Pereira Coutinho continua interessado na Lusomundo Media
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AC autoriza Impresa a comprar 49% da SIC
14-2-2005 12:0
A Autoridade da Concorrência deu «luz verde» à Impresa para a aquisição dos 49% do capital da estação de Carnaxide.
Segundo um comunicado da Impresa, de 11 de Fevereiro de 2005, a firma foi notificada pelo Conselho da Autoridade da Concorrência da sua decisão de não oposição à operação.
«Deste modo, a Impresa vai proceder à conclusão da operação de aquisição de 49% do capital da SIC, na sequência da qual passará a deter, directa e indirectamente, 100% do capital da SIC - Sociedade Independente de Comunicação, S.A.», lê-se no texto.
BolsaPt.com
14-2-2005 12:0
A Autoridade da Concorrência deu «luz verde» à Impresa para a aquisição dos 49% do capital da estação de Carnaxide.
Segundo um comunicado da Impresa, de 11 de Fevereiro de 2005, a firma foi notificada pelo Conselho da Autoridade da Concorrência da sua decisão de não oposição à operação.
«Deste modo, a Impresa vai proceder à conclusão da operação de aquisição de 49% do capital da SIC, na sequência da qual passará a deter, directa e indirectamente, 100% do capital da SIC - Sociedade Independente de Comunicação, S.A.», lê-se no texto.
BolsaPt.com
AC nega Cofina
AC nega Cofina e M.Capital desvantagem na Lusomundo Media
11/02/2005 16:07
LISBOA, 11 Fev (Reuters) - A Autoridade da Concorrência (AC) desmente a notícia de que solicitou um estudo que indica que a Cofina e Media Capital estão em desvantagem na corrida à compra da Lusomundo Media do grupo Portugal Telecom (PT) , segundo fonte oficial da AC.
Lembra que o jornal 'O Independente' põe hoje em título 'Cofina e Media Capital em desvantagem', uma notícia "elaborada com base em conclusões de um alegado parecer pedido pela Autoridade a Rui Cádima".
A AC esclarece que "não foi solicitado, pela Autoridade, qualquer parecer à pessoa em causa, que a Autoridade desconhece o teor desse alegado parecer e que as conclusões apresentadas não vinculam nem reflectem qualquer posição da AC".
"A Autoridade da Concorrência só tomará conhecimento de eventuais operações de concentração envolvendo o grupo Lusomundo Media no momento em que for notificada, nos termos da lei, de uma operação", disse, à Reuters, aquela fonte oficial.
"Até esse momento, e subsequente análise do processo, qualquer avaliação subjectiva de cenários ou considerações sobre vantagens ou desvantagens de determinados grupos adquirentes não podem ser atribuídos à Autoridade", explicou.
A PT Multimedia (PTM), que controla a Lusomundo Media, anunciou, a 6 de Fevereiro, que conta já com cinco eventuais interessados à aquisição desta e com acesso ao 'data-room', não sendo de excluir que mais entidades o possam vir a fazer.
Miguel Horta e Costa, presidente da Portugal Telecom , que controla a PTM, admitiu que este processo possa estar concluído no primeiro semestre de 2005, sendo que o 'deadline' para apresentação de propostas firmes é até 14 de Fevereiro.
A Lusomundo Media é detida em 81 pct pela pela PTM e em 19 pct pela Cofina .
A Media Capital com os espanhóis da Vocento, a Impresa , a Cofina, o SGC de Pereira Coutinho em parceria com a Recoletos, a Olivedesportos, os empresários Joe Berardo e Jaime Antunes, fundadores do Diário Económico e do Semanário Económico, e a Sonaecom são alguns dos potenciais interessados na aquisição total ou parcial da Lusomundo Media que têm sido referenciados pela Imprensa.
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom
11/02/2005 16:07
LISBOA, 11 Fev (Reuters) - A Autoridade da Concorrência (AC) desmente a notícia de que solicitou um estudo que indica que a Cofina e Media Capital estão em desvantagem na corrida à compra da Lusomundo Media do grupo Portugal Telecom (PT) , segundo fonte oficial da AC.
Lembra que o jornal 'O Independente' põe hoje em título 'Cofina e Media Capital em desvantagem', uma notícia "elaborada com base em conclusões de um alegado parecer pedido pela Autoridade a Rui Cádima".
A AC esclarece que "não foi solicitado, pela Autoridade, qualquer parecer à pessoa em causa, que a Autoridade desconhece o teor desse alegado parecer e que as conclusões apresentadas não vinculam nem reflectem qualquer posição da AC".
"A Autoridade da Concorrência só tomará conhecimento de eventuais operações de concentração envolvendo o grupo Lusomundo Media no momento em que for notificada, nos termos da lei, de uma operação", disse, à Reuters, aquela fonte oficial.
"Até esse momento, e subsequente análise do processo, qualquer avaliação subjectiva de cenários ou considerações sobre vantagens ou desvantagens de determinados grupos adquirentes não podem ser atribuídos à Autoridade", explicou.
A PT Multimedia (PTM), que controla a Lusomundo Media, anunciou, a 6 de Fevereiro, que conta já com cinco eventuais interessados à aquisição desta e com acesso ao 'data-room', não sendo de excluir que mais entidades o possam vir a fazer.
Miguel Horta e Costa, presidente da Portugal Telecom , que controla a PTM, admitiu que este processo possa estar concluído no primeiro semestre de 2005, sendo que o 'deadline' para apresentação de propostas firmes é até 14 de Fevereiro.
A Lusomundo Media é detida em 81 pct pela pela PTM e em 19 pct pela Cofina .
A Media Capital com os espanhóis da Vocento, a Impresa , a Cofina, o SGC de Pereira Coutinho em parceria com a Recoletos, a Olivedesportos, os empresários Joe Berardo e Jaime Antunes, fundadores do Diário Económico e do Semanário Económico, e a Sonaecom são alguns dos potenciais interessados na aquisição total ou parcial da Lusomundo Media que têm sido referenciados pela Imprensa.
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom
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Acções da Iberdrola podem valorizar de 19% em 2005
Notícia agenciafinanceira.com
(11/02/05)-(Agência Financeira) O banco de investimento subiu o preço alvo para os 23,12 euros por acção dos anteriores 21,20 euros e manteve a recomendação de compra de acções, depois de conhecidos os resultados da eléctrica espanhola.
A eléctrica com presença em Portugal apresentou lucros líquidos no valor de 1,211 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 14,2% em 2004. O EBITDA ascendeu a 2,858 mil milhões de euros, mais 9,2% do que em comparação ao ano anterior.
O Ibersecutirities qualifica os resultados de «bons e em linha em termos operacionais, ainda que os lucros líquidos tenha se situado acima das nossas expectativas e do consenso do mercado, graças à redução dos custos financeiros de 4,9% para os 4,4% e à redução do período de depreciação das energias renováveis para 20 anos, que contribui para mais de 30 milhões de euros em termos líquidos», refere o banco de investimento espanhol em nota de research.
Embora o banco de investimento acredite que «estes resultados não venham a ter impacto no mercado», o mesmo sublinha que prefere «a Iberdrola à congénere Endesa.»
Sandra Pedro
Notícia agenciafinanceira.com
(11/02/05)-(Agência Financeira) O banco de investimento subiu o preço alvo para os 23,12 euros por acção dos anteriores 21,20 euros e manteve a recomendação de compra de acções, depois de conhecidos os resultados da eléctrica espanhola.
A eléctrica com presença em Portugal apresentou lucros líquidos no valor de 1,211 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 14,2% em 2004. O EBITDA ascendeu a 2,858 mil milhões de euros, mais 9,2% do que em comparação ao ano anterior.
O Ibersecutirities qualifica os resultados de «bons e em linha em termos operacionais, ainda que os lucros líquidos tenha se situado acima das nossas expectativas e do consenso do mercado, graças à redução dos custos financeiros de 4,9% para os 4,4% e à redução do período de depreciação das energias renováveis para 20 anos, que contribui para mais de 30 milhões de euros em termos líquidos», refere o banco de investimento espanhol em nota de research.
Embora o banco de investimento acredite que «estes resultados não venham a ter impacto no mercado», o mesmo sublinha que prefere «a Iberdrola à congénere Endesa.»
Sandra Pedro
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Compra da LSE pelo Euronext sem vantagens para Portugal
Pedro Ferreira Esteves
Empresas portuguesas terão de cotar em libras para beneficiarem da possível fusão com o mercado londrino.
Uma eventual compra da bolsa de Londres (LSE) pelo grupo Euronext não resultará em qualquer vantagem adicional para os intervenientes do mercado português. Os intermediários poderão perder a mais valiza do seu conhecimento especializado em Portugal, os investidores não beneficiarão de uma diminuição imediata e directa de custos e as empresas cotadas no Euronext Lisboa continuarão a enfrentar a barreira cambial existente.
“Uma fusão entre o Euronext e a LSE não terá qualquer efeito em Lisboa”, esclareceu ao Diário Económico uma porta voz do Euronext em Londres. Questionada sobre uma possível redução de custos para os investidores portugueses, a mesma fonte adiantou que essa possibilidade verificar-se-á “apenas no âmbito do programa já em vigor no Euronext”.
No que diz respeito às empresas emitentes em Lisboa, “a grande vantagem passa por estarem inseridas num ambiente internacional”. O Euronext admite na sua intenção de proposta a possibilidade de cotar as acções nos mercados primários de Paris e Londres, mas esta ideia poderá enfrentar forte resistência por parte dos reguladores britânicos. Por outro lado, os mercados ficarão sempre divididos pela questão cambial. “Em Londres, os títulos estarão cotados em libras, de fora deverão ficar aqueles denominados em euros”, esclareceu o porta-voz do grupo pan-europeu.
Corretores penalizados
Os intermediários serão os agentes mais penalizados com a concretização deste negócio. Numa primeira fase, poderão perder aqueles clientes estrangeiros que os procuram pela sua especialização no mercado português. “Com o acesso à informação de Portugal a partir de Londres, já não precisariam de recorrer a Lisboa”, explicou um operador português que pediu anonimato.
Por outro lado, a longo prazo, a diminuição da concorrência poderá levar a um abrandamento da tendência de redução de custos iniciada recentemente. Para Garcia dos Santos, presidente da Associação Portuguesa de Corretores, “O maior perigo de uma fusão entre o Euronext e a LSE é a maior resistência à concorrência, no longo prazo”.
O Euronext concorre com a Deutsche Böerse pela aquisição da LSE. A praça alemã já apresentou duas vezes uma proposta de 530 pence por acção, rejeitada sempre por Londres. O grupo Euronext ainda não ofereceu qualquer preço.
A oferta do Euronext
Sinergias anuais na ordem dos 203 milhões de euros, que compensam custos da operação estimados em 184 milhões de euros.
Redução de 10% nas tarifas cobradas na negociação de valores cotados em libras no livro central de ordens de Londres.
Corte de 10% nas comissões de serviços de informação para os subscritores de pacotes combinados de dados em Londres.
Criação de uma alternativa à NYSE para as empresas internacionais e uma alternativa ao Nasdaq para as ‘small caps’.
Um conselho de administração unificado com 12 cargos não-executivos e directores executivos para os vários mercados.
Princípio de acordo de financiamento com oito bancos internacionais
Pedro Ferreira Esteves
Empresas portuguesas terão de cotar em libras para beneficiarem da possível fusão com o mercado londrino.
Uma eventual compra da bolsa de Londres (LSE) pelo grupo Euronext não resultará em qualquer vantagem adicional para os intervenientes do mercado português. Os intermediários poderão perder a mais valiza do seu conhecimento especializado em Portugal, os investidores não beneficiarão de uma diminuição imediata e directa de custos e as empresas cotadas no Euronext Lisboa continuarão a enfrentar a barreira cambial existente.
“Uma fusão entre o Euronext e a LSE não terá qualquer efeito em Lisboa”, esclareceu ao Diário Económico uma porta voz do Euronext em Londres. Questionada sobre uma possível redução de custos para os investidores portugueses, a mesma fonte adiantou que essa possibilidade verificar-se-á “apenas no âmbito do programa já em vigor no Euronext”.
No que diz respeito às empresas emitentes em Lisboa, “a grande vantagem passa por estarem inseridas num ambiente internacional”. O Euronext admite na sua intenção de proposta a possibilidade de cotar as acções nos mercados primários de Paris e Londres, mas esta ideia poderá enfrentar forte resistência por parte dos reguladores britânicos. Por outro lado, os mercados ficarão sempre divididos pela questão cambial. “Em Londres, os títulos estarão cotados em libras, de fora deverão ficar aqueles denominados em euros”, esclareceu o porta-voz do grupo pan-europeu.
Corretores penalizados
Os intermediários serão os agentes mais penalizados com a concretização deste negócio. Numa primeira fase, poderão perder aqueles clientes estrangeiros que os procuram pela sua especialização no mercado português. “Com o acesso à informação de Portugal a partir de Londres, já não precisariam de recorrer a Lisboa”, explicou um operador português que pediu anonimato.
Por outro lado, a longo prazo, a diminuição da concorrência poderá levar a um abrandamento da tendência de redução de custos iniciada recentemente. Para Garcia dos Santos, presidente da Associação Portuguesa de Corretores, “O maior perigo de uma fusão entre o Euronext e a LSE é a maior resistência à concorrência, no longo prazo”.
O Euronext concorre com a Deutsche Böerse pela aquisição da LSE. A praça alemã já apresentou duas vezes uma proposta de 530 pence por acção, rejeitada sempre por Londres. O grupo Euronext ainda não ofereceu qualquer preço.
A oferta do Euronext
Sinergias anuais na ordem dos 203 milhões de euros, que compensam custos da operação estimados em 184 milhões de euros.
Redução de 10% nas tarifas cobradas na negociação de valores cotados em libras no livro central de ordens de Londres.
Corte de 10% nas comissões de serviços de informação para os subscritores de pacotes combinados de dados em Londres.
Criação de uma alternativa à NYSE para as empresas internacionais e uma alternativa ao Nasdaq para as ‘small caps’.
Um conselho de administração unificado com 12 cargos não-executivos e directores executivos para os vários mercados.
Princípio de acordo de financiamento com oito bancos internacionais
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PT garante preços em linha com média europeia
Diana Brito Nunes
Os preços de serviços de telecomunicações cobrados pela Portugal Telecom estão em linha com a média europeia, de acordo com os dados do observatório inglês das telecomunicações, Teligen, relativos a Dezembro de 2004.
A divulgação destes dados foi a forma encontrada pela operadora nacional de responder às declarações de Abel Mateus, presidente da Autoridade da Concorrência, proferidas na véspera, relativas à sobrecarga em 13% das facturas das telecomunicações a que empresas portuguesas estão sujeitas, em resultado da falta de uma concorrência efectiva no sector da telecomunicações em Portugal. Para combater esta situação o responsável defende a redução a curto prazo até 15% das tarifas das telecomunicações.
De acordo com o estudo do observatório inglês, o preços das telecomunicações fixas para empresas da PT fica abaixo da média europeia em 10,8%, numa análise a valores absolutos, ou seja, ao preço cobrado na factura, não tendo em conta a paridade de poder de compra de cada país.
Numa análise a valores absolutos, Portugal faz parte do pequeno lote de países onde as tarifas de telecomunicações ficam abaixo da média europeia.
O mesmo estudo revela ainda que os clientes residenciais pagam um factura de telecomunicações em linha com a média europeia, ou seja, cerca de 17,3 euros mensais, dos quais 13,9 euros dizem respeito a prestações fixas e 6,3 euros de tráfego de voz. Referência para a Grécia que surge em ambos os cenários como o país onde a factura de telecomunicações é mais leve, seguido pela Suécia e Dinamarca.
Segundo os analistas do BPI, as declarações de Abel Mateus podem ter um impacto neutro a negativo sobre as acções da PT, uma vez que pode exercer uma pressão adicional sobre a empresa para baixar tarifas, sublinhando que o impacto pode ser mais significativo dado que necessita de aprovação do regulador para aumentar as tarifas.
O comportamento em bolsa do título acabou por reflectir as declarações do regulador e as perspectivas de maus resultados, caindo 1,24% encerrando nos 9,53 euros.
Diana Brito Nunes
Os preços de serviços de telecomunicações cobrados pela Portugal Telecom estão em linha com a média europeia, de acordo com os dados do observatório inglês das telecomunicações, Teligen, relativos a Dezembro de 2004.
A divulgação destes dados foi a forma encontrada pela operadora nacional de responder às declarações de Abel Mateus, presidente da Autoridade da Concorrência, proferidas na véspera, relativas à sobrecarga em 13% das facturas das telecomunicações a que empresas portuguesas estão sujeitas, em resultado da falta de uma concorrência efectiva no sector da telecomunicações em Portugal. Para combater esta situação o responsável defende a redução a curto prazo até 15% das tarifas das telecomunicações.
De acordo com o estudo do observatório inglês, o preços das telecomunicações fixas para empresas da PT fica abaixo da média europeia em 10,8%, numa análise a valores absolutos, ou seja, ao preço cobrado na factura, não tendo em conta a paridade de poder de compra de cada país.
Numa análise a valores absolutos, Portugal faz parte do pequeno lote de países onde as tarifas de telecomunicações ficam abaixo da média europeia.
O mesmo estudo revela ainda que os clientes residenciais pagam um factura de telecomunicações em linha com a média europeia, ou seja, cerca de 17,3 euros mensais, dos quais 13,9 euros dizem respeito a prestações fixas e 6,3 euros de tráfego de voz. Referência para a Grécia que surge em ambos os cenários como o país onde a factura de telecomunicações é mais leve, seguido pela Suécia e Dinamarca.
Segundo os analistas do BPI, as declarações de Abel Mateus podem ter um impacto neutro a negativo sobre as acções da PT, uma vez que pode exercer uma pressão adicional sobre a empresa para baixar tarifas, sublinhando que o impacto pode ser mais significativo dado que necessita de aprovação do regulador para aumentar as tarifas.
O comportamento em bolsa do título acabou por reflectir as declarações do regulador e as perspectivas de maus resultados, caindo 1,24% encerrando nos 9,53 euros.
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Sonae Imobiliária com ‘shoppings’ chumbados
Sónia Santos Pereira
O excesso de concorrência ditou o chumbo aos pedidos para instalação de ‘shoppings’ no Cacém e em Loures.
Os dois pedidos de autorização que a Sonae Imobiliária solicitou para a instalação de centros comerciais no Cacém e em Loures foram chumbados. A empresa efectuou pedidos, ao abrigo do novo regime de licenciamento comercial, para avançar com as construções de um centro comercial no Cacém e um ‘retail park’ em Loures, um investimento global da ordem dos 75 milhões de euros. A principal justificação apresentada para o chumbo dos dois pedidos deve-se ao excesso de concorrência na área de influência dos ‘shoppings’, soube o DE junto de fonte da empresa.
A Sonae Imobiliária não irá recorrer das decisões e “oportunamente irá voltar a apresentar os pedidos” para o Cacém e Loures, disse a mesma fonte. Os pedidos de instalação de conjuntos comerciais estão sujeitos a duas fases por ano, sendo que a apresentação dos processos deve ocorrer em Fevereiro e em Setembro. Neste momento, há que contabilizar os “custos de oportunidade do investimento e as taxas de apreciação”, apesar dos projectos poderem ser reaproveitados.
Uma das razões para o chumbo do centro comercial do Cacém prende-se com o facto da Direcção-Geral de Empresas considerar que há muita concorrência na área de influência, apoiando-se no critério de 152 metros quadrados de área bruta locável (ABL) por mil habitantes (valor calculado em Outubro de 2003). O ‘shopping’ do Cacém estava projectado para ter uma dimensão reduzida (26.140 metros quadrados de ABL) e o investimento rondava os 50 a 60 milhões de euros. O projecto do ‘shopping’ já teve em conta o plano de pormenor para o local, mas como ainda é necessário aprovar este instrumento de ordenamento territorial não era possível aprovar o equipamento comercial, considerou a CCDR. A associação dos comerciantes local também votou contra, assim como a Direcção Regional de Economia.
Já o previsto ‘retail park’ para Loures, um investimento da ordem dos 15 milhões de euros, e com uma ABL de 19.050 metros quadrados, foi chumbado com a maioria de votos contra das entidades envolvidas na autorização. É novamente levantada a questão do excesso de concorrência pela DGE e pela DRE e a CCDR é da opinião que se deve proceder à elaboração de um plano de pormenor. A autarquia não concorda.
Lei encobre condicionalismo comercial
O novo regime de licenciamento comercial, que integra a instalação de centros comerciais, é uma forma de condicionar a abertura de novos ‘shoppings’. Para Elsa Monteiro, vice-presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, o diploma é “uma forma de aldiar novas aprovações, sem que ninguém admita que não há mais licenciamentos”. A autorização de instalação de centros comerciais, cuja decisão cabia anteriormente apenas à autarquia onde se pretendia instalar o empreendimento, é agora uma decisão descentralizada, o que “dilui responsabilidades” no processo. O novo regime acaba por assumir a forma de um condicionalismo comercial, considera a responsável. Recorde-se que ao abrigo da nova legislação foram apresentados 26 pedidos de instalação, sendo que as últimas informações apontavam para sete pareceres negativos, que embora não fossem ainda definitivos, faziam crer na reprovação dos projectos. Apenas três tinham sido aprovados e havia ainda onze a aguardar parecer. A legislação está em vigor desde Maio do ano passado e pode ser revista ao fim de três anos.
O que diz a lei
A legislação aplica-se aos conjuntos comerciais com área bruta locável igual ou superior a 6.000 metros quadrados
Foram estabelecidas duas fases por ano para apresentação de pedidos (Fevereiro e Setembro)
É obrigatória consulta pública para conjuntos comerciais com ABL igual ou superior a 15 mil metros quadrados
Os critérios de decisão prende-se com questões como o ambiente e o ordenamento de território, áreas de estacionamento/cargas e descargas, condições concorrenciais (coexistência das várias formas de comércio), emprego e integração intersectorial
A decisão é das comissões regionais ou municipais em função da dimensão dos empreendimentos, com pareceres da DGE, CM, CCDR, AMT e IEP
A validade da autorização é de três anos
Foram estabelecidas taxas de apreciação, vistoria e prorrogações
E taxas de autorização, entre os 25 e os 80 euros por metro quadrado.
Portugal está na cauda da Europa dos 15
Portugal ocupa a 11ª posição na Europa dos 15 no que se refere à área bruta locável (ABL) por mil habitantes. De acordo com os dados da Cushman & Wakefield Healey & Baker, o país tem uma ABL de 152 metros quadrados por cada mil habitantes (valor respeitante à média nacional para conjuntos comerciais com mais de cinco mil metros quadrados), sendo que apenas a Alemanha, Itália, Bélgica e Grécia registam uma menor densidade comercial.
Segundo os dados do Anuário da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (que integra todos os associados e várias dimensões de ‘shoppings’), a região Norte conta com 494 mil metros quadrados de ABL, o Centro responde por 113 mil, Lisboa le Vale do Tejo dispõe de 886 mil, o Algarve possui 119 mil, os Açores e a Madeira contam, cada região, com 26 mil.
A vizinha Espanha responde por uma ABL de 224 m2/1000 habitantes, totalizando no final do ano passado de 9,6 milhões de metros quadrados e um conjunto de 447 centros comerciais, segundo dados da Associação Espanhola de Centros Comerciais. A título de exemplo refira-se que a região de Madrid absorve 2,1 milhões de m2 de ABL, sendo o território espanhol com mais concentração. Dos países com mais ABL/1000 habitantes destacam-se a Suécia (mais de 300 metros quadrados), Holanda (cerca de 280) e o Luxemburgo (com 240), segundo a CWHB.
Sónia Santos Pereira
O excesso de concorrência ditou o chumbo aos pedidos para instalação de ‘shoppings’ no Cacém e em Loures.
Os dois pedidos de autorização que a Sonae Imobiliária solicitou para a instalação de centros comerciais no Cacém e em Loures foram chumbados. A empresa efectuou pedidos, ao abrigo do novo regime de licenciamento comercial, para avançar com as construções de um centro comercial no Cacém e um ‘retail park’ em Loures, um investimento global da ordem dos 75 milhões de euros. A principal justificação apresentada para o chumbo dos dois pedidos deve-se ao excesso de concorrência na área de influência dos ‘shoppings’, soube o DE junto de fonte da empresa.
A Sonae Imobiliária não irá recorrer das decisões e “oportunamente irá voltar a apresentar os pedidos” para o Cacém e Loures, disse a mesma fonte. Os pedidos de instalação de conjuntos comerciais estão sujeitos a duas fases por ano, sendo que a apresentação dos processos deve ocorrer em Fevereiro e em Setembro. Neste momento, há que contabilizar os “custos de oportunidade do investimento e as taxas de apreciação”, apesar dos projectos poderem ser reaproveitados.
Uma das razões para o chumbo do centro comercial do Cacém prende-se com o facto da Direcção-Geral de Empresas considerar que há muita concorrência na área de influência, apoiando-se no critério de 152 metros quadrados de área bruta locável (ABL) por mil habitantes (valor calculado em Outubro de 2003). O ‘shopping’ do Cacém estava projectado para ter uma dimensão reduzida (26.140 metros quadrados de ABL) e o investimento rondava os 50 a 60 milhões de euros. O projecto do ‘shopping’ já teve em conta o plano de pormenor para o local, mas como ainda é necessário aprovar este instrumento de ordenamento territorial não era possível aprovar o equipamento comercial, considerou a CCDR. A associação dos comerciantes local também votou contra, assim como a Direcção Regional de Economia.
Já o previsto ‘retail park’ para Loures, um investimento da ordem dos 15 milhões de euros, e com uma ABL de 19.050 metros quadrados, foi chumbado com a maioria de votos contra das entidades envolvidas na autorização. É novamente levantada a questão do excesso de concorrência pela DGE e pela DRE e a CCDR é da opinião que se deve proceder à elaboração de um plano de pormenor. A autarquia não concorda.
Lei encobre condicionalismo comercial
O novo regime de licenciamento comercial, que integra a instalação de centros comerciais, é uma forma de condicionar a abertura de novos ‘shoppings’. Para Elsa Monteiro, vice-presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, o diploma é “uma forma de aldiar novas aprovações, sem que ninguém admita que não há mais licenciamentos”. A autorização de instalação de centros comerciais, cuja decisão cabia anteriormente apenas à autarquia onde se pretendia instalar o empreendimento, é agora uma decisão descentralizada, o que “dilui responsabilidades” no processo. O novo regime acaba por assumir a forma de um condicionalismo comercial, considera a responsável. Recorde-se que ao abrigo da nova legislação foram apresentados 26 pedidos de instalação, sendo que as últimas informações apontavam para sete pareceres negativos, que embora não fossem ainda definitivos, faziam crer na reprovação dos projectos. Apenas três tinham sido aprovados e havia ainda onze a aguardar parecer. A legislação está em vigor desde Maio do ano passado e pode ser revista ao fim de três anos.
O que diz a lei
A legislação aplica-se aos conjuntos comerciais com área bruta locável igual ou superior a 6.000 metros quadrados
Foram estabelecidas duas fases por ano para apresentação de pedidos (Fevereiro e Setembro)
É obrigatória consulta pública para conjuntos comerciais com ABL igual ou superior a 15 mil metros quadrados
Os critérios de decisão prende-se com questões como o ambiente e o ordenamento de território, áreas de estacionamento/cargas e descargas, condições concorrenciais (coexistência das várias formas de comércio), emprego e integração intersectorial
A decisão é das comissões regionais ou municipais em função da dimensão dos empreendimentos, com pareceres da DGE, CM, CCDR, AMT e IEP
A validade da autorização é de três anos
Foram estabelecidas taxas de apreciação, vistoria e prorrogações
E taxas de autorização, entre os 25 e os 80 euros por metro quadrado.
Portugal está na cauda da Europa dos 15
Portugal ocupa a 11ª posição na Europa dos 15 no que se refere à área bruta locável (ABL) por mil habitantes. De acordo com os dados da Cushman & Wakefield Healey & Baker, o país tem uma ABL de 152 metros quadrados por cada mil habitantes (valor respeitante à média nacional para conjuntos comerciais com mais de cinco mil metros quadrados), sendo que apenas a Alemanha, Itália, Bélgica e Grécia registam uma menor densidade comercial.
Segundo os dados do Anuário da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (que integra todos os associados e várias dimensões de ‘shoppings’), a região Norte conta com 494 mil metros quadrados de ABL, o Centro responde por 113 mil, Lisboa le Vale do Tejo dispõe de 886 mil, o Algarve possui 119 mil, os Açores e a Madeira contam, cada região, com 26 mil.
A vizinha Espanha responde por uma ABL de 224 m2/1000 habitantes, totalizando no final do ano passado de 9,6 milhões de metros quadrados e um conjunto de 447 centros comerciais, segundo dados da Associação Espanhola de Centros Comerciais. A título de exemplo refira-se que a região de Madrid absorve 2,1 milhões de m2 de ABL, sendo o território espanhol com mais concentração. Dos países com mais ABL/1000 habitantes destacam-se a Suécia (mais de 300 metros quadrados), Holanda (cerca de 280) e o Luxemburgo (com 240), segundo a CWHB.
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Grupo de investidores franceses apoia Oferta da Euronext pela LSE
DE
Uma associação de investidores baseados em Paris revelou hoje que está a suportar a aproximação da operadora de bolsa pan-europeia Euronext à Bolsa de Londres (LSE).
Segundo afirma hoje em entrevista publicada no jornal 'Le Figaro' o líder do grupo Paris Europlace, Gérard Mestrallet - que também é o presidente da 'utility' Suez - não está fora de questão que várias empresas venham a comprar acções da Euronext, de modo a aumentar o número de votos a favor da Oferta sobre a LSE durante a próxima Assembleia Geral de accionistas da Euronext.
"As cotadas [na Euronext] que representamos, ou seja as maiores empresas francesas, apoiamos sem quaisquer reservas a iniciativa da Euronext", disse Mestrallet.
Este responsável adiantou ainda que "o papel das empresas cotadas é de reagirem como clientes. Se alguém deseja entrar no capital da Euronext, porque não? São livres de o fazer. Isto é um investimento onde cada um deve avaliar a rentabilidade".
Na quarta-feira passada a bolsa pan-europeia, que agrupa os mercados de Paris, Lisboa, Amesterdão e Bruxelas, apresentou-se como uma rival da Deutsche Börse na corrida à compra da LSE, ao prometer o dobro das poupanças que a sociedade germânica.
A empresa que conseguir obter o controlo da LSE irá criar o segundo maior mercado bolsista do mundo, em competição directa com a Bolsa de Nova Iorque.
DE
Uma associação de investidores baseados em Paris revelou hoje que está a suportar a aproximação da operadora de bolsa pan-europeia Euronext à Bolsa de Londres (LSE).
Segundo afirma hoje em entrevista publicada no jornal 'Le Figaro' o líder do grupo Paris Europlace, Gérard Mestrallet - que também é o presidente da 'utility' Suez - não está fora de questão que várias empresas venham a comprar acções da Euronext, de modo a aumentar o número de votos a favor da Oferta sobre a LSE durante a próxima Assembleia Geral de accionistas da Euronext.
"As cotadas [na Euronext] que representamos, ou seja as maiores empresas francesas, apoiamos sem quaisquer reservas a iniciativa da Euronext", disse Mestrallet.
Este responsável adiantou ainda que "o papel das empresas cotadas é de reagirem como clientes. Se alguém deseja entrar no capital da Euronext, porque não? São livres de o fazer. Isto é um investimento onde cada um deve avaliar a rentabilidade".
Na quarta-feira passada a bolsa pan-europeia, que agrupa os mercados de Paris, Lisboa, Amesterdão e Bruxelas, apresentou-se como uma rival da Deutsche Börse na corrida à compra da LSE, ao prometer o dobro das poupanças que a sociedade germânica.
A empresa que conseguir obter o controlo da LSE irá criar o segundo maior mercado bolsista do mundo, em competição directa com a Bolsa de Nova Iorque.
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Energia 2005-02-11 09:18
Petróleo corrige em baixa da forte subida de ontem
DE
Os preços do crude encontram-se em queda ligeira, com os investidores a aproveitarem para realizarem mais-valias a partir do facto de ontem o petróleo ter subido cerca de 1,50 dólares por barril dados os receios de perturbações nos fornecimentos durante este ano.
Deste modo, às 8h34 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Março era transaccionado na Bolsa Internacional de Londres (IPE) a 44,45 dólares, menos três cêntimos do que no fecho da última sessão.
À mesma hora, o contrato de Março do Light Sweet Crude (petróleo de referência na América do Norte e Ásia) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a 47,01 dólares, menos nove cêntimos do que no término da sessão de quinta-feira.
Seguindo os analistas, o facto do contrato de Março do Brent expirar já na próxima sessão está a encorajar a tomada de mais-valias por parte dos investidores, embora as incertezas relativas à produção em 2005 deverão continuar a sustentar de um modo geral os preços.
Petróleo corrige em baixa da forte subida de ontem
DE
Os preços do crude encontram-se em queda ligeira, com os investidores a aproveitarem para realizarem mais-valias a partir do facto de ontem o petróleo ter subido cerca de 1,50 dólares por barril dados os receios de perturbações nos fornecimentos durante este ano.
Deste modo, às 8h34 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Março era transaccionado na Bolsa Internacional de Londres (IPE) a 44,45 dólares, menos três cêntimos do que no fecho da última sessão.
À mesma hora, o contrato de Março do Light Sweet Crude (petróleo de referência na América do Norte e Ásia) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a 47,01 dólares, menos nove cêntimos do que no término da sessão de quinta-feira.
Seguindo os analistas, o facto do contrato de Março do Brent expirar já na próxima sessão está a encorajar a tomada de mais-valias por parte dos investidores, embora as incertezas relativas à produção em 2005 deverão continuar a sustentar de um modo geral os preços.
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Preocupações sobre o défice voltam a pressionar dólar
DE
A divisa norte-americana estabilizou hoje face ao euro e ao iene, devido à persistência dos receios do mercado devido ao elevado valor do défice comercial dos Estados Unidos, mesmo depois de ontem ter sido anunciado que este diminuiu em Dezembro do ano passado.
Deste modo, às 9h29 o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,2866 dólares, contra 1,2882 dólares no fecho de quinta-feira e depois de ter variado entre os 1,2861 e os 1,2883 dólares durante a madrugada.
Segundo os analistas, apesar de ter diminuído em Dezembro "o défice comercial dos EUA é enorme e não vai desaparecer de um dia para o outro. Assim, no curto-prazo o euro e o iene estavam demasiado baixos, o que permitiu a muitos investidores realizarem mais-valias a partir da valorização do dólar".
O iene japonês encontra-se em alta face às suas principais rivais, sendo que às 8h31 o euro valia 135,96 ienes e o dólar 105,58 ienes, contra 136,12 e 105,68 ienes no término da última sessão, respectivamente.
DE
A divisa norte-americana estabilizou hoje face ao euro e ao iene, devido à persistência dos receios do mercado devido ao elevado valor do défice comercial dos Estados Unidos, mesmo depois de ontem ter sido anunciado que este diminuiu em Dezembro do ano passado.
Deste modo, às 9h29 o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,2866 dólares, contra 1,2882 dólares no fecho de quinta-feira e depois de ter variado entre os 1,2861 e os 1,2883 dólares durante a madrugada.
Segundo os analistas, apesar de ter diminuído em Dezembro "o défice comercial dos EUA é enorme e não vai desaparecer de um dia para o outro. Assim, no curto-prazo o euro e o iene estavam demasiado baixos, o que permitiu a muitos investidores realizarem mais-valias a partir da valorização do dólar".
O iene japonês encontra-se em alta face às suas principais rivais, sendo que às 8h31 o euro valia 135,96 ienes e o dólar 105,58 ienes, contra 136,12 e 105,68 ienes no término da última sessão, respectivamente.
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Resultado atribuível do Banco Pastor sobe 28,2% no ano passado
DE
O oitavo maior banco espanhol revelou hoje ter registado em 2004 um lucro líquido atribuível de 79,1 milhões de euros, mais 28,2% do que em 2003.
Segundo um comunicado emitido pelo Banco Pastor, no exercício de 2004 o seu Produto Bancário aumentou em 17,9%, incluíndo dividendos, para os 349,9 milhões de euros, enquanto o resultado operacional cresceu 30,3% para os 199,7 milhões de euros.
No ano passado, o Banco Pastor levou a cabo um aumento de capital na ordem dos 20%, de modo a financiar um plano de crescimento que tem como objectivo duplicar o tamanho do banco em termos de créditos e depósitos entre 2003 e 2005.
A instituição financeira adiantou que já alcançou 85% dos seus objectivos de crescimento para o final deste ano.
DE
O oitavo maior banco espanhol revelou hoje ter registado em 2004 um lucro líquido atribuível de 79,1 milhões de euros, mais 28,2% do que em 2003.
Segundo um comunicado emitido pelo Banco Pastor, no exercício de 2004 o seu Produto Bancário aumentou em 17,9%, incluíndo dividendos, para os 349,9 milhões de euros, enquanto o resultado operacional cresceu 30,3% para os 199,7 milhões de euros.
No ano passado, o Banco Pastor levou a cabo um aumento de capital na ordem dos 20%, de modo a financiar um plano de crescimento que tem como objectivo duplicar o tamanho do banco em termos de créditos e depósitos entre 2003 e 2005.
A instituição financeira adiantou que já alcançou 85% dos seus objectivos de crescimento para o final deste ano.
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TeliaSonera prevê cortes nas despesas nos próximos três anos
DE
O maior operador de telecomunicações dos países nórdicos anunciou hoje que pretende fazer cortes de 5/6 mil milhões de coroas suíças (549 a 659 milhões de euros) por ano durante os próximos três anos, depois de ter anunciado que as vendas no quarto-trimestre estagnaram.
Este corte de custos visa compensar o mercado muito saturado que existe nas telecomunicações na Suécia e na Finlândia, devendo já influenciar as contas finais de 2005.
Quanto ao resultado do quarto trimestre de 2004, o Ebitda dos principais activos do grupo cresceu uns inesperados 35,1%, tendo no geral subido para as 7,46 mil milhões de coroas suíças (820 milhões de euros), face a uma previsão de 7,33 mil milhões (806 M€).
As vendas atingiram os 21,25 mil milhões de coroas suíças (2,33 mil milhões de euros).
DE
O maior operador de telecomunicações dos países nórdicos anunciou hoje que pretende fazer cortes de 5/6 mil milhões de coroas suíças (549 a 659 milhões de euros) por ano durante os próximos três anos, depois de ter anunciado que as vendas no quarto-trimestre estagnaram.
Este corte de custos visa compensar o mercado muito saturado que existe nas telecomunicações na Suécia e na Finlândia, devendo já influenciar as contas finais de 2005.
Quanto ao resultado do quarto trimestre de 2004, o Ebitda dos principais activos do grupo cresceu uns inesperados 35,1%, tendo no geral subido para as 7,46 mil milhões de coroas suíças (820 milhões de euros), face a uma previsão de 7,33 mil milhões (806 M€).
As vendas atingiram os 21,25 mil milhões de coroas suíças (2,33 mil milhões de euros).
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Factores domésticos irão impulsionar crescimento em 2005
DE
O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE) considera que "forças domésticas" irão estar na base da expansão económica dos Doze durante este ano.
Segundo afirma Otmar Issing em entrevista ao "International Herald Tribune", este ano a zona euro irá estar menos dependente das exportações, graças à melhoria das condições de negócio e da recuperação dos lucros.
"As forças que liderarão o crescimento [na zona euro] este ano deverão estar do lado doméstico", disse Issing.
DE
O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE) considera que "forças domésticas" irão estar na base da expansão económica dos Doze durante este ano.
Segundo afirma Otmar Issing em entrevista ao "International Herald Tribune", este ano a zona euro irá estar menos dependente das exportações, graças à melhoria das condições de negócio e da recuperação dos lucros.
"As forças que liderarão o crescimento [na zona euro] este ano deverão estar do lado doméstico", disse Issing.
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Taxas Euribor com tendência de queda
DE
As maturidades europeias encontram-se mais baixas em todos os prazos, com excepção do mês.
Taxas de juro Euribor (Mercado Monetário Interbancário Europeu) com base nos 360 dias do ano:
Prazos - Hoje - Quinta-feira
1 mês.......2,105 pct...2,105 pct
3 meses...2,140 pct...2,142 pct
6 meses...2,176 pct...2,181 pct
1 ano.......2,284 pct....2,301 pct
DE
As maturidades europeias encontram-se mais baixas em todos os prazos, com excepção do mês.
Taxas de juro Euribor (Mercado Monetário Interbancário Europeu) com base nos 360 dias do ano:
Prazos - Hoje - Quinta-feira
1 mês.......2,105 pct...2,105 pct
3 meses...2,140 pct...2,142 pct
6 meses...2,176 pct...2,181 pct
1 ano.......2,284 pct....2,301 pct
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Opinião
2005-02-11 11:00
Bancos Centrais e G7
Teresa Gil Pinheiro, do BPI
1. Na reunião de Fevereiro, a Reserva Federal norte-americana aumentou, por decisão unânime, em mais 25 pontos base a taxa dos 'fed-funds', colocando-a em 2,5%.
Esta era a decisão mais esperada, e mesmo o conteúdo das declarações posteriores à decisão veio ao encontro das expectativas da maioria dos analistas. No entanto, era no conteúdo do satement que se colocavam as maiores dúvidas, sobretudo, porque após a publicação das actas da reunião de Dezembro, em que a Fed mostrava preocupações com a possibilidade do excesso de liquidez existente no sistema estar a gerar bolhas em alguns mercados, surgiram algumas questões em torno da política monetária se poder tornar mais agressiva.
Mas a Reserva Federal considera que, apesar do aumento dos preços dos bens energéticos, a economia continua a crescer a um ritmo moderado, que o mercado de trabalho continua a recuperar gradualmente e que a inflação e as expectativas de evolução da mesma se mantêm contidas. No seu conjunto, a autoridade monetária norte-americana sustenta que os riscos para o crescimento e para a inflação estão balanceados, de modo que a actual política monetária acomodatícia pode continuar a ser removida gradualmente. Contudo, a Fed não fica presa destas suas declarações, e afirma que caso seja necessário, o Comité de política monetária responderá a alterações ao actual cenário macroeconómico de molde a cumprir o seu objectivo quanto à estabilidade da inflação.
Face a estas declarações e na expectativa de que o crescimento da economia se manterá sustentado, aliás como parecem sugerir os últimos indicadores económicos; e que a evolução da inflação manter-se-á contida, atendendo ao andamentos dos indicadores que avaliam a capacidade de passagem dos custos de produção para o preço final, dos preços dos bens importados, e da estabilização do dólar, parece francamente provável que o ritmo de subida de taxas se mantenha inalterado, ou seja, que no próximo FOMC, a realizar no dia 22 de Março, a taxa dos fed-funds sofra mais um aumento de 25 pontos base. Aliás, aumentos de 0,25% apresentam-se o cenário mais certo, se não, em todas as reuniões de 2005, pelo menos na sua maioria, até que a taxa dos fed-funds atinja os 3,5%-4%.
Importante será prestar atenção aos próximos discursos do Presidente da Reserva Federal perante o Senado e a Câmara dos Representantes, agendado para dias 16 e 17 de Fevereiro, e para o conteúdo da acta desta última reunião, a publicar no dia 23 deste mês, de modo a monitorizar a evolução das preocupações da Fed em torno do risco de criação de bolhas especulativas em alguns mercados, principalmente porque mantém-se a percepção de que existe ainda um elevado nível de liquidez, permitindo o esmagamento das margens praticadas em créditos a empresas de maior risco e nas operações de crédito à habitação.
2. Como esperado, o Banco Central Europeu manteve a Refi em 2%, mantendo, também, inalterada, a percepção dos riscos. Isto é, o crescimento do produto tornar-se-á mais sustentado, pois a permanência de um crescimento mundial elevado beneficiará as exportações europeias e porque o investimento tirará partido de condições financeiras vantajosas e o consumo será favorecido pela diluição dos riscos associados às reformas estruturais e melhoria moderada do rendimento disponível. No entanto, os riscos continuam no sentido de negativo, e relacionam-se com a elevada volatilidade dos preços do petróleo e com a existência de um conjunto de desequilíbrios a nível internacional.
No que se refere à avaliação do principal pilar da política monetária do BCE - a estabilidade dos preços - a avaliação manteve-se idêntica: no curto prazo, as pressões inflacionistas mantêm-se contidas, prevendo que durante o ano, o IPCH se situe abaixo dos 2%. Contudo, este cenário não estará isento de riscos, dependendo sobretudo, do comportamento do preço do petróleo. Sobretudo, a evolução deste preço poderá implicar um comportamento volátil da inflação nos meses mais próximos. Vigilância será também requerida quanto ao comportamento dos preços dos bens administrativos, à evolução dos impostos indirectos e possíveis segundos efeitos relacionados com o agravamento dos preços dos bens energéticos. No que concerne ao comportamento da inflação no médio prazo, os riscos mantêm-se: o aumento dos níveis de liquidez e a expansão do crédito ao sector privado, com destaque para o crédito imobiliário, estarão a causar uma sobreavaliação dos preços das casas em alguns países. A autoridade monetária europeia diz-se não alarmada com o comportamento dos preços dos activos imobiliários, no entanto, considera que estas valorizações não são bem vindas. Por outro lado, o Presidente do BCE parece mostrar também alguma preocupação com o andamento dos spreads de crédito, cujo estreitamento poderá não ter em conta uma avaliação adequada dos riscos subjacentes.
Ou seja, nos meses mais próximos, o mais provável é que as taxas de juro de curto prazo não se alterem, ainda que a taxa de inflação possa não reduzir-se para níveis próximos ou abaixo do objectivo do BCE. No entanto, a avaliação dos riscos de médio prazo continuam a apontar para o início do ciclo de subida de taxas. Pensamos que se o cenário macroeconómico se mostrar mais sustentado nos primeiros meses do ano, o BCE poderá alterar taxas ainda durante a primeira metade do ano.
3. Como se previa, a Banco de Inglaterra também manteve inalterada a repo-rate em 4.75%. Na próxima quarta-feira, dia 16, será publicado o relatório da inflação e uma semana depois, dia 23, são publicadas as actas desta última reunião, dois documentos que permitirão aferir mais correctamente qual a direcção da política monetária do Banco de Inglaterra nos meses mais próximos. Todavia, face aos últimos indicadores, nomeadamente melhoria da produção industrial e uma evolução mais benigna dos preços da habitação sugerem que as taxas directoras poderão manter-se inalteradas durante ainda alguns meses.
4. A reunião do G7 no passado fim-de-semana não trouxe nada de novo. Mantiveram-se as intenções sobre a necessidade de uma maior flexibilidade das taxas de câmbio do yuan. Mas as autoridades chinesas, presentes na reunião como convidadas, não alteraram a sua posição, afirmando o desejo de gradualmente flexibilizar a taxa de câmbio, mas só após a resolução de outros problemas internos, nomeadamente a reestruturação do sistema financeiro. Foram proferidas declarações no sentido de que uma maior depreciação do dólar não será desejável, o que também não representa uma novidade. Todavia, este facto, juntamente com declarações de algumas autoridades norte-americanas mais favoráveis a um comportamento mais estável da sua moeda e, provavelmente, o efeito na captação de capitais resultante do aumento das taxas de juro nos EUA terão favorecido a apreciação da moeda norte-americana. E possivelmente este comportamento mais favorável do dólar manter-se-á, sobretudo, se os ganhos nos mercados financeiros resultantes do diferencial das taxas de juro pesarem mais nas decisões dos investidores do que as preocupações em torno dos défices norte-americanos, que no final do ano passado puxaram o dólar para baixo.
2005-02-11 11:00
Bancos Centrais e G7
Teresa Gil Pinheiro, do BPI
1. Na reunião de Fevereiro, a Reserva Federal norte-americana aumentou, por decisão unânime, em mais 25 pontos base a taxa dos 'fed-funds', colocando-a em 2,5%.
Esta era a decisão mais esperada, e mesmo o conteúdo das declarações posteriores à decisão veio ao encontro das expectativas da maioria dos analistas. No entanto, era no conteúdo do satement que se colocavam as maiores dúvidas, sobretudo, porque após a publicação das actas da reunião de Dezembro, em que a Fed mostrava preocupações com a possibilidade do excesso de liquidez existente no sistema estar a gerar bolhas em alguns mercados, surgiram algumas questões em torno da política monetária se poder tornar mais agressiva.
Mas a Reserva Federal considera que, apesar do aumento dos preços dos bens energéticos, a economia continua a crescer a um ritmo moderado, que o mercado de trabalho continua a recuperar gradualmente e que a inflação e as expectativas de evolução da mesma se mantêm contidas. No seu conjunto, a autoridade monetária norte-americana sustenta que os riscos para o crescimento e para a inflação estão balanceados, de modo que a actual política monetária acomodatícia pode continuar a ser removida gradualmente. Contudo, a Fed não fica presa destas suas declarações, e afirma que caso seja necessário, o Comité de política monetária responderá a alterações ao actual cenário macroeconómico de molde a cumprir o seu objectivo quanto à estabilidade da inflação.
Face a estas declarações e na expectativa de que o crescimento da economia se manterá sustentado, aliás como parecem sugerir os últimos indicadores económicos; e que a evolução da inflação manter-se-á contida, atendendo ao andamentos dos indicadores que avaliam a capacidade de passagem dos custos de produção para o preço final, dos preços dos bens importados, e da estabilização do dólar, parece francamente provável que o ritmo de subida de taxas se mantenha inalterado, ou seja, que no próximo FOMC, a realizar no dia 22 de Março, a taxa dos fed-funds sofra mais um aumento de 25 pontos base. Aliás, aumentos de 0,25% apresentam-se o cenário mais certo, se não, em todas as reuniões de 2005, pelo menos na sua maioria, até que a taxa dos fed-funds atinja os 3,5%-4%.
Importante será prestar atenção aos próximos discursos do Presidente da Reserva Federal perante o Senado e a Câmara dos Representantes, agendado para dias 16 e 17 de Fevereiro, e para o conteúdo da acta desta última reunião, a publicar no dia 23 deste mês, de modo a monitorizar a evolução das preocupações da Fed em torno do risco de criação de bolhas especulativas em alguns mercados, principalmente porque mantém-se a percepção de que existe ainda um elevado nível de liquidez, permitindo o esmagamento das margens praticadas em créditos a empresas de maior risco e nas operações de crédito à habitação.
2. Como esperado, o Banco Central Europeu manteve a Refi em 2%, mantendo, também, inalterada, a percepção dos riscos. Isto é, o crescimento do produto tornar-se-á mais sustentado, pois a permanência de um crescimento mundial elevado beneficiará as exportações europeias e porque o investimento tirará partido de condições financeiras vantajosas e o consumo será favorecido pela diluição dos riscos associados às reformas estruturais e melhoria moderada do rendimento disponível. No entanto, os riscos continuam no sentido de negativo, e relacionam-se com a elevada volatilidade dos preços do petróleo e com a existência de um conjunto de desequilíbrios a nível internacional.
No que se refere à avaliação do principal pilar da política monetária do BCE - a estabilidade dos preços - a avaliação manteve-se idêntica: no curto prazo, as pressões inflacionistas mantêm-se contidas, prevendo que durante o ano, o IPCH se situe abaixo dos 2%. Contudo, este cenário não estará isento de riscos, dependendo sobretudo, do comportamento do preço do petróleo. Sobretudo, a evolução deste preço poderá implicar um comportamento volátil da inflação nos meses mais próximos. Vigilância será também requerida quanto ao comportamento dos preços dos bens administrativos, à evolução dos impostos indirectos e possíveis segundos efeitos relacionados com o agravamento dos preços dos bens energéticos. No que concerne ao comportamento da inflação no médio prazo, os riscos mantêm-se: o aumento dos níveis de liquidez e a expansão do crédito ao sector privado, com destaque para o crédito imobiliário, estarão a causar uma sobreavaliação dos preços das casas em alguns países. A autoridade monetária europeia diz-se não alarmada com o comportamento dos preços dos activos imobiliários, no entanto, considera que estas valorizações não são bem vindas. Por outro lado, o Presidente do BCE parece mostrar também alguma preocupação com o andamento dos spreads de crédito, cujo estreitamento poderá não ter em conta uma avaliação adequada dos riscos subjacentes.
Ou seja, nos meses mais próximos, o mais provável é que as taxas de juro de curto prazo não se alterem, ainda que a taxa de inflação possa não reduzir-se para níveis próximos ou abaixo do objectivo do BCE. No entanto, a avaliação dos riscos de médio prazo continuam a apontar para o início do ciclo de subida de taxas. Pensamos que se o cenário macroeconómico se mostrar mais sustentado nos primeiros meses do ano, o BCE poderá alterar taxas ainda durante a primeira metade do ano.
3. Como se previa, a Banco de Inglaterra também manteve inalterada a repo-rate em 4.75%. Na próxima quarta-feira, dia 16, será publicado o relatório da inflação e uma semana depois, dia 23, são publicadas as actas desta última reunião, dois documentos que permitirão aferir mais correctamente qual a direcção da política monetária do Banco de Inglaterra nos meses mais próximos. Todavia, face aos últimos indicadores, nomeadamente melhoria da produção industrial e uma evolução mais benigna dos preços da habitação sugerem que as taxas directoras poderão manter-se inalteradas durante ainda alguns meses.
4. A reunião do G7 no passado fim-de-semana não trouxe nada de novo. Mantiveram-se as intenções sobre a necessidade de uma maior flexibilidade das taxas de câmbio do yuan. Mas as autoridades chinesas, presentes na reunião como convidadas, não alteraram a sua posição, afirmando o desejo de gradualmente flexibilizar a taxa de câmbio, mas só após a resolução de outros problemas internos, nomeadamente a reestruturação do sistema financeiro. Foram proferidas declarações no sentido de que uma maior depreciação do dólar não será desejável, o que também não representa uma novidade. Todavia, este facto, juntamente com declarações de algumas autoridades norte-americanas mais favoráveis a um comportamento mais estável da sua moeda e, provavelmente, o efeito na captação de capitais resultante do aumento das taxas de juro nos EUA terão favorecido a apreciação da moeda norte-americana. E possivelmente este comportamento mais favorável do dólar manter-se-á, sobretudo, se os ganhos nos mercados financeiros resultantes do diferencial das taxas de juro pesarem mais nas decisões dos investidores do que as preocupações em torno dos défices norte-americanos, que no final do ano passado puxaram o dólar para baixo.
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CEO prevê que a Bayer apresente aumento das vendas em 2004
DE
O grupo alemão produtor de farmacêuticos e químicos deverá apresentar lucro no quarto-trimestre e crescimento das vendas de 2004 face às de 2003, afirmou o director-executivo (CEO) da empresa.
Werner Wenning anunciou hoje que as vendas dos três sectores da empresa deverão aumentar, com a Bayer Healthcare a crescer para 8,5 mil milhões de euros, a CropScience para seis mil milhões de euros e a MaterialScience para 8,5 mil milhões de euros.
DE
O grupo alemão produtor de farmacêuticos e químicos deverá apresentar lucro no quarto-trimestre e crescimento das vendas de 2004 face às de 2003, afirmou o director-executivo (CEO) da empresa.
Werner Wenning anunciou hoje que as vendas dos três sectores da empresa deverão aumentar, com a Bayer Healthcare a crescer para 8,5 mil milhões de euros, a CropScience para seis mil milhões de euros e a MaterialScience para 8,5 mil milhões de euros.
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Fabricantes de aço e empresas de mineração lideram ganhos
DE
As principais praças da União Europeia encontram-se em alta, com os índices a serem impulsionados pela valorização dos títulos das companhias de mineração e das fabricantes de aço, os quais sobem com as perspectivas de aumento continuado da procura por parte da China.
Segundo os analistas, "as empresas de metais básicos e de mineração são uma boa aposta no caso da expansão da procura chinesa, a qual irá continuar alta.
Assim, depois do Crédit Suisse First Boston ter estimado que a procura vinda da República Popular da China irá continuar a aumentar, os títulos da fabricante de aço Arcelor e da empresa de mineração BHP Billiton lideram os ganhos nas praças europeias.
Deste modo, às 12h06 o S&P/MIB de Milão crescia 0,40% para os 32 264,00 pontos, o FTSE-100 de Londres avançava 0,48% para os 5024,00 pontos e o Dax Xetra de Frankfurt progredia 0,65% para os 4370,23 pontos, enquanto o CAC-40 de Paris subia 0,73% para os 3999,41 pontos e o Ibex-35 de Madrid ganhava 0,78% para os 9525,00 pontos.
DE
As principais praças da União Europeia encontram-se em alta, com os índices a serem impulsionados pela valorização dos títulos das companhias de mineração e das fabricantes de aço, os quais sobem com as perspectivas de aumento continuado da procura por parte da China.
Segundo os analistas, "as empresas de metais básicos e de mineração são uma boa aposta no caso da expansão da procura chinesa, a qual irá continuar alta.
Assim, depois do Crédit Suisse First Boston ter estimado que a procura vinda da República Popular da China irá continuar a aumentar, os títulos da fabricante de aço Arcelor e da empresa de mineração BHP Billiton lideram os ganhos nas praças europeias.
Deste modo, às 12h06 o S&P/MIB de Milão crescia 0,40% para os 32 264,00 pontos, o FTSE-100 de Londres avançava 0,48% para os 5024,00 pontos e o Dax Xetra de Frankfurt progredia 0,65% para os 4370,23 pontos, enquanto o CAC-40 de Paris subia 0,73% para os 3999,41 pontos e o Ibex-35 de Madrid ganhava 0,78% para os 9525,00 pontos.
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Indicador avançado da OCDE para Portugal melhorou em Dezembro
DE
A OCDE anunciou hoje que o indicador avançado para Portugal melhorou em Dezembro pelo segundo mês consecutivo e a sua taxa de variação a seis meses subiu também ligeiramente, crescendo 0,87%.
A taxa de variação a seis meses do indicador avançado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) visa prever com nove meses de antecedência os pontos de viragem do ciclo económico.
O indicador avançado e a taxa de variação a seis meses para Portugal seguiram a tendência verificada para o conjunto da OCDE, enquanto para a União Europeia (UE) e Zona Euro a tendência foi contrária, com a taxa de variação a seis meses a piorar há 12 meses consecutivos na UE e há 13 meses seguidos na zona euro.
A taxa a seis meses do indicador avançado melhorou em Dezembro pelo segundo mês consecutivo nos Estados Unidos e na Alemanha, enquanto piorou no Reino Unido, Japão, França e Itália.
DE
A OCDE anunciou hoje que o indicador avançado para Portugal melhorou em Dezembro pelo segundo mês consecutivo e a sua taxa de variação a seis meses subiu também ligeiramente, crescendo 0,87%.
A taxa de variação a seis meses do indicador avançado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) visa prever com nove meses de antecedência os pontos de viragem do ciclo económico.
O indicador avançado e a taxa de variação a seis meses para Portugal seguiram a tendência verificada para o conjunto da OCDE, enquanto para a União Europeia (UE) e Zona Euro a tendência foi contrária, com a taxa de variação a seis meses a piorar há 12 meses consecutivos na UE e há 13 meses seguidos na zona euro.
A taxa a seis meses do indicador avançado melhorou em Dezembro pelo segundo mês consecutivo nos Estados Unidos e na Alemanha, enquanto piorou no Reino Unido, Japão, França e Itália.
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PSI-20 ligeiramente positivo em linha com a Europa
José Pedro Luís
O índice de referência nacional segue praticamente inalterado, depois de uma manhã de queda, com a EDP e o BES a tentarem impulsionar o PSI-20. A ParaRede encntra-se a liderar as quedas, compensando dos ganhos do início da semana.
Deste modo, às 12h50 o PSI-20 encontrava-se a subir 0,1% para os 8059,15 pontos, em linha com a Europa.
A EDP segue a subir 0,44% para os 2,30€, enquanto que os outros dois 'pesos-pesados',o BCP e a PT seguem inalterados nos 2,12€ e 9,53€, respectivamente.
O BES também se encontra a valorizar, com os seus títulos a crescerem 0,22% para os 13,39€.
A ParaRede segue a cair 2,5% para os 0,39€, seguida pela Gescartão que desvaloriza 0,92% para os 10,76€.
O papel mais transaccionado é o da EDP com 5,70 milhões de acções negociadas, seguido à distância pelo da ParaRede e do BCP, com 2,62 e 1,87 milhões de títulos movimentados, respectivamente.
Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, oito sobem de cotação, seis descem e seis seguem inalterados. O volume de negócios ascende a 44,59 milhões de euros.
José Pedro Luís
O índice de referência nacional segue praticamente inalterado, depois de uma manhã de queda, com a EDP e o BES a tentarem impulsionar o PSI-20. A ParaRede encntra-se a liderar as quedas, compensando dos ganhos do início da semana.
Deste modo, às 12h50 o PSI-20 encontrava-se a subir 0,1% para os 8059,15 pontos, em linha com a Europa.
A EDP segue a subir 0,44% para os 2,30€, enquanto que os outros dois 'pesos-pesados',o BCP e a PT seguem inalterados nos 2,12€ e 9,53€, respectivamente.
O BES também se encontra a valorizar, com os seus títulos a crescerem 0,22% para os 13,39€.
A ParaRede segue a cair 2,5% para os 0,39€, seguida pela Gescartão que desvaloriza 0,92% para os 10,76€.
O papel mais transaccionado é o da EDP com 5,70 milhões de acções negociadas, seguido à distância pelo da ParaRede e do BCP, com 2,62 e 1,87 milhões de títulos movimentados, respectivamente.
Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, oito sobem de cotação, seis descem e seis seguem inalterados. O volume de negócios ascende a 44,59 milhões de euros.
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Pereira Coutinho continua interessado na Lusomundo Media
Pereira Coutinho continua interessado na Lusomundo Media
Lusa
O consórcio liderado pela SGC, empresa de João Pereira Coutinho, continua interessado na compra da Lusomundo Media, apesar de se encontrar excluído da segunda fase do concurso.
Segundo afirmou hoje à agência Lusa fonte oficial da empresa, a SGC "reitera o interesse na Lusomundo Media e considera que o processo está parado, mas não fechado, no que lhe diz respeito".
A fonte confirmou que "a entidade encarregue do processo [Banco Espírito Santo de Investimento] considerou que havia cinco propostas mais vantajosas do ponto de vista financeiro" e a de João Pereira Coutinho não é uma delas.
O empresário apresentou uma proposta de intenções para a compra da Lusomundo Media, em consórcio com a Recoletos.
A PT Multimédia anunciou, no final da semana passada, que cinco entidades tinham recebido informação adicional sobre a empresa de media do grupo, mas que ainda não tinha sido feita nenhuma proposta formal para a compra da empresa.
A fonte considera que "não está fora da corrida", já que "a sua proposta é financeiramente sólida e simultaneamente realista
Lusa
O consórcio liderado pela SGC, empresa de João Pereira Coutinho, continua interessado na compra da Lusomundo Media, apesar de se encontrar excluído da segunda fase do concurso.
Segundo afirmou hoje à agência Lusa fonte oficial da empresa, a SGC "reitera o interesse na Lusomundo Media e considera que o processo está parado, mas não fechado, no que lhe diz respeito".
A fonte confirmou que "a entidade encarregue do processo [Banco Espírito Santo de Investimento] considerou que havia cinco propostas mais vantajosas do ponto de vista financeiro" e a de João Pereira Coutinho não é uma delas.
O empresário apresentou uma proposta de intenções para a compra da Lusomundo Media, em consórcio com a Recoletos.
A PT Multimédia anunciou, no final da semana passada, que cinco entidades tinham recebido informação adicional sobre a empresa de media do grupo, mas que ainda não tinha sido feita nenhuma proposta formal para a compra da empresa.
A fonte considera que "não está fora da corrida", já que "a sua proposta é financeiramente sólida e simultaneamente realista
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