desde 2002, animados pela subida dos futuros do crude, cotado em Nova Iorque, acima da barreira dos 48 dólares por barril.
O Dow Jones Stoxx 50 encerrou com uma subida de 0,16% para 2.913,61 pontos, impulsionado pelos ganhos da Total, da Shell e da Royal Dutch Petroleum.
Na praça londrina, o FTSE 100 [FTSE] encerrou inalterado nos 5.057,20 pontos, com a Shell Group a apreciar 0,5% para os 487,5 pence, o valor mais elevado desde Julho de 2002. Os analistas referem que o crude deverá manter-se em torno dos 48 dólares por barril ao longo deste ano, o que beneficia os resultados das petrolíferas.
Em Paris, o CAC 40 [Cot] valorizou 0,59% para os 4.029,02 pontos. A Total, a maior petrolífera europeia, avançou 1,2% para os 176,3 euros, o valor mais elevado desde Abril de 2002, depois de ter afirmado ontem que os lucros do quatro trimestre duplicaram para níveis recorde devido ao aumento dos preços do crude e de uma melhoria nas margens de processamento.
O AEX [Cot] de Amesterdão avançou 0,40% para os 375,47 pontos. A Royal Dutch Petroleum fixou o máximo desde Agosto de 2002 nos 47,22 euros, depois de uma apreciação inferior a 1%.
O DAX [Cot] alemão recuou 0,23% para os 4.359,47 pontos e, em Madrid, o IBEX 35 [Cot] acumulou perdas de 0,16% para os 9.570,10 pontos.
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Portagens mais baixas a partir do dia 1
Os monovolumes começam a pagar uma tarifa de portagens mais baixa a partir do próximo dia 1. A informação, prestada ao JN pelo Instituto de Estradas de Portugal (IEP), poderá, no entanto, ser demasiado optimista face a todos os procedimentos que é necessário adoptar.
Os veículos que beneficiam da medida, publicada anteontem no "Diário da República", devem fazer prova dos requisitos exigidos junto da Direcção-Geral de Viação (DGV). Só os proprietários de monovolumes com dois eixos, tracção a duas rodas, peso entre os 2300 e os 2500 quilos, lotação igual ou superior a cinco pessoas, medida vertical do primeiro eixo do veículo entre 1,1 e 1,3 metros é que podem conseguir um cartão comprovativo junto da DGV.
Depois, e mediante o documento comprovativo, os proprietários que já tenham Via Verde necessitam de fazer um ajustamento no identificador, para que os veículos passem a ser classificados como classe 1. Quem não tiver o serviço, terá de aderir, sob pena de continuar a pagar tarifa classe 2.
Do lado dos concessionários, para que a redução passe à prática, além da alteração no sistema central da Via Verde, é preciso actualizar o "software" de cada praça de portagem, sendo que só nas auto-estradas concessionadas pela Brisa existem 100 praças.
A compensação da receita perdida pelos concessionários será efectuada através da actualização das taxas de portagem em vigor, que sofrem um aumento igual ao valor da inflação (actualmente, o aumento é de 90%). O IEP garante que o aumento nunca poderá ser superior à inflação, sendo que o período de vigência, entre seis e sete anos, é variável de concessão para concessão. Findo este prazo, a actualização dos preços voltará a ser abaixo da inflação. Maria Cláudia Monteiro
Os monovolumes começam a pagar uma tarifa de portagens mais baixa a partir do próximo dia 1. A informação, prestada ao JN pelo Instituto de Estradas de Portugal (IEP), poderá, no entanto, ser demasiado optimista face a todos os procedimentos que é necessário adoptar.
Os veículos que beneficiam da medida, publicada anteontem no "Diário da República", devem fazer prova dos requisitos exigidos junto da Direcção-Geral de Viação (DGV). Só os proprietários de monovolumes com dois eixos, tracção a duas rodas, peso entre os 2300 e os 2500 quilos, lotação igual ou superior a cinco pessoas, medida vertical do primeiro eixo do veículo entre 1,1 e 1,3 metros é que podem conseguir um cartão comprovativo junto da DGV.
Depois, e mediante o documento comprovativo, os proprietários que já tenham Via Verde necessitam de fazer um ajustamento no identificador, para que os veículos passem a ser classificados como classe 1. Quem não tiver o serviço, terá de aderir, sob pena de continuar a pagar tarifa classe 2.
Do lado dos concessionários, para que a redução passe à prática, além da alteração no sistema central da Via Verde, é preciso actualizar o "software" de cada praça de portagem, sendo que só nas auto-estradas concessionadas pela Brisa existem 100 praças.
A compensação da receita perdida pelos concessionários será efectuada através da actualização das taxas de portagem em vigor, que sofrem um aumento igual ao valor da inflação (actualmente, o aumento é de 90%). O IEP garante que o aumento nunca poderá ser superior à inflação, sendo que o período de vigência, entre seis e sete anos, é variável de concessão para concessão. Findo este prazo, a actualização dos preços voltará a ser abaixo da inflação. Maria Cláudia Monteiro
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Trigo acusa primeiro impacto da nova PAC
As previsões agrícolas para 2005 divulgadas ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) vieram mostrar como a mudança das regras na atribuição das ajudas comunitárias aos agricultores, em vigor desde o dia 1 de Janeiro, já se faz sentir no nosso país, em especial, nos cereais.
Ainda no ano passado, os produtores receberam cerca de 350 euros por cada hectare de trigo duro e cerca de 100 euros no caso do trigo mole. Este ano, com as ajudas desligadas da produção, a área semeada com trigo duro diminui em 93%, face à campanha anterior, compensada com o aumento da área de trigo mole, na ordem dos 315%. Os agricultores vão receber o mesmo nível de ajuda que tiveram no triénio 2000-2002, mas podem fazer outras culturas.
Segundo Francisco Seixas Palma, presidente da Associação de Agricultura do Baixo Alentejo, o trigo duro (usado na produção de massas alimentícias) era bastante subsidiado porque a Europa era deficitária; mas o trigo mole (usado na panificação e rações) é "mais produtivo, tem um mercado mais vasto e torna-se mais rentável".
Francisco Palma acentua as vantagens da nova Política Agrícola Comum (PAC), por permitir, nomeadamente, libertar da condição de monocultura, "com ganhos económicos e ambientais".
O INE previne que as searas apresentam "maus aspecto vegetativo", por causa da "seca severa" e "extrema no sul do país", e admite que "a campanha do regadio poderá estar também prejudicada".T.C.
As previsões agrícolas para 2005 divulgadas ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) vieram mostrar como a mudança das regras na atribuição das ajudas comunitárias aos agricultores, em vigor desde o dia 1 de Janeiro, já se faz sentir no nosso país, em especial, nos cereais.
Ainda no ano passado, os produtores receberam cerca de 350 euros por cada hectare de trigo duro e cerca de 100 euros no caso do trigo mole. Este ano, com as ajudas desligadas da produção, a área semeada com trigo duro diminui em 93%, face à campanha anterior, compensada com o aumento da área de trigo mole, na ordem dos 315%. Os agricultores vão receber o mesmo nível de ajuda que tiveram no triénio 2000-2002, mas podem fazer outras culturas.
Segundo Francisco Seixas Palma, presidente da Associação de Agricultura do Baixo Alentejo, o trigo duro (usado na produção de massas alimentícias) era bastante subsidiado porque a Europa era deficitária; mas o trigo mole (usado na panificação e rações) é "mais produtivo, tem um mercado mais vasto e torna-se mais rentável".
Francisco Palma acentua as vantagens da nova Política Agrícola Comum (PAC), por permitir, nomeadamente, libertar da condição de monocultura, "com ganhos económicos e ambientais".
O INE previne que as searas apresentam "maus aspecto vegetativo", por causa da "seca severa" e "extrema no sul do país", e admite que "a campanha do regadio poderá estar também prejudicada".T.C.
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Ludgero pede mais fiscalização
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Ludgero Marques, defendeu, ontem, uma "rigorosa fiscalização" aos produtos e empresas chinesas, como forma minimizar a concorrência exercida pela China em vários sectores de actividade.
A intervenção de Ludgero Marques ocorreu no âmbito do Conselho Geral da AEP, que ontem decorreu no Porto, destinado a analisar as ameaças para a economia decorrentes do "crescente domínio da China no comércio internacional de numerosos" produtos industriais.
Perante o que considera ser um "crescimento descontrolado das importações", desde o dia 1 de Janeiro, aquando da entrada em vigor da eliminação das últimas barreiras comerciais aos produtos têxteis, Ludgero pede uma "fiscalização eficaz" por parte de três entidades à Administração Fiscal, para que as "lojas chinesas" e os armazéns cumpram as obrigações fiscais; à Inspecção-Geral das Actividades Económicas, para que actuem sobre os produtos importados daquele país; e à Inspecção-Geral do Trabalho, no sentido de ser cumprida a legislação laboral.
O dirigente associativo entende haver "passividade e permissividade das autoridades europeias e nacionais" e apela para que sejam tomadas "medidas adequadas" para enfrentar as ameaças com que a indústria se depara, nomeadamente, a adopção de uma atitude firme nas instâncias europeias, por parte do próximo Governo, para que sejam "accionados os mecanismos de defesa e salvaguarda que se justifiquem", sob pena de estar em causa um sector industrial e, com ele, a riqueza e os postos de trabalho.
A China tem tido uma taxa de crescimento de 9% ao ano desde a década de 80.
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Ludgero Marques, defendeu, ontem, uma "rigorosa fiscalização" aos produtos e empresas chinesas, como forma minimizar a concorrência exercida pela China em vários sectores de actividade.
A intervenção de Ludgero Marques ocorreu no âmbito do Conselho Geral da AEP, que ontem decorreu no Porto, destinado a analisar as ameaças para a economia decorrentes do "crescente domínio da China no comércio internacional de numerosos" produtos industriais.
Perante o que considera ser um "crescimento descontrolado das importações", desde o dia 1 de Janeiro, aquando da entrada em vigor da eliminação das últimas barreiras comerciais aos produtos têxteis, Ludgero pede uma "fiscalização eficaz" por parte de três entidades à Administração Fiscal, para que as "lojas chinesas" e os armazéns cumpram as obrigações fiscais; à Inspecção-Geral das Actividades Económicas, para que actuem sobre os produtos importados daquele país; e à Inspecção-Geral do Trabalho, no sentido de ser cumprida a legislação laboral.
O dirigente associativo entende haver "passividade e permissividade das autoridades europeias e nacionais" e apela para que sejam tomadas "medidas adequadas" para enfrentar as ameaças com que a indústria se depara, nomeadamente, a adopção de uma atitude firme nas instâncias europeias, por parte do próximo Governo, para que sejam "accionados os mecanismos de defesa e salvaguarda que se justifiquem", sob pena de estar em causa um sector industrial e, com ele, a riqueza e os postos de trabalho.
A China tem tido uma taxa de crescimento de 9% ao ano desde a década de 80.
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Finanças admitem situações de instabilidade
O Ministério das Finanças reconhece que a introdução de novas aplicações informáticas provoca "situações de perturbação e instabilidade", embora as desvalorize, referindo tratar-se de uma prática comum a em "qualquer sistema".
O comentário enviado às redacções surgiu na sequência de o director-geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros, citado ontem pelo "Jornal de Negócios", ter reconhecido, em reunião com o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, haver "bloqueios no sistema informático" e falta de formação dos trabalhadores.
O Ministério das Finanças sublinha que "o funcionamento dos sistemas actuais em utilização é muito melhor do que o existente há dois anos", mas admite que a situação é "difícil e complexa" e que a sua "evolução suscita naturais preocupações pela sua dimensão".
Apesar das dificuldades, lembra que o sistema "tem respondido às suas finalidades", reportando-se aos resultados e à receita arrecadada.
O Ministério das Finanças reconhece que a introdução de novas aplicações informáticas provoca "situações de perturbação e instabilidade", embora as desvalorize, referindo tratar-se de uma prática comum a em "qualquer sistema".
O comentário enviado às redacções surgiu na sequência de o director-geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros, citado ontem pelo "Jornal de Negócios", ter reconhecido, em reunião com o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, haver "bloqueios no sistema informático" e falta de formação dos trabalhadores.
O Ministério das Finanças sublinha que "o funcionamento dos sistemas actuais em utilização é muito melhor do que o existente há dois anos", mas admite que a situação é "difícil e complexa" e que a sua "evolução suscita naturais preocupações pela sua dimensão".
Apesar das dificuldades, lembra que o sistema "tem respondido às suas finalidades", reportando-se aos resultados e à receita arrecadada.
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comentário cambial
Juros altos valorizam dólar
O dólar voltou ontem a valorizar, impulsionado pela expectativa de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) agrave de novo as taxas de juro, no início de Março, para arrefecer as pressões inflacionistas geradas por um crescimento mais robusto da economia. Ontem, o euro, que durante a manhã transaccionara a 1,3089 dólares, o valor mais alto em dois meses, recuou para 1,3069 dólares, logo que foi anunciado um aumento nos preços da produção industrial. "Estes números indiciam que as taxas de juro americanas poderão ter de subir rapidamente para conter a inflação", consideram os economistas. As taxas da Fed estão actualmente em 2,50%, enquanto na Europa os juros estão a um mínimo histórico de 2%. "Um maior diferencial de taxas irá atrair mais investimentos para activos em dólares e fazer subir a moeda", explicam. A procura de dólares foi, no entanto, minimizada por uma inesperada quebra na confiança dos consumidores dos EUA, permitindo ao euro manter-se acima dos 1,30 dólares.
Juros altos valorizam dólar
O dólar voltou ontem a valorizar, impulsionado pela expectativa de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) agrave de novo as taxas de juro, no início de Março, para arrefecer as pressões inflacionistas geradas por um crescimento mais robusto da economia. Ontem, o euro, que durante a manhã transaccionara a 1,3089 dólares, o valor mais alto em dois meses, recuou para 1,3069 dólares, logo que foi anunciado um aumento nos preços da produção industrial. "Estes números indiciam que as taxas de juro americanas poderão ter de subir rapidamente para conter a inflação", consideram os economistas. As taxas da Fed estão actualmente em 2,50%, enquanto na Europa os juros estão a um mínimo histórico de 2%. "Um maior diferencial de taxas irá atrair mais investimentos para activos em dólares e fazer subir a moeda", explicam. A procura de dólares foi, no entanto, minimizada por uma inesperada quebra na confiança dos consumidores dos EUA, permitindo ao euro manter-se acima dos 1,30 dólares.
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Actividade económica não pára de desacelerar
A economia portuguesa mantém a tendência de perda de velocidade registada desde meados de 2004. O indicador coincidente de actividade económica calculado pelo Banco de Portugal subiu 0,5% em Janeiro, depois de um crescimento de 0,7% em Dezembro último. Desde Julho de 2004, mês que a variação mensal homóloga deste indicador se situou em 1,6%, tem vindo a registar-se uma desaceleração do crescimento homólogo.
De acordo com os Indicadores de Conjuntura do mês passado, ontem divulgados pelo Banco de Portugal, o consumo privado está a aumentar, com o seu indicador coincidente a atingir os 3,2% no último trimestre do ano passado, contra 2,3% no trimestre anterior e 1,3% negativos no período homólogo.
A actividade na indústria transformadora, pelo contrário, desacelerou, com o índice de produção industrial a diminuir 3,5% em termos homólogos, após uma queda de 1,6% no terceiro trimestre.
No que respeita à formação bruta de capital fixo em material de transporte, as vendas de veículos comerciais ligeiros cresceu 4,5% em Janeiro, face ao mesmo mês de 2004, depois dos 2,1% negativos no quarto trimestre de 2004.
A economia portuguesa mantém a tendência de perda de velocidade registada desde meados de 2004. O indicador coincidente de actividade económica calculado pelo Banco de Portugal subiu 0,5% em Janeiro, depois de um crescimento de 0,7% em Dezembro último. Desde Julho de 2004, mês que a variação mensal homóloga deste indicador se situou em 1,6%, tem vindo a registar-se uma desaceleração do crescimento homólogo.
De acordo com os Indicadores de Conjuntura do mês passado, ontem divulgados pelo Banco de Portugal, o consumo privado está a aumentar, com o seu indicador coincidente a atingir os 3,2% no último trimestre do ano passado, contra 2,3% no trimestre anterior e 1,3% negativos no período homólogo.
A actividade na indústria transformadora, pelo contrário, desacelerou, com o índice de produção industrial a diminuir 3,5% em termos homólogos, após uma queda de 1,6% no terceiro trimestre.
No que respeita à formação bruta de capital fixo em material de transporte, as vendas de veículos comerciais ligeiros cresceu 4,5% em Janeiro, face ao mesmo mês de 2004, depois dos 2,1% negativos no quarto trimestre de 2004.
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recompra de acções PT decide em Abril redução de capital
A recompra de acções e consequente redução do capital em 10% são dois dos assuntos da ordem de trabalhos da assembleia geral de accionistas da Portugal Telecom, que terá lugar em Abril. Será também deliberada a compra e alienação de obrigações e outros valores mobiliários próprios.
A recompra de acções e consequente redução do capital em 10% são dois dos assuntos da ordem de trabalhos da assembleia geral de accionistas da Portugal Telecom, que terá lugar em Abril. Será também deliberada a compra e alienação de obrigações e outros valores mobiliários próprios.
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capitalização bolsista Exxon Mobil é a maior do mundo
A petrolífera Exxon Mobil superou ontem a General Electric como maior empresa do mundo em termos de capitalização bolsista, graças à subida dos preços do petróleo. A Exxon Mobil estava avaliada em 291 mil milhões de euros em Nova Iorque, equivalente a mais do dobro do PIB português.
A petrolífera Exxon Mobil superou ontem a General Electric como maior empresa do mundo em termos de capitalização bolsista, graças à subida dos preços do petróleo. A Exxon Mobil estava avaliada em 291 mil milhões de euros em Nova Iorque, equivalente a mais do dobro do PIB português.
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Associação quer ver accionadas cláusulas de salvaguarda da OMC
Comércio: AEP vai actuar a nível europeu contra "penetração assassina" da China
Lusa
A Associação Empresarial de Portugal (AEP) deliberou hoje actuar a nível europeu contra a "penetração assassina" das importações chinesas para que sejam accionadas cláusulas de salvaguarda previstas pela Organização Mundial de Comércio (OMC).
"A eliminação das últimas quotas às importações provenientes da China está já a provocar um crescimento descontrolado das importações dos produtos têxteis nos mercados europeus para onde a nossa indústria exporta", alertou o presidente da AEP.
Segundo Ludgero Marques, o objectivo é que sejam accionados os mecanismos de defesa das indústrias tradicionais, como a portuguesa, que estão a sofrer com esta "agressão chinesa", sustentada "práticas desleais" e em políticas que "desrespeitam os direitos sociais e de protecção do ambiente" incompatíveis com as regras comunitárias.
O responsável falava aos jornalistas à margem de uma reunião do Conselho Geral da AEP, que hoje debateu sobre as ameaças do domínio da China face à economia portuguesa.
No âmbito da liberalização do comércio mundial, e como membro do Comité Económico e Social da União Europeia (UE), a AEP está já a actuar para que este órgão emita "com carácter de urgência" um parecer de iniciativa dirigido à Comissão Europeia, adiantou.
"Não quero dramatizar, mas temos que ser realistas", sustentou Ludgero Marques, frisando que em causa estão "dezenas de milhares de empregos", não apenas nas indústrias têxteis, mas em "todos os sectores de produção".
De acordo com o empresário, as medidas de salvaguarda deverão ser tomadas para "aguentar" por dois ou três anos um sistema de transição, mesmo que tal "vá contra os interesses dos grandes grupos económicos que já transferiram a sua produção para a China". A AEP diz também esperar do próximo Governo "uma atitude firme junto das instituições europeias" para que sejam accionados os mecanismos de defesa de salvaguarda que se justifiquem, nomeadamente para que a UE "reforce as pressões para a flexibilização das taxas de câmbio do yuan".
Ludgero Marques lembra que Portugal "está a cair desde 1996"
Ao nível interno, Ludgero Marques fez questão de sublinhar que a actual situação não se deve apenas a um Governo pois "Portugal está a cair desde 1996".
"A indústria portuguesa está equipada, mas os recursos humanos estão desfasadas relativamente à tecnologia empregue", exemplificou, destacando que considera "urgente" uma "rigorosa fiscalização".
A Administração Fiscal e a Inspecção-Geral do Trabalho deverão assegurar que as leis são efectivamente cumpridas", nomeadamente no sentido do cumprimento das obrigações fiscais das "lojas chinesas" e dos armazéns que as fornecem, bem como ao nível do cumprimento da legislação laboral.
A AEP "exige" também uma actuação por parte da Inspecção-Geral das Actividades Económicas sobre os produtos importados, directa ou indirectamente, da China que são comercializados em Portugal, como o respeito pela propriedade intelectual e conformidade com as normas em vigor respeitantes à protecção do consumidor.
"Não é aceitável, a nível nacional, que práticas de comércio desleal permaneçam impunes".
De acordo com os dados da AEP, a OMC prevê que a quota de mercado global da China nos têxteis e no vestuário deverá aumentar de 17 por cento para 50 por cento no espaço de apenas três anos.
A associação alerta, contudo, para a crise noutros sectores da "indústria ligeira", como o calçado e a metalomecânica.
"Temos, entre outros, o exemplo dos granitos no que se refere a rochas ornamentais, sector em que a China consegue colocar no nosso mercado produtos a preços de cerca de um terço dos praticados pela indústria nacional", sustenta-se num estudo da AEP também hoje apresentado.
Comércio: AEP vai actuar a nível europeu contra "penetração assassina" da China
Lusa
A Associação Empresarial de Portugal (AEP) deliberou hoje actuar a nível europeu contra a "penetração assassina" das importações chinesas para que sejam accionadas cláusulas de salvaguarda previstas pela Organização Mundial de Comércio (OMC).
"A eliminação das últimas quotas às importações provenientes da China está já a provocar um crescimento descontrolado das importações dos produtos têxteis nos mercados europeus para onde a nossa indústria exporta", alertou o presidente da AEP.
Segundo Ludgero Marques, o objectivo é que sejam accionados os mecanismos de defesa das indústrias tradicionais, como a portuguesa, que estão a sofrer com esta "agressão chinesa", sustentada "práticas desleais" e em políticas que "desrespeitam os direitos sociais e de protecção do ambiente" incompatíveis com as regras comunitárias.
O responsável falava aos jornalistas à margem de uma reunião do Conselho Geral da AEP, que hoje debateu sobre as ameaças do domínio da China face à economia portuguesa.
No âmbito da liberalização do comércio mundial, e como membro do Comité Económico e Social da União Europeia (UE), a AEP está já a actuar para que este órgão emita "com carácter de urgência" um parecer de iniciativa dirigido à Comissão Europeia, adiantou.
"Não quero dramatizar, mas temos que ser realistas", sustentou Ludgero Marques, frisando que em causa estão "dezenas de milhares de empregos", não apenas nas indústrias têxteis, mas em "todos os sectores de produção".
De acordo com o empresário, as medidas de salvaguarda deverão ser tomadas para "aguentar" por dois ou três anos um sistema de transição, mesmo que tal "vá contra os interesses dos grandes grupos económicos que já transferiram a sua produção para a China". A AEP diz também esperar do próximo Governo "uma atitude firme junto das instituições europeias" para que sejam accionados os mecanismos de defesa de salvaguarda que se justifiquem, nomeadamente para que a UE "reforce as pressões para a flexibilização das taxas de câmbio do yuan".
Ludgero Marques lembra que Portugal "está a cair desde 1996"
Ao nível interno, Ludgero Marques fez questão de sublinhar que a actual situação não se deve apenas a um Governo pois "Portugal está a cair desde 1996".
"A indústria portuguesa está equipada, mas os recursos humanos estão desfasadas relativamente à tecnologia empregue", exemplificou, destacando que considera "urgente" uma "rigorosa fiscalização".
A Administração Fiscal e a Inspecção-Geral do Trabalho deverão assegurar que as leis são efectivamente cumpridas", nomeadamente no sentido do cumprimento das obrigações fiscais das "lojas chinesas" e dos armazéns que as fornecem, bem como ao nível do cumprimento da legislação laboral.
A AEP "exige" também uma actuação por parte da Inspecção-Geral das Actividades Económicas sobre os produtos importados, directa ou indirectamente, da China que são comercializados em Portugal, como o respeito pela propriedade intelectual e conformidade com as normas em vigor respeitantes à protecção do consumidor.
"Não é aceitável, a nível nacional, que práticas de comércio desleal permaneçam impunes".
De acordo com os dados da AEP, a OMC prevê que a quota de mercado global da China nos têxteis e no vestuário deverá aumentar de 17 por cento para 50 por cento no espaço de apenas três anos.
A associação alerta, contudo, para a crise noutros sectores da "indústria ligeira", como o calçado e a metalomecânica.
"Temos, entre outros, o exemplo dos granitos no que se refere a rochas ornamentais, sector em que a China consegue colocar no nosso mercado produtos a preços de cerca de um terço dos praticados pela indústria nacional", sustenta-se num estudo da AEP também hoje apresentado.
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Electricidade Grupos açoreanos disputam EDA
A privatização de 33,92% da Electricidade dos Açores (EDA) mereceu o interesse de dois dos principais grupos do arquipélago - Bensaúde e Nicolau Sousa Lima. O Executivo açoriano prevê arrecadar 30 milhões de euros com a operação, mas este montante pode ser ultrapassado face às propostas.
A privatização de 33,92% da Electricidade dos Açores (EDA) mereceu o interesse de dois dos principais grupos do arquipélago - Bensaúde e Nicolau Sousa Lima. O Executivo açoriano prevê arrecadar 30 milhões de euros com a operação, mas este montante pode ser ultrapassado face às propostas.
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comentário
Eleições fazem cair EDP e Brisa
A queda da EDP e da Brisa, no último dia de negociação antes das eleições legislativas, arrastou toda a Bolsa - o índice PSI-20 perdeu 0,11%, a terceira descida consecutiva.
As acções da EDP baixaram 0,87%, fechando a 2,28 euros, enquanto a Brisa, com uma quebra de 0,85%, recuou para 6,99 euros, o valor mais baixo desde 26 de Janeiro. Os investidores receiam que o desenvolvimento estratégico destas empresas sofra uma reviravolta, caso o PS venha a ganhar as eleições.
José Sócrates já declarou publicamente a sua intenção de apresentar um novo plano de reestruturação no sector energético, o que afectará, forçosamente, o futuro da EDP. No caso da Brisa, a incógnita está no eventual retrocesso no plano do Governo PSD de transformar as vias sem cobrança ao utilizador (Scut) em auto-estradas com portagens.
A remar contra a maré baixa da Bolsa estiveram o BCP (+0,47%), o BES (+0,22%), a Cofina (+1,37%) e a Portugal Telecom (+0,42%). A operadora nacional de telefones chegou mesmo a valorizar 1,59%, mas acabou por perder fôlego com a divulgação de prejuízos de cerca de 70 milhões de euros na brasileira Teslesp Celular Participações (TCP), acima das previsões dos analistas.
Eleições fazem cair EDP e Brisa
A queda da EDP e da Brisa, no último dia de negociação antes das eleições legislativas, arrastou toda a Bolsa - o índice PSI-20 perdeu 0,11%, a terceira descida consecutiva.
As acções da EDP baixaram 0,87%, fechando a 2,28 euros, enquanto a Brisa, com uma quebra de 0,85%, recuou para 6,99 euros, o valor mais baixo desde 26 de Janeiro. Os investidores receiam que o desenvolvimento estratégico destas empresas sofra uma reviravolta, caso o PS venha a ganhar as eleições.
José Sócrates já declarou publicamente a sua intenção de apresentar um novo plano de reestruturação no sector energético, o que afectará, forçosamente, o futuro da EDP. No caso da Brisa, a incógnita está no eventual retrocesso no plano do Governo PSD de transformar as vias sem cobrança ao utilizador (Scut) em auto-estradas com portagens.
A remar contra a maré baixa da Bolsa estiveram o BCP (+0,47%), o BES (+0,22%), a Cofina (+1,37%) e a Portugal Telecom (+0,42%). A operadora nacional de telefones chegou mesmo a valorizar 1,59%, mas acabou por perder fôlego com a divulgação de prejuízos de cerca de 70 milhões de euros na brasileira Teslesp Celular Participações (TCP), acima das previsões dos analistas.
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Criado maior banco do mundo Mitsubishi Tokyo compra UFJ
O Mitsubishi Tokyo Financial Group, o segundo maior banco do Japão, anunciou ontem a aquisição do UFJ, a quarta maior instituição nipónica, mas que enfrenta alguns problemas de crédito malparado. A operação, que envolveu um total de 22,19 mil milhões de euros, irá criar a maior instituição de crédito do mundo, com activos no valor de 13,8 mil milhões de euros em 2004 e lucros esperados, em 2009, de oito mil milhões de euros. A fusão entre os dois bancos levará, por outro lado, ao encerramento de cerca de 300 sucursais e a eliminação de aproximadamente seis mil postos de trabalho. Com tudo isto, os bancos esperam conseguir uma redução de custos na ordem dos 2,47 mil milhões de euros, nos próximos quatro anos.
O Mitsubishi Tokyo Financial Group, o segundo maior banco do Japão, anunciou ontem a aquisição do UFJ, a quarta maior instituição nipónica, mas que enfrenta alguns problemas de crédito malparado. A operação, que envolveu um total de 22,19 mil milhões de euros, irá criar a maior instituição de crédito do mundo, com activos no valor de 13,8 mil milhões de euros em 2004 e lucros esperados, em 2009, de oito mil milhões de euros. A fusão entre os dois bancos levará, por outro lado, ao encerramento de cerca de 300 sucursais e a eliminação de aproximadamente seis mil postos de trabalho. Com tudo isto, os bancos esperam conseguir uma redução de custos na ordem dos 2,47 mil milhões de euros, nos próximos quatro anos.
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Cofina apresenta proposta para comprar 95% da Portucel Tejo
Arquivo DN
Aposta. Grupo Cofina quer unir Portucel Tejo à Caima Celulose
A Cofina entregou, através da participada Invescaima, uma proposta de compra de 95% do capital da Portucel Tejo, no âmbito da privatização da empresa. A revelação foi feita em comunicado, mas os gestores não referem o valor da proposta apresentada. No caderno de encargos está fixado um preço-base de 37,9 milhões de euros.
Fonte ligada ao processo, citada pela Lusa, revelou que o grupo liderado por Paulo Fernandes foi o único a concorrer à privatização. Mas um responsável do Banco Alves Ribeiro, outro dos potenciais interessados na Portucel Tejo, disse ao DN que a instituição financeira foi mandatada por um investidor para "analisar o processo de privatização", mas "devido ao acordo de confidencialidade não podemos revelar mais nada".
A Cofina, por seu lado, escusou-se a adiantar dados sobre a proposta, mas admite que a proximidade física "trará ganhos de sinergia" para além da Cofina quer "melhorar as empresas onde participa".
A Portucel Tejo, empresa de Vila Velha de Ródão, Castelo Branco, fabrica pasta de papel de base de pinho, o que é uma actividade complementar da Celulose do Caima, fábrica da Cofina, que fabrica pasta de papel a partir de madeira de eucalipto. A empresa emprega 280 pessoas, e produz anualmente 110 mil toneladas de pasta de papel de pinho não-branqueada. Integra ainda a CPK, fabricante de papel kraft para embalagem, situada em Cacia, Aveiro.
A privatização prevê, numa primeira fase, a venda de 7,125 milhões de acções da empresa, actualmente detidas pela holding pública Portucel SGPS, 95% do capital social, a um preço- base de 5,33 euros. O vencedor do concurso será obrigado a comprar também as acções que não sejam colocadas na segunda fase, a oferta pública de venda de 375 mil acções, reservada a trabalhadores e pequenos subscritores. O caderno de encargos define como critérios de valorização das propostas a "experiência de gestão industrial" dos candidatos, o "projecto estratégico" apresentado, "idoneidade e capacidade técnica e financeira" e "contribuição para o reforço concorrencial" da Portucel Tejo.
O resultado será determinado por resolução do Conselho de Ministros, a partir do relatório final do júri.
Arquivo DN
Aposta. Grupo Cofina quer unir Portucel Tejo à Caima Celulose
A Cofina entregou, através da participada Invescaima, uma proposta de compra de 95% do capital da Portucel Tejo, no âmbito da privatização da empresa. A revelação foi feita em comunicado, mas os gestores não referem o valor da proposta apresentada. No caderno de encargos está fixado um preço-base de 37,9 milhões de euros.
Fonte ligada ao processo, citada pela Lusa, revelou que o grupo liderado por Paulo Fernandes foi o único a concorrer à privatização. Mas um responsável do Banco Alves Ribeiro, outro dos potenciais interessados na Portucel Tejo, disse ao DN que a instituição financeira foi mandatada por um investidor para "analisar o processo de privatização", mas "devido ao acordo de confidencialidade não podemos revelar mais nada".
A Cofina, por seu lado, escusou-se a adiantar dados sobre a proposta, mas admite que a proximidade física "trará ganhos de sinergia" para além da Cofina quer "melhorar as empresas onde participa".
A Portucel Tejo, empresa de Vila Velha de Ródão, Castelo Branco, fabrica pasta de papel de base de pinho, o que é uma actividade complementar da Celulose do Caima, fábrica da Cofina, que fabrica pasta de papel a partir de madeira de eucalipto. A empresa emprega 280 pessoas, e produz anualmente 110 mil toneladas de pasta de papel de pinho não-branqueada. Integra ainda a CPK, fabricante de papel kraft para embalagem, situada em Cacia, Aveiro.
A privatização prevê, numa primeira fase, a venda de 7,125 milhões de acções da empresa, actualmente detidas pela holding pública Portucel SGPS, 95% do capital social, a um preço- base de 5,33 euros. O vencedor do concurso será obrigado a comprar também as acções que não sejam colocadas na segunda fase, a oferta pública de venda de 375 mil acções, reservada a trabalhadores e pequenos subscritores. O caderno de encargos define como critérios de valorização das propostas a "experiência de gestão industrial" dos candidatos, o "projecto estratégico" apresentado, "idoneidade e capacidade técnica e financeira" e "contribuição para o reforço concorrencial" da Portucel Tejo.
O resultado será determinado por resolução do Conselho de Ministros, a partir do relatório final do júri.
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Despesas com pessoal têm buraco de 1700 milhões
Orçamento do Estado para 2005 prevê verba muito abaixo das necessidades
márcio alves candoso Arquivo DN
orçamento. Gastos com pessoal podem atingir os 14,4 mil milhões
O próximo Governo vai encontrar um problema grave de dotação orçamental ao nível das despesas com pessoal. O diferencial entre o que está orçamentado e o que, no mínimo, vai gastar ronda já os 1,74 mil milhões de euros.
Segundo o relatório do Orçamento do Estado aprovado para o corrente ano, o Governo que agora cessa funções previa gastar com despesas de pessoal 12 672,3 milhões de euros. Esse crescimento era modesto, mas o Governo justificava-o pelo facto de, no ano em curso, estar prevista "uma redução da taxa de crescimento dos encargos (...) com o financiamento do sistema de pensões e reformas".
No entanto, a execução orçamental de Janeiro refere que o Estado já gastou com pessoal 1029,8 milhões de euros, ou seja, um crescimento homólogo de 6,5%. O Governo justifica o aumento "pelas necessidades de financiamento do sistema de Segurança Social" e pelos "encargos com mudança de escalões dos docentes do ensino não superior". Na verdade, segun- do a execução orçamental de Janeiro, cerca de 75% da variação registada é justificada por esse facto. O crescimento das remunerações certas e permanentes, ainda assim, é de 2,2%, acima dos 1,5% previstos no OE/2005.
Mas a simples multiplicação dos 1029,8 milhões de euros gastos em Janeiro pelos 14 meses de remuneração anual dos funcionários públicos dá um valor de 14 417,2 milhões de euros, ou seja, mais 1744,9 milhões do que o orçamentado. E não é líquido que, durante os 11 meses que faltam para o final do exercício, não haja mais progressões de carreira que venham a agravar o actual estado de coisas.
O Governo costuma utilizar parte da dotação provisional do Ministério das Finanças para fazer face a disparos da despesa com pessoal ou a orçamentações menos cuidadas da mesma. Mas, mesmo assim, o ano não está brilhante, já que a referida dotação não vai além dos 720 milhões de euros.
O DN contactou as Finanças para um comentário ao assunto em referência mas até à hora de fecho desta edição não obteve resposta.
Orçamento do Estado para 2005 prevê verba muito abaixo das necessidades
márcio alves candoso Arquivo DN
orçamento. Gastos com pessoal podem atingir os 14,4 mil milhões
O próximo Governo vai encontrar um problema grave de dotação orçamental ao nível das despesas com pessoal. O diferencial entre o que está orçamentado e o que, no mínimo, vai gastar ronda já os 1,74 mil milhões de euros.
Segundo o relatório do Orçamento do Estado aprovado para o corrente ano, o Governo que agora cessa funções previa gastar com despesas de pessoal 12 672,3 milhões de euros. Esse crescimento era modesto, mas o Governo justificava-o pelo facto de, no ano em curso, estar prevista "uma redução da taxa de crescimento dos encargos (...) com o financiamento do sistema de pensões e reformas".
No entanto, a execução orçamental de Janeiro refere que o Estado já gastou com pessoal 1029,8 milhões de euros, ou seja, um crescimento homólogo de 6,5%. O Governo justifica o aumento "pelas necessidades de financiamento do sistema de Segurança Social" e pelos "encargos com mudança de escalões dos docentes do ensino não superior". Na verdade, segun- do a execução orçamental de Janeiro, cerca de 75% da variação registada é justificada por esse facto. O crescimento das remunerações certas e permanentes, ainda assim, é de 2,2%, acima dos 1,5% previstos no OE/2005.
Mas a simples multiplicação dos 1029,8 milhões de euros gastos em Janeiro pelos 14 meses de remuneração anual dos funcionários públicos dá um valor de 14 417,2 milhões de euros, ou seja, mais 1744,9 milhões do que o orçamentado. E não é líquido que, durante os 11 meses que faltam para o final do exercício, não haja mais progressões de carreira que venham a agravar o actual estado de coisas.
O Governo costuma utilizar parte da dotação provisional do Ministério das Finanças para fazer face a disparos da despesa com pessoal ou a orçamentações menos cuidadas da mesma. Mas, mesmo assim, o ano não está brilhante, já que a referida dotação não vai além dos 720 milhões de euros.
O DN contactou as Finanças para um comentário ao assunto em referência mas até à hora de fecho desta edição não obteve resposta.
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«Não há retoma à vista»
Alterar tamanho
PORTUGAL tem de tornar-se útil ao Mundo para garantir a sua sobrevivência. Para Ernâni Lopes, a grande questão estratégica do país é articular os interesses dos europeus, dos brasileiros, dos americanos e dos africanos, apostando em África. «A única maneira que encontro para a economia portuguesa crescer é colocar a cooperação no centro da vida nacional, atraindo empresários e investimentos estrangeiros que alavanquem os nossos recursos», explica. Como Portugal não tem dimensão suficiente para esta empreitada, o economista defende a criação de um operador para a cooperação, uma espécie de banco de investimentos com a lógica do Banco Mundial.
Este deve afirmar-se como parceiro da União Europeia, dos EUA, do Banco Mundial, do FMI e do Banco Mundial de Desenvolvimento. O Governo deve assegurar parte dos €1,5 a 2 mil milhões a investir em 10 anos. «Isto não é para perder dinheiro, é para ganhar. Se falharmos - basta que nos próximos dez anos não façamos nada -, Portugal não terá um papel, estará mais pobre e ficará encurralado no Sudoeste da Europa. Nem para produzir têxteis servirá».
22:50 17 Fevereiro 2005
Alterar tamanho
PORTUGAL tem de tornar-se útil ao Mundo para garantir a sua sobrevivência. Para Ernâni Lopes, a grande questão estratégica do país é articular os interesses dos europeus, dos brasileiros, dos americanos e dos africanos, apostando em África. «A única maneira que encontro para a economia portuguesa crescer é colocar a cooperação no centro da vida nacional, atraindo empresários e investimentos estrangeiros que alavanquem os nossos recursos», explica. Como Portugal não tem dimensão suficiente para esta empreitada, o economista defende a criação de um operador para a cooperação, uma espécie de banco de investimentos com a lógica do Banco Mundial.
Este deve afirmar-se como parceiro da União Europeia, dos EUA, do Banco Mundial, do FMI e do Banco Mundial de Desenvolvimento. O Governo deve assegurar parte dos €1,5 a 2 mil milhões a investir em 10 anos. «Isto não é para perder dinheiro, é para ganhar. Se falharmos - basta que nos próximos dez anos não façamos nada -, Portugal não terá um papel, estará mais pobre e ficará encurralado no Sudoeste da Europa. Nem para produzir têxteis servirá».
22:50 17 Fevereiro 2005
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Bolsa com primeira queda em cinco semanas à espera de eleiçõ
Bolsa com primeira queda em cinco semanas à espera de eleições e resultados
A bolsa nacional acumulou a primeira semana de quedas entre as últimas cinco, com os investidores a aguardarem os resultados das eleições legislativas de Domingo e os resultados de várias empresas. A Gescartão liderou os ganhos e a Novabase foi a que mais caiu.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
PSI-20 nos últimos 3 meses
A bolsa nacional acumulou a primeira semana de quedas entre as últimas cinco, com os investidores a aguardarem os resultados das eleições legislativas de Domingo e os resultados de várias empresas. A Gescartão liderou os ganhos e a Novabase foi a que mais caiu.
O PSI-20 [Cot] desceu 0,46% nas últimas cinco sessões – valorizando apenas em uma - corrigindo parte dos ganhos de 5,1% obtido nas quatro semanas anteriores. Esta foi apenas a segunda vez que o índice nacional acumulou um saldo negativo nas seis semanas deste ano.
Muitos investidores estiveram ausentes do mercado, penalizando a liquidez, preferindo aguardar os resultados das eleições legislativas para voltar a marcar posições. Operadores e analistas acreditam que se resultar uma maioria absoluta das legislativas – com PS ou PSD/PP – a praça nacional pode retomar a tendência ascendente, pois ficaria afastado o cenário de instabilidade política e incerteza, que é adverso a investidores.
O facto de na próxima semana várias empresas apresentarem as suas contas anuais – Brisa [Cot], Novabase e Sonaecom – também terá contribuído para acalmia vivida nas últimas sessões da bolsa nacional.
A concessionária de auto-estradas foi mesmo das que mais penalizou o PSI-20 na semana, com uma queda de 1,69%. A empresa, a par da Energias de Portugal [Cot], é apontada como uma das mais penalizadas com a vitória do PS nas eleições, pois José Sócrates já anunciou que irá alterar o plano de reestruturação do sector energético e está contra a introdução de portagens nas SCUTS.
A Portugal Telecom [Cot] foi quem mais pressionou o índice, com uma queda de acumulada de 1,66%. A empresa esteve a corrigir os ganhos que a levaram aos 9,80 euros, um máximo desde 2001, bem como a reflectir alguns receios de analistas quanto aos resultados que serão anunciados a 3 de Março. A sua participada PT Multimédia, enquanto continua a decorrer o processo de possível venda da Lusomundo Media, desvalorizou 1,35%.
Com quedas acima de 1% estiveram ainda os títulos da Novabase, Corticeira Amorim e Impresa. Para a Jerónimo Martins, Cimpor, Reditus Sonaecom e Banco BPI a semana também foi negativa.
No lado dos ganhos liderou a Gescartão [Cot], com uma subida de 5,19%. A Sonae SGPS [Cot], que valorizou 2,59%, acordou vender a sua posição na empresa de embalagens aos espanhóis da Europac, a um preço mais de 20% acima da cotação da Gescartão.
A Semapa [Cot] foi outro dos destaques semanais da bolsa, com os investidores a apostarem que a possível desblindagem de estatutos da sua participada Portucel pode vir a ser benéfica para a companhia. Os títulos da cimenteira apreciaram 3,19%. Na banca a semana foi de ganhos com o BCP a apreciar 0,94% e o BES a somar 0,6%.
A bolsa nacional acumulou a primeira semana de quedas entre as últimas cinco, com os investidores a aguardarem os resultados das eleições legislativas de Domingo e os resultados de várias empresas. A Gescartão liderou os ganhos e a Novabase foi a que mais caiu.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
PSI-20 nos últimos 3 meses
A bolsa nacional acumulou a primeira semana de quedas entre as últimas cinco, com os investidores a aguardarem os resultados das eleições legislativas de Domingo e os resultados de várias empresas. A Gescartão liderou os ganhos e a Novabase foi a que mais caiu.
O PSI-20 [Cot] desceu 0,46% nas últimas cinco sessões – valorizando apenas em uma - corrigindo parte dos ganhos de 5,1% obtido nas quatro semanas anteriores. Esta foi apenas a segunda vez que o índice nacional acumulou um saldo negativo nas seis semanas deste ano.
Muitos investidores estiveram ausentes do mercado, penalizando a liquidez, preferindo aguardar os resultados das eleições legislativas para voltar a marcar posições. Operadores e analistas acreditam que se resultar uma maioria absoluta das legislativas – com PS ou PSD/PP – a praça nacional pode retomar a tendência ascendente, pois ficaria afastado o cenário de instabilidade política e incerteza, que é adverso a investidores.
O facto de na próxima semana várias empresas apresentarem as suas contas anuais – Brisa [Cot], Novabase e Sonaecom – também terá contribuído para acalmia vivida nas últimas sessões da bolsa nacional.
A concessionária de auto-estradas foi mesmo das que mais penalizou o PSI-20 na semana, com uma queda de 1,69%. A empresa, a par da Energias de Portugal [Cot], é apontada como uma das mais penalizadas com a vitória do PS nas eleições, pois José Sócrates já anunciou que irá alterar o plano de reestruturação do sector energético e está contra a introdução de portagens nas SCUTS.
A Portugal Telecom [Cot] foi quem mais pressionou o índice, com uma queda de acumulada de 1,66%. A empresa esteve a corrigir os ganhos que a levaram aos 9,80 euros, um máximo desde 2001, bem como a reflectir alguns receios de analistas quanto aos resultados que serão anunciados a 3 de Março. A sua participada PT Multimédia, enquanto continua a decorrer o processo de possível venda da Lusomundo Media, desvalorizou 1,35%.
Com quedas acima de 1% estiveram ainda os títulos da Novabase, Corticeira Amorim e Impresa. Para a Jerónimo Martins, Cimpor, Reditus Sonaecom e Banco BPI a semana também foi negativa.
No lado dos ganhos liderou a Gescartão [Cot], com uma subida de 5,19%. A Sonae SGPS [Cot], que valorizou 2,59%, acordou vender a sua posição na empresa de embalagens aos espanhóis da Europac, a um preço mais de 20% acima da cotação da Gescartão.
A Semapa [Cot] foi outro dos destaques semanais da bolsa, com os investidores a apostarem que a possível desblindagem de estatutos da sua participada Portucel pode vir a ser benéfica para a companhia. Os títulos da cimenteira apreciaram 3,19%. Na banca a semana foi de ganhos com o BCP a apreciar 0,94% e o BES a somar 0,6%.
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