MALDITA BANCA!?
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Luiz,
Adorei o texto....
Tenho pena que alguns dos leitores dos seus posts e que afirmam gostar, neste, nem sequer se tenham pronunciado......Sabe-se lá porquê!!!
Apercebi-me do endereço donde tira alguns desses mesmos textos e não, curioso, fui lá....e achei imensa piada a este "flash" que insiro. Pena que não dê para inserir noutros foruns....Iriam adorar
Adorei o texto....
Tenho pena que alguns dos leitores dos seus posts e que afirmam gostar, neste, nem sequer se tenham pronunciado......Sabe-se lá porquê!!!
Apercebi-me do endereço donde tira alguns desses mesmos textos e não, curioso, fui lá....e achei imensa piada a este "flash" que insiro. Pena que não dê para inserir noutros foruns....Iriam adorar
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MALDITA BANCA!?
Coices regulares às 00h00, 12h35 e 17h35
Às 12:30:01: Maldita banca!?>
2005.02.17
MALDITA BANCA!?
Num momento de desespero Santana, ajudado pelo ex bancário Bagão, lançou o ódio conta a banca; o mesmo PSD que tanto ajudou os banqueiros lançou aquele que será um dos debates da sociedade portuguesa nos próximos tempos. Por fim, Louçã, que está a sair melhor do que a encomenda da direita fizera, lança a confusão, trazendo para a luz do dia o outro lado de um sistema fiscal onde a vergonha já é pouca e a legalidade é assegurada por despachos ministeriais.
Mas a banca é assim tão pecaminosa? Bem, não sei se me irei encontrar com Jardim Gonçalves ou com Ricardo Salgado no Inferno, mas se tiver a felicidade póstuma de ir para o Céu de uma coisa tenho a certeza, é que se nesta vida não tive a oportunidade de partilhar da companhia e do dinheiro (como um ex ministro da Economia de que se diz que tomava o pequeno almoço com o Ricardo) de tão distintas pessoas, na outra também não terei muita sorte.
Que a banca tem uma atracção especial pelo poder todos sabemos, diz-se que um antigo patriarca do Banco Espírito Santo costumava dizer que “o Banco é como as @@@@@@@, está sempre do lado do poder”. Só que nos últimos tempos a alguns banqueiros não bastou parecerem, quiseram mesmo gerir o bordel. Quem não se lembra das queixas de alguns bancos porque Bagão deu ao BCP o exclusivo dos depósitos dos dinheiros do Estado?
A alguns bancos não bastou a zona franca do Alberto João, foram mais longe e parecem ter instalado uma off-shore privativa no Terreiro do Paço. E como se isso não bastasse o divino emprestou um empregado para director-geral da DGITA e o puritano BCP tem um empregado seu como director-geral dos Impostos. E, pelo que se vai ouvindo nos corredores, até conseguiram influenciar a escolha do presidente da CGD.
Ex-ministros transformam-se em banqueiros, os aparelhos partidários confundem-se com o aparelho do Estado e a velhas fidelidades ao governantes transforma-se em subserviência ao banqueiro. De dirigente do SIS vai-se para funcionário bancário, e de empregado do banco ascende-se a ministro; o banqueiro continuou político e o político não deixou de ser banqueiro.
A banca vive uma situação financeira invejável, pode empregar uma boa parte dos futuros governantes, bem como os que foram obrigados a um exílio temporário, é um importante cliente de publicidade nos grandes órgãos de comunicação social. A banca não resistiu à tentação de fazer da intervenção política um dos seus mais poderosos instrumentos de gestão.
Mas é um facto que nem todos os bancos entraram neste verdadeiro bordel, e os que entraram fizeram-no graças aos políticos fracos, aos políticos que confundiram servir o país e que todos os dias se queixam de serem mal remunerados.
E eis que é dos políticos que surgem os ataques mais violentos à banca, que agora passou a ser a eleita de todos os males da sociedade portuguesa; é uma acusação pouco verdadeira, injusta para uma boa parte dos bancos e oportunista. E chegamos a uma situação caricata em que os amigos do partido no poder decidem e o Bloco usa cópias dos processos para ganhar alguns votos; isto é, a política passou a fazer-se ao nível da promiscuidade.
E de um lado surge um Santana que agora está transvertido em Arnaldo de Matos a armar-se em vítima de uma cilada dos poderes ocultos de uma banca que o seu partido tanto ajudou; e, do outro lado, um Francisco Louça, cada vez mais o líder do proletariado das docas e das avenidas novas, a atirar em falso porque os seus amigos do Bloco lhe deram cópia do processo errado.In "O Jumento"
Às 12:30:01: Maldita banca!?>
2005.02.17
MALDITA BANCA!?
Num momento de desespero Santana, ajudado pelo ex bancário Bagão, lançou o ódio conta a banca; o mesmo PSD que tanto ajudou os banqueiros lançou aquele que será um dos debates da sociedade portuguesa nos próximos tempos. Por fim, Louçã, que está a sair melhor do que a encomenda da direita fizera, lança a confusão, trazendo para a luz do dia o outro lado de um sistema fiscal onde a vergonha já é pouca e a legalidade é assegurada por despachos ministeriais.
Mas a banca é assim tão pecaminosa? Bem, não sei se me irei encontrar com Jardim Gonçalves ou com Ricardo Salgado no Inferno, mas se tiver a felicidade póstuma de ir para o Céu de uma coisa tenho a certeza, é que se nesta vida não tive a oportunidade de partilhar da companhia e do dinheiro (como um ex ministro da Economia de que se diz que tomava o pequeno almoço com o Ricardo) de tão distintas pessoas, na outra também não terei muita sorte.
Que a banca tem uma atracção especial pelo poder todos sabemos, diz-se que um antigo patriarca do Banco Espírito Santo costumava dizer que “o Banco é como as @@@@@@@, está sempre do lado do poder”. Só que nos últimos tempos a alguns banqueiros não bastou parecerem, quiseram mesmo gerir o bordel. Quem não se lembra das queixas de alguns bancos porque Bagão deu ao BCP o exclusivo dos depósitos dos dinheiros do Estado?
A alguns bancos não bastou a zona franca do Alberto João, foram mais longe e parecem ter instalado uma off-shore privativa no Terreiro do Paço. E como se isso não bastasse o divino emprestou um empregado para director-geral da DGITA e o puritano BCP tem um empregado seu como director-geral dos Impostos. E, pelo que se vai ouvindo nos corredores, até conseguiram influenciar a escolha do presidente da CGD.
Ex-ministros transformam-se em banqueiros, os aparelhos partidários confundem-se com o aparelho do Estado e a velhas fidelidades ao governantes transforma-se em subserviência ao banqueiro. De dirigente do SIS vai-se para funcionário bancário, e de empregado do banco ascende-se a ministro; o banqueiro continuou político e o político não deixou de ser banqueiro.
A banca vive uma situação financeira invejável, pode empregar uma boa parte dos futuros governantes, bem como os que foram obrigados a um exílio temporário, é um importante cliente de publicidade nos grandes órgãos de comunicação social. A banca não resistiu à tentação de fazer da intervenção política um dos seus mais poderosos instrumentos de gestão.
Mas é um facto que nem todos os bancos entraram neste verdadeiro bordel, e os que entraram fizeram-no graças aos políticos fracos, aos políticos que confundiram servir o país e que todos os dias se queixam de serem mal remunerados.
E eis que é dos políticos que surgem os ataques mais violentos à banca, que agora passou a ser a eleita de todos os males da sociedade portuguesa; é uma acusação pouco verdadeira, injusta para uma boa parte dos bancos e oportunista. E chegamos a uma situação caricata em que os amigos do partido no poder decidem e o Bloco usa cópias dos processos para ganhar alguns votos; isto é, a política passou a fazer-se ao nível da promiscuidade.
E de um lado surge um Santana que agora está transvertido em Arnaldo de Matos a armar-se em vítima de uma cilada dos poderes ocultos de uma banca que o seu partido tanto ajudou; e, do outro lado, um Francisco Louça, cada vez mais o líder do proletariado das docas e das avenidas novas, a atirar em falso porque os seus amigos do Bloco lhe deram cópia do processo errado.In "O Jumento"
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