Caldeirão da Bolsa

Wall Street volta a fechar em queda

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 17/2/2005 23:09

Obrigações do tesouro OT a 15 anos com dobro da procura


Aposta. Dívida da República atrai investidores institucionais

Portugal colocou três mil milhões de euros Obrigações do Tesouro a 15 anos junto de institucionais, tendo a procura ultrapassado mais de duas vezes a oferta. A taxa de cupão anual é de 3,85% e o preço de emissão foi em 99,847% do valor nominal, que são 1000 euros por título.
 
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por marafado » 17/2/2005 23:08

Espanhóis têm 34% do mercado eléctrico

A EDP ainda ficou com 66% dos clientes que aderiram ao mercado liberalizado

ana tomás ribeiro
márcio alves candoso

A EDP domina actualmente 66% do mercado liberalizado de comercialização de electricidade. Os restantes 34% pertencem às diversas empresas espanholas que têm vindo a instalar-se do lado de cá da fronteira. Os dados, a que o DN teve acesso, referem-se ao final do passado mês de Janeiro e são fornecidos pela EDP-Corporate, a divisão do grupo que gere as relações com os clientes que não utilizam baixa tensão normal (BTN), ou seja, a totalidade do mercado não doméstico.

Segundo os dados da EDP, actualmente já podem aceder ao mercado liberalizado de electricidade cerca de 52% dos seus potenciais clientes, estando os restantes 48% - a baixa tensão especial (BTE) - em vias de obter a regulamentação que lhes permitirá igual possibilidade. No entanto, até agora, apenas 19% do total acedeu à liberalização. Desses, a EDP conseguiu "segurar" os contratos de aproximadamente dois terços, ou seja, os 66% referidos.

Vasco Coucello, administrador-delegado da EDP-Corporate diz que estes números "são garantidos". "Já no que diz respeito à concorrência, não podemos garantir até às décimas", explica. Seja como for, segundo os dados a que o DN teve acesso, a Endesa é a que maior fatia já conseguiu em Portugal (cerca de 23%), tendo grande importância o contrato que conseguiu com a Sonae. Em segundo lugar vem a Iberdrola, com 9,4% da comercialização, seguida de longe pela Union Fenosa (1,7%) e pela Viesgo (0,03%). Os clientes que mais têm optado pelo mercado liberalizado são os de média tensão (MT) entre 0,5 gigawatts/hora (GW/h) e 20 Gw/h. A faixa superior do mercado e aqueles que necessitam de potência abaixo dos 0,5 Gw/h mantêm-se tendencialmente no mercado à tarifa.

A EDP não dramatiza a perda de clientes para a concorrência. "Assumimo-nos como uma empre-sa ibérica e só ficaríamos preocupados se não ganhássemos quota em Espanha", sustenta Vasco Coucello. Sem adiantar números, refere que a participada da EDP no país vizinho - a Hidrocantábrico - "tem tido um bom comportamento". Mas dá uma explicação para a descida "Por um lado partimos de uma posição monopolista e por outro as empresas espanholas praticam preços de comercialização deprimidos", frisa. "Lá muito dinheiro na produção e menos na comercialização", explica.
 
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por marafado » 17/2/2005 23:07

Negócio da Lusomundo Media concluído no primeiro semestre deste ano
O presidente da Portugal Telecom acredita que o negócio da Lusomundo Media estará concluido ainda no primeiro semestre deste ano, antecipando para breve novidades sobre as propostas.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


O presidente da Portugal Telecom acredita que o negócio da Lusomundo Media estará concluido ainda no primeiro semestre deste ano, antecipando para breve novidades sobre as propostas.

O presidente da Portugal Telecom, aquando da comemoração dos 10 anos da participada CV Telecom, afirmou que a venda da Lusomundo Media, ainda com vários cenários em aberto, deverá estar concluida no primeiro semestre de 2005.

Quando questionado se o negócio estaria concluído na primeria metade do ano,afirmou «acredito que sim».

Em relação ao «timming» para desvendar detalhes sobre as propostas apresentadas, o responsável não desvendou nada. «Em breve. A breve trecho. Não temos ainda uma data fixada para isso», adiantando duvidar que será antes das eleições deste fim-de-semana.

Quando questionado se a alienação seria feita deixando de fora o «Diário de Notícias», afirmou não ter decidido ainda. «Esta área importantíssima dos ‘media’ é para nós uma área que nos merece um tratamento muito profissional, de grande rigor».

PT diz ser cedo para entrar no fixo no Brasil

Sobre o mercado brasileiro, Horta e Costa afirmou que a PT ainda não tem um plano para entrar na rede fixa.

«É cedo ainda. Naturalmente que estamos a analistar opções diversas. Temos permanentemente as nossas equipas de áreas internacionais a estudar diversas opções. Mas é cedo ainda para falar nisso», disse.

«Nós continuamos a acreditar que a criação de valor accionista passa também pelo crescimento em mercados com um importante potencial de crescimento, e onde nós temos vantagens competitivas, como é o caso do Brasil», acrescentou.

Sobre a revisão do pacto accionista com a Telefónica, afirma que «a Vivo é uma realidade que se tem vindo a adaptar às circurstncias à medida que é mais intensa a competição no Brasil. Portanto, isto faz parte do caminho que tem vindo a ser seguido por nós», acrescentando que estão em causa apenas «pequenos ajustamentos».

Sobre a decisão da Anacom de descer o preco do lacete local, diz apenas respeitar, e em relação a uma possível descida das tarifas, afirmou que «a tendência natural tem a ver com o advento das tecnologias, e naturalmente para irmos verificando uma evolução nos preços dos serviços tradicionais de telecomunicações».

Vivo na bolsa é operação a prazo

Sobre a colocação da Brasilcel em bolsa, o presidente recordou que «neste momento as empresas do conjunto da Vivo tem uma presença nas bolsas. Temos cinco empresas cotadas na Bovespa, e quatro na bolsa de Nova Iorque. Isso é um objecto que tem que ser ponderado com muito cuidado e rigor. Mas para lá caminhamos».

Quando questionado sobre se será ainda este ano, afirmou «a prazo, a prazo. Não penso que temos um calendário assim tão próximo».

Todas as participadas cotadas da Vivo anunciaram hoje que vão propor aos accionistas o agrupamento de acções com vista a «conferir melhor visibilidade às cotações e reduzir custos operacionais».

O Jornalista viajou a Cabo Verde a convite da PT
 
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por marafado » 17/2/2005 23:05

De 2,4 para dois por cento
Bagão Félix revê em baixa crescimento da economia em 2005

Lusa
O ministro das Finanças, Bagão Félix, reviu hoje em baixa a taxa de crescimento da economia portuguesa para este ano, de 2,4 para dois por cento, uma tendência que segue a de outros Estados membros da União Europeia.

"Parece-me que a previsão que estava implícita no Orçamento de Estado de 2,4 por cento dificilmente será alcançada, a ideia é que andará à volta dos dois por cento", disse Bagão Félix em Bruxelas, no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia.

O responsável português recusou a ideia de que a descida na taxa de criação de riqueza (PIB) se traduza num aumento do défice orçamental.

"Depende, [a diminuição do crescimento] pode ser compensada com uma maior eficácia na cobrança dos impostos e pode ter efeitos positivos no lado da despesa", disse.

Bagão Félix confirmou que o défice orçamental de 2004 deverá ser de cerca de 2,9 por cento.

O reporte das contas, que ainda não estão terminadas, terá de ser enviado até ao fim de Fevereiro para Bruxelas.

No primeiro trimestre do ano, a Comissão Europeia dá sinais de que as economias europeias irão crescer abaixo das primeiras previsões em pelo menos 0,1 pontos percentuais, de entre 0,2 e 0,6 por cento, o que dá um ponto médio de 0,4 por cento.

O segundo trimestre deverá apresentar o mesmo intervalo de valor, segundo a CE.

Nas previsões de Outono, a Comissão Europeia apontava para um crescimento de 2,1 por cento em 2004 e de 2,3 por cento em 2005.
 
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por marafado » 17/2/2005 23:03

Acções da Altri entram em bolsa a 1 de Março


Notícia agenciafinanceira.com
(17/02/05)-(Agência Financeira) Os accionistas que detiverem acções do grupo liderado por Paulo Fernandes a 24 de Fevereiro terão o mesmo número de acções da Altri, ou seja, por cada acção da Cofina, os accionistas da empresa recebem um título da Altri. A Cofina permanecerá cotada, mas agrupando apenas os activos de media.

«Dada a natureza escritural das acções representativas do capital social da Cofina, a atribuição das acções representativas do capital social da Altri será processada de forma automática pela Central de Valores Mobiliários, sendo tais novas acções inscritas no dia 1 de Março de 2005 nas correspondentes contas de que cada Senhor Accionista seja titular junto de Intermediário Financeiro, sem necessidade da prática, por este, de qualquer acto», refere o comunicado.

A operação de cisão dos negócios deverá facilitar no mercado de capitais, a entrada direccionada de fundos especializados, e também «a eventual realização de parcerias ou associações estratégicas».


Paula Gonçalves Martins
 
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por marafado » 17/2/2005 23:02

Venda da Seguro Directo em preparação

M.J.G.


O Millennium bcp Investimento, que foi contratado pela Caixa Seguros para proceder à alienação da Seguro Directo, já está a preparar o processo de venda.

“Já estamos a preparar a informação sobre a companhia e a elaborar a lista de potenciais interessados”, avançou Castro Henriques, administrador do BCP.

A intenção do banco de investimento é contactar “todos os grandes operadores europeus” que possam ter interesse na aquisição da seguradora telefónica. Isto para que o processo de venda da companhia possa avançar até ao final do primeiro semestre do ano.

De acordo com o compromisso estabelecido entre a Caixa Seguros e a Autoridade da Concorrência, a ‘holding’ seguradora do Grupo Caixa Geral de Depósitos dispõe de um ano para vender a Seguro Directo, que adquiriu no âmbito da compra dos seguros não bancários do BCP. A entidade liderada por Abel Mateus impôs esta condição para aprovar o negócio, uma vez que a Caixa Seguros já é proprietária de uma seguradora telefónica, a OK! Teleseguro.

Por enquanto, a Allianz Portugal foi a única companhia a admitir publicamente que vai estudar a compra da Seguro Directo.
 
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por marafado » 17/2/2005 23:01

Seguros
Parceria com o Fortis renderia 34 milhões ao BCP

Maria João Gago


De acordo com as contas pro-forma, a Millennium bcp Fortis obteria lucros de 70 milhões de euros em 2004.

O Banco Comercial Português teria arrecadado 34,3 milhões de euros com a sua participação nos resultados da Millennium bcp Fortis em 2004, caso a ‘joint-venture’ com o grupo belga-holandês já tivesse existência jurídica no final do ano passado. Isto porque, de acordo com as contas pro-forma, a ‘holding’ seguradora teria lucrado 70 milhões de euros no ano passado, adiantou António Castro Henriques, administrador do BCP com o pelouro dos seguros, ao Diário Económico.

Além da participação nos lucros – o BCP vai consolidar pelo método de equivalência patrimonial a sua participação de 49% na Millennium bcp Fortis –, o banco vai ainda receber as comissões de distribuição dos seguros. “O BCP vai continuar a cobrar comissões muito idênticas às que vinha cobrando sobre os volumes [de seguros] colocados”, que correspondem a uma taxa entre 10% e 15% sobre os prémios respectivos, explicou o responsável que é também administrador não executivo da ‘holding’ seguradora.

As perspectivas de crescimento da Millennium bcp Fortis – “temos um plano de negócios ambicioso”, sublinhou Castro Henriques – tranquilizam o grupo financeiro relativamente ao facto de, em 2005, o peso da actividade seguradora nos seus resultados diminuir face ao último exercício. Isto porque, entretanto, o BCP vendeu a totalidade dos seguros não bancários, concentrados na Império Bonança, à Caixa Seguros, e 51% do negócio de ‘bancassurance’ ao Fortis.

“As seguradoras que vendemos estavam a produzir resultados, mas [com a sua alienação] libertamo-nos da volatilidade da actividade seguradora”, justificou o banqueiro. Por outro lado, com aquelas operações de venda o BCP deixa de ter de amortizar cerca de 40 milhões de euros por ano, referentes ao ‘value in force’ da carteira de seguros vida.

Primeira parceria sem maioria do capital
A ‘joint-venture’ que o banco português estabeleceu com o Fortis é a primeira parceria em que o BCP cede a maioria do capital. Um facto que resultou de uma imposição de Bruxelas, que desta forma quis defender a clareza desta relação.

No entanto, existe uma situação de “controlo conjunto do negócio”, frisou Castro Henriques, chamando a atenção para o facto de o BCP controlar a distribuição dos produtos. Por seu turno, o Fortis ficou com a responsabilidade de gerir a produção.

Relativamente ao modelo de ‘governance’, o parceiro português está em minoria no conselho de administração, tendo nomeado três representantes num total de sete elementos. Mas o BCP domina a comissão executiva (CE). O líder executivo da Millennium bcp Fortis é o português Francisco Lino, enquanto Pedro Turras é o segundo administrador executivo nomeado pelo parceiro nacional. O responsável pela área financeira, Michel Baise, é o único representante do grupo internacional na CE. Ainda assim, a comissão executiva reporta em primeira linha ao accionista Fortis”, que tem o controlo de gestão.

Millennium bcp Fortis em números

70 milhões de euros: Resultados líquidos pro-forma de 2004

1.408 milhões de euros: Produção de seguro directo total

19,7%: Quota de mercado no ramo vida, correspondente a prémios de seguro directo de 1,23 mil milhões de euros

3,5%: Quota de mercado na actividade não vida, resultantes do facto de a produção ter totalizado 175,4 milhões de euros

450 pessoas: Número total de trabalhadores da ‘holding’, dos quais 260 têm contrato com a Médis. Vai continuar em vigor a política de rotatividade entre o novo grupo segurador e o BCP. Desta forma, os colaboradores da ‘holding’ poderão ser deslocados para o banco, assim como os trabalhadores do BCP poderão continuar a ser afectados à actividade seguradora.
 
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por marafado » 17/2/2005 23:01

No Financial Times
Os traumas e dores de cabeça no sector segurador em 2004

Financial Times


O ano que findou foi traumatizante para os resseguros. Para além de enfrentarem lum dos anos mais onerosos devido a catástrofes naturais, tiveram que debater-se com o Procurador Geral, Eliot Spitzer, e o recente desaparecimento de um dos seus pares, a Converium.

Este ano as coisas estão no bom caminho, uma vez que, até à data, a única participação inesperada que a Munich Re enfrenta provém de Britney Spears devido ao cancelamento das tournées. Os resultados preliminares do ano transacto indicam que a Munich Re ficou aquém das suas metas de lucro, atingindo metade dos valores previstos, ou seja, entre 1,7 mil milhões e 1,9 mil milhões de euros, tudo isto após os seus primeiros prejuízos em 2003. O seu negócio de seguros primários voltou a ser rentável, tendo aumentado os seus dividendos em 60%.

Mas é muito difícil ficar-se entusiasmado. As estimativas prevêem um crescimento de 30 % dos lucros em 2005, sendo que o novo rácio de ‘pay-out’, na ordem dos 25%, continua inferior à média do sector. A grande dúvida prende-se com a evolução do ciclo de insegurança. Sem ter em conta as perdas excepcionais, 2004 assistiu a um rácio combinado de participações e custos emergentes de prémios líquidos de cerca de 96%. Este foi o desempenho mais disciplinado desde 1996 e uma recordação longínqua dos arrojados 114% registados em 2000. Os prémios apenas diminuíram ligeiramente em 2005, fazendo com que este ciclo moderado possa durar mais do que o esperado. O desespero da Munich Re para aumentar a sua notação de crédito “A+” - dentre o limite de cerca de 60% das taxas de resseguro - deverá colocar algumas restrições. A fase de recuperação já terminou, mas, para aqueles que querem acreditar que as memórias dos resseguros duram mais do que três anos, as suas acções, que ultrapassam em nove vezes as previsões de lucro para 2005, continuam a parecer uma boa aposta.

Tradução de Pedro Evangelista
 
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por marafado » 17/2/2005 23:00

Benefícios fiscais insuficientes para estimular poupança

Pedro Ferreira Esteves


Gestores de fundos reclamam uma maior estabilidade fiscal e a reforma da Segurança Social.

Os benefícios fiscais associados ao investimento em planos poupança não são suficientes para incentivar, de forma generalizada, os portugueses a preocuparem-se com os seus rendimentos disponíveis no futuro. Esta é a opinião dos gestores de fundos contactados pelo DE, para quem a solução passa pela estabilidade do sistema fiscal e pelo prémio à permanência de longo prazo nos produtos.

O ministro das Finanças, Bagão Félix, decidiu acabar com os benefícios fiscais dos Planos Poupança Reforma/Educação (PPR/E) e Planos Poupança Acções (PPA), tendo os críticos desta medida alertado de imediato para o efeito negativo que esta decisão teria no incentivo à poupança. Entretanto, esta semana, em plena campanha eleitoral, José Sócrates admitiu que o Partido Socialista pretende incentivar a poupança já a partir do orçamento de Estado de 2006, não esclarecendo de que modo.

Para os gestores de PPR/E e PPA, os benefícios fiscais servirão como incentivo à poupança apenas se forem integrados num quadro geral de estabilidade e harmonia fiscal. “Independentemente do governo que sair das eleições do próximo domingo, é importante que se aposte num quadro de estabilidade política e, sobretudo, fiscal. Deverá haver um consenso nacional sobre incentivos fiscais de curto e médio prazo”, explicou um gestor que pediu para não ser identificado. “O Estado tem de desenvolver campanhas de sensibilização, formação e informação nesta área. Por outro lado, os benefícios fiscais são complementares, por exemplo, à reforma da Segurança Social”, acrescentou.

Esta ideia é partilhada por Vasconcelos Guimarães, presidente da associação do sector, que abrange sociedades responsáveis pela gestão de perto de 70 mil milhões de euros. “Os benefícios fiscais devem ser enquadrados na reforma da Segurança Social, como garante do terceiro pilar”, afirmou, em referência à transferência para o sector privado dos participantes com rendimentos mais elevados.

Para fonte oficial da ESAF, do grupo BES, “os benefícios fiscais representam um estímulo da poupança de curto prazo”. Já a reforma da segurança social terá “efeitos de longo prazo” e implica “uma alteração estrutural do regime de descontos”.

Para um outro gestor de activos do mercado português, os benefícios dos PPR e PPA “não têm qualquer efeito”. Citando o exemplo de Espanha, este responsável sublinha a necessidade de “diminuir a fiscalidade aos prazos mais alargados. Quem ficar mais de dez anos nos fundos deve ser premiado fiscalmente, como acontece de certa maneira nos seguros e depósitos”.

Estímulo à poupança

Estabilidade do panorama político e, principalmente, do enquadramento fiscal numa lógica de consenso nacional;

Campanha de sensibilização, formação e informação dos portugueses sobre a necessidade de poupar;

Retoma dos benefícios fiscais numa estratégia de longo prazo que passe pela reforma da Segurança Social;

Prémio à permanência de longo prazo em fundos de investimento, à imagem do que acontece em Espanha e, de certa forma, nos seguros e depósitos.
 
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por marafado » 17/2/2005 22:59

Portugal financia-se melhor que Itália e Grécia

Pedro Ferreira Esteves


Custos de financiamento do Estado português são mais baixos do que pares europeus.

O Estado português tem custos de financiamento mais baixos do que Itália e Grécia, o que implica que por cada emissão de dívida pública equivalente, Portugal recolhe um maior montante de receitas do que estes países.

Numa comparação entre as emissões a 15 anos colocadas esta semana no mercado por Portugal e Itália, verifica-se que o leilão das Obrigações do Tesouro (OT) italianas teve um preço 3 pontos base acima da curva ‘swap’, ao passo que a emissão de Portugal ficou 2,5 pontos base abaixo do mesmo referencial. Isto significa que o diferencial foi de perto de 6 pontos base, tendo oscilado posteriormente até aos 8 pontos base em favor de Portugal.

O facto do preço da dívida portuguesa ter ficado abaixo da referência e da Itália quer dizer que a República Portuguesa consegue financiar-se no mercado de dívida pública em condições mais favoráveis do que as emissões concorrentes.

Esta situação repete-se numa comparação com a Grécia, se utilizarmos as emissões a dez anos, onde o diferencial em favor de Portugal é de cerca de 11 pontos base. Os critérios que condicionam os preços das emissões passam pelo nível de ‘rating’, que no caso português é de AA, mas com ‘outlook’ negativo (Standard & Poor’s), da estrutura da dívida e das estratégias de financiamento.

Estrangeiros dominam
O Instituto de Gestão de Crédito Público (IGCP) confirmou ontem, em comunicado, que a procura da emissão de OT a 15 anos duplicou a oferta de 3 mil milhões de euros e o preço foi de 12,5 pontos base sobre a dívida pública francesa equivalente, cuja taxa é de 4,25%.

“O IGCP optou por não emitir no ‘spread’ mais estreito do intervalo, de forma a potenciar uma boa perfomance da emissão em mercados secundário”, explica a entidade, acrescentando que tenciona que esta emissão chege aos 6 mil milhões através da realização de leilões.

A nova emissão, que já está disponível desde meio do dia de ontem para negociação, foi participada por 122 investidores institucionais, dos quais 28% mostraram interesse pela primeira vez na dívida portuguesa. O Reino Unido dominou a procura com 27%, seguido pela Alemanha (21%) e França (15%), tendo Portugal representado apenas 10% do total dos interessados.

Portugal é assim, juntamente com Áustria, Itália e França, um dos poucos emitentes da zona euro comuma emissão de dívida pública a 15 anos.
 
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por marafado » 17/2/2005 22:59

Banca
Ofertas para o Interbanco foram entregues

Maria João Gago


O prazo para entrega das propostas iniciais de compra da participação de 50% que o Banco Comercial Português detém no Interbanco terminou na última terça-feira, apurou o Diário Económico.

A partir das ofertas não vinculativas que já tem na sua posse, o BCP vai agora proceder à elaboração de uma ‘short-list’, através da selecção de cinco concorrentes que vão passar à fase final do processo de venda.

Apenas estes cinco finalistas, cuja identidade deverá ser conhecida nas próximas semanas, terão acesso a informação mais pormenorizada (‘due dilligence’) sobre o Interbanco. O calendário do processo de venda aponta para que o negócio esteja concretizado até ao final do primeiro semestre deste ano.

Além do BCP, o capital do Interbanco, instituição especializada em financiamento automóvel, é detido pelo Grupo SAG, de João Pereira Coutinho. Tal como o Diário Económico noticiou ontem, se a SAG quiser impedir o BCP de alienar os seus 50% mais uma acção a um parceiro que lhe desagrade terá de adquirir a participação da instituição ainda liderada por Jardim Gonçalves. Em alternativa, o grupo de Pereira Coutinho pode também exercer o direito de obrigar o comprador da posição do BCP a adquirir as suas acções no Interbanco em condições idênticas.

Entre o grupo de potenciais interessados na aquisição do controlo de gestão do Interbanco poderão encontrar-se o grupo francês BNP Paribas, o Santander Finance ou o BBVA Finanziamento. A Credifin e a Cofidis, especializadas no negócio de crédito ao consumo, também poderão fazer parte desta lista.
 
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por marafado » 17/2/2005 22:58

Telecomunicações
Concorrência não devolveu à PT documentos apreendidos em busca

Pedro Marques Pereira


Uma semana depois de uma decisão judicial que obriga a Autoridade da Concorrência (AC) a “restituir imediatamente” à Portugal Telecom correspondência e diversos documentos apreendidos numa busca efectuada há um ano, no âmbito de uma investigação a alegadas práticas de preços desleais em concursos para o fornecimento de serviços de voz, a operadora de telecomunicações ainda não recebeu quaisquer documentos.

Segundo apurou o Diário Económico junto de fontes conhecedoras do processo, após o ‘raid’ da AC, em Fevereiro do ano passado, que contou com a participação da Polícia Judiciária, a Portugal Telecom efectuou um requerimento para que os documentos, correspondência e faxes fossem devolvidos. Dada a recusa da Autoridade presidida por Abel Mateus, a PT enveredou pela via judicial, alegando que a informação recolhida pela AC incluia correspondência privada, o que, no entender da operadora, consubstanciaria uma violação de direitos, liberdades e garantias, e teria incidido sobre documentos que nada tinham a ver com o processo que estava a ser alvo de investigação da Autoridade da Concorrência. Um ano depois, o tribunal acabou por dar razão à operadora.

Contactado pelo Diário Económico, o gabinete de relações com a Imprensa da Portugal Telecom escusou-se a comentar este caso. Até ao fecho desta edição, não foi possível contactar o Gabinete de Imprensa da Autorridade da Concorrência.

A demora na devolução dos documentos poderá significar que a AC pretende apresentar recurso da decisão proferida na semana passada, que apenas obriga à devolução dos documentos que não estejam directamente relacionados com a investigação em causa.

Recorde-se que a Autoridade da Concorrência estuda actualmente uma série de medidas para aumentar a concorrência no sector das Telecomunicações, segundo afirmou Abel Mateus em diversas ocasiões. O mesmo responsável tem afirmado que a solução poderá passar pela separação das duas redes que chegam a casa dos clientes com dimensão nacional, a de cobre, que assegura as comunicações de rede fixa, e a da TV Cabo, ambas detidas pela Portugal Telecom. A decisão deverá ser tomada até ao final do mês de Março.
 
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por marafado » 17/2/2005 22:57

Vitória de José Sócrates pode gerar ruptura na EDP

Rui Cabrita


O líder do Partido Socialista considera um fracasso a reestruturação do sector energético desenhado por Talone.

Uma vitória do Partido Socialista nas eleições legislativas do próximo domingo poderá gerar rupturas na administração da EDP - Energias de Portugal.

Num research publicado ontem, o BPI refere que o principal risco das eleições legislativas para a companhia portuguesa são “as relações entre a administração da empresa, que está a desenvolver uma estratégia de sucesso, e o Governo”.

Na base desta posição está a crítica lançada pelo líder socialista, José Sócrates, ao modelo de reestruturação do sector energético, iniciado pelo então ministro da Economia Carlos Tavares, com base num relatório elaborado precisamente por João Talone.

A intenção de Sócrates é promover a concorrência no sector, afastando qualquer aproximação entre o negócio do gás e da electricidade, tal como estava previsto, uma vez que “é hoje claro que esta política fracassou”, diz o PS. Contudo, José Sócrates não explica qual é a sua estratégia para o sector.

Além disso, outro sinal de ruptura pode ser criado caso a EDP avance com um processo contra Bruxelas por ter inviabilizado a reestruturação do sector.

Sobre cenários de ruptura, fonte oficial da EDP recusou-se a fazer qualquer comentário.

Certo é que uma mudança no conselho de administração da eléctrica nacional, podendo ser feita, não se afigura, contudo, fácil. Por um lado, porque o actual CA encontra-se a meio do mandato - que termina em Maio de 2006 - pelo que a sua substituição implicaria uma indemnização aos seus membros. Por outro lado, uma mudança ditada por motivações políticas teria “de ser muito bem explicada aos restantes accionista privados”. É que o Estado controla apenas cerca de 25,39% da eléctrica – 15,59% via Parpública e 9,8% pela CGD. O restante capital pertence a investidores privados, dos quais 42% estão em investidores estrangeiros.

Segundo o principal gestor de uma das maiores casas de investimento, em declarações ao DE, “parece-me que se o Partido Socialista formar Governo vai mudar a administração da empresa”.

Este responsável acredita contudo, que “este será um trabalho de paciência, uma vez que acontecer no curto-prazo teria que haver indemnizações. E o caso recente em torno da Caixa Geral de Depósitos deixa pouca margem política a José Sócrates”.

Relativamente a uma eventual mudança na administração da eléctrica, o mesmo gestor diz que a decisão terá um impacto negativo no título da eléctrica. “Desde que João Talone assumiu funções, que a EDP está muito próxima do mercado, muito mais transparente e com melhores práticas de ‘governance’”.

Na sua análise, o BPI considera que o fomento da concorrência deverá ter um impacto neutral a negativo nas acções da eléctrica.

O que diz o BPI no ‘research’

O principal risco das eleições legislativas do próximo Domingo, se José Sócrates ganhar, são “as relações entre as administração da empresa, que está a desenvolver uma estratégia de sucesso e o novo Governo”.


Quanto ao incremento da concorrência, “ainda é cedo para antever qualquer impacto claro na EDP”, mas os CAE da empresa protejam a valor da geração”.


O banco mantém a recomendação de acumular, com um preço-alvo de 2,42 euros.


Modelo previa união do gás e electricidade

O modelo de reestruturação do sector energético português agora criticado por José Sócrates previa a separação da Galp Energia do negócio do gás, cujos activos passariam a ser controlados por duas vias: No que dizia respeito à distribuição, concentrado na Gás de Portugal, a empresa passaria a ser controlada em 51% pela EDP, ficando os restantes 49% nas mãos da companhia italiana Eni, que abandonaria a sua posição na ‘holding’ petrolífera nacional.

Por outro lado, a distribuição em alta pressão, negócio da Transgás, o terminal de armazenamento de gás natural liquefeito em Sines e as cavernas do Carriço, passariam para o universo da Rede Eléctrica Nacional (REN). No final, a Galp Energia passaria a deter apenas o negócio do petróleo, ficando a EDP com eléctrico e com 51% dos activos do gás.

Todo este modelo foi desenhado e apresentado pelo então consultor João Talone ao ministro da Economia Carlos Tavares, e que levaria o ex-administrador do BCP a assumir posteriormente a Comissão Executiva da eléctrica.

Reestruturação que acabou por não avançar dado o chumbo da comissão Europeia (CE) à transferência dos activos gasistas para a EDP, uma vez que poderia constituir a união de dois monopólios. É que, considera a CE, O Mibel não deverá ter resultados a curto-prazo.
 
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por marafado » 17/2/2005 22:55

Empresas sem lugar para os mais velhos

Raquel Martins e Helena Garrido com António José Gouveia


Os dados sobre a evolução do desemprego durante o ano passado, que o Instituto Nacional de Estatística ontem divulgou, trazem consigo uma evidência: não há lugar nas empresas portuguesas para os trabalhadores acima dos 35 anos de idade.

A situação é mais crítica na população com 45 e mais anos, onde o desemprego registou uma variação anual de 25,4%, o que leva patrões e sindicatos a tirar conclusões elucidativas, que vão ao encontro das opiniões expressas por diversos especialistas, sobre a inviabilidade de aumentar da idade da reforma em Portugal. É o próprio presidente dos patrões da indústria, Francisco Van Zeller, que chama a atenção para o facto de as empresas não estarem preparadas para absorverem a mão-de-obra desta faixa etária, o que acabará por onerar a Segurança Social. Perante este cenário, torna-se difícil olhar para os números numa perspectiva optimista, uma vez que dificilmente os cerca de 100 mil desempregados com mais de 45 anos, que engrossavam as filas do desemprego no final do último trimestre do ano transacto, recuperarem os seus postos de trabalho. A este problema há ainda que acrescentar a subida do número de pessoas que procura emprego há mais de dois anos, que sofreu uma variação anual de 48,5%, e o aumento dos beneficiários do subsídio de desemprego.


Desemprego sobe com a Idade



Fonte: INE


Uma gestão que vale dinheiro

A gestão da dívida pública é um dos casos portugueses de sucesso. Esta semana foi pedido ao mercado europeu mais de 21 mil milhões de euros para financiar os Estados. Portugal também esteve a financiar-se, estreando-se na emissão a 15 anos em concorrência, para o mesmo prazo, com a Itália. A Grécia também esteve no mercado na mesma altura mas para o prazo de 10 anos. Os resultados da emissão, conhecidos em pormenor ontem, revelam que Portugal se conseguiu financiar a uma taxa de juro inferior à italiana em cerca de seis pontos base. A gestão da dívida e a sua estratégia de financiamento, a par do risco avaliado pelas agências internacionais são os factores que explicam, em geral, a capacidade de obter taxas de juro mais baixas. A Grécia, por exemplo, enfrentou uma queda na sua notação de A+ para A. Portugal tem uma nota de AA e , apesar de ter recebido em finais do ano passado um sinal amarelo da Standard & Poor’s, que colocou o país em perspectiva «negativa», tem conseguido que tal não afecte o preço do seu financiamento.


Bancos antecipam ‘dança das cadeiras’

As sondagens bastam. Todas indicam que o novo primeiro-ministro de Portugal será José Sócrates. E é com este pressuposto que a maioria das casas de investimento já estão a trabalhar, apesar das eleições serem apenas no próximo domingo. Cotadas ou não, as empresas de capital público já estão sob a mira da ‘dança das cadeiras’. Muitos dos gestores ficarão, caso o PS vença a eleições, sem onde se sentar. A música será diferente e alguns gestores não saberão acertar o passo. É nesse pressuposto que um ‘research’ do BPI diz que João Talone tem praticamente os dias contados à frente da EDP caso José Sócrates vença as eleições de domingo. Não será fácil a vida de João Talone com um Governo socialista e só haverá duas opções: ou se demite ou sai com uma indemnização. A verdade é que a reacção do mercado foi nenhuma. Ou seja, a acreditar que o mercado tem sempre razão, as palavras de José Sócrates, de dizer que o plano de Talone “foi um fracasso”, não teve qualquer impacto na cotação da empresa. Ontem a EDP fechou ‘flat’ nos 2,31 euros por acção.
 
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por marafado » 17/2/2005 22:54

O poderdo mercado

Pedro Marques Pereira


O plano de José Sócrates para a reestruturação do sector energético passa por introduzir mais concorrência neste mercado.

“Para quem domina a área, sabe do que estou a falar”, afirmou, e mais não disse. A EDP, que domina a área - até em termos de mercado - não sabe. Os investidores privados, que detêm 75% do capital da empresa, também não. Mas imaginam. E como o seu negócio é jogar pelo seguro, imaginam o pior.

Imaginam o cenário contrário ao que foi desenhado por João Talone, o actual presidente executivo da empresa. Imaginam guerras de poder. Imaginam disputas pessoais. E imaginam que, caso o poder mude de mãos, como é tradicional no nosso País, Talone acabe por levar uma boa vassourada e por ser substituído por um gestor mais dócil, de preferência da mesma cor partidária.

A importância destes gestores de fundos, que escolhem investir na eléctrica portuguesa em vez de nas rivais espanholas, europeias, ou de qualquer outra parte do mundo, e que são normalmente ignorados quando se arquitectam as grandes reestruturações destes sectores é fácil de perceber. Segundo dados da Bloomberg, a Fidelity, uma das principais casas de investimento norte-americanas, tem investidos na EDP mais de 30 milhões de euros. A New Jersey Division of Investment, à última contagem, detinha 23 milhões de euros em acções da EDP. E mesmo o Fundo de Reforma dos Professores do Texas tem 10 milhões de acções da EDP.

Ao todo, os investidores estrangeiros detêm 3,5 mil milhões de euros em acções da eléctrica liderada por João Talone, mais do dobro da posição detida pelo Estado.

Não se põe em causa a legitimidade do Estado para traçar rumos para a EDP, até porque continua a ser o maior accionista da empresa. Nesta área como em quase todas as outras, seria recomendável que os cálculos dos candidatos ao poder fossem além da táctica eleitoral que: É preciso parecer ter um plano para ganhar votos; é preciso dizer-se o menos possível sobre o plano para não levantar oposição. A crítica é tão válida para o PS como para o PSD.

Quando estão em jogo valores desta ordem, se se tem um plano é preciso ter a coragem de o explicar. Caso contrário, mais vale ficarem calados.

pmpereira@economicasgps.com
 
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por marafado » 17/2/2005 22:53

JP Morgan sobe preço-alvo da PT para 9,5 euros

DE


O banco de investimento norte-americano revelou hoje ter revisto em alta o seu 'price-target' para os títulos da Portugal Telecom (PT) de 9,3 para 9,5€, tendo no entanto mantido a sua recomendação de "Underweight" para o papel.

De acordo com o JP Morgan, a subida do preço-alvo deve-se à melhoria no 'Discount Cash Flow' da PT Multimédia.

Os analistas consideram, no entanto, que a cautela à volta da PT deve ser mantida, sendo esta prudência também aconselhada face a outras empresas do sector, como a Swisscom ou a TeliaSonera.

O JP Morgan adianta ainda ter como favoritas entre as telecoms de grande capitalização a Vodafone ou a Telefónica.

No relatório, o JP Morgan ajusta ainda as suas estimativas para os resultados da PT nos próximos anos. Em 2004, o Lucro por Acção (EPS) terá sido de 61 cêntimos, uma revisão em baixa de 10,6% face aos números inicialmente avançados.

Para este ano, as previsões da instituição apontam para uma subida de 15 cêntimos no EPS e, em 2006, um aumento de 84 cêntimos, ou seja, menos 3,6% do que o anteriormente calculado.

As receitas da PT também foram revistas em baixa pelo JP Morgan em menos 0,3% em 2004, -0,7% em 2005 e -0,4% em 2006
 
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por marafado » 17/2/2005 22:52

Possível subida dos juros nos EUA condiciona bolsas

DE


As principais praças da União Europeia terminaram em alta ligeira a sessão de hoje, com as preocupações relativas a uma manutenção do ritmo do aumento do preço do dinheiro nos Estados Unidos a contrabalançarem os efeitos positivos dos bons resultados hoje divulgados por várias empresas de destaque.

Segundo os analistas, "os lucros empresariais estão a mover-se na direcção certa. Mas os cálculos apontam para que em Março tenha lugar uma correcção em baixa nos mercados accionistas".

Deste modo, com os ganhos a serem liderados pela Total e Reed Elsevier, que hoje apresentaram resultados superiores ao estimado, o Dax Xetra de Frankfurt avançou 0,02% e o S&P/MIB de Milão cresceu 0,06% para os 32 161,00 pontos, enquanto o FTSE-100 de Londres subiu 0,08% e o Ibex-35 de Madrid ganhou 0,11% para os 9585,70 pontos.

Em contra-ciclo encerrou o CAC-40 de Paris, ao descer 0,09% para os 4005,50 pontos.
 
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por marafado » 17/2/2005 22:51

Treze quedas levam PSI-20 a encerrar negativo

José Pedro Luís


O índice de referência nacional terminou a sessão abaixo da linha d'água penalizado pela queda da PT, da EDP e da Brisa, estando os investidores receosos quanto aos efeitos das políticas do próximo Governo nas receitas destas empresas, considera um analista.

Deste modo, o PSI-20 encerrou a deslizar 0,25% para os 8051,95 pontos, numa Europa que encerrou mista.

Nos 'pesos-pesados', destaque para a queda das duas empresas com participações estatais, tendo a EDP a deslizado 0,43% para os 2,30€, e a PT caído 0,21% para os 9,42€.

Os analistas do Santander, numa nota de 'research' emitida hoje, reiteraram a sua postura cautelosa para com os títulos da Portugal Telecom, aconselhando os investidores a esperarem pela divulgação dos resultados anuais da empresa e pela formação do novo Governo.

Por outro lado, o BCP valorizou 0,47% para os 2,14€, seguindo a tendência da banca internacional que beneficiou com os bons resultados hoje apresentados pelo Credit Suisse.

Pela negativa destaque-se a queda da Semapa, a qual compensou alguns dos ganhos de ontem, tendo deslizado 1,63% para os 4,82€.

A Sonaecom e a Brisa também estiveram enfoque na praça nacional, ao cair 1,65% para os 4,16€ e 1,12% para os 7,05€, respectivamente.

O papel mais transaccionado foi o do BCP com 7,16 milhões de acções negociadas, seguido pelo da Sonae e da EDP, com 6,84 e 4,81 milhões de títulos movimentados, respectivamente.

Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, três subiram de cotação, treze desceram e os quatro encerraram inalterados. O volume de negócios ascendeu a 91,30 milhões de euros.
 
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por marafado » 17/2/2005 22:51

BIG assina contrato de criação de liquidez sobre acções da Reditus

Lusa


O Banco de Investimento Global (BIG) assinou um contrato de 'liquidity provider' (criador de liquidez) com a Euronext Lisboa, sobre as acções da Reditus, divulgou a instituição financeira em comunicado.

Paralelamente, o BIG estabeleceu um acordo com a empresa liderada por Frederico Moreira Rato no âmbito da mesma actividade ('liquidity provider').

"O BIG acredita que, sendo a liquidez um dos principais entraves com que os investidores de deparam na negociação de títulos nacionais, os contratos de liquidez poderão ter um contributo significativo para o desenvolvimento do mercado accionista português", refere o banco na nota.

Este é o terceiro contrato de 'liquidity provider' realizado pelo BIG, depois dos celebrados com a Cofina e com a Novabase.

As acções da Reditus terminaram a sessão de hoje na Euronext Lisboa a subir 0,49 por cento, para 4,07 euros.
 
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por marafado » 17/2/2005 22:50

Greenspan não dá força ao dólar

DE


Os comentários hoje efectuados pelo presidente da Reserva Federal (Fed) de que as taxas de juro norte-americanas se mantém em níveis "relativamente baixos" não foram suficientes para suportar a 'nota verde' face à moeda única, uma vez que já eram esperados pelo mercado.

Deste modo, às 17h36 o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,3081 dólares, contra 1,2991 dólares no fecho de quinta-feira e depois de ter variado entre os 1,3016 e os 1,3088 dólares durante o dia.

Segundo os analistas, "os comentários de Greenspan saíram basicamente na linha do que era esperado, mas não foram o suficiente para justificar realmente a compra de dólares. Ainda estamos na variação 1,29-1,33 dólares por euro e não parece que haja alguma razão para o dólar superar por agora estes níveis".

O iene japonês esteve em queda face ao euro e em alta perante o dólar, sendo que às 17h00 o euro valia 137,95 ienes e o dólar 105,43 ienes, contra 137,24 e 105,65 ienes no término da última sessão, respectivamente.
 
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por marafado » 17/2/2005 22:50

Lucro do ING Groep aumenta 23% em 2004

DE


O resultado líquido da maior instituição financeira holandesa atingiu no ano passado os 1,5 mil milhões de euros, um valor superior em 23% ao verificado em 2003 e maior do que os 1,22 mil milhões de euros calculados em média pelos analistas.

Segundo os dados hoje divulgados pelo ING Groep, o seu lucro líquido por acção aumentou para os 0,70€ por acção em 2004, face aos 0,5€ obtidos no exercício anterior.

No ano passado, esta instituição financeira realizou provisões de 99 milhões de euros em 2004 para cobertura de riscos de créditos, o que representa uma diminuição significativa face aos 270 milhões de euros provisionados em 2003.
 
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por marafado » 17/2/2005 22:49

Classe média lidera adesão ao metro do Porto

Lusa


A classe média, que representa 47% dos passageiros, é o estrato social que mais utiliza o metro do Porto, seguida da classe baixa (23%), indica um estudo hoje divulgado pelo presidente executivo da empresa, Oliveira Marques.

O estudo realizado pela Metro do Porto adianta que à classe alta pertencem 18% dos passageiros e à média baixa 12%.

De acordo com o estudo, 24% dos clientes do Metro do Porto usam o automóvel para chegar à estação onde começam a utilizar a rede, com 13,7% destes a aproveitar os parques de estacionamento existentes junto das estações.

A esmagadora maioria, cerca de 70%, dos clientes do Metro do Porto é oriunda do Porto e Matosinhos, seguindo-se a Maia, Gondomar, Vila do Conde e Gaia.

A faixa etária mais importante entre os clientes da rede é a que se situa entre 13 e 45 anos, o que representa 80% do total.

A assinatura mensal é o título mais utilizado (58%), enquanto 33% usam títulos recarregáveis de uma viagem e nove por cento preferem os títulos de 10 viagens.

O estudo apurou que, em geral, os clientes usam habitualmente o Metro por razões de trabalho (60%), seguindo-se os que o utilizam para ir às compras (14%).
 
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por marafado » 17/2/2005 22:48

Cofina anuncia constituição da Altri SGPS

DE


A empresa liderada por Paulo Fernandes revelou hoje que foi outorgada no passado dia 14 a escritura pública de cisão simples da empresa, no âmbito da qual foi destacada, para a constituição de uma nova sociedade comercial denominada Altri SGPS, SA, a a participação social detida na Celulose do Caima.

Segundo um comunicado emitido pela Cofina, a data relevante para produção de efeitos contabilísticos da referida cisão ocorrerá no próximo dia um de Março, e que a data de produção de efeitos jurídicos da mesma cisão ocorrerá no décimo dia útil seguinte àquele em que a mesma seja definitivamente inscrita no registo comercial, ou seja, também no mesmo dia 1 de Março de 2005.

O documento adianta também que, nos termos previstos no referido projecto de cisão-simples, as acções representativas do capital social da Altri SGPS serão atribuídas aos accionistas da Cofina que o forem às zero horas da data da produção de efeitos jurídicos da cisão-simples (i.e. à meia-noite do dia um de Março), na relação de uma acção da Altri SGPS por cada título da Cofina que possuírem.

Em conformidade, e em consonância com os procedimentos operacionais previstos na lei, as acções representativas do capital social da Cofina transaccionadas em mercado de bolsa a partir do dia 24 de Fevereiro de 2005, inclusive, já não assegurarão ao respectivo titular a atribuição de acções representativas do capital social da Altri SGPS, podendo contudo as acções representativas do capital social da Cofina ser transaccionadas fora de mercado regulamentado até ao termo do dia 28 de Fevereiro, assegurando neste caso ao respectivo titular a atribuição das ditas acções da Altri SGPS.

A Cofina adianta ainda que foi "oportunamente requerida a admissão à negociação no Mercado de Cotações Oficiais da Euronext Lisbon - Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A. das acções representativas do capital social da Altri SGPS, estando previsto que a mesma ocorra no próximo dia um de Março de 2005".
 
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por marafado » 17/2/2005 22:47

Lucro do Unibanco aumenta 22% em 2004

DE


A instituição financeira participada pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou no ano passado o seu segundo melhor resultado de sempre, uma melhoria que se deve essencialmente ao aumento das operações de crédito da Instituição.

Face a 2003, o lucro do terceiro maior banco brasileiro subiu para os 384,1 milhões de euros (1,28 mil milhões de reais), um valor que fica apenas atrás do registado em 2001, e que rondou os 385 milhões de euros (1,29 mil milhões de reais). Estes valores devem-se, sobretudo, aos créditos concedidos nomeadamente a pessoas físicas que cresceram, de acordo com um comunicado da empresa, 28,6%.

Os créditos totais concedidos pelo Unibanco ascenderam, no entanto, aos 9,52 mil milhões de euros (31,79 mil milhões de reais), um aumento de 14,7% quando comparados a 2003. A cobrança das tarifas bancárias aos clientes também contribuiu para este resultado.

O património líquido do Unibanco também aumento. Em 2004, registaram-se 23,8 mil milhões de euros (79,35 mil milhões), mais 14% que no ano anterior onde se contaram apenas 20,8 mil milhões de euros (69,6 mil milhões).

O Unibanco fechou 2004 com 1275 sucursais e postos de atendimento em todo o Brasil e contava com cerca de 27 400 funcionários. Actualmente, a família brasileira Moreira Salles e a portuguesa CGD participam no acordo de accionistas da holding, com uma participação de 29,9% e de 12,6%, respectivamente.
 
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por marafado » 17/2/2005 22:47

Sacyr Vallehermoso desiste de adquirir participação no BBVA

DE


A construtora espanhola revelou hoje que o seu Conselho de Directores decidiu por unanimidade o cancelamento de todos os instrumentos financeiros que tinham como finalidade permitir a tomada de uma participação significativa no capital do BBVA e que, consequentemente, tal compra não irá ter lugar.

Segundo um comunicado emitido pela Sacyr datado do dia 15, a empresa decidiu igualmente encerrar os investimentos financeiros em acções do BBVA (que representam 0,4718% do capital social desta instituição) e cujo objectivo era obter uma participação de até 3,1% do capital social do banco.

Em outro comunicado separado, a Sacyr Vallehermoso informou o mercado que, uma vez esta operação terminada, a empresa irá obter um ganho de 148,63 milhões de euros.
 
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