Caldeirão da Bolsa

Crédit Suisse considera BCP e Cimpor potenciais alvos de aqu

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 18/2/2005 18:49

Comentário de fecho

18/02/2005 16:51

Os mercados europeus terminaram o dia com sortes diferentes.
A maioria dos índices europeus fecharam pressionados pelo mau desempenho dos índices americanos e pelos dados macroeconómicos desapontantes dos EUA.

Uma pequena parte das bolsas europeias, das quais de destaca a francesa, teve um dia positivo, suportado por uma série de recomendações positivas a várias empresas.

As quedas de 5ª feira de Wall Street condicionaram negativamente os mercados europeus e especialmente o sector tecnológico.

Para além da fraca prestação do Nasdaq, o relatório dos fornecedores das empresas de semicondutores influiu na ASML, na Infineon e noutras empresas tecnológicas europeias. Este relatório revelou uma queda nas encomendas, o que significa que a ASML e seus pares estão a reduzir «stocks» porque esperam uma menor procura no futuro.

A pesar nas decisões dos investidores estiveram também os dados macroeconómicos. O Índice de Preços do Produtor revelou pressões inflacionistas do lado do produtor. O Índice de Confiança do Consumidor, calculado pela Universidade de Michigan, indicou uma flexão no sentimento do consumidor americano.

A suportar os mercados europeus estiveram acções como a Total, a ENI ou a RoyalDutch. O sector petrolífero beneficiou do facto do petróleo negociar acima dos 48 dólares por barril.
Esta situação enquadra-se também num processo de convergência de retornos entre as acções petrolíferas americanas e europeias. Desde o início de 2005, o sector nos EUA valorizou cerca de 15%, contra os 7% na Europa.

O Cac foi a feliz excepção no dia de hoje. A bolsa francesa beneficiou de recomendações positivas dos analistas. As acções «contempladas» foram a Danone, Pinault e L¿Oreal.

A bolsa nacional teve um comportamento muito similar ao das restantes bolsas. A Cofina e a Sonaecom recuperaram das perdas recentes e a Semapa retomou o seu «rally».
No que toca às acções mais sensíveis ao clima político, a Brisa e a EDP recuaram um pouco, demonstrando alguma cautela dos investidores face às eleições.
 
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por marafado » 18/2/2005 18:47

Preocupa «grau de loucura» de concorrentes
Padinha foca-se no aumento da receita e manter liderança
A principal participada da Portugal Telecom no estrangeiro deve atender ao aumento de valor e da receita via fidelização dos clientes, bem como melhorar a estrutura de custos sem esquecer a diminuição do endividamento e da manutenção da rentabilidade e liderança, disse Francisco Padinha, presidente executivo da Vivo.

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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt*


A principal participada da Portugal Telecom no estrangeiro deve atender ao aumento de valor e da receita via fidelização dos clientes, bem como melhorar a estrutura de custos sem esquecer a diminuição do endividamento e da manutenção da rentabilidade e liderança, disse Francisco Padinha, presidente executivo da Vivo.

Sem especificar metas financeiras, o presidente da Vivo, «holding» que opera no mercado móvel brasileiro, afiançou que para este ano, nas perspectivas internas da companhia estão a «construção da capacidade do investimento», bem como do «aumento de valor e o aumento da receita via fidelização e aquisição segmentada».


Outro dos propósitos da empresa será o de aumentar a produtividade, bem como melhorar a estrutura de custos. O grupo não vai, no entanto, esquecer, a manutenção da liderança.

Em 2004, o grupo fechou o ano a marca de 26,6 milhões de clientes, mais cerca de 5,6 milhões do que em 2003.

A qualidade da rede e a cobertura não vão ser descuradas em 2005, avançou Padinha.

Para trás, ficam gastos em novas aquisições. O foco vai estar voltado para a rentabilidade que o gestor diz que a Vivo conseguiu manter, apesar da forte concorrência.

O EBITDA da Telesp Celular Participações (TCP), principal activo da Vivo ficou nos 2,588 mil milhões de reais (772 milhões de euros), acima dos 2,275 mil milhões de reais (678,5 milhões de euros) registados em 2003, e margem de EBITDA, segundo avaliou, registou uma ligeira descida, ainda com elevada concorrência.

«Existe uma boa performance da empresa» em 2004, disse Padinha, perspectivando manter ou mesmo melhorar esse comportamento este ano.

Mas tudo vai depender, do que apelidou «da famosa loucura dos concorrentes». É que, essa «loucura» custou à TCP um agravamento nos prejuízos para 234,7 milhões de reais (70 milhões de euros), contra os 152,9 milhões de reais (45,6 milhões de euros) em resultados negativos no trimestre anterior.

A receita média mensal por cliente (ARPU), por seu lado, baixou 22% face a 2003 para os 31,6 reais (9,42 euros), isto porque os clientes captados são de menor valor acrescentado. «Temos mais anões que gigantes», explicou Padinha.

No entanto, essa política agressiva de promoções e de fidelização teve os seus resultados, com a redução do «churn» (troca de operadora) para 1,6% dos 1,9%, realçou o executivo.

Na conferência, o responsável avançou também que o endividamento da TCP caiu 7,5%.

Tarifas fixo-móvel decididas até ao final do mês

O desfecho da livre negociação entre as operadoras fixas e as móveis no Brasil está previsto para o final do mês, avançou Padinha.

As operadoras de telefonia fixa querem baixar o valor pago às operadoras móveis pela utilização da rede. Já as operadoras móveis, lembram que essa redução não pode ser acentuada, tanto que elas têm uma função de universalização da telefonia nas camadas mais pobres.

Sobre o impacto dessas mudanças que ainda estão a ser negociadas entre as empresas, Padinha falou que «não antevejo nada de dramático» em relação a eventuais perdas de receitas.

O executivo acredita que tudo fique resolvido até ao final do mês.

Instituto Vivo investiu 3,6 milhões

Na mesma conferência, Padinha salientou o papel social de uma empresa como a Vivo. No ano passado deu-se continuidade ao Instituto Vivo que investiu 12 milhões de reais (3,6 milhões de euros) em apoio a projectos.

No total foram apoiados 40 projectos sociais e mais de 200 mil pessoas, afirmou o executivo.

*Correspondente em São Paulo
 
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por marafado » 18/2/2005 18:46

Sessão mais líquida desde 2 Fevereiro
Euronext Lisbon cai pressionada por EDP e Brisa (act)
A bolsa nacional encerrou a cair pela terceira sessão consecutiva, tendo registado o maior volume transaccionado desde dia 2 de Fevereiro. O PSI-20 perdeu 0,11% arrastadas pela EDP e Brisa, no último dia de negociação antes das eleições legislativas.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt



A bolsa nacional encerrou a cair pela terceira sessão consecutiva, tendo registado o maior volume transaccionado desde dia 2 de Fevereiro. O PSI-20 perdeu 0,11% arrastadas pela EDP e Brisa, no último dia de negociação antes das eleições legislativas.

O PSI-20 [Cot] depreciou 0,11% para os 8.043,25 pontos, com 11 títulos em queda, seis a subir e os restantes três inalterados. Foram movimentados 135,32 milhões de euros com acções do PSI-20, o valor mais alto desde 2 de Fevereiro, dia em que foram negociados mais de 147 milhões de euros.

A queda do principal índice nacional sugere que os investidores se desfizeram de acções antes das eleições legislativas do próximo do domingo. «Os «investidores estão receosos» em relação às eleições, estão «expectantes» e decidirão na próxima semana os investimentos a realizar, segundo Pedro Santos.

Na semana que vem, para além de se definir a situação política nacional, «saem resultados» de empresas cotadas, como por exemplo da Brisa, o que deve surtir efeito na bolsa portuguesa.

A Energias de Portugal (EDP) [Cot] perdeu 0,87% para os 2,28 euros e a Brisa [Cot] recuou 0,85% para os 6,99 euros, deslizando para o valor mais baixo desde 26 de Janeiro, abaixo dos 7 euros.

Estes dois títulos reflectem mais directamente os receios dos investidores em relação às eleições, já que, em função do partido que saia vitorioso, o desenvolvimento estratégico das duas empresas poderá tomar rumos diferentes consoante a orientação do próximo governo seja socialista ou social-democrata.

O líder do PS anunciou já publicamente a sua intenção de apresentar um novo plano de reestruturação no sector energético, o que determinará, forçosamente o futuro da EDP.

Já no caso da Brisa, a incógnita prende-se com um eventual retrocesso no plano do PSD em transformar as vias sem cobrança ao utilizador (SCUT) em auto-estradas com portagens, plano criticado pelos socialistas, que introduziram aquele regime.

O ministro das Actividades Económicas, Álvaro Barreto, decidiu entretanto a atribuição de um bolo correspondente a 2800 MW para ligações de novas centrais térmicas de ciclo combinado (a gás natural) à rede eléctrica nacional, foi ontem conhecido.

O Banco Comercial Português (BCP) [Cot] foi o título que mais contrariou a queda do índice, fechando a subir 0,47% para os 2,15 euros. O Banco Espírito Santo (BES) [Cot] também encerrou a apreciar 0,22% para os 13,43 euros, enquanto o Banco BPI [Cot] caiu 0,64% para os 3,1 euros.

A Portugal Telecom (PT) [Cot] ganhou 0,42% para os 9,46 euros, depois de ter chegado a valorizar um máximo de 1,59%, antes de saírem os resultados da Telesp Celular. A Telesp Celular Participações (TCP), subsidiária da Vivo, «holding» da Portugal Telecom e da Telefónica Móviles no Brasil, registou prejuízos de 234,7 milhões de reais (69,99 milhões de euros) no quarto trimestre de 2004. Os analistas previam prejuízos menores.

A participada da operadora nacional, PT Multimédia [Cot] perdeu 0,81% para os 19,68 euros.

A Portugal Telecom e a PT Multimédia convocaram assembleias-gerais (AG) com o objectivo de aprovar a redução do capital social de ambas as empresas em 10%, relacionado com o programa de compra de acções próprias, entre outras matérias.

A Cofina [Cot] subiu 1,37% para os 4,43 euros, a aliviar de um ganho máximo de 2,5%. A empresa anunciou ontem que as acções da Altri, que agrupa os activos industriais da «holding», vão ser admitidas à negociação na Euronext Lisbon a partir do dia 1 de Março, com os accionistas da Cofina que detenham acções até 24 de Fevereiro a receberem o mesmo número de títulos da Altri.

A Sonaecom [Cot] apreciou 1,92% para os 4,24 euros, a corrigir das perdas registadas nas últimas sessões.
 
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por marafado » 18/2/2005 18:45

Banco de Portugal
Actividade económica continuou a descer em Janeiro

PUBLICO.PT
A actividade económica não deu em Janeiro sinais de querer recuperar, confirma o indicador coincidente mensal do Banco de Portugal, divulgado hoje.

A instituição central realça que desde meados de 2004 regista-se uma degradação da actividade económica, altura em que o indicador se cotou nos 1,6 por cento, e desde aí caiu sensivelmente duas décimas em cada mês até aos 0,5 por cento de Janeiro deste ano.

Este indicador tem um valor qualitativo e é composto pela evolução do Produto Interno Bruto (PIB), do volume de vendas no comércio a retalho, das vendas de veículos comerciais pesados, das vendas de cimento, do índice de produção da indústria transformadora e tem em conta a situação financeira das famílias, as novas ofertas de emprego e o enquadramento externo.

Para uma economia que o Governo de gestão prevê que cresça dois por cento este ano, os indícios revelados no primeiro mês do ano não são animadores e sugerem que aquela meta pode estar longe de ser atingida, o que a acontecer irá pôr em causa o cumprimento das metas inscritas no Orçamento de Estado deste ano, que apontam para um défice público aquém de três por cento do PIB. PUBLICO.PT
 
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por marafado » 18/2/2005 18:43

PT e PT Multimédia propõem reduções da capital até 10%


Notícia agenciafinanceira.com
(18/02/05)-(Agência Financeira) No ponto 7 da convocatória pode ler-se que a AG deve deliberar «sobre a redução do capital social (¿) em até 116.648.505 euros (¿)» por forma a dar continuidade ao programa de share buyback iniciado no exercício de 2004.

Este valor corresponde a 10% do capital actual da PT que se cifra actualmente nos 1.166.485.050 euros.

Ainda antes, a 30 de Março, a PT Multimédia também deverá realizar a sua AG, e da ordem de trabalhos também consta a redução de capital em até 10%.

«Deliberar sobre programa de share buy back e sobre eventual redução do capital social, e designadamente sobre redução em até 7.844.846 euros (face ao actual valor de 78.448.464 euros)», refere o comunicado.



Editorial
 
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por marafado » 18/2/2005 18:42

Revisão do PEC satisfaz Estados-Membros

DE


O ministro das Finanças português acredita que as alterações ao Pacto de Estabilidade (PEC) são "bastante positivas", apesar de defender que as linhas fundamentais devem ser mantidas. O mesmo pensa o seu homólogo austríaco que defende "uma linha dura" para os Estados-Membros que não respeitarem o Pacto da UE.

Embora tenham concordado que as regras base do PEC se mantenham, ou seja, o limite de 3% do PIB para o défice e de 60% para a dívida pública, os ministros dos Quinze estão dispostos a "flexibilizar e eliminar a rigidez excessiva" imposta a quem ultrapassar os limites previstos.

O ministro das Finanças português, Bagão Félix, acredita mesmo que o novo pacto de disciplina orçamental será mais "sábio, mais inteligente para o desenvolvimento dos países, para a defesa da estabilidade da moeda única e para a compatibilização entre crescimento, coesão social e emprego". Diz o ministro que a rigidez deve ser substituída por "uma disciplina controlada".

Também a Áustria, que vai assumir em 2006 a presidência da UE, já fez saber que apesar de estar disposta a "contribuir para alcançar um compromisso", a 8 de Março, não abdica do princípio de queum país deverá ser penalizado em caso de défice excessivo. "Um pacto equivalente a um cheque em branco para uma má política financeira não terá o nosso apoio", garantiu aos jornalistas o ministro Karl-Heinz Grasser.

O governante austríaco considera que o Pacto deve ser "estrito e igual para todos os países, sejam pequenos ou grandes", lembrando que a Grécia é o Estado que está "mais perto de ser castigado com sanções financeiras".
 
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por marafado » 18/2/2005 18:42

Seguradoras querem regulação da LSE em Londres

DE


A Associação das Seguradoras Britânicas, cujos membros estão cotados entre os maiores investidores do Reino Unido, desejam que a entidade reguladora da London Stock Exchange (LSE) deva continuar na capital londrina.

As seguradoras pretendem com isto fazer pressão sobre as entidades que pretendem adquirir a reguladora da bolsa de Londres - Deustche Börse e Euronext - de modo a que a confiança dos investidores na bolsa de Londres não fique em perigo.
 
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por marafado » 18/2/2005 18:41

Toyota alcança recorde de vendas na Europa

DE


A Toyota vendeu mais de 915 mil carros na Europa em 2004, um aumento de 10% que já levou a empresa a bater o recorde de vendas no continente, onde detém 5% da quota de mercado.

A Salvador Caetano revelou hoje em comunicado que só a Toyota conseguiu alcançar as 891 053 unidades matriculadas, tendo a Lexus atingido as restantes 24 913.

O grupo representante da marca em Portugal adianta que as vendas europeias da Toyota aumentaram 10 por cento no ano passado, números que a empresa pretende subir em 2005 para os 980 mil automóveis vendidos.

No ano passado, o Reino Unido foi o maior mercado Europeu da marca com 24 913 automóveis vendidos. No comunicado, a Toyota acrescenta ainda que produziu nas suas fábricas europeias 582 695 veículos.
 
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por marafado » 18/2/2005 18:40

PS processa jornal 'O Independente'

DE


O Partido Socialista anunciou hoje que vai processar o semanário Independente por envolver o nome de José Sócrates no caso do licenciamento do centro comercial "Freeport" em Alcochete.

Em declarações aos jornalistas no final de uma acção de campanha do PS com jovens quadros, em Lisboa, o porta-voz socialista referiu que o semanário Independente publicou "a segunda notícia contra José Sócrates".

"O jornal 'O Independente' será um dos grandes derrotados das eleições de domingo", declarou Pedro Silva Pereira, antes de adiantar que "o PS vai colocar uma acção em tribunal" contra o semanário.
 
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por marafado » 18/2/2005 18:40

Actividade económica mantém em Janeiro tendência descendente

DE


O Banco de Portugal divulgou hoje o seu indicador coincidente mensal relativo a Janeiro que aponta para a continuação da tendência de perda de velocidade da economia, que se verifica desde meados de 2004.

A informação está incluída nos indicadores de conjuntura do banco central, cuja edição de Fevereiro foi hoje disponibilizada.

O indicador coincidente mensal é expresso através de uma taxa de variação homóloga, cujos valores, apesar de positivos, estão em baixa desde Julho de 2004, após estagnarem no registo de Maio.

O indicador coincidente mensal visa informar melhor e mais depressa os agentes económicos sobre as tendências subjacentes à evolução da economia, em relação ao indicador coincidente trimestral.
 
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por marafado » 18/2/2005 18:39

Queda da EDP pressiona PSI-20

José Pedro Luís


O índice de referência nacional encerrou hoje abaixo da linha d'água com a prestações negativas de mais de metade dos títulos a compensarem as subidas do BCP e da EDP. Destaque-se ainda as subidas da Sonaecom e da Cofina.

Deste modo, o PSI-20 encerrou a deslizar 0,11% para os 8043,25 pontos, numa Europa que encerrou mista.

Destaque para a subida da PT de 0,42% para os 9,45€, depois de ter estado quase a crescer dois por cento durante a manhã. A operadora nacional anunciou hoje que pretende levar à Assembleia Geral de accionistas a proposta de recompra de acções para depois proceder a uma redução do capital.

O BCP acompanhou esta tendência altista da operadora, subindo 0,47% para os 2,15€, enquanto que a EDP contrariou estas valorizações ao perder 0,87% para os 2,28€.

A Morgan Stanley afirmou que o Millennium bcp vai aumentar o seu peso no índice Morgan Stanley Capital International (MSCI) Portugal para 17,73% dos actuais 14,83%, a partir de 28 de Fevereiro, enquanto que a EDP e a PT vão reduzir.

Quem também se encontra a crescer é a Sonaecom e a Cofina, com a subsidiária da Sonae a crescer 1,92% para os 4,24€ e o grupo do sector dos media a subir 1,37% para os 4,43€.

Pela negativa, destaque-se a queda da Brisa de 0,85% para os 6,99€, num dia em que vários analistas afirmaram que o resultado líquido da concessionária de auto-estradas deverá ter atingido em média os 197 milhões de euros (M€) em 2004, em contas que não devem trazer surpresas.

O BES subiu 0,22% para os 13,43€ e a Media Capital encerrou inalterada nos 5,55€, num dia em que a empresa liderada por Pais do Amaral revelou que o banco liderado por Ricardo Espírito Santo reforçou entre os dias 15 e 17 deste mês a sua participação no capital da empresa de media, passando a deter mais de dois por cento dos direitos de voto na empresa.

O papel mais transaccionado foi o do BCP com 10,38 milhões de acções negociadas, seguido pelo da EDP e da PT, com 8,58 e 5,71 milhões de títulos movimentados, respectivamente.

Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, seis subiram de cotação, onze desceram e três ficaram inalterados. O volume de negócios ascende a 136,96 milhões de euros.
 
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por marafado » 18/2/2005 18:38

Subida do petróleo afecta bolsas europeias

DE


As principais praças europeias terminaram a última sessão da semana com tendência de queda, com o aumento dos preços do crude a influenciar as contas dos investidores.

Segundo os analistas, "é possível que todo o ano de 2005 se passe com o preço do petróleo aos níveis actuais. E se este aumento afecta o crescimento económico, os títulos das petrolíferas só têm a ganhar com esta tendência".

Assim, enquanto os títulos da BP, Total e Royal Dutch lideravam os ganhos, os papéis da tecnológicas como a Ericsson destavam-se pela negativa.

Deste modo, o CAC-40 de Paris subiu 0,59% para os 4029,02 pontos. O FTSE-100 de Londres terminou o dia praticamente inalterado nos 5057,20 pontos.

Em queda encerrou o Ibex-35 de Madrid, com menos 0,16% para os 9570,10 pontos e o Dax Xetra de Frankfurt desceu 0,23% para os 4359,47 pontos, enquanto S&P/MIB de Milão perdeu 0,48% para os 32 008,00 pontos.
 
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por marafado » 18/2/2005 18:37

TMT 2005-02-18 17:05
Prisa quer parceiros locais para a Lusomundo

DE


O Grupo Prisa considera essencial negociar parcerias locais, apesar de ter concorrido sem parceiros à compra da totalidade da Lusomundo Serviços. O grupo espanhol admite mesmo alienar alguns activos desde que tenha "acesso à gestão" e fique pelo menos com 50% do capital.

A Prisa já fez constar na sua proposta que está a contar com sócios locais, uma parceria que só não foi ainda consolidade "por uma questão de tempo", revelou hoje o administrador delegado.

Juan Luis Cebrián afirma mesmo que a Prisa não tem que ter 100% do capital e admite parcerias "acima [numa holdding] e abaixo [nos diferentes negócios] e até alienar alguns activos". Para o administrador espanhol a ideia do grupo é desinvestir no 'Diário de Notícias', manter a rádio TSF e o JN como os activos mais importantes e eventualmente o 24 horas, que na opinião do administrador, mesmo estando fora da linha editorial "não incomóda se for bem feito".

De acordo com Cebrián, o EBITDA do Grupo atingiu 274,27 milhões de euros em 2004, com um crescimento de 23,6%, estando a dívida duas vezes abaixo do EBITDA sendo que o grupo tem negociadas linhas de crédito de mais de 300 milhões de euros.

Além dessa garantia de solvabilidade, há também "a garantia de respeito pelas linhas editoriais". Diz o o gestor do Grupo que estas devem manter uma "independência completa" e não ser "transformadas pela entrada de
nenhum tipo de capital".

Fora do negócio da Lusomundo Serviços está também a PT Multimédia, que "podem sair muito beneficiados com a colaboração entre os dois grupos".

Actualmente, a Prisa detém o jornal generalista 'El Pais', o desportivo 'As', o económico 'Cinco días', a cadeia de rádios 'Cadena SER', outros títulos da imprensa regional, a Sogecable, grupo lider de televisão por subscrição [paga] em Espanha, e também várias gráficas.
 
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por marafado » 18/2/2005 18:36

Energia > Açores 2005-02-18 17:10
Privatização da EDA desperta interesse de grupos açorianos

DE


A privatização de 33,92% do capital da eléctrica dos Açores EDA mereceu o interesse de dois dos principais grupos privados do arquipélago, Bensaude e Nicolau Sousa Lima, que lideram os únicos consórcios que apresentaram propostas.

A Bensaude, que oferece 6,9 euros por cada uma das 4 748 100 acções a alienar, é o maior grupo hoteleiro dos Açores, preparando-se para abrir no próximo mês a sua décima unidade, a primeira fora do arquipélago, localizada em Lisboa.

No turismo, a face mais visível do grupo, a Bensaude investiu cerca de 90 milhões de euros nos últimos anos, um montante que representou o fim de um ciclo de projectos previstos para este sector.

Além da hotelaria, possui ainda a Agência Açoreana de Viagens e um rent-a-car.

As áreas de negócios do grupo, que em 2000 empregava 800 pessoas e obteve uma facturação global de 90 milhões de euros, estendem-se aos combustíveis pesados para a indústria e navegação e leves para o transporte terrestre.

O grupo, fundado em 1820 por Abraão Bensaude, integra empresas de transportes marítimo de mercadorias e terrestres de passageiros e a representação nas ilhas de algumas marcas de automóveis.

Em concorrência com a Bensaude na privatização da EDA, está Nicolau Sousa Lima, que criou em 2000 uma "holding" para potenciar o crescimento das várias empresas associadas.

A NSL - Nicolau Sousa Lima SGPS está, assim, dividida em "sub-holdings" que incluem empresas da indústria, distribuição, imobiliário, entre outras áreas de actividade.

Com 102 lojas e 850 novos postos de trabalho directos, o Parque Atlântico resultou de um investimento de mais de 40 milhões de euros que superou as expectativas do número de visitantes no primeiro ano de funcionamento.

Os dois grupos estão, assim, na corrida pela compra de 33,92 do capital social da EDA, incluída numa operação em que o Governo Regional pretende alienar um total de 39,9 por cento da eléctrica.

Para a segunda fase, estão reservados 5,98 por cento do capital social destinado a trabalhadores e pequenos subscritores.

O executivo açoriano previa arrecadar com a operação cerca de 30 milhões de euros, montante que poderá ser ultrapassado face às propostas apresentadas.

O consórcio liderado pela Bensaude oferece 6,9 por euros por acção, o que perfaz um total de 31 761 milhões de euros pela totalidade do lote.

O grupo Nicolau Sousa Lima avançou com uma proposta de 5,58 euros por cada uma das acções (26,4 milhões de euros no total).

O preço-base estipulado pelo Governo Regional para esta operação era de 5,5 euros por acção.

A EDP já dispõe de dez por cento da EDA, mas o Governo açoriano, após a conclusão do processo, vai continuar a ser o accionista maioritário, com 50,1 por cento da empresa.

O júri do concurso tem, agora, 25 dias úteis para apresentar um relatório das propostas ao Governo Regional, que prevê que esta fase esteja concluída até Junho.
 
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por marafado » 18/2/2005 18:36

Cofina entrega proposta à privatização da Portucel Tejo

DE


O grupo Cofina anunciou hoje que entregou, uma proposta de compra de 95% do capital da Portucel Tejo, no âmbito da privatização da empresa.

Em comunicado divulgado através da entidade reguladora do mercado de capitais, a Cofina não refere o valor da proposta, apresentada através da participada Invescaima.

O caderno de encargos estabelece um preço-base de 37,9 milhões de euros pela privatização na Portucel Tejo.
 
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por marafado » 18/2/2005 18:35

Construção 2005-02-18 17:23
Jorge Armindo escolhido para presidente da Edifer

DE


O presidente da "holding" pública Portucel SGPS, Jorge Armindo, deverá assumir o cargo de presidente não-executivo da Edifer em Abril.

Segundo afirmou hoje à agência Lusa fonte oficial do grupo do sector da construção e imobiliário, a reorganização da estrutura administrativa da empresa, que será votada em assembleia geral de accionistas no final de Abril, prevê ainda criação de uma comissão executiva, com entre 3 e 5 elementos, que será chefiada pela actual presidente da Edifer, Vera Pires Coelho.

Para a Edifer, o gestor, que esteve à frente do grupo Portucel Soporcel até meados do ano passado, "tem o perfil adequado para o que vão ser os próximos anos", pelo seu "conjunto de competências, contactos e prestígio no meio".

Apesar de não ter experiência no sector da construção, e de exercer um cargo estratégico, "é um dos pesos-pesados" entre os gestores portugueses, "com provas dadas", salientou à Lusa a mesma fonte.

Jorge Armindo presidiu à Portucel desde 1998, depois de uma passagem pela Corticeira Amorim e de ter coordenado a reestruturação do sector da pasta e papel em Portugal, nomeado pelo então ministro da Economia, Augusto de Mateus.

Actualmente, é também consultor para o sector papeleiro da Semapa, grupo vencedor da privatização da Portucel.

A Edifer tem vindo a eleger como objectivos prioritários o crescimento na construção, nomeadamente através da participação no projecto da ferrovia de alta velocidade (TGV), e maior implantação no mercado imobiliário e de ambiente.

O grupo elege ainda como aposta a internacionalização, com prioridade para Angola, onde já actua, e Espanha.

Recentemente, a Edifer comprou à Somague metade do capital social da empresa de fundações e geotecnia Tecnasol SGE, uma joint-venture entre ambas as empresas, por 10 milhões de euros.
 
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Crédit Suisse considera BCP e Cimpor potenciais alvos de aqu

por marafado » 18/2/2005 18:35

Crédit Suisse considera BCP e Cimpor potenciais alvos de aquisição

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A casa de investimento Crédit Suisse First Boston (CSFB) inclui o Banco Comercial Português (BCP) e a Cimpor numa lista dos mais prováveis alvos de aquisição.

Segundo o relatório "Fusões & Aquisições-onde se darão a seguir?", divulgado hoje, surgem apenas estas duas empresas portuguesas, ambas do lado dos potenciais alvos.

No que respeita aos bancos, o CSFB selecciona o BCP, o Bank of Ireland e o Northern Rock, considerando estas instituições as mais interessantes em termos de retorno inicial do investimento, entrando nos cálculos um prémio de 25% sobre o preço do mercado.

A casa de investimento não aponta os eventuais compradores, no sector bancário.

Na área dos materiais de construção, há dois alvos, a Cimpor e a Ciments Français, e dois potenciais compradores, a Lafarge e a Italcementi.

"Entre os maiores agentes europeus do sector, as hipóteses de escolha de alvos são limitadas", afirma o CSFB.

Entre os potenciais alvos estão "as empresas de média dimensão de Itália e Grécia, embora a intenção das famílias que as dominam seja pouco clara".

Restam assim a Cimpor e a Ciments Français, sendo que a Lafarge é apontada como a mais forte candidata à cimenteira portuguesa.

"O maior comprador do sector cimenteiro que ainda tem dinheiro é a Lafarge (...) que, no entanto, disse que não faria grandes aquisições em 2005 porque continua a reparar o seu balanço", explica o Crédit Suisse.

"Apesar disto, pensamos que a Lafarge estaria interessada em comprar a Cimpor, na qual tem uma participação minoritária, embora uma compra directa estaria dependente da aprovação das autoridades portuguesas", refere a mesma fonte.

Na sessão de hoje da bolsa portuguesa, as acções do BCP ganharam 0,47%, para 2,15 euros, enquanto os títulos da Cimpor desceram 0,23%, para 4,34 euros.
 
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